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Aula 5 Malária

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14/09/2014 
1 
 
Parasitologia Básica em 
Enfermagem 
Malária 
Parasitologia Básica em Enfermagem 
14/09/2014 
2 
 
Carga de doença 
Mundo 
Brasil 
Amazônia 
MALÁRIA 
A malária como 
um problema no mundo 
 40% da população mundial está exposta à transmissão 
 300-500 milhões de casos/ano 
 África tropical, Américas Central e do Sul, Sudeste Asiático 
e Ilhas da Oceania 
 Mais de 1 milhão de mortes/ano (gestantes e crianças) 
 Mata em 1 ano o que a AIDS mata em 5 anos 
14/09/2014 
3 
Distribuição geográfica da malária no mundo 
Alto risco de 
transmissão 
Médio risco de 
transmissão 
Baixo risco de 
transmissão 
Sem risco de 
transmissão 
MALÁRIA NO BRASIL 
 
Fonte: Ministério da Saúde, 2008 
14/09/2014 
4 
Agentes etiológicos: 
Reino: Protista 
Filo: Apicomplexa 
Família: Plasmodiidae 
Gênero: Plasmodium 
Plasmodium vivax (1890) – terçã benigna 
Plasmodium falciparum (1897) – terçã maligna 
Plasmodium malariae (1881) – quartã benigna 
Plasmodium ovale (1922) – terçã benigna (reg. continente africano) 
 
• Paludismo, impaludismo, febre palustre, sezão e maleita 
150 espécies 
causadoras de 
malária em 
vertebrados 
1. Doença transmitida por vetor (inseto do tipo mosquito) 
2. Gênero Anopheles é o principal da malária humana 
3. Conhecido como mosquito prego, por assentar em forma 
quase vertical para o repasto sangüíneo 
4. A espécie A.darlingi é a principal no Brasil 
A TRANSMISSÃO 
14/09/2014 
5 
TRANSMISSÃO 
 
- Inoculação de esporozoítos pela picada de 
Anopheles; 
- Congênita; 
- Transfusão sangüínea; 
- Compartilhamento de seringas contaminadas; 
- Acidentes de laboratório. 
 
 Anopheles darlingi 
Vetor 
 São geralmente antropofílicas, endofílicas, endofágicos (picam no 
interior dos domicílios) e de hábitos noturnos (crepúsculo e amanhecer) 
 
 
Reservatório 
 
 O homem é o único reservatório das espécies causadoras de malária 
humana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14/09/2014 
6 
BIOLOGIA 
 
Habitat: 
 
-No homem: formas parasitando hepatócitos e hemácias 
 
-No mosquito: formas parasitárias no interior da matriz 
peritrófica, no epitélio médio, na hemolinfa e nas glândulas 
salivares 
 
Ciclo Evolutivo: 
 
Heteroxênico (H.I.: homem; H.D.: mosquito gênero 
Anopheles) 
 
2 fases: exoeritrocítica e eritrocítica 
MORFOLOGIA 
 
- Esporozoíto: alongado com núcleo central 
 
- Trofozoíto jovem: aspecto de anel 
 
- Trofozoíto maduro ou amebóide: citoplasma vacuolizado, núcleo indiviso 
 
- Esquizonte tissular ou criptozoito: citoplasma vacuolizado, vários núcleos 
 
- Merozoíto: oval, com pouco citoplasma, um núcleo. Forma assexuada 
 
- Gamétócitos 
 
- Macrogameta: célula sexuada feminina 
 
- Microgameta: célula sexuada masculina. Célula flagelada 
 
- Oocineto: forma alongada. Núcleo volumoso e excêntrico. 
 
- Oocisto: ovo encistado na parede do estômago do mosquito (dentro: esporozoítos) 
 
14/09/2014 
7 
Outros termos: 
• Esquizogonia: tipo de reprodução 
assexuada 
 
• Hipnozoitos: parasitas em “estado de 
latência” nos hepatócitos (P. vivax e P. 
ovale). 
14/09/2014 
8 
Ciclo biológico do Plasmodium 
Ciclo biológico do Plasmodium 
14/09/2014 
9 
Ciclo biológico do Plasmodium 
Morfologia 
Esquizontes de Plasmodium sp. corado com 
Giemsa e observado por microscopia ótica. 
Gametócito de Plasmodium falciparum (seta) 
corado com Giemsa e observado por microscopia ótica. 
Trofozoítos de Plasmodium sp. no interior de hemácias (os 
trofozoítos, indicados pelas setas, tem o formato de anel), em 
microscopia ótica. 
14/09/2014 
10 
Ciclo Biológico: Humanos 
1. Inseto vetor, (algumas espécies do gênero Anopheles), 
inocula esporozoítos 
 
2. Esporozoítos atingem hepatócitos, local onde podem 
desenvolver o vacúolo parasitóforo 
 
3. Dentro do hepatócito: tornam-se trofozoítos pré-
eritrocíticos, que se multiplicam: os esquizontes 
teciduais. 
 
4. Saída do hepatócito: Merozoítos invadirão eritrócitos, 
tornando-se então trofozoítos jovens / maduros. 
 
5. Após alguns ciclos : trofozoítos / merozoítos – surgem 
os gametócitos (formas com diferenciação sexuada). 
 
 
Freqüência dos ciclos sanguíneos: 
• Cerca de 48 horas para: P. 
falciparum, P. vivax e P. 
ovale. 
 
• Cerca de 72 horas para P. 
malariae. 
 
• P. falciparum é considerada 
a mais grave (infecta maior 
número de eritrócitos) 
 
14/09/2014 
11 
Patogenia da Malária 
 Destruição dos 
eritrócitos parasitados e 
suas consequências 
Patogenia da Malária 
Produção 
de citocinas 
(endoteliotoxicidade) e 
resposta inflamatória 
sistêmica 
14/09/2014 
12 
Patogenia da Malária 
 Deposição de imunocomplexos 
Patogenia 
• Apenas o ciclo eritrocítico é responsável 
pelas manifestações clínicas 
 
• Manifestações clínicas ocorrem quando 
da ruptura dos eritrócitos e a liberação 
dos parasitas e metabólitos na corrente 
sanguínea 
 
14/09/2014 
13 
Aspectos clínicos da malária 
• O período de incubação varia 
de 7 a 14 dias 
• Tríade clássica: febre, calafrios 
e sudorese 
• Pode ser acompanhado por 
náuseas, vômitos, cefaléia e 
mialgia 
• Gravidade depende da espécie 
do parasito, parasitemia, 
tempo de doença, imunidade 
prévia do paciente 
• Maior gravidade em crianças, 
gestante e primoinfectados 
 
• Anemia 
• Calafrios 
• Coma 
• Convulsões 
• Febre 
• Dor de cabeça 
 
• Dor muscular 
• Náuseas 
• Suor 
• Vômitos 
• Icterícia 
 
 
Manifestações clínicas 
14/09/2014 
14 
Clínica da malária grave 
Orgãos/sistemas freqüentemente acometidos 
• Rins 
• Pulmões 
• Fígado 
• Cérebro 
• Hematológico 
Possíveis complicações: 
• Obstrução da luz capilar pode levar à redução de 
circulação, indução ao metabolismo anaeróbico e à acidose 
láctica nos rins, fígado e cérebro (ex.: insuficiência renal 
aguda e hepatite). 
• Lesões do endotélio capilar podem resultar em fenômenos 
hemorrágicos graves. 
• Malária cerebral (P. falciparum), com cefaléia, 
hipertermia, vômitos e sonolência. Convulsões, coma. 
• Edema pulmonar agudo (comum em gestantes) 
• Hipoglicemia (bloqueio da gliconeogênese) 
• Hemoglobinúria: hemólise intravascular aguda maciça – 
pode levar à falência renal e óbito. 
14/09/2014 
15 
Hemólise 
Anemia 
Edema agudo de pulmão 
14/09/2014 
16 
Hemorragia retiniana 
Icterícia 
14/09/2014 
17 
Coagulação intravascular e 
Fenômenos hemorrágicos 
CURVA TÉRMICA CLÁSSICA DA MALÁRIA 
Malária terçã Malária quartã 
P. falciparum, P. vivax, P. ovale 
Periodicidade de sintomas: 48h* 
P. malariae 
Periodicidade de sintomas: 72h* 
*tempo de duração dos ciclos eritrocíticos de cada espécie 
14/09/2014 
18 
Dia 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
__ 
__ 
__ 
__ 
__ 
40 
39 
38 
37 
36 
CURVA TÉRMICA NA MALÁRIA AGUDA 
Temperatura OC 
Padrão observado hoje: febre irregular cotidiana (tratamento precoce) 
Imunidade adquirida 
• Estado imune relativo, adquirido após anos 
de intensa exposição, mantém o nível de 
parasitemia abaixo do limiar de 
patogenicidade. 
 
• Perdida após cerca de 01 ano, na ausência 
de exposição. O equilíbrio também pode 
ser perdido durante a gravidez. 
14/09/2014 
19 
Diagnóstico clínico 
SUSPEITA FORTE 
Procedência 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico: paciente oriundo de zona endêmica, com 
alguma sintomatologiasugestiva 
 Laboratorial: 
- Exame parasitológico (Hemoscopia): 
pesquisa do parasito em esfregaço de 
sangue (gota delgada ou gota espessa) 
– Fixação e coloração com Giemsa 
- Exame imunológico: detecção 
sanguínea de antígenos derivados do 
Plasmodium 
14/09/2014 
20 
Diagnóstico microscópico da malária 
G
o
ta
 e
sp
es
sa
 
Diagnóstico microscópico da malária 
E
sf
re
g
a
ço
 d
e
lg
a
d
o
 
14/09/2014 
21 
MÉTODOS ALTERNATIVOS 
Imunocromatográficos e PCR 
Não-P.falcip 
Imunocromatografia 
Princípio dos testes rápidos 
imunocromatográficos 
n n 
Antígenos Antígenos 
presentes presentes 
no no sangue sangue 
n n 
Anticorpos Anticorpos 
presentes presentes 
na fita na fita 
n n 
Conjugados Conjugados 
reveladores reveladores 
DIPSTICK 
14/09/2014 
22 
Orientações para o tratamento 
TRATAMENTO 
 Quinina, Mefloquina e Halofantrina: agem sobre trofozoítos, gametócitos 
e merozoítos sanguíneos – não agem sobre as formas teciduais. 
 Cloroquina e Amo-diaquina: agem sobre as formas sanguíneas, exceto 
sobre os gametócitos. 
 Primaquina, Plasmoquina e Pentaquina: agem sobre as formas teciduais 
e sobre os gametócitos – pouco eficientes contra as formas assexuadas 
sanguíneas. Muito tóxicos 
 Pirimetamina: um dos mais poderosos agentes supressores da malária, 
agindo sobre formas sanguíneas e hepáticas. Apresenta baixa toxicidade e 
absorção lenta. 
14/09/2014 
23 
TRATAMENTO 
CAMPANHA MUNDIAL CONTRA 
MALARIA - WHO 
DDT contra o Anopheles 
Cloroquina contra o Plasmodium 
14/09/2014 
24 
IMUNOPROFILAXIA 
Linhas de pesquisa: 
- Vacina antiesporozoítica: imunidade pouco eficiente 
- Vacina antimerozoítica: testes em humanos com resultados 
conflitantes 
- Vacina antigametas: impedir o ciclo sexuado no mosquito – Útil 
em regiões de alta transmissão (ainda não testada em 
humanos) 
 
 Dificuldade de desenvolvimento de vacinas: complexo ciclo 
de vida do parasito 
QUIMIOPROFILAXIA 
 A medida não deve ser adotada indiscriminadamente 
- Avaliar potenciais riscos e benefícios 
- Indicação restrita apenas para situações especiais e nas quais 
o indivíduo não permaneça por mais de 60 dias nas áreas de 
transmissão. 
- 
Mefloquina (250mg semanalmente)

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