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Fichamento o futuro da humanidade

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Faculdade AGES 
Colegiado de Medicina
MÁRIO LUIZ DE SOUZA OLIVEIRA JÚNIOR
O FUTURO DA HUMANIDADE: A Saga de Um Pensador
Fichamento apresentado ao colegiado do curso de Medicina como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial do módulo: Habilidades Clínicas e Bioéticas.
	CRITÉRIOS
	VALOR MÁXIMO
	VALOR OBTIDO
	FORMATAÇÃO (capa, espaçamento, margem, etc)
	1,0
	
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	1,0
	
	CITAÇÕES DIRETAS (10 a 20, representativas)
	1,0
	
	TEXTO DISSERTATIVO (construção própria do estudante, relação com as citações selecionadas)
	7,0
	
	TOTAL
	10,0
	
Jacobina
Janeiro de 2018
CITAÇÕES:
1. Chegou o grande dia, o mais esperado e o mais temido. Os novos alunos teriam a primeira aula de anatomia. Desvendariam os segredos do objeto mais complexo da ciência: o organismo humano. Aguardavam, impacientes, seus mestres do lado de fora do laboratório, que exalava um ar de enigma. ( Página 07).
2.Não lhes cabia no imaginário o que os esperava. Queriam ser heróis da vida, aliviar a dor e prolongar a existência, mas o currículo insensível da medicina os abalaria, sem nenhum preparo, com a imagem grotesca da morte. O sonho de se tornarem heróis da vida receberia um duro golpe. Iam se deparar com corpos despidos, dispostos sequencialmente, como animais. (Página 07).
3. No currículo dessa famosa faculdade não existiam aulas de filosofia e psicologia que preparassem os alunos para enfrentar o dilema da vida e da morte, o paradoxo entre o desejo de preservar a saúde e a derrota diante do último suspiro. Os sonhos eram dilacerados, a paixão pela vida esmagada. O prejuízo no inconsciente dos futuros médicos era intenso. Treinados para serem lógicos e objetivos, não desenvolviam habilidades para lidar com o território da emoção. (Página 08).
4. Marco Polo estava inconformado pela maneira como fora tratado por seu professor. Ele se questionava sobre a pertinência de suas perguntas. "Não podiam ser tolas. Cada ser humano é um mundo", pensava ele. Muitos amam a rotina, outros não vivem sem aventura. O jovem pertencia ao segundo grupo. Detestava o mercado da rotina. A última frase do Dr. George provocara sua inteligência, não saía da sua mente. Tornara-se um desafio obsessivo. (Página 11).
5. Marco Polo se identificou, disse seu nome, seu endereço, onde estudava e outras informações. - Não estou perguntando o que você faz, mas quem você é. O que está na sua essência, por trás da sua maquiagem social. Marco Polo sentiu um nó na garganta. Foi pego de surpresa pelo raciocínio perspicaz do mendigo. "Esse mendigo não é um demente. Ao contrário. No primeiro encontro ele usou a palavra "predador", agora fala sobre "maquiagem social", analisou. Não soube o que responde ( Página 13).
6. Entendeu que muitos indigentes podiam ser doentes mentais sem condições de expressar grandes idéias, mas todos eles tiveram uma grande história. Além disso, começou a descobrir que alguns miseráveis das ruas, como Falcão, e provavelmente alguns doentes mentais, tinham uma sabedoria que intelectuais não alcançaram. Convenceu-se de que cada ser humano é uma caixa de segredos a ser explorada. ( Página17).
7. Sabendo que havia sido autoritário com Marco Polo, chamou-o à parte e tentou justificar o injustificável: sua atitude discriminatória. Disse que não poderia imaginar que na pele de um andarilho estaria um jovem da elite. E aproveitou para confirmar se ele achava mesmo que seu cérebro tinha muitos bilhões de neurônios. - Sua cabeça é a de um gênio. Freud teria inveja do senhor - disse-lhe Marco Polo. O delegado foi para as nuvens. Mas Marco Polo estava consternado. Deixou o templo da justiça decepcionado. Sentiu na pele que a justiça é forte para com os fracos e frágeis para com os fortes... (Página 23).
8. Sob a orientação de Marco Polo, entenderam que, infelizmente, a violência na Palestina matava fisicamente alguns e emocionalmente, milhões. Não havia vencedores nesse conflito, todos eram vítimas. Acreditavam que - se palestinos e judeus se convencessem de que não eram duas raças ou duas culturas em conflito, mas seres humanos da mesma espécie, com necessidades psíquicas semelhantes - grande parte das resistências e desconfianças mútuas seria debelada. Os três amigos batalhariam pela conscientização e propagação desta idéia.( Página 157)
9. Os dois amigos rebeldes lutariam com todas as suas forças, até sua última gota de sangue, para que milhões de jovens de todas as raças, de todas as religiões, de todas as culturas, deixassem de ser servos de um sistema social que entorpece a mente, rouba-lhes a identidade e os transforma em meros clientes. Queriam que eles se engajassem no projeto Ser Humano Sem Fronteiras, se apaixonassem pela humanidade, criassem projetos mundiais para transformá-la. Para eles, os jovens deveriam atuar no palco da vida como atores principais e não morrer na platéia, subjugados por uma vida individualista, ilusória, autodestrutiva, dependente, encarcerada pela rotina e amordaçada pelos padrões doentios de beleza. ( Página 158).
10. Para outros, no entanto, o mundo se tornava uma escola, ou um circo, ou um terreno de aventuras, ou uma pista de dança, ou uma mescla de tudo isso. Marco Polo e seus amigos não sabiam onde as pessoas, incluindo eles, se localizariam no futuro da humanidade. Só sabiam que essa localização dependeria da coragem de cada um em caminhar nas trajetórias do seu próprio ser, abrir as janelas da sua inteligência, repensar sua história e fazer livremente suas escolhas. (Página 159).
TEXTO DISSERTATIVO:
È interessante como o livro “o futuro da humanidade”, nos leva a uma reflexão sobre o estudo da medicina, visto pelo o lado do estudante e a falta de sensibilidade dos professores, que não tem a capacidade de perceber que por trás dos pacientes existem complexas histórias constituídas em perdas, desgostos e perdas. Foi na primeira aula de anatomia que os alunos esbarraram com uma grande sena “A morte”. Marco Polo inquieto decidiu questionar o professor George, quais os nomes dos corpos que eles iriam dissecar o professor lhe respondeu em um tom irônico “Olha rapaz, aqui só há corpos sem vidas, sem história e sem nada”. Como se aqueles corpos não tivesse passado ou mesmo nunca existiu.
Percebe-se a forma como são tratados os corpos de estudo da prática de medicina, o interesse do aluno na aula de anatomia em conhecer a história anterior dos cadáveres que futuramente iam ser dessecados, mostrou a necessidade de entender o ser humano como ele é, sua história, suas dores,seus temores , características essenciais não somente para o estudante de medicina. Mas para toda sociedade.
A postura do poeta da vida, quanto à de Facão de não se importar com os padrões estabelecidos, fazendo de suas dores o motor para a superação, por meio e a existência de um público muitas vezes inexistente, abraços em arvores, conversa com divindade. A leitura que se fazia delas era de total loucura e demência, nos leva a pensar até que ponto o padrão estabelecidos pelos lideres e professores, servem para fazer com que os alunos cresçam e tenha suas vidas estabelecidas de formas saudável e consistente, baseado no ser humano de forma integral.
O livro tem uma visão clara de quanto estamos “doentes”, do quanto estamos cegos e incapazes de enxergar o belo que existem ao nosso redor, no sorriso de uma criança, de um amigo, no carinho de um pai, uma mãe , um irmão , do amor que podemos dar e receber do próximo, onde quereremos estar no primeiro lugar do pódio, mas nos recusamos à primeiro aprender com as derrotas, de onde tiramos as melhores experiências vividas, e enquanto não nos tornamos mais desprendidos, respeitando o próximo como nosso irmão, a harmonia de um mundo de paz será apenas mais uma ideia sem fundamento.
REFERÊNCIAS BIBLIÓGRAFICAS:
CURY, Augusto Jorge, 1958- O futuro da humanidade: a saga de MarcoPolo. / Augusto Cury. - Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

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