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1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Revisão – AV1 Monitoria de Parasitologia Docente: Prof. Jamila Ricarte Alexandrino. Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 2 O parasitismo é uma associação desarmônica entre os seres vivos onde há uniteralidade de benefícios e também tem tendência ao equilíbrio, além de uma associação intima e duradoura, há uma dependência metabólica. Monitora: Lorena Brasil Ações do parasitismo sobre o hospedeiro: 3 Mecânica: Ação exercida pela presença do parasita no órgão, podendo ser uma ação obstrutiva ou destrutiva durante sua migração. Espoliativa: Parasita retira nutrientes do hospedeiro. Traumática: Parasito promove traumas no hospedeiro, tanto na fase adulta, como na fase larval. Tóxica: produtos do parasito são tóxicos para o hospedeiro. Monitora: Lorena Brasil Ações do parasitismo sobre o hospedeiro: 4 Imunogênica: Partículas antigênicas do parasito sensibilizam os tecidos do hospedeiro, aumentando assim a resposta imunológica deste. Irritativa: Causado pela presença constante do parasito, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. Inflamatória: Parasitos e produtos de seu metabolismo estimulam o afluxo de células inflamatórias locais. Anóxia: Grande consumo de oxigênio pelo parasito nas hemácias, podendo provocar anóxia generalizada. Monitora: Lorena Brasil Termos importantes: 5 Agente etiológico: Causador ou responsável pela doença. Antroponose: Doença exclusivamente humana. Antropozoonose: Doença primaria nos animais, que pode ser transmitida para os humanos. Enzoonose: Doença exclusiva de animais. Endemia: Doença relacionada à área. Epidemia: Ocorrência em uma região. Monitora: Lorena Brasil Termos importantes: 6 Fase aguda: Período após a infecção, em que os sintomas se apresentam de forma mais marcante. Fase crônica: Diminuição dos sintomas - existe um equilíbrio entre o hospedeiro e o parasito. Hospedeiro definitivo: Parasito já tem alcançado a maturidade (adulto), em fase sexuada. Hospedeiro intermediário: Parasito está em fase de larvária e assexuada. Monitora: Lorena Brasil Ascaridíase 7 Ciclo monoxênico: Só tem um hospedeiro, humanos. Características: É o maior nematódeo intestinal, coloca cerca de 200.000 ovos por dia e 90% no jejuno, apresenta boca com três lábios, com serrilha e dentículos para prender-se ao ID e realizar a sucção, absorvendo nutrientes e causando desnutrição do hospedeiro. Fase adulta: Presente no Intestino Delgado. Monitora: Lorena Brasil o Vermes cilíndricos. Alguns animais são de vida livre, outros de vida parasitária. O animal é um tubo dentro do outro. O tubo interno é o trato digestivo e o externo é constituído por uma cutícula. o Sem sistema circulatório e respiratório. o Sistema digestório completo, com boca e ânus. Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. o Muitos nematelmintos de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro. Reprodução: A maioria das espécies são dioicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas um nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 9 Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 10 Como se adquiri? Pela ingestão de água e alimentos contaminados, quem contem ovos dessa lombriga na forma infectante (larva está em L3) dentro do ovo. 1ª etapa: ovo contém a larva na fase L3 (infectante: larva filiarioide) 2ª etapa: pessoa ingere o ovo por alimentos contaminados, ele passa pelo estomago (em que neste sofre o efeito do suco gástrico fazendo com que a larva ecloda no ID) e chega ao intestino delgado. Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 11 3ª etapa: No intestino delgado a larva eclode do ovo, perfura a parede do intestino, cai na corrente sanguínea; indo para o fígado, depois para o coração, em seguida migra para os pulmões, nestes a larva cresce passando para a fase de L4 , sobe pelos brônquios, vai para a faringe , em que você acaba engolindo a larva novamente, ela passa pelo estomago, vai para o intestino delgado e se transforma em adulto. 4ª etapa: Esses vermes são adultos no ID e acasalam (reprodução sexuada) e assim a fêmea passa a colocar seus ovos que saem juntos com as fezes. 5ª etapa: Estes ovos no solo demoram aproximadamente 2 semanas para virarem embrião ( L1 e L2), e então após uma semana se transforma em L3 dentro do ovo. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 12 Profilaxia: Precaução são medidas tomadas para prevenir doenças, para combater a doença. (higiene e saneamento) Tratamento: pirantel, mebendazol, piperazina, exame de fezes deve ser repetido. Diagnóstico: Exame de fezes, observação do verme. Sintomatologia: os sintomas são proporcionais com a carga de parasitas no órgão (10 são assintomáticos). Patologia: Síndrome de Loeffler, febre, tosse, eosinofilia. Anemia, irritabilidade, diarreia. Pulmões: causam edema inflamatório, pneumonia, migração de eosinófilos. Intestino: dor abdominal, emagrecimento, má absorção de nutrientes, perfuração do intestino. As migrações da larva causa necrose nos órgãos; migração nos alvéolos causa hemorragia e tosse por conta dos pulmões. Monitora: Lorena Brasil Ancilostomose 13 Ciclo monoxênico: Só tem um hospedeiro, humanos. Fase adulta: Presente no Intestino Delgado. Órgão de eleição: onde o verme adulto está alojado e acasalando (no ID) INCHAÇO: provocado pelo acúmulo de vermes nos vasos linfáticos, impedindo a reabsorção da linfa, que se acumula nos espaços intercelulares. Monitora: Lorena Brasil Ancilostomose 14 Parasita: Necator americanos (matador): Corpo cilíndrico, extremidade anterior encurvada dorsalmente, cápsula bucal profunda, duas lâminas cortantes, colocam de 5000 há 20.000 ovos por dia. Tem o macho (órgão copulador) e a fêmea. Ancilostoma duodenalis (ganchos): Corpo cilíndrico, extremidade anterior encurvada dorsalmente, capsula bucal profunda, dois a três pares de dentes, colocam de 5000 há 20.000 ovos por dia. Tem o macho (órgão copulador) que a fêmea. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 15 Monitora: Lorena Brasil Ancylostoma duodenale Necator americanus T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 16 Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 17 Como se adquiri? A doença pode ser adquirida de forma ativa (larva penetra pela pele na fase L3) e passiva (larva engolida, na fase L3). Forma ativa: 1ª etapa: Os ovos do parasito são eliminados junto com as fezes para o solo, em que tem umidade oxigênio e temperatura ideal para seu desenvolvimento e assim forma o embrião, onde a larva cresce dentro do ovo (larva rabtidóide, fase L1 e L2, essa fase não consegue penetrar na pele, só quando a larva atinge o estagio L3), as larvas fazem uma muda e saem de dentro do ovo, permanecendo no solo. Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 18 2ª etapa: As larvas que estão no solo, desenvolvem-se até o estágio – Fase L3 (Forma infectante), penetrando na pele, onde vai cair na corrente sanguínea, encontramo coração, depois vão para o pulmão, depois sobe pela traqueia, desce pelo esôfago (você engole novamente já ele na fase L4), passa pelo estômago, chega ao intestino delgado se desenvolvendo lá. Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 19 3ª etapa: As larvas, já na forma L4, ao chegar no intestino delgado, fixam-se no intestino delgado e começam a sugar o sangue do hospedeiro. 4ª etapa: Depois de um tempo ela (a larva) se transforma em L5. Posteriormente, após 30 dias a L5 se transformam em parasitos adultos, onde acasalam e a fêmea começa a colocar ovos que são eliminados nas fezes entrando em contato, novamente, com o solo. Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 20 Forma passiva: 1ª etapa: Os ovos do parasito são eliminados junto com as fezes para o solo, em que tem umidade oxigênio e temperatura ideal para seu desenvolvimento e assim forma o embrião, onde a larva cresce dentro do ovo (larva rabditoide, fase L1 e L2, essa fase não consegue penetrar na pele, só quando a larva atinge o estágio L3), as larvas fazem uma muda e saem de dentro do ovo, permanecendo no solo. Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 21 2ª etapa: As larvas que estão no solo, desenvolvem-se até o estágio L3 (forma infectante) e entram em contato com a água ou algum outro alimento. 3ª etapa: Depois de ingerido (o alimento ou água com a larva na fase L3), as larvas caem no intestino delgado e se alojam nas células de Lieber Kühn para se desenvolverem (até a forma L4). Monitora: Lorena Brasil Ciclo: 22 4ª etapa: Depois de se desenvolverem a larva L4 volta para o intestino delgado para se fixar em sua parede para sugar o sangue do ser humano. 5ª etapa: Depois ela se transforma em L5 e após 30 dias se transformam em parasitos adultos, onde acasalam e a fêmea começa a colocar ovos que são eliminados nas fezes. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 23 Profilaxia (prevenção da doença): Saneamento básico, uso de calçados, combate as larvas no solo. Tratamento: mebendazol, albendazol, levamizol, pirantel, reposição de ferro. Diagnostico: Verificar se tem ovos nas fezes, eosinifilia (infecção). Sintomatologia: A carga parasitária e os sintomas são proporcionais. Monitora: Lorena Brasil Patologia: Anemia (vermes grudados no Intestino delgado sugando sangue e nutrientes), coceira na pele, tosse (com sangue às vezes), dor abdominal, subnutrição. Causa: Problemas pulmonares (edemas), intestino: dilacerações, perda de sangue, infecções. Filariose 24 Ciclo heteroxênico: Há mais de mais de um hospedeiro. Características: É um nematódeo. O parasito adulto tem de dois a seis centímetros, enquanto as microfilárias possuem de 0,2 a 0,3 mm. Fase adulta e larval: Presente nos vasos linfáticos. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 25 Monitora: Lorena Brasil o Vermes cilíndricos. o Sem sistema circulatório. o Sem sistema respiratório. o Sistema digestório completo. (com boca e ânus) Reprodução: A maioria das espécies são dioicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas um nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas. No primeiro estádio (L1) mede em torno de 300 micrômetros e é originada da transformação de microfilárias. Depois se diferencia em L2, duas a três vezes maior, que sofre nova mudança dando origem a L3 que mede de 1,4 a 2,0mm. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 26 Monitora: Lorena Brasil 27 Monitora: Lorena Brasil Como se adquiri? Pela picada do mosquito Culex Quiquefasciatus, quem contém a larvas do parasita Wuchereria bancrofti na forma infectante (larva na forma L3). Ciclo no homem 1ª etapa: O homem é picado pelo mosquito Culex, que através da sua saliva injeta as larvas L3 nos vasos linfáticos ou sanguíneos do hospedeiro definitivo (homem). 2ª etapa: Dentro dos vasos linfáticos o macho fecunda a fêmea liberando as microfilárias na corrente sanguínea. 3ª etapa: A continuidade do ciclo (agora no inseto) se dá após a ingestão das microfilárias (forma infectante para o mosquito Culex). 28 Monitora: Lorena Brasil Ciclo no inseto 1ª etapa: O mosquito é contaminado com o parasita Wuchereria bancrofti quando ele ingere a forma infectante (microfilárias) junto com o sangue do homem infectado. 2ª etapa: Dentro do mosquito, as microfilárias migram para o músculo torácico do inseto e lá se desenvolvem. 3ª etapa: Após o desenvolvimento, as larvas L3 migram para o aparelho bucal do inseto aguardando que o mosquito pique, novamente, mais um indivíduo para dar continuidade ao seu ciclo. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 29 Profilaxia: Combate ao vetor. Tratamento: Filariosan, Invermectim, Dietilcarbamazina. Diagnostico: Exames de sangue, biópsia dos tecidos afetados, ultrassom ou sorologia por ELISA. Sintomatologia: A doença pode ser assintomática por um longo período de tempo (anos). A carga parasitária e os sintomas são proporcionais. Monitora: Lorena Brasil Patologia: Febre, dor de cabeça, calafrio, náusea, sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático, Inchaço do(s) membro(s), fotofobia (sensibilidade ou aversão à luz), linfadenite (infecção nos linfonodos), microfilaremia (microfilárias no sangue). Teníase 30 Ciclo heteroxênico: Há mais de mais de um hospedeiro. Características: É causada por um platelmeinto. cujos nomes são: Tenia solium e Tenia saginata. O parasita pode chegar até 12 m. Fase adulta: Presente no intestino delgado. Monitora: Lorena Brasil Cisticercose 31 Ciclo heteroxênico: Há mais de mais de um hospedeiro. Características: É causada por um platelmeinto, cujo nome é: Tenia solium. O parasita pode chegar até 4 m. É uma enfermidade somática Fase larval: Pode estar presente em todas as regiões do corpo. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 32 Monitora: Lorena Brasil o Corpo achatado (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme'). o Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento. o Não possuem tubo digestório (vivem adaptados à vida parasitária absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro). o Segmentação do corpo em forma de proglotes. (Jovens, Maduras e Grávidas) (+Escólex, Colo e/ou Estróbilo) o Hermafrodita. a. Tenia Solium: HI: Porco/Homem. Sua cabeça possui quatro ventosas e uma dupla coroa de ganchos. Pode chegar até 7 metros. b. Tenia Saginata: HI: Vaca. Sua cabeça possui quatro ventosas. Não há coroa de ganchos. Pode chegar até 10 metros. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 33 Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 34 Monitora: Lorena Brasil 35 Monitora: Lorena Brasil Como se adquiri? O homem pode adquirir a doença quando ele ingere carne mal passada suína ou bovina de animais que contém as larvas da Tenia solium ou da Tenia saginata. 1ª etapa: O homem ingere a carne do boi ou da vaca mal passada com as larvas da Tenia solium ou da Tenia saginata. 2ª etapa: As larvas seguem para o intestino delgado e lá irão crescer e viver absorvendo os nutrientes do hospedeiro, bem como se reproduzindo (órgão de eleição). 3ª etapa: Os ovos da Tenia solium ou da Tenia saginata serão eliminados nasfezes. Ciclo da teníase: 36 Monitora: Lorena Brasil Como se adquiri? O homem pode adquirir a doença quando ele ingere carne a carne do porco mal passada que contém os ovos da Tenia solium. 1ª etapa: O homem adquire a parasitose cisticercose quando ele ingere os ovos da Tenia solium (somente). 2ª etapa: Os cisticercos podem se espalhar no corpo sendo a parte mais fatal na região cerebral (neurocistircercose). Ciclo da cisticercose: T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 37 Teníase Profilaxia: Sanitaríssimo, orientação à população, cozimento ou congelamento da carne. Tratamento: Praziquantel, Niclosamida. Diagnóstico: Clínico, imunológico e parasitológico. Sintomatologia: Reação imune do hospedeiro. Patologia: Diarreia, náuseas etc. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 38 Cisticercose Profilaxia: Sanitaríssimo, orientação à população, cozimento ou congelamento da carne. Tratamento: Cirurgia. Diagnóstico: Parasitológico, imunológico, clínico. Sintomatologia: Quantidade e viabilidade dos cisticercos. Patologia: Depende da localização dos cisticercos, do número deles, do estágio de desenvolvimento e das características orgânicas de paciente. Monitora: Lorena Brasil Esquistossomose 39 Ciclo heteroxênico: Há mais de mais de um hospedeiro. Características: É um platelmeinto. Schisto= fenda; soma= corpo. Vive nas veias mesentéricas. Os vermes adultos liberam 400 ovos por dia. Fase adulta: Fígado. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 40 Monitora: Lorena Brasil 0. Ovo: Observa-se a espícula lateral. 1. Miracídio: Cerca de um mês após a penetração do miracídio no caramujo, as primeiras cercárias são eliminadas. Vivem dois dias, no máximo, e nadam ativamente. Ao entrarem em contato com a pele humana, 2. Cercária: Fixam-se entre os folículos pilosos, rompem a pele e penetram no corpo, perdendo a cauda durante o processo. Migram pelo tecido subcutâneo, atingem os vasos sanguíneos e alojam-se no sistema porta hepático, onde atingem a maturidade. A reprodução é sexuada. o Macho – 1 cm; corpo dividido em partes posterior e anterior o Fêmea - Mede cerca de 1,5cm. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 41 Monitora: Lorena Brasil 42 Monitora: Lorena Brasil Como se adquiri? O homem pode adquirir a doença quando ele vive sob más condições de saneamento. Defecar na água por não ter esgoto e/ou banheiro; tomar banho em águas contaminadas com o parasita e estar descalço sobre águas -de rios e lagos- que contenham caramujos aumenta drasticamente o risco de ser contaminado e adquirir a parasitose. Ciclo: 43 Monitora: Lorena Brasil Ciclo no homem 1ª etapa: O homem que está sobre a água contaminada com cercarias e caramujos adquire a parasitose quando a sua forma infectante penetra na pele de forma ativa. 2ª etapa: Ao entrar na corrente sanguínea as Cercárias seguem até o fígado onde se maturam as formas adultas dos parasitas. 3ª etapa: Os parasitas adultos emparelham e migram para o plexo venoso mesentérico do intestino (onde os ovos são eliminados do organismo com as fezes) ou para o plexo venoso da bexiga (onde os ovos são eliminados com a urina). Ciclo: 44 Monitora: Lorena Brasil Ciclo no caramujo 1ª etapa: A forma infectante para o caramujo (Miracídio) entra no caramujo pela sua concha. Ciclo: 2ª etapa: Lá ele se transforma em esporocisto. 3ª etapa: Sai na forma de Cercária (forma infectante para o homem) para a água até que a mesma penetre de forma ativa a pele do seu hospedeiro definitivo). T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 45 Profilaxia: Tratamento da população, saneamento básico e combate a caramujos transmissores. Tratamento: Praziquantel & Oxamniquina. Diagnóstico: ELISA (Método imunológico largamente utilizado na detecção de antígenos ou anticorpos referente a determinada doença). Sintomatologia: Carga parasitária (Contagem de ovos por grama de fezes). Patologia: Hepatoesplenomegalia (crescimento do fígado e do baço); Desenvolvimento de novos vasos e varizes, ascite e acúmulo de líquido na região abdominal. Monitora: Lorena Brasil T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 46 Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 47 PARASITOSE PARASITA QUANTO À FORMA CICLO Ascaridíase Ascaris lumbricoides Nematelminto Monoxênico Ancilostomose Necator americanus & Ancylostoma duodenale Nematelminto Monoxênico Filariose Wuchereria bancrofti Nematelminto Heteroxênico Teníase Tenia saginata &Tenia Solium Platelminto Heteroxênico Cisticercose Tenia Solium Platelminto Heteroxênico Esquistossomose Schistossoma mansoni Platelminto Heteroxênico Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 48 PARASITOSE CONTAMINAÇÃO HD F. Infectante (HD) HI F. Infectante (HI) Ascaridíase Falta de higiene Homem Larva L3 ------------ ------------- Ancilostomose Falta de higiene Homem Larva L3 ------------ ------------- Filariose Picada: mosquito Homem Larva L3 Culex Microfilária Teníase Falta de higiene Homem Larva Vaca/Porco Cisticercose Falta de higiene Homem/Porco Cisticerco Homem/Porco Esquistossomose Falta de higiene Homem Cercária Caramujo Miracídio Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos. T6 – M3 – Set/09 A7 – Mec. D. Mista 49 TESTANDO O SEU CONHECIMENTO: Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos. 50 Monitora: Lorena Raquel Brasil Vasconcelos.
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