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Pele -Lesões elementares

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� P e l e
 1.Insperção 
●Feita através da visão, começa com o 
contato inicial -Insperção geral- 
√Insperção localizada: panorâmica ou 
localizada; olho nú ou lupa 
Insperção direcionada 
•Boa iluminação: luz natural, branca. 
•Realizada por partes 
•Maneiras de fazer 
 -Frente a frente: modo-padrão 
 -Tangencialmente: maneira correta. Visua-
lizar movimentos mínimos, como pulsação 
ou ondulações. 
2.Palpação 
•Usa-se o tato e a pressão 
•Aquecer as mãos antes de iniciar o pro-
cedimento 
•Paciente em decúbito dorsal e examina-
dor a sua direita 
•Tipos: 
 √Mão espalmada, usa-se toda a palma 
 √Uma das mãos superpondo-se uma à 
ou-tra 
 √Mão espalmada, utilizando apenas as 
polpas digitais e a parte ventral dos dedos 
 √Em forma de “pinça’’, polegar e indica-
dor 
 √Dorso dos dedos e das mãos 
 √Digitopressão: polpa do 
polegar/indicador; com-
pressão de uma área 
Ex: circulação, edema… 
 √Punt ipressão : com-
pressão com um objeto 
pontiagudo 
 √Vitropressão: Compressão de uma lâmina 
de vidro; Diferenciar eritema (s/ vermelhi-
dão) e púrpura (c/ vermelhidão) 
 √Fricção com algodão: avaliar sensibili-dade 
cutânea 
 √Pesquisa de flutuação: dedo indicador -es-
querda- sobre um lado da tu-mefação, o 
da outra mão fica no lado oposto. Existindo 
líquido, há rechaço (flutuação) do dedo da 
mão esquerda 
 √Exame das glândulas salivares, outra 
palpação bimanual combinada. Dedo 
indicador -direita- na boca, enquanto as 
polpas digitais dos outros dedos (-polegar) 
fazem a palpação externa na área 
3.Lesões Elementares. 
•Modificações causadas por processos: 
 -Inflamatórios. -Circulatórios
 -Degenerativos -Neoplásicos
 -Defeito de forma- -Transtornos do
 ção metabolismo
•Usa-se inspeção e palpação 
•São classificadas em: 
 Alteraço˜es de cor (mancha ou 
. ma´cula). 
•É uma região de coloração diferente da 
pele normal 
•Seu reconhecimento também é feito pela 
palpação (polpas digitais dos dedos 
indicador, médio e anular) 
•São: 
 -Pigmentares -Vasculares
- Hemorrágicas. -Deposição
- pigmentar
 Pigmentares 
•Alterações do pigmento melânico 
•São 3 tipos: 
 √Hipocrômicas e/ou acrômicas: Diminuição e/
ou ausência de melanina 
Ex: vitiligo, pitiríase alba, hanseníase; 
podendo ser congênitas -nevo arcaico e 
albinismo- 
 √Hipercrômicas: Dependem do aumento de 
pigmento melânico 
Ex: pelagra, melasma ou cloasma. 
 ∞nevos (frequentes), nevo tuberoso/ 
verruga mole, aparece geralmente no rosto 
Alterações de 
cor
Elevações 
edematosas
Formações sólidas Coleções líquidas
Alterações da 
espessura
Perda e repa-
rações tecidas
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 √Pigmentação externa: substâncias aplicadas, 
produzem manchas de cinza ao preto 
Ex: Permanganato de potássio, alcatrões, 
nitrato de prata 
 Vasculares 
•Distúrbios da microcirculação da pele 
•Diferem das manchas hemorrágicas por 
desaparecerem após digitopressão, 
vitropressão e puntipressão 
•Dividem-se em: 
 
Telangiectasias 
•Dilatações de arteríolas, vênulas e capila-
res; 
•São comuns nas pernas e coxas -varí-
culas ou microvarizes- 
 √Aranhas vasculares: Localizam-se no 
tronco, são corpos centrais com várias 
pernas. 
 -Desaparecem com puntipressão no seu 
ponto mais central 
•Há também: nevos vasculares de origem 
congênita 
Mancha eritematosa ou 
hiperêmica 
•Decorre de vasodilatação 
•Cor rósea ou tom vermelho-vivo 
•Desaparece à digitopressão ou à vitro-
pressão 
•Podem ser: 
 -Simples: sem outra alteração de pele 
 -Juntamente com outras lesões: pápula, vesí-
cula, bolha 
•Tamanhos variáveis 
•Surgem em: 
 -Doenças exantemáticas: sarampo, vari-
cela, rubéola 
 -Sífilis 
 -Alergias cutâneas 
 Hemorra´gicas 
•Não desaparecem pela compressão. Já 
que são sangue extravasado 
•Dividem-se em 3: 
 √Petéquias: Quando puntiformes e c/ 1cm 
de diâmetro 
 √Víbices: Forma uma linha 
 √Equimoses: São em placas, <1cm 
•Coloração varia de vermelho-arroxeada a 
amarela 
•Nas grandes e médias equimoses, a 
coloração varia assim: 
 -Até 48hrs: avermelhadas 
 -De 48 a 96hrs tornam-se arroxeadas 
 -5-6º dia: azuladas 
 -6-8º dia: amareladas 
 -Após o 9º dia: volta a coloração nor-
mal 
•Causadas por: Traumatismos, alterações 
capilares e discrasias sanguíneas. Nas duas 
últimas recebem o nome de púrpura 
 Deposiça˜o Pigmentar 
•Pode ser de hemossiderina, bilirrubina -ic-
terícia-, pigmento carotênico (exagero na 
cenoura), corpos estranhos (tattoo) e 
pigmentos metálicos (prata, bismuto) 
 Elevaço˜es Edematosas 
•Elevações causadas por edemas na derme 
ou hipoderme. Enquadra a lesão do tipo 
urticária, que corresponde a formações 
sólidas, uniformes, de formato variável (re-
dondo, oval, irregular), no geral eritemato-
sas, e quase sempre pruriginosas, resul-
tando de um edema dérmico circunscrito 
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 
 Formaço˜es s´olidas. 
•Abrangem: 
 -Pápulas -Nódulos 
 -Tubérculos -Vegetações 
 -Nodosidades -Gomas 
 Papulas 
•Tamanho pequeno (até 1cm), superficiais, 
bem delimitadas, com bordas facilmentente 
percebida ao deslizar a polpa digital sobre 
a lesão. 
•Podem ser: 
 -puntiformes, 
 -um pouco maiores ou lenticuladas; 
 -planas ou ou acuminadas; 
 -isoladas ou coalescentes; 
 -da cor da pele normal ou de cor rósea; 
 - castanha o arroxeada 
Ex: picada de inseto, leishmaniose, verruga, 
acne, hanseníase, papúlas eritematosas 
 Tube´rculos 
•Circunscritas, maior que 1cm, localizadas 
na derme 
•Pode ser: 
 -mole ou firme 
 -pele pode ter cor normal ou estar eri-
tematosa 
 -acastanhada ou amarelada 
•Desenvolvem cicatriz 
Ex: sífilis, tuberculose, hanseníase, esporo-
tricose, sarcoidose, 
firboma e tumores 
 
 No´dulos, nodosidade e goma 
•Localizadas na hipoderme, mais percep-
tíveis pela palpaçã/o do que inspeção 
 √Nódulos: Pequeno tamanho -grão de e-
vilha- 
 √Nodosidade: Mais volumosos 
 √Gomas: Nodosidades que tendem ao a-
molecimento e ulceração, eliminando 
substância semissólida 
•Pode ser: 
 -firme, elástica ou mole 
 -isoladas, agrupadas ou coalescentes 
 -dolorasas ou não 
 -pele pode ser normal, eritematosa ou 
arroxeada 
Ex: furúnculo, hanseníase, cistos, sífilis, 
cisticercose 
•As gomas aparecem na sífilis, tuberculose 
e nas micoses profundas 
 Vegetaça˜o 
•São salientes, labulares, filiformes/couve-
flor, moles e agrupadas em maior ou 
menor quantidade 
Ex: verrugas, leishmaniose, tuberculose, 
neoplasias e dermatites medicamentosas 
•Quando a camada córnea é mais espessa, 
a lesão apresenta consistência endurecida 
e recebe o nome de verrucosidade 
Ex: verrugas vulgares, cromomicose 
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 
 
 
 Coleço˜es lı´quidas. 
•Incluem 
 -Vesículas -Bolhas 
 -Abcesso -Pústula 
 -Hematoma 
 
 Ves´ıcula 
•Elevação da pele com líquido em seu 
interior, de 1cm 
•Sua diferença para a pápula é que a 
outra é sólida e essa é líquida 
Ex: varicela, herpes-zóster, queimaduras, 
eczema 
 Bolha 
•É maior que a vesícula (>1cm) 
Ex: queimadura, pênfigofoliáceo, alergias 
medicamentosas 
 
•Tem conteúdo claro, turvo amarelado 
(bolha purulenta) ou vermelho-escuro 
(bolha hemorrágica) 
 Pu´stula 
•Vésicula com pûs 
Ex: varicela, herpes-zóster, piodermites, 
acne pustulosa 
 Abcessos 
•Coleções com pûs, +/- proeminentes e 
circunscritas, de proporções variáveis, 
flutuantes, de localização dermo-hipodér-
mica ou subcutânea 
 √Abcessos quentes: Quando há sinais 
inflamatórios 
 √Abcessos frios: Ausência de sinais 
logísticos 
Ex: furunculose, hidradenite, blastomicose, 
abcesso tuberculoso 
 Hematomas 
•Tem tamanhos variados, decorrentes de 
derrame de sangue na pele ou nos teci-
dos subjacentes 
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 
 Alteraço˜es da espessura 
•Abragem: 
 -Queratose -Esclerose 
 -Liquenificação -Edema 
 -Espessamento ou -Atrofias 
 infiltração 
 Queratose 
•Modificação circunscrita ou difusa da 
espessura da pele, se torna mais con-
sistente, dura e inelástica, por causa do 
espessamento da cama córnea 
Ex: calo -queratose palmar e plantar-; 
queratite senil, queratodermia palmoplan-
tar, ictiose 
 Espessamento ou infiltraça˜o. 
•Aumento da consistência e espessura da 
pele, menor evidência dos sulcos da pele, 
limites imprecisos 
Ex: hanseníase virchowiana 
 
 Liquenificaça˜o 
•Espessamento da pele com acentuação 
das estrias, gerando um quadriculado em 
rede como se víssemos a pele por lupa. 
•A pele ao redor torna-se, de cor casta-
nho-escura 
Ex: eczemas liquenificados ou em qualquer 
área sujeita a coçaduras constantes 
 Esclerose 
•Aumenta a consistência da pele, a tor-
nando +firme, aderente aos planos pro-
fundos e difícil de ser pregueada entre os 
dedos 
Ex: esclerodermia 
 Edema 
•Acúmulo de líquido no espaço intersticial 
•A pele torna-se +lisa e brilhante 
•Deve ser analisado conforme o roteiro 
para o exame da pele, das mucosas e dos 
fâneros 
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 
 Atrofias 
•Pele +fina, lisa, translúcida e pregueada 
•Podem ser fisiológicas -Atrofia senil- ou 
provocadas por agentes mecânicos ou 
físicos -estrias atróficas, radiodermite- 
 √Estrias: linhas de atrofia de cor acinzen-
tada ou róseo-avermelhada, aparecem em 
qualquer parte do corpo na qual a pele 
tenha sido mecanicamente forçada 
 Perdas e reparaço˜es teciduais. 
•Provocadas por eliminação ou destruição 
patológicas e de reparação dos tecidos 
cutâneos 
•Abrage: 
 -Escama 
 -Crosta 
 -Escara 
 -Cicatriz 
 -Erosão ou exulceração 
 -Fissura ou rágade 
 
 Escamas 
•Lâminas epidérmicas secas, desprendem 
da superfície cutânea 
 √Fufuráceas: Aspecto de farelo 
 √Laminares ou Foliáceas: Em tiras 
•Manifestam-se por descamações 
Ex: caspa, psoríase e a queimadura por 
raios solares 
 Eros˜ao ou exulceraça˜o 
•Desaparecimento da parte mais superficial 
da pele, atingindo apenas a epiderme 
 √Escoriação: Quando é traumática 
 √Não traumática: São secundárias à rup-
tura de vesículas, bolhas e pústula. Não 
deixam cicatrizes 
 
 Úlcera ou ulceraça˜o 
•Perda delimitada das estruturas que 
constituem a pele, atingindo a derme e dei-
xando cicatriz (diferenciando da escoria-
ção) 
Ex: úlcera crônica, lesões malignas da pele, 
leishmaniose 
 Fissuras o ra´gades 
•Perda de substância linear, superficial ou 
profunda não causada por instrumentos 
cortantes 
•Comprometem a epiderme e a derme 
•Situam-se mais frequentemente no fundo 
de dobras cutâneas ou ao redor de 
orifícios naturais 
Alessandra Vital-HC2
� P e l e
 
 Crosta 
•Formação proveniente do ressecamento de 
secreção serosa, sanguínea, purulenta ou 
m i s ta que recobre área cu tânea 
previamente lesada 
•Pode ser de remoção fácil e em outras 
está firmemente aderida aos tecidos 
subjacentes 
Ex: fase final de cicatrizações, impetigo, 
pênfigo foliáceo e nos eczemas 
 Escara 
•Tecido cutâneo necrosado, resultante de 
pressão isolada ou combinada com fricção 
e/ou cisalhamento 
•A área morta torna-se insensível, tem cor 
escura e é separada do tecido sadio por 
um sulco. O tamanho varia, dede o da 
cabeça de um alfinete até o de placas 
enormes 
Ex: idosos e imobilizados 
 
 Cicatriz 
•Reposição de tecido destruído pela proli-
feração de tecido fibroso circunjacente 
•Os tamanhos e formatos das cicatrizes 
são os mais variados 
•Podem ser róseo-claras, avermelhadas, ou 
adquirir pigmentação mais escura do que a 
pele ao seu redor. Podem ser deprimidas 
ou exuberantes 
•As exuberantes são representadas pela 
cicatriz hipertrofia e pelo queloide 
Ex: resultado de traumatismos ou de 
qualquer lesão cutânea que evolui para a 
cura 
 √Queloide: Formação fibrosa rica em co-
lágeno saliente, de consistência firme, 
róseo-avermelhada, bordas nítidas, fre-
quentemente com ramificações curtas 
 -pode ser espontâneo ou, secundário a 
qualquer agressão à pele 
Ex: intervenção cirúrgica, queimadura e 
ferimentos 
Alessandra Vital-HC2

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