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EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

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MATERIAL DIDÁTICO 
 
EDUCAÇÃO PARA A 
SUSTENTABILIDADE LOCAL 
 
 
 
 
 
 
U N I V E R S I DA D E
CANDIDO MENDES
 
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA 
PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010 
 
Impressão 
e 
Editoração 
 
0800 283 8380 
 
www.ucamprominas.com.br 
 
 
 
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SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3 
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 6 
UNIDADE 2 – O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL................................................................ 8 
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................... 64 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 67 
ANEXO A - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................ 69 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Caros profissionais, bem-vindos à Disciplina “Educação para a 
sustentabilidade local”. A partir de agora, você tem em seu poder um material de 
pesquisa imprescindível para todos os profissionais reflexivos e que presenciam a 
tantas mudanças neste terceiro milênio. 
Neste módulo há um debate e troca de ideias de autores que discutem uma 
das grandes preocupações da atualidade: A educação ambiental. 
A conscientização ambiental, assim como a educação nas escolas, é possível 
desde que toda a comunidade escolar, professores, alunos, diretores, funcionários e 
pais de alunos, tenham percepção e entendimento do verdadeiro valor do meio 
ambiente para a vida como um todo. 
O meio ambiente é um dos elementos que influencia as diferenças 
socioeconômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Se cada 
estudante conseguir entender como essa questão afeta a vida de todos, de forma 
direta e irreversível, o meio ambiente não precisaria mais de ONG’s, fundações, 
trabalhos de conscientização, entre outros. 
A sociedade educacional precisa entender que, proteger, reestruturar e 
preservar o meio ambiente é conservar a própria vida humana, a fauna e a flora. 
Pode-se dizer que destruir o meio ambiente, é o mesmo que destruir a vida, a 
saúde, a economia, o emprego e tudo mais. 
A falta de entendimento compromete uma adequada utilização da vantagem 
competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, 
biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que 
o país tem e que atrai o olhar do mundo inteiro. 
Se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão 
prejudicadas pelos impactos ambientais e pela falta de visão da geração em não 
explorar adequadamente a vantagem competitiva dos recursos naturais. 
 
 
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Sendo assim, a questão da educação ambiental tem despertado muita 
preocupação em todo contexto como na política, na sociedade, em diversas ONG’s 
e, especialmente, nas instituições escolares. 
Neste ínterim, foi necessário um estudo sistemático do assunto com o objetivo 
de contextualizar a teoria e a prática relacionadas em vários segmentos 
organizacionais. Percebe-se uma necessidade de acompanhamento das demais 
mudanças que vêm ocorrendo, de forma a dar suporte e consistência ao processos 
de transformação existentes, e dar condições para a concretização de uma 
educação de pessoas integrada e compartilhada ao meio ambiente. É preciso 
despertar em cada ser vivo o sentimento de pertencimento à Terra. 
Dessa forma, o novo olhar para o meio ambiente já não é mais aquele de 
tentar restaurar áreas perdidas, mas sim, despertar uma consciência de que se deve 
cuidar, de amar o Planeta no sentido de amar este único endereço do ser humano. 
Deve-se possibilitar a integração das diversas ações de recursos e capital 
humanos para a organização de um sistema de educação ambiental mais efetivo e 
humanizado, tendo como principais objetivos a produção de um sentimento nas 
pessoas de pertencimento deste planeta, principalmente da sua comunidade local. 
Devem-se oferecer instrumentos que facilitem a orientação das pessoas 
quanto às possibilidades de desenvolvimento sustentável em sua comunidade para 
uma educação ambiental que resgate o melhor de cada ser humano, que resgate o 
sentimento de solidariedade, de cooperação, de cuidado com local onde vive e, 
sobretudo, com o ser humano. 
Por fim, é necessário que a Educação Ambiental seja um instrumento de 
revitalização do próprio ser humano, pois destruir o Planeta é buscar a própria 
destruição do homem. 
 
Bons estudos! 
Profa . Ms. Rosana Cristina Ferreira Silva 
 
 
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“Apenas o sábio mantém o todo constantemente 
na mente, jamais esquece o mundo, pensa e 
age em relação ao cosmo.” 
 Groethuysen 
 
 
 
 “Pela primeira vez, o homem compreendeu 
realmente que é um habitante do planeta e, 
talvez, deva pensar ou agir sob novo aspecto, 
não somente sob o de indivíduo, família, gênero, 
Estado ou grupo de Estados, mas também sob o 
aspecto planetário.” 
 Vernadski 
 
 
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO 
 
Este estudo traz abordagens acerca da Educação Ambiental para a 
sustentabilidade local. Aborda com mais ênfase a importância da prática pedagógica 
do professor como um forte instrumento que contribui com a conscientização dos 
alunos sobre a importância da preservação ambiental em sua comunidade, além de 
abordar a importância que as instituições organizacionais têm para o 
desenvolvimento sustentável no Planeta, partindo do local para o global. 
Percebe-se que através da leitura, do conhecimento e do cenário 
educacional, pode-se ter um instrumento fundamental para o desenvolvimento 
humano e pessoal; o processo de formação, a consciência e o exercício pleno da 
cidadania contribuem para a efetivação da educação ambiental. 
Acredita-se que com o estímulo à leitura, voltada à conscientização para um 
mundo melhor, crianças e jovens podem conseguir absorver melhor os valores 
humanistas, provocando principalmente a sua participação na comunidade, pois se 
todas as comunidades se preocupassem com o local, todas estariam unidasem 
rede agindo globalmente. 
A partir dessas mudanças, acredita-se que os indivíduos podem perceber o 
seu real papel dentro de suas realidades e, a partir do exercício da cidadania e ética, 
serem multiplicadores e tornarem-se formadores de opinião e agentes de 
transformação para um mundo melhor e menos desigual, começando pelo respeito 
ao meio ambiente. 
Percebe-se que na escola, cenário de conhecimento, há uma ausência de um 
estudo significativo sobre as questões ambientais, tema pelo qual é tratado apenas 
como um dos “temas transversais”. Tal situação, pode ser considerada como um 
problema, pois a preservação do meio ambiente não pode ser vista de vez em 
quando na escola, como tem acontecido em várias instituições escolares. 
A educação ambiental precisa de um espaço maior e não apenas de projetos 
que acontecem esporadicamente. Acredita-se que através de uma conscientização 
 
 
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desde cedo, as pessoas têm maiores possibilidades de conhecimento do assunto e, 
sobretudo, podem ser mais sensíveis às questões ambientais. 
Faz-se necessário que os professores e especialistas da educação 
proporcionem aos alunos a conscientização da preservação, através da educação 
ambiental, proporcionando às crianças e aos jovens a oportunidade de transformar a 
realidade local e reconhecer as possibilidades de um crescimento sustentável para a 
preservação da própria espécie humana. 
É preciso que as instituições escolares mostrem aos alunos a importância de 
estudar sobre a preservação ambiental dentro da perspectiva de um mundo melhor, 
por isso, a educação ambiental justifica-se pela importância existente nessa área do 
conhecimento, pois mesmo através de tantas pesquisas, muitos professores e 
especialistas apresentam dificuldades em lidar com as questões ambientais 
confundindo-as com ecologia. 
A educação ambiental, hoje em dia, se torna relevante também ao investigar 
as possíveis contribuições que o professor pode oferecer no desenvolvimento do 
sentimento de responsabilidade e preservação do meio ambiente em busca de um 
Planeta melhor, mais limpo, humanizado, consciente através de valores como a 
cooperação, solidariedade e, sobretudo, o amor ao próximo. 
Esta apostila tem como objetivo principal mostrar como é possível a 
conscientização das crianças e adolescentes pela busca permanente de melhoria da 
qualidade ambiental dentro da organização escolar, visando à sustentabilidade local. 
A busca permanente da qualidade ambiental é, portanto, um processo de 
aprimoramento constante do sistema de educação ambiental global de acordo com a 
política ambiental estabelecida pela escola. 
Há também objetivos específicos, a partir da educação ambiental na escola, 
que é perceber como pode acontecer o trabalho de conscientização dos alunos e 
conhecer as possibilidades de relacionar a teoria com a prática na construção do 
conhecimento da cidadania através da metodologia de projetos e, além disso, 
objetiva-se também apresentar como o desenvolvimento da prática docente em 
relação ao meio ambiente é importante na escola. 
 
 
 
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UNIDADE 2 – O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
De acordo com Telles (2002), foi na década de 60, quando Rachel Carson 
públicou o seu livro Primavera Silênciosa, que soou o alerta geral sobre as questões 
ambientais do planeta, dando atenção especial à interferência humana no meio 
ambiente; antes disso, existia uma preocupação com os aspectos sanitários dos 
problemas que eram levantados como a poluição do ar e da água. 
Segundo Dias (2000), em 1863, March em seu livro O Homem e a natureza: 
ou geografia física modificada pela açăo do homem, já analisava as causas e as 
consequęncias das açőes humanas sobre o meio ambiente. Porém, as 
preocupaçőes com o ambiente se restringiam apenas a um pequeno número de 
apreciadores. 
Conforme Telles (2002), ainda em 1968, a UNESCO desenvolveu um 
levantamento sobre a escola e o meio ambiente em 79 países, onde já se afirmava 
que a educação ambiental não deveria ficar a cargo apenas de uma disciplina 
específica, mas ser praticada de forma interdisciplinar. 
De acordo com Sauvé (1994), foram declarados na Conferência de Tbilisi 
(UNESCO & UNEP, 1978) os princípios da Educação Ambiental (EA) e os elementos 
fundamentais para o desenvolvimento sustentável (DS), além da necessidade de 
considerar: os aspectos sociais do ambiente e as suas relações entre a economia, o 
ambiente e o desenvolvimento; a adoção das perspectivas locais e globais; a 
promoção da solidariedade internacional; entre outros. 
Segundo Porto (1996), foi somente no ano de 1972 que soou o alerta sobre a 
atual situação ambiental do planeta através da conferência das Nações Unidas 
sobre o ambiente humano, realizada em Estocolmo na Suécia. Pode-se dizer que foi 
Scoullos (1995), o pioneiro em EA, desde a geração pré-Estocolmo. Desse modo, 
pode-se observar que a ideia da proteção ambiental nunca foi cortada da ideia ou da 
necessidade de um tipo especial de desenvolvimento sustentável. 
Para o mesmo autor, citado anteriormente, foi a partir dos anos 70, após a 
reunião de Estocolmo, em 1972, patrocinada pela Organização das Nações Unidas 
 
 
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para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) que começaram a sistematizar a 
questão da preservação ambiental. Entre as recomendações definidas na ocasião, 
indicava-se a necessidade de ser construída uma educação de caráter 
multidisciplinar, voltada para os problemas atuais e mais urgentes, além da 
preparação da população para uma vivência de harmonia com o ambiente. 
 Segundo Dias (2000), o grande marco da educação ambiental ocorreu em 
1977, na Conferência Intergovernamental de educação ambiental, que foi 
organizada pela UNESCO em cooperação com a PNEUMA1. 
De acordo com Telles (2002), nesse encontro, ficaram definidos os objetivos e 
princípios, estratégias e recomendações para o desenvolvimento da educação 
ambiental no mundo. A partir daí, são criados órgão e leis de controle ambiental, 
surgem às instituições ambientalistas não governamentais. As escolas ficaram à 
margem do processo, onde pôde-se se dizer que a educação ambiental foi resultado 
de ações de interesses individuais de alguns professores, e não de alterações 
curriculares significativas. 
Segundo Dias (2000), a década de 80 foi marcada por vários problemas 
relacionados ao meio ambiente, sendo um dos mais graves a explosão de 
Chernobyl, usina localizada a 129 km de Kiev, capital da república da Ucrânia, na 
União Soviética, essa explosão provocou uma nuvem de radiação que atingiu cinco 
países europeus. 
De acordo com Telles (2002), em agosto de 1987, foi realizada em Moscou 
uma nova conferência para verificação das conquistas e dificuldades na área de 
educação ambiental. No Brasil, a Educação Ambiental teve início na década de 70, 
no final da década de 80, efetivamente, começou a ganhar dimensões públicas de 
grande relevância, com sua inclusão na Constituição Federal de 1988. 
Segundo Brasil (1999), noinício da década de 90, o governo federal, 
principalmente, através do Ministério da Educação e do Ministério do Meio 
Ambiente, criou alguns documentos e ações importantes, tais como o Programa 
Nacional de Educação Ambiental, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e a 
 
1
 PNEUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, 
 
 
 
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Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de 
Educação Ambiental. 
A Diretoria de Educação Ambiental foi instituída no Ministério do Meio 
Ambiente – MMA – em 1999, para desenvolver ações a partir das diretrizes definidas 
pela lei n° 9.795/99, que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental. A 
regulamentação da Lei nº 9.795/99 define que a coordenação da Política Nacional de 
Educação ficará a cargo de um Órgão Gestor dirigido pelos Ministros de Estado do Meio 
Ambiente e da Educação. De acordo com a portaria 268 de 26/06/2003, a Diretoria de 
Educação Ambiental representa o MMA junto ao Órgão Gestor. 
O conceito da Educação Ambiental Para o Desenvolvimento Sustentável 
(EAPDS) tem sido motivo de discussão, e não parece adicionar novos objetivos ou 
princípios à EA, pois não propõe uma nova abordagem educativa. Sabe-se também 
que o conceito da EA foi sempre limitado à proteção dos ambientes naturais e a 
seus problemas ecológicos, econômicos ou valores estéticos, sem considerar as 
necessidades dos direitos das populações associados com esses ambientes como 
parte integral dos ecossistemas. 
A preocupação com a preservação não era de forma holística como se pode 
ver nos dias atuais, antes essa preocupação se voltava contra os problemas de 
erosão, perda de fertilidade dos solos, entre outros. Foram necessárias muitas 
perdas para que o homem sentisse a necessidade da preservação e percebesse os 
efeitos da destruição, dos desmatamentos, da queima de combustíveis, da 
construção de represas e muitos outros meios de destruição, que poderiam destruir 
a sua própria vida na Terra. 
De acordo com Silva (2007), no Brasil, no Rio de Janeiro, foi realizada a 
Conferência sobre o Desenvolvimento do Meio Ambiente, conhecida como ECO 92, 
pela qual o País considerou que as medidas propostas para preservar o meio 
ambiente eram dirigidas pelos países capitalistas com a intenção de limitar o 
desenvolvimento do Terceiro Mundo, um erro, pois, pode-se perceber que essa 
posição costuma ser defendida com interesses capitalistas e acreditam que só 
através da industrialização há a possibilidade de crescimento e lucros. 
 
 
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Segundo Porto (1996), foi no Rio de Janeiro onde a educaçăo ambiental 
incorporou definitivamente como processo indispensável no caminho do 
desenvolvimento sustentável, preconizado no encontro através da Agenda 21, uma 
agenda de diretrizes para o século 21. 
Conforme Dias (2000), em 1993, atendendo às sugestőes da Agenda 21, o 
MEC (Ministério da Educaçăo) formaliza a implantaçăo de centros de Educação 
Ambiental, mas o descaso com as questőes ambientais era visível e a má vontade 
dos governos também, assim, o discurso não saiu o papel. 
Há também um dos grandes problemas para a preservação que é uma 
imagem errônea do desenvolvimento, pois muitos procuram mostrar que é 
impossível crescer sem destruir, isto é, a destruição do meio ambiente não acarreta 
perigos para a vida. Existem muitas opiniões que se contradizem. Existem neste 
meio o poder, os meios de comunicação, a propaganda, as instituições oficiais e o 
interesse de políticos. A preservação do meio ambiente pode e deve existir sem que 
atrapalhe o crescimento, desde que o desenvolvimento esteja fundamentado na 
sustentabilidade. 
O povo que tiver suas matas destruídas, sua paisagem alterada e sua saúde 
corrompida não pode ver desenvolvimento. A degradação ambiental é ameaçadora 
e crescente. A cada dia que passa, o homem convive com o efeito estufa, o aumento 
da temperatura da Terra, elevação do nível dos oceanos, aumento do buraco na 
camada de ozônio e muitos outros problemas que põe em risco a vida no planeta. 
Segundo Friedel: 
 
A maioria das pessoas, sobretudo aquelas que não estudaram ciências 
biológicas, manifesta muito frequentemente uma tendência a situar o 
homem em confronto com a natureza, ou mesmo em oposição a ela. 
Segundo sejam essas pessoas otimistas ou pessimistas, vêem elas o 
homem como o rei da natureza ou a sua vítima. (FRIEDEL, 1921, p. 77). 
 
É o próprio homem causador dos problemas com a questão ambiental, sendo 
ele mesmo quem sofre com as consequências. Muitas organizações e instituições 
governamentais ou não-governamentais têm construído agendas ambientais, como 
a Agenda 21. Nesse processo, pensar sobre o meio ambiente e suas interfaces 
 
 
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equivale a desenvolver um plano de ações que contemple as possibilidades de 
execução de cada instituição. 
Para um desenvolvimento sustentável e o futuro do Planeta, foi criado, em 
1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que apresentou 
à Assembléia Geral das Nações Unidas um relatório histórico chamado "Nosso 
Futuro Comum", com definições das estratégias de Desenvolvimento Sustentável 
para o planeta. 
De acordo com Meira (2007), na Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada em 1992, no Rio de Janeiro – a 
Rio-92 –, os governos reconheceram a sabedoria contida nesse relatório. E mais, 
assumiram o compromisso de um esforço global, sem precedentes, para proteger os 
filhos e netos do perigo de viverem em um planeta no qual os ecossistemas e os 
recursos naturais não poderão mais prover suas necessidades. 
Pode-se perceber que tal compromisso não foi decisivo o suficiente para 
garantir o reconhecimento global da importância de se ter um equilíbrio sustentável 
entre a natureza e a economia humana. 
A atual situação do planeta é objeto de preocupação mundial. Em agosto, de 
1992, em Johanesburgo, na África do Sul, aconteceu a Conferência das Nações 
Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – a Rio+10. O objetivo do 
evento, patrocinado pela ONU, foi o de avaliar os compromissos da Rio-92. 
Segundo Sauvé (1994), também é necessário revisar a ênfase dada aos 
aspectos relacionados às realidades contemporâneas econômicas ou quando o foco 
maior recai na solidariedade, presentes nos discursos da EA. 
A educação ambiental enfatiza as regularidades e busca manter o respeito 
pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer 
as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as 
especificidades locais é essencial. 
Há três níveis ou sistemas distintos de existência: 
 Físico – planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e 
solos), que seguem as leis da física e da química; 
 
 
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 Biológico – a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem às leis 
da física, química, biologia e ecologia; 
 Social – o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, 
governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da 
química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem. 
O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) 
passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua 
disponibilidade para os seres vivos. Enquanto isso, o ser humano está apenas 
começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta 
produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos 
ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de 
materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos. 
A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, 
dinâmica e variada, de acordo com a forma pela qual o homem maneja os seus 
recursos ambientais. Ela é definida pelo seu fator mais limitante e pode ser 
melhorada ou degradada pelas atividades humanas. 
A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação 
e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentável não é centrado na 
produção, e sim nas pessoas, deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio 
ambiente, mas também à cultura, história, escolas e sistemas sociais do local onde 
ele ocorre. 
Sabe-se que o Planeta dispõe de recursos humanos e materiais para 
conquistar um futuro comum próspero e pacífico, mas falta acertar em pontos 
essenciais como a tolerância, o respeito à diversidade, a valorização das relações 
humanas, supremacia do ser sobre o ter, na certeza de que todos são partes 
integrantes de um mesmo organismo vivo que é o Planeta Terra. 
O futuro das gerações que estão por vir, é uma questão de atitude de cada 
um e a escola é um instrumento de extrema importância para tal conhecimento e 
conscientização. A atitude deve ser global, porém deve nascer e ser viabilizada a 
partir de gestos individuais, ou seja, de cada ser humano. Na comunidade local, 
 
 
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gestos que, aos poucos, vão transformando a realidade e inaugurando uma nova 
forma de existir. 
É necessário implantar projetos, programas e atividades para que a nova 
geração saiba lidar com a situação do crescimento econômico e que esse 
crescimento resulte na redução das desigualdades sociais e na preservação 
ambiental, priorizando ações que promovam a educação. 
Faz-se necessário realizar um trabalho em parceria juntamente com os 
preceitos da AGENDA 21. Trata-se de um grande desafio, mas que se faz urgente 
diante da situação do Planeta. Os projetos nas escolas estão se tornando uma 
construção de uma rede de parceiros, onde cada um contribui, especificamente, com 
um talento e uma competência, à sua maneira, compartilhando conhecimento para 
identificar soluções concretas para conhecidos problemas mundiais. 
Na avaliação das implicações ambientais, não se pode esquecer que o 
homem é o integrante diferencial do meio ambiente que, na prática, é um todo 
formado por partes igualmente complexas, geralmente frágeis e passivas. Numa 
perspectiva mais ampla, soma-se a toda instituição que já se moveu no sentido de 
que é preciso repensar sua posição diante das ações que vêm sendo realizadas 
antecipadamente pela iniciativa privada. 
Antes de desencadear uma ação dessa natureza, é preciso que seja 
estabelecido um processo metodológico básico, contínuo, capaz de orientar as 
etapas, desde a sua concepção até a implementação das ações e manutenção da 
Educação Ambiental para a sustentação local. 
Atualmente, de acordo com Brasil (1999), pode-se verificar uma grande 
preocupação com o meio ambiente, existindo uma difusão por parte da mídia que 
divulga os problemas ambientais fazendo com que a população tenha conhecimento 
e se envolvam construindo um ambiente mais saudável. Existe no Brasil, muitos 
centros de educaçăo ambiental, e as universidades vêm criando cursos ambientais 
que ajudam na capacitação dos profissionais da área que se tornam propagadores e 
conscientizadores da importância da política da sustentabilidade. 
Conforme Telles (2002), não se pode achar que a educação ambiental será a 
responsável por acabar com o processo de degradação ambiental, mas esta é um 
 
 
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dos melhores instrumentos que possuimos para colocar em prática mudanças que 
contribuirão para a prevenção do ambiente e a manutenção de uma melhor 
qualidade de vida. 
 
2.1 Os Programas de Educação Ambiental 
 
Os novos entendimentos deste mundo com relação às questões relacionadas 
ao meio ambiente, colocam-nos diante de parâmetros fundamentais para a garantia 
de sobrevivência do homem no planeta, sendo elas a finitude e fragilidade dos 
recursos naturais. 
Até meados dos anos 60, as questões relacionadas ao meio ambiente e a 
saúde do planeta terra eram praticamente inexistentes. Foi no final deste período 
que começou a surgir os primeiros movimentos ambientalistas em várias partes do 
mundo, mas até então, a ideia que se propagava era de uma “crise ambiental”, isso 
devido a grande poluição e exaustão dos recursos naturais. 
Segundo definições da Agenda 21 (plano adotado, nacional e localmente, por 
organizações das Nações unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as 
áreas onde a ação humana impacta o ambiente), citadas por Bezerra (2002), a 
educação ambiental visa: 
 
desenvolver uma população consciente e preocupada com o ambiente e 
com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos, 
atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e 
coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a 
prevenção de novos. (BEZERRA, 2002). 
 
De acordo com Bezerra (2002), a educação ambiental desenvolve-se num 
contexto de complexibilidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, 
mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma 
questão ética e política. 
 
 
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Perante a tantas discussões sobre as questões ambientais, a educação 
ambiental é reconhecida, de acordo com Costa (2001, p. 3), como “um canal capaz 
de contribuir com a construção de novos padrões de comportamentos, baseados no 
conhecimento, na solidariedade, na equidade, na responsabilidade com esta e 
futuras gerações”. 
Segundo Gonçalves (2004), a educação Ambiental deve ser dirigida à 
comunidade, despertando o interesse do indivíduo para participar de um processo 
ativo no sentido de resolver os problemas dentro de um contexto de realidades 
específicas, estimulando a iniciativa, o senso de responsabilidade e o esforço para 
buscar um futuro melhor, podendo ainda contribuir para a renovação do processo 
educativo. 
É primordial que cada aluno desenvolva suas potencialidades e adote 
posturas pessoais ecomportamentos sociais construtivos, colaborando para uma 
sociedade justa, e com ambiente saudável; a escola deverá ajudar o aluno a ter a 
percepção e a correlacionar os fatos, tendo uma visão integrada do mundo em que 
vive pensando globalmente e agindo localmente. 
O tema educação ambiental é de extrema importância nas escolas, a sua 
extensão deve-se dar nos mais diferentes níveis em todas as realidades, isto só 
acontecerá através da organização didática com o auxílio da prática do dia-a-dia, 
adquirindo assim um maior conhecimento do assunto proposto. Compete aos 
professores saber selecionar os assuntos a serem abordados em sala de aula, 
levando sempre em conta aqueles que tem maior relevância e de forma variada, a 
fim de abranger diversas áreas dentro da escola. Dessa forma, a escola seria um 
objeto de mudanças responsável pela educação e pela construção de cidadãos de 
uma sociedade sustentável. 
A educação ambiental busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas 
e cultura humana da Terra, visando atingir esses objetivos, a educação ambiental 
exige a realização de certas atividades específicas de modo a preencher espaços 
existentes no sistema de ensino. 
 
 
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Ao implantar o trabalho para os alunos, pode-se encontrar uma maneira de 
facilitar a compreensão fundamental dos problemas existentes, da importância do 
seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta. 
No ambiente urbano, a escola, além de outros meios de comunicação, é 
responsável pela educação do indivíduo e da sociedade, uma vez que, há o repasse 
de informações. O relacionamento do homem com a natureza teve início com o 
mínimo de interferências nos ecossistemas, e hoje é culminado numa forte pressão. 
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias, esquecendo-
se assim da importância do seu relacionamento com a natureza. 
Dentro desse contexto, fica clara a necessidade de mudar o comportamento 
humano, no sentido de promover, sob um modelo de desenvolvimento sustentável, a 
compatibilização entre prática econômica e meio ambiente. 
Considerando a temática ambiental e a visão integrada do mundo, a escola 
deve oferecer meios afetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos 
naturais às ações humanas e as consequências para consigo, seu próximo e 
também para os demais seres existentes no ambiente. 
É na busca de melhorar as condições de vida da comunidade que se analisou 
a existência de pontos que poderão dificultar a implantação do projeto nas escolas, 
sendo estas situações descritas abaixo: 
 em primeiro lugar, destaca-se a falta de preparação do corpo docente 
com relação ao assunto e conceitos que poderão ser imprescindíveis 
para atender melhor o ambiente, uma vez que estes devem assumir 
um papel central no processo de ensino pretendido, e participar 
ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e na busca de 
soluções juntamente com os alunos, estimulando o desenvolvimento 
de suas habilidades e atitudes através de uma conduta ética; 
 em dado momento, diz-se que esse problema ocorre devido ao fato 
dos professores não conhecerem a fundo a disciplina de educação 
ambiental, não colocando a disposição uma didática e uma 
 
 
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metodologia envolventes que explorem os problemas mais relevantes 
da comunidade; 
 outro item a ser analisado pode está relacionado ao fato de que, 
apesar de falarem do ambiente, estes não têm atitudes no dia-a-dia da 
escola ou mesmo em casa. O professor tem papel fundamental na 
busca pelo conhecimento de cada aluno, por isso deve deixar de ser 
um mero expectador, e passar a agir firmemente para que cada aluno 
possa vê-lo como um exemplo, ajudando-o a adquirir, além do 
conhecimento, a prática para uma vivência saudável no mundo. 
 
Segundo Freire (2003), educação ambiental é considerada como o processo 
que permite ao indivíduo compreender as relações de interdependência com o meio, 
a partir do conhecimento reflexivo e crítico de sua realidade social, política, 
econômica e cultural, para que esta possa gerar na sua comunidade atitudes de 
valorização e respeito. 
De acordo com Gonçalves (2004), a educação ambiental deve ser feita para 
propiciar maior percepção da integração dos seres humanos com o meio ambiente e 
motivação para resolução de problema socioambientais, assim, as metodologias de 
como essa percepção está sendo provocada para os alunos pelos professores ainda 
é muito indefinida, na qual precisa haver uma consolidação da organização de 
metodologias para trabalhar a educação ambiental sem que o professor pense que 
está realizando um trabalho isolado. 
Portanto, a comunidade deve ter a consciência de que as questões 
ambientais não podem ser deixadas de lado, pois, além da natureza, o principal alvo 
a ser atingido é o próprio homem. 
Nesse sentido, a implantação de projetos ambientais na escola é muito 
importante, pois levará os alunos a terem uma maior consciência crítica em relação 
às questões ambientais e tomarem atitudes ambientalmente sustentáveis e corretas. 
De acordo com Silva (2007), existe o Programa Nacional de Educação 
Ambiental que foi elaborado pelo MMA, em 1999, prevendo a construção de 
 
 
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agendas ambientais por um processo participativo. Esse projeto traz possibilidades 
para a aprendizagem das questões ambientais. Ao criar a Comissão Permanente, 
que foi composta por representantes, como por exemplo o Ibama, além de 
representantes do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de 
Brasília, essa comissão identificou os problemas e suas causas, propuseram-se, 
assim, a viabilizar ações imprescindíveis para solucionar os problemas detectados, 
com um processo contínuo e permanente. Da mesma forma, cada representante de 
unidade ficou responsável por procedimentos que considerassem peculiares à 
ambiência de suas unidades, num processo de multiplicação e incorporação de 
atitudes próprias e saudáveis. 
Conforme Silva (2007), a partir de 2000, esse Programa passou a ser incluído 
em várias ações de competência da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento 
Sustentável, que estabelece a ligação com as ações administrativas, buscando a 
ecoeficiência governamental. 
Para o mesmo autor, citado anteiormente, diversas reuniões foram realizadas 
com o intuito de distribuir tarefas, realizar diagnósticos, colher sugestões junto aos 
servidores, caracterizar e quantificar os resíduos gerados e identificar materiais 
alternativos. Visaram, ainda, avaliar a inclusão de critérios ambientais nos processos 
licitatórios, dando preferência aos parceiros com os mesmos princípios ambientais. É 
devido a essas ações conjuntas com órgãos competentes que se percebe a 
necessidade de se utilizar projetos educacionais que resgatem os valores 
fundamentais para viver em comunidade, em sintonia com o meio ambiente, e 
adotar novos hábitos e costumes saudáveis, pois os homens são capazes de mudar 
seus comportamentos, seus hábitos e atitudes, visando a uma vidasaudável para a 
geração presente e para as gerações futuras. 
De acordo com Sauvé (1994), para aprofundar essa temática, faz-se 
necessário saber que há certos padrões que influenciam no modo de pensar a 
educação ambiental. Há uma relação entre os paradigmas educativos e 
socioculturais. Para melhor analisar essa questão, é necessário expor as três visões 
da educação utilizando exemplos das teorias e práticas da EA. 
 
 
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Existe o paradigma Educativo Racional que é associado com o paradigma 
industrial sociocultural. É caracterizado pela importância atribuída aos bens de 
produção, produtividade, crescimento e competitividade. A relação da sociedade 
sobre a natureza é de dominação. A abordagem educacional correspondente 
caracteriza-se pela transmissão do conhecimento predeterminado, basicamente 
técnico-científico, pelo professor em uma relação superior hierárquica, onde requer 
que o estudante reproduza tais conhecimentos. 
Para os estudiosos Gwyn & McCabe (1994), as estratégias da apresentação 
formal, demonstrações ou prescrição de tarefas são favorecidas. Por exemplo, os 
estudantes são encorajados a demonstrar a capacidade intelectual memorizando 
fatos, figuras e datas relativas às questões ambientais, para depois tentarem 
responder uma bateria de perguntas, o mais rápido possível. 
Quanto ao paradigma Educativo Humanístico, este está ligado com o 
paradigma sociocultural existencialista, com ênfase no sucesso pessoal ótimo, de 
acordo com o potencial e desejos individuais. A relação com a natureza é de 
respeito e harmonia. A abordagem humanística na educação centraliza-se no 
educando e no processo da aprendizagem, além de considerar a subjetividade. 
Idealmente, o objetivo é desenvolver as diversas facetas de uma mesma pessoa. 
De acordo com Robottom & Hart (1993) o paradigma Educativo Inventivo 
refere-se ao paradigma simbiossinergético sociocultural com centralização da 
relação simbiótica entre os seres humanos, a sociedade e a natureza. O paradigma 
inventivo favorece a construção crítica dos conhecimentos, implica no 
reconhecimento da intersubjetividade e o desenvolvimento de ações relevantes e 
úteis. Essa visão requer uma nova prática educativa, como permitir a escola maior 
abertura ao "mundo real", aprendizado cooperativo, resolução de problemas 
concretos, entre outros. Muitos aspectos da EA, socialmente crítica, correspondem a 
essa visão. 
Pode-se perceber que a análise da prática e da teoria da EA revela a 
influência de um ou de outro paradigma educativo, com ênfase maior ou menor nos 
valores explícitos. A tipologia paradigmática da educação, relacionada com os 
 
 
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paradigmas socioculturais, transforma-se em ferramentas essenciais para a análise 
de esclarecimentos sobre as escolhas educacionais 
De acordo com a UNESCO, a educação deveria ser um processo de 
investigação crítica e de transformação do ambiente e da realidade social das 
comunidades pelas próprias pessoas dessas comunidades, não somente para 
ajudar a equilibrar o desenvolvimento econômico com os problemas ambientais, mas 
também como proposta para modificar as estruturas políticas e para a promoção dos 
valores sociais que favoreçam uma harmonia entre as pessoas. 
Desse modo, de acordo com Maya (1993), é preciso unir o que tem de melhor 
em cada paradigma, pois a educação inicia-se através das experiências 
comunitárias e da pesquisa pelas possíveis soluções dos problemas significantes do 
local. Assim, nota-se que é preciso lançar mão dessas correntes teóricas citadas e 
de experiências da prática de cada comunidade. 
Sauvé (1994) afirma que muitas populações querem ter seu próprio estilo de 
desenvolvimento, baseado no respeito à identidade cultural. Essa é uma forma 
coletiva de subsistência econômica, baseada nas solidariedades, associada a um 
território e modelada pelos diferentes tipos culturais. Esse tipo de desenvolvimento 
promove as técnicas e os conhecimentos tradicionais. Ele prevê uma expansão nas 
regiões e, consequentemente, o surgimento de grandes mercados de trabalho, bem 
como o conhecimento das novas tecnologias. 
É importante resgatar o conhecimento tradicional e promover a autonomia 
para a construção de um significante crítico e útil, e transformar esse conhecimento 
em fonte de inspiração para as ações educativas entre as comunidades que terão 
adotado outros caminhos para o desenvolvimento sustentável. 
 A educação é um processo dinâmico em permanente construção. Deve-se, 
portanto, propiciar a reflexão, o debate e a sua própria modificação. As pessoas de 
todas as partes do mundo, principalmente, educadores comprometidos com a 
proteção do meio ambiente reconhecem o papel central da educação na formação 
de valores e na ação social. 
 É preciso que haja o comprometimento com o processo educativo 
transformador através do envolvimento pessoal, das comunidades e nações para 
 
 
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criar sociedades sustentáveis e equitativas. Assim, pode-se trazer novas esperanças 
e vida para o planeta. 
 
2.2 A Fundamentação Da Educação Ambiental Na Escola 
 
Existem muitos motivos relevantes que obrigam as instituições escolares a 
repensar um modelo de Educação ambiental em seu espaço educativo, seja por 
meio de projetos, currículo ou debates interdisciplinares. Para isso, é possível 
repensar quais metodologias devem ser utilizadas e, sobretudo, atender à legislação 
ambiental através de políticas públicas que visem à conscientização da comunidade 
escolar, principalmente de crianças e jovens. 
De acordo com Silva (2007), os fundamentos predominantes que deverão ser 
abordados para a conscientização podem variar de uma escola para outra. No 
entanto, eles podem ser resumidos e enumerados de acordo com cada realidade 
local. Os professores, especialistas e direção podem trabalhar a conscientização na 
questão dos recursos naturais que são limitados e estão sendo fortemente afetados 
pelos processos de utilização, exaustão e degradação decorrentes do crescimento 
irresponsável, portanto, estão cada vez mais escassos, relativamente mais caros ou 
se encontram legalmente mais protegidos. 
A escola tem ferramentas para se trabalhar o problema dos recursos naturais 
como: a água, o solo e a flora. Dentre esses recursos citados, todos os membros da 
escola poderiam fomentar a importância da preservação das matas ciliares a as 
matas de topo que são responsáveis pelo reabastecimento das nascentes. Poderiam 
também trabalhar através da conscientização da importância de buscar um 
desenvolvimento sustentável através do consumo responsável, da economia de 
energia elétrica, na economia do uso doméstico da água, entre outros muitos 
exemplos de preservação ambiental que está nas mãos de cada ser humano. 
Segundo Silva (2007), o crescimento da população em grandes regiões 
exerce forte consequência sobre o meio ambiente e repercute direto sobre os 
recursos naturais, pois, maior população, maior gasto de água, energia; maior 
 
 
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consumo, maior produção de lixo e crescimento desenfreado de lixões a céu aberto. 
Diante dessa preocupação, a legislação ambiental vem exigindo mais respeito, 
cuidado e valores como a ética e cidadania para o meio ambiente. A utilização de 
meios possíveis para efetivar a educação ambiental na escola desde a educação 
infantil, é cada vez mais necessária, pois acredita-se que desde cedo as crianças 
conseguem compreender muito mais essa questão, uma vez que muitos adultos já 
estão com as ideias cristalizadas e engessadas. 
Para Silva (2007), organizações não-governamentais estão sempre mais 
vigilantes, pois exigem o cumprimento da legislação ambiental, a minimização de 
impactos, a reparação de danos ambientais ou impedem a implantação de novos 
empreendimentos ou atividades que poderão poluir ainda mais o meio ambiente. 
Educadores conscientes da responsabilidade da conscientização ambiental 
preferem investir em atividades que permitam que o aluno pense criticamente sobre 
a situação do Planeta para proporcionar a eles uma consciência ambientalmente 
responsável. A educação ambiental na escola é muito importante. Cada vez, 
percebe-se como é relevante implantar desde cedo uma consciência ambiental 
responsável e transformadora. 
A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu 
processo de socialização, de educação e de crescimento. O que nela se faz, se diz e 
se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. 
Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na teoria e 
na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos 
responsáveis, felizes e reflexivos. 
Levando em consideração a importância da temática ambiental e a visão 
integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos 
para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua 
consequência para consigo, para sua própria espécie, para outros seres vivos e para 
o ambiente. 
É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote 
posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a 
 
 
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construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável, e isso é 
possível porque a criança está em processo de formação. 
É preciso que todos os professores se envolvam e trabalham numa postura 
transdisciplinar com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do 
currículo, contextualizadas com a realidade da comunidade, a escola ajudará o 
aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão integral do mundo em que 
vive. Para isso, a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e 
transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão 
ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das 
atividades escolares. 
No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros 
meios de comunicação, é responsável pela educação do indivíduo e, 
consequentemente, da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso 
gera um sistema dinâmico, prático, dialético e abrangente a todos. 
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com 
cenários urbanos, perdendo, dessa maneira, a relação natural que tinham com a 
terra e suas culturas. Os cenários, tipo Shopping Center, e o consumo exacerbado 
passam a ser normais na vida dos jovens, e os valores relacionados com a natureza 
não têm mais pontos de referência na atual sociedade moderna. Por isso, a 
educação ambiental se torna um instrumento de consciência urgente. 
Nesse sentido, a educação ambiental se constitui numa forma abrangente de 
educação que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo 
pedagógico participativo, permanente, que procura incutir no educando uma 
consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica 
a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. 
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um 
mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão 
exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns a contaminação dos 
cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça 
indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos hábitats, além de muitas 
outras formas de agressão ao meio ambiente. 
 
 
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Dentro desse contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do 
homem, principalmente da criança que está em processo de formação, em relação à 
natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável 
(processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma 
a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as 
necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e 
conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de 
todos. É subdividida em formal e informal: 
 Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino; 
 Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo 
flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas 
características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da 
problemática ambiental, entre outros). 
 
2.3 A Importância da Educação Ambiental para Todos 
 
Esta parte da apostila analisa a importância da educação ambiental para as 
crianças e jovens, pois um dos grandes problemas da civilização pós-moderna, 
industrial e tecnológica foi de não ter percebido que o homem depende da natureza, 
por isso, a desprezou, também, desprezando suas consequências. 
De acordo com Sato (1997), as preocupações com as questões ambientais 
em um aspecto formal surgiram no Brasil, recentemente. Nesse sentido, pode-se 
perceber que a estrutura educacional e os professores ainda sentem dificuldade no 
desenvolvimento de atividades e estratégias para efetivar uma educação ambiental 
com qualidade e solidez. 
Pode-se notar, segundo Sato (1997), que os limites e os conflitos são 
observáveis e é preciso compreender a importância da educação ambiental, só 
assim, ela pode acontecer de fato na realidade brasileira e despertar a 
conscientização nas crianças em período escolar. 
 
 
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É preciso que várias perspectivas sejam identificadas nos diferentes discursos 
e práticas atuais. Mas elas podem ser enfocadas porque são resultados da evolução 
da história. No início dos anos 70, o ambiente foi percebido basicamente como um 
problema. Nessa época, a noção do ambiente como lugar para se viver, tornou-se 
muito popular para vários ambientalistas, enquanto, para certos educadores estaideia vai de encontro ao enfoque pedagógico do estudo do meio como um processo 
de pesquisa. 
Atualmente, pode-se perceber que diferentes públicos como empresários, 
pessoas da área artística, professores universitários e de ensino fundamental, 
consideram que a conscientização nas escolas sobre o meio ambiente é importante. 
De acordo com Sato (1997), a maioria das pessoas dos grupos citados se interessa 
pelo tema e o considera tão relevante quanto sério, pois a qualidade ambiental é 
fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos e do planeta, e acredita-
se que pode ser possível conciliar meio ambiente saudável com um 
desenvolvimento sustentável. 
Há muitos avanços em prol da conservação e proteção do meio ambiente, 
mas ainda pode ser percebido que a educação ambiental precisa estar mais atenta 
aos aspectos importantes relacionados à cultura das pessoas, ou seja, existe uma 
cultura em não separar lixo reciclável, por exemplo. 
Desse modo, a degradação ambiental ainda põe em risco a saúde do planeta 
e de seus habitantes. As medidas colocadas em práticas não conseguem resolver 
toda a questão, só atenuam um quadro problemático em relação às questões 
socioambientais. 
As práticas de controle ambiental são recentes e ainda não foram totalmente 
incorporadas pelas empresas, seja pelo seu alto custo ou pela falta de 
conscientização. Existe uma cultura que precisa ser estimulada para uma nova 
concepção na relação do homem com o meio ambiente. Percebe-se que o 
investimento em tecnologias de controle ambiental de última geração não basta, se 
as pessoas não refletirem sobre o seu comportamento no que se refere ao consumo 
e ao uso insustentável dos recursos naturais, ou seja, muitos até têm consciência 
ambiental, mas não colocam em prática o conhecimento adquirido. 
 
 
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Esse cenário coloca uma discussão que passa pela revisão de conceitos e 
será necessário que cada indivíduo compreenda a importância de estar 
comprometido com a qualidade ambiental da sua cidade, do seu bairro, da sua casa 
e do seu posto de trabalho, porém, não basta apenas que as pessoas estejam 
comprometidas, é preciso demonstrar esse comprometimento, colocando em prática 
os princípios básicos de sustentabilidade. 
É nesse sentido que a educação ambiental na escola representa um passo 
importante e decisório em prol do meio ambiente. Acredita-se que, desde cedo, as 
crianças possam agir de maneira responsável, descobrir o valor e a importância de 
se preservar o meio em que vive. A criança e o adolescente precisam ser 
estimulados a refletir e perceber a importância existente na conservação do meio em 
que vivem. 
As pessoas de um modo em geral não percebem que a degradação ambiental 
é resultado do modelo que cada cidadão escolhe para sobreviver, não 
reconhecendo nas suas relações com o meio os impactos produzidos por esse 
modelo, ou seja, depende da filosofia de vida de cada um. 
Ações de controle ambiental são fundamentais na busca de uma melhor 
qualidade de vida, pensar globalmente e agir localmente também. De acordo com 
Sauvé (1994), o cidadão deveria atuar na causa e não somente na consequência em 
relação ao meio ambiente. 
É preciso uma formação de consciência crítica em relação a esse processo, é 
fundamental a busca de soluções que não sejam somente uma moda atual, mas sim 
passando a ter um caráter preventivo e educativo. Nesse sentido, a educação 
ambiental não pode ser vista como um modismo que irá passar, muito pelo contrário, 
a educação ambiental veio para ficar e para conscientizar o maior número possível 
de cidadãos. 
No entanto, para que uma educação ambiental seja bem sucedida, é 
indispensável que ocorram mudanças nas atitudes, nos padrões de comportamento 
e na própria cultura das instituições, cidadãos, empresários, professores e alunos. 
Para alcançar o compromisso das pessoas com a melhoria da qualidade 
ambiental, é preciso, em primeiro lugar, que elas se percebam como parte integrante 
 
 
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desse processo, tendo acesso a conhecimentos básicos sobre meio ambiente que 
as auxiliem na identificação das principais fontes geradoras de impactos ambientais. 
 
2.4 Os Objetivos da Educação Ambiental 
 
É preciso que a instituição escolar trace os seus objetivos de acordo com os 
problemas globais e que chegue aos problemas locais, de acordo com a realidade 
que vive. Para isso, a escola deve usar instrumentos de educação com vistas a 
obter ou assegurar a conscientização dos alunos da preservação e destacando-se a 
responsabilidade ambiental da escola, dos professores e de cada um. 
Um dos principais objetivos é, portanto, conscientizar as pessoas sobre a 
importância da preservação ambiental, porém, há outros objetivos que podem ser 
alcançados como: 
 orientar os alunos em relação ao consumismo exagerado, incentivado pela 
mídia; 
 subsidiar campanhas e projetos transdisciplinares institucionais da escola 
com destaque para a conservação e a preservação da natureza, principalmente no 
entorno da escola; 
 favorecer a informação a todos para demonstrar o desempenho de cada um 
na preservação ambiental; 
 orientar novos estudos e conhecimentos dando oportunidades aos alunos de 
mostrarem suas habilidades e competências nas questões educativas relacionadas 
ao meio ambiente através de leituras, produção textual, dramatizações, entre outros. 
Os objetivos e as finalidades inerentes à educação ambiental nas escolas 
devem estar em consonância com o conjunto das atividades educativas, 
correlacionadas aos conteúdos de cada disciplina, aliados a todos os conhecimentos 
dos profissionais da escola. Portanto, os objetivos da educação ambiental não 
podem e nem devem ser vistos isoladamente, por mais importantes que possam 
parecer num primeiro momento. 
 
 
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Vale lembrar que as responsabilidades são de todos e devem ser 
compartilhadas com todos os indivíduos, todos devem atentar-se à responsabilidade 
ambiental; à responsabilidade econômica e à responsabilidade social, em prol de um 
mundo melhor. 
Ao motivar e capacitar as pessoas para a adoção de ações preventivas, as 
escolas têm-se revelado um importante instrumento da Educação Ambiental, 
permitindo que as pessoas conheçam, compreendam e participam de suas 
atividades, assumindo postura pró-ativa em relação à problemática ambiental. 
Dentro da perspectiva de otimizar seus investimentos e de se manter dentro 
dos padrões ambientais exigidos pela sociedade e pelo mercado, muitas escolas 
estão implantando programas de Educação Ambiental como instrumentos de 
Educação Ambiental em parcerias com empresas. 
Para que se obtenham o compromisso dos funcionários com a gestão 
ambiental dentro da escola é necessário que ela disponibilize, além de recursos e 
equipamentos de controle ambiental, conhecimentos básicos sobre meio ambiente e 
gestão ambiental, auxiliando-os na identificação e controle das principais fontes 
geradoras de impactos ambientais da sua atividade. 
Nessesentido, para que a educação ambiental se transforme em um 
instrumento eficiente da gestão ambiental, é imprescindível que as atividades 
propostas estejam sintonizadas com a cultura da empresa e da escola e 
potencializem os aspectos positivos desta cultura. 
Concebidos dessa forma, esses programas permitem às escolas alcançarem 
bons resultados, pois incentivam os alunos e funcionários a agirem de forma 
preventiva, educativa; identificando, controlando e minimizando os impactos 
ambientais da sua atividade e do seu cotidiano. 
Como consequência, o próprio homem depende da existência das matas, das 
florestas e de outras formações vegetais, da presença de animais e microrganismos 
que participem de seus processos de reprodução. 
O homem depende da existência da natureza com toda sua complexidade e 
com todo o equilíbrio, pois os ecossistemas naturais continuam constituindo o seu 
 
 
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meio ambiente. A morte desses ecossistemas representará a morte do próprio 
planeta. 
Ninguém é obrigado a adotar uma educação ambiental, mas depois de 
adotada, cumpra-se o estabelecido com os alunos no que se refere às questões 
ambientais e que estes saiam da escola com um conhecimento da realidade, com 
responsabilidade e compromisso social de preservar para sobreviver. 
 
2.4.1 Estratégias e Práticas 
 
De acordo com Sauvé (1994), é preciso aprender a preservar e a manter a 
qualidade do ambiente. Faz-se necessário encontrar as estratégias educativas que 
auxiliam a resolução de Problemas, pois o aprendizado essencial inclui identificar, 
analisar e diagnosticar um problema, como pesquisar e avaliar diferentes soluções, 
conceituar e executar um plano de ação, avaliar os processos e assegurar a 
constante retroalimentação, etc. O meio ambiente deve ser visto e aceito como um 
lugar para se viver plenamente, para conhecer e aprender sobre, para planejar, 
entre outros. 
Segundo Sato (2002, p. 56), para que as ações ambientais possam ter êxito 
devem atender aos interesses de uma comunidade, portanto, estimular a 
participação de todos os envolvidos. As melhorias na qualidade de vida e os 
desenvolvimentos sociais, culturais, educacionais e psíquicos também só têm 
sentido no plano coletivo e não individual. 
Nesse sentido, Angel (2000) argumenta que, para se trabalhar de forma 
coletiva e participativa, como propõe a Pesquisa e ação, é necessário, 
primeiramente, planejar, atuar, observar e refletir. 
Thiollent (2000) pontua três aspectos a serem atingidos pela Pesquisa e 
Ação: a resolução de problemas; a tomada de consciência e a produção de 
conhecimento. 
Segundo Travassos (2001), a pretensão da educação ambiental é clara e 
objetiva, esta quer que a população mude sua maneira de pensar e de agir, 
 
 
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buscando transformações sociais, valorizando diversas culturas, trabalhando por 
uma consciência ética e formando cidadãos que busquem o bem-estar das gerações 
futuras. Para Travassos: 
 
A Educação Ambiental tem que ser desenvolvida como prática, para a qual 
todas as pessoas que lidam em uma escola precisam estar preparadas. 
Não basta que a educação ambiental seja acrescentada como mais uma 
disciplina dentro da estrutura curricular. Se for tratada como uma disciplina, 
é bastante provável que fique restrita à Biologia ou à Geografia. A prática da 
Educação Ambiental precisa estar interligada com todas as disciplinas 
regulares de um currículo, como prevê o documento que trata dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais. (TRAVASSOS, 2001, p. 9). 
 
 
Portanto, Higuchi e Azevedo (2004) afirmam que para o cidadão entender 
essa temática, é importante levá-la ao seu cotidiano: 
 
Não basta apenas procurar entender como as pessoas lidam com seus 
problemas ambientais. É preciso também entender que os profissionais 
descobriram sobre aqueles problemas e algumas possíveis soluções. Para 
que isso aconteça temos que ler sobre o assunto e conversar para ver como 
a ciência nos explica o fenômeno e como as pessoas comuns explicam e 
agem em torno daquele problema.(HIGUCHI e AZEVEDO, 2004). 
 
 
De acordo com Travassos (2001), a grande relevância do tema educação 
ambiental nos meios educacionais, atualmente, é uma consequência das políticas 
de impacto estimuladas no mundo e da secessão de medidas ambientais em âmbito 
internacional. 
Com a rapidez da informação nos dias atuais, é difícil não se tomar 
consciência da gravidade dos problemas ambientais e seus maléficos para o ser 
humano, a poluição, o desmatamento, o lixo, a extinção, entre várias outras, vêm 
sendo trabalhada por muitos professores da rede municipal junto a seus educandos. 
Segundo Dias (2000), a aprendizagem será mais sgificativa se a atividade 
estiver adapatada concretamente às situações da vida real da cidade, ou do meio, 
do aluno e do professor. 
 
 
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De acordo com Vernot (1989), esse é o ambiente do cotidiano de todas as 
pessoas, na escola, nas casas, na vizinhança, no trabalho e no lazer. Esse ambiente 
é caracterizado pelos seres humanos, nos seus aspectos socioculturais, 
tecnológicos e componentes históricos. Esse é o ambiente que deve-se aprender a 
apreciar e desenvolver o senso de pertencer a ele. É preciso cuidar do espaço de 
vivência. 
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover 
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades 
necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. 
Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e 
físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e 
sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta. 
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às 
situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor, do 
mesmo modo, a educação ambiental deve ser voltada para uma sustentabilidade 
equitativa, ou seja, trata-se de um processo de aprendizagem permanente, baseado 
no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que 
contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica. 
Esse tipo de aprendizagem estimula a formação de sociedades socialmente 
justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de 
interdependência e diversidade. Isso requer responsabilidade individual e coletiva a 
nível local, nacional e planetário. 
Pode-se considerar que a preparação para as mudanças necessárias 
depende da compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises que ameaçam o 
futuro do planeta. As causas primárias de problemas como o aumento da pobreza, 
da degradação humana e ambiental e da violência podem ser identificadas no 
modelo de civilização dominante, que se baseia em superprodução e super 
consumo para uns; e subconsumo e falta de condições para produzir por parte da 
grande maioria. 
Deve-se levar em consideração que são inerentes à crise a erosão dos 
valores básicos e a alienação e a não participação da quasetotalidade dos 
 
 
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indivíduos na construção de seu futuro. É fundamental que as comunidade planejem 
e implementem suas próprias alternativas às políticas vigentes, dentre essas 
alternativas está a necessidade de abolição dos programas de desenvolvimento, 
ajustes e reformas econômicas que mantêm o atual modelo de crescimento com 
seus terríveis efeitos sobre o ambiente e a diversidade de espécies, incluindo a 
humana. 
Desse modo, pode-se considerar que a educação ambiental deve gerar com 
urgência mudanças na qualidade de vida e maior consciência de conduta pessoal, 
assim como harmonia entre os seres humanos, a começar pelos alunos no ensino 
fundamental. 
De acordo com Pike & Selby (1990), a concepção do ambiente, como a 
biosfera, é favorecida pelo movimento globalizador da educação ou pelo movimento 
da educação-Terra, ou seja, a educação numa perspectiva planetária, educação em 
uma perspectiva mundial. 
Esses movimentos educacionais objetivam a compreensão das múltiplas 
dimensões do mundo, estimulando a efetiva participação para lidar com as questões 
importantes. Entre as estratégias de ensino-aprendizagem, pode-se encontrar 
estudos de caso aplicados em problemas globais, ou uma auditoria para regular o 
consumo em diferentes partes do mundo. Segundo Caduto & Bruchack (1988), as 
atividades de ensino podem começar contando as lendas e as histórias dos índios 
americanos, onde a íntima ligação do ser humano com a Terra é revelada pelas 
diferentes cosmologias. 
Há nos PCN’s um suplemento sobre a educação ambiental que necessitam 
ser seguidos pelos professores em todas as escolas, sejam elas públicas ou 
privadas, porém, esse documento deve ser integrado à realidade local respeitando 
às diversidades, a cultura e a crença de cada região. Segundo Sato: 
É preciso deixar emergir nos educadores suas próprias temporalidades, 
com sotaques culturais próprios, liberados da forma massificadora e 
repressiva da sociedade dominante que tenta via indústria cultural de massa 
impor modelos estereotipados duma cultura popular genérica e disforme 
para todos. Isso construiria uma escola, mediada por relações de respeito e 
interesse por modos culturais diferenciados entre as pessoas, plural e 
solidária, que identifique todos e cada um/a como pessoas de direitos 
iguais. (SATO, 1997, p. 67). 
 
 
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Nesse sentido, está na mão dos professores e de toda a comunidade escolar 
buscar subsídios para pôr em prática uma educação ambiental que consiga 
conscientizar as crianças e adolescentes da escola, mas, para isso, o professor 
precisa repensar as metodologias a serem adotadas com o intuito de trazer à tona 
uma aprendizagem significativa para os alunos. 
 Para que a aprendizagem acontece de forma mais eficiente, é necessário unir 
teoria e prática. Para isso, nada melhor que criar estratégias para que os alunos 
apreendem com mais segurança aquilo que aprenderam na teoria sobre o meio 
ambiente. 
Diante disso, pode-se citar alguns exemplos de estratégias que contribuem 
para a educação ambiental das crianças e adolescentes: 
 Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres; 
 Passeios em trilhas ecológicas/desenhos – normalmente as trilhas são 
interpretativas, apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para 
interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então, pode-se 
utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à 
curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da 
observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos 
eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do 
observador; 
 Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios – formando Clubes 
de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que 
visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). 
Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização 
urbana e preservação do ambiente; 
 Ecoturismo – quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos 
locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. 
Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, 
com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas; 
 
 
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 Publicações periódicas – abordagem de assuntos relativos aos recursos 
naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa; 
 Educação ambiental para funcionários e alunos – treinamento aplicado 
aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos 
procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com 
que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente 
de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família e, consequentemente, esta pessoa 
que passa pelo processo de aprendizagem fará um papel de semeador do que 
aprendeu; 
 Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização 
ambiental – com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos 
aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são 
organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da 
região, como caminhadas rústicas pela região, culminância dos trabalhos feitos na 
escola (teatro, dramatizações, apresentação de trabalhos diversificados, concurso 
de poesia, livros, cartilhas, entre outros); 
 Programas de orientação ambiental – a empresa desenvolve ainda outros 
programas para orientação ambiental, como por exemplo, fichas de visualização dos 
animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais 
de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com 
motivos ambientalistas. 
 
2.4.2 Responsabilidade e Conscientização 
 
É preciso compreender que a conscientização ambiental só terá sentido e 
somente produzirá efeito a partir do momento em que as pessoas perceberem o que 
está em questão. A conscientização ambiental diz respeito ao processo de 
incorporação da responsabilidade que cabe a cada cidadão em termos de hábitos e 
procedimentos do cotidiano. 
 
 
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Desse modo, é necessário que se adotem medidas para que as pessoas 
percebam que o que se trata é uma questão ambiental em escala mundial. O meio 
ambiente não é apenas a fauna e a flora dos parques e reservas. É tudo que diz 
respeito a preservação do equilíbrio do planeta, incluindo questões como poluição, 
lixo, água subterrânea, qualidade do ar, aquecimento global, aterros sanitários, 
desertificação, camada de ozônio, e tudo mais, até chegar no quintal de cada ser 
humano. 
Faz-se necessária uma utilização

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