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1 Avaliação e tratamento da disfunção miccional Ft. Renata Cardoso Baracho Lotti Mestre em Ciências da Saúde – IPSEMG Doutoranda em Ciências da Saúde - UFS Tônus dos MAP Resistência muscular à deformação e à movimentação passiva • Escala de avaliação do tônus do m. puborretal • abertura do intróito vaginal e rigidez • escala ordinal de 0 a 5 pontos (grau 3) (Dietz & Shek, 2008) AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP 2 Tônus dos MAP (Dietz & Shek, 2008) AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP EMG dos MAP Tônus basal: • Atividade elétrica MAP em repouso: 3 - 4,0 µV Com os músculos apendiculares em repouso: silêncio elétrico!? (Petra J.Voorham-Van et al,2008) 3 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP EMG dos MAP (Petra J.Voorham-Van et al,2008) 2 - 5,0 µV AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP EMG dos MAP Respiração → sem silêncio elétrico! 4 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP Exame físico Controle motor dos MAP Capacidade de ativar e inibir os mm. ou grupos musculares corretos voluntariamente em tempo e intensidade adequados. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP Exame físico Capacidade de ativar os MAP prioritariamente em tempo e intensidade corretas para a realização de atividades específicas. (Turvey, 1990) Coordenação Motora 5 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP Exame físico Força dos MAP Quantidade de carga suportada/vencida Como avaliar? Medidas indiretas → Escala de Oxford Modificada, perineômetro?, EMG – grau de ativação elétrica de unidades motoras. (Laycock, 1994; Bo, 2007) AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP Exame físico Escala de Oxford Modificada Graus Capacidade de contração dos MAP 0 Ausência de contração dos músculos perineais 1 Esboço de contração muscular. 2 Fraca – presença de contração de pequena intensidade. 3 Moderada – Sentida como um aumento da pressão intravaginal, que comprime os dedos do examinador com pequena elevação da parede vaginal posterior. 4 Boa – contração satisfatória, aquela que aperta os dedos do examinador com elevação da parede vaginal posterior em direção a sínfise púbica. 5 Contração forte, compressão firme dos dedos do examinador com movimento positivo em relação à sínfise púbica. (Laycock, et al 2001, Ortiz,1996; Bo.K, 2007 6 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS MAP Exame físico Resistência dos MAP: Tempo de manutenção/sustentação da contração muscular. • Plenick, 1985: 5 cones de volume e formas iguais porém pesos diferentes ( 25g a 65g) • Sensação de perda: contração pelo ato reflexo sacral das fibras tipo I • Biofeedback tátil e cinestésico. CONES VAGINAIS 7 • Grau de força < 3 dos músculos do assoalho pélvico; • Inibir o detrusor. Indicações ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DA IU Contra-indicações • Marcapasso; • Prótese de quadril; • DIU; • Período menstrual; • Gravidez; • Feridas e/ou irritações na vagina ou no ânus; • Hemorróida. 8 9 PARA GERAR TORQUE � Tipo de corrente: alternada pulsada � Freqüência: 30 a 70 HZ � Largura de pulso: 200 a 500 µs � Tempo ON: 8 a 15s � Tempo OFF: 2 a 4 vezes tempo ON � Rampa de subida: 1 a 3s � Rampa de descida: 1 a 5s � Número de contrações: 8 a 12 contrações � Número de séries: 2 a 4 séries � Sessões por semana: 2 a 4 x/sem � Limiar motor PARA INIBIR O DETRUSOR � Tipo de corrente: alternada contínua � Frequencia: 2 a 10HZ � Largura de pulso: 200 a 500 µs � Tempo: em torno de 20 minutos � Limiar sensitivo Nervo tibial � Tipo de corrente: alternada contínua � Frequencia: 20HZ � Largura de pulso: 200 µs � Tempo: em torno de 20 minutos � Limiar sensitivo Endovaginal 10 PERINA BIOFEEDBACK 11 BIOFEEDBACK Instrumento útil no ensino e aprendizado de processos de autorregularão que envolve treinamento. Tem importante potencial auxiliar no tratamento das desordens neuromusculares e comportamentais. É composto de sensores de superfície ativos, eletrodo- terra e um monitor de vídeo, que conectado ao músculo com seus sensores, colocados sobre a pele amplifica a resposta fisiológica e a converte em informações significativas (visual e auditivo). BIOFEEDBACK
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