Buscar

PROCESSO DO TRABALHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

PRINCÍPIOS. {NÃO CAI NO TRT 6} ¬¬
-Princípio Dispositivo: o juiz não poderá prestar a tutela
jurisdicional sem ser provocado
EXCEÇÕES: a execução de ofício pelo juiz ou pelo
Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as
partes não estiverem representadas por advogado.
Art. 856 CLT: dispõe que o dissídio coletivo poderá ser iniciado de ofício pelo
Tribunal.
Exemplo: Digamos que João tenha sido demitido, sem receber as
verbas a que tinha direito. Para que a ação trabalhista tenha início, João deverá buscar a Justiça do Trabalho, por meio de advogado ou
sozinho. Mas vejam que ele terá que pedir ao Poder Judiciário uma
providência que, no caso, é a condenação da empresa ao
pagamento das verbas devidas. Caso a empresa seja condenada e
não recorra, teremos o trânsito em julgado, que significa dizer que
a sentença se tornará imutável. Se não houver o pagamento
voluntário da quantia fixada na sentença, teremos que iniciar outro
processo, que é chamado de processo de execução. Esse processo
de execução pode ser iniciado por meio de pedido de João ou
mesmo pelo próprio Juiz, conforme art. 878 da CLT. Nessa segunda
situação, já no processo de execução, pode o Juiz iniciar os atos
para retirada da quantia do patrimônio da empresa. Vejam que no
primeiro processo, chamado de “conhecimento”, há a incidência do
princípio dispositivo, pois o Juiz fica inerte. Já no processo de
execução, incide o princípio inquisitivo, em que o Juiz atua mesmo
sem pedido da parte.
-Princípio Inquisitivo: Uma vez exercido o direito de
ação, tem o Juiz o dever de realizar os atos processuais de ofício, evitando que o
processo já instaurado permaneça sem a prática de atos processuais. deve o Juiz determinar as provas que serão produzidas,
independentemente de pedido das partes, além de indeferir aquelas que foram
pedidas, mas que se mostram protelatórias, dispensáveis.
-Princípio do Juiz natural: os julgamentos serão proferidos por órgãos
designados por meio de regras objetivas, excluindo-se critérios subjetivos de escolha. “ninguém deve ser processado e julgado senão por autoridade competente”
-Princípio da Identidade física do juiz: poderá um Juiz produzir as provas e outro julgar, sem qualquer
restrição, o que vai ao encontro do princípio da celeridade, pois possibilita a prática de
atos processuais por vários Juízes que atuem em uma mesma Vara, como comumente
acontece nas Varas do Trabalho, que em alguns TRTs possuem 2 (dois) Juízes.
-Princípio da Imparcialidade: Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar
às partes igualdade de tratamento
-Princípio da Concentração dos atos processuais: técnica utilizada pelo
legislador trabalhista para acelerar o trâmite processual. A ideia foi simples:
concentrar a maioria dos atos processuais em uma única audiência, de forma a que o
procedimento possa ser encurtado, levando o julgamento a ser proferido em período
de tempo menor. No processo do trabalho a audiência é una (art. 849 CLT), não devendo ser
interrompida, regra geral. Naquela será buscada a solução conciliatória.
-Princípio da Oralidade: a) O reclamante poderá ajuizar reclamação trabalhista oral. essa hipótese a reclamação será distribuída à vara
do trabalho, devendo o reclamante comparecer no prazo de 5 (cinco) dias para
redução à termo dos fatos e fundamentos.
b) O juiz realizará a leitura da petição inicial (reclamação trabalhista)
c) O reclamado apresentará a defesa oralmente, no prazo de 20 (vinte)
minutos
d) O juiz buscará a conciliação em dois momentos obrigatórios da
audiência: o juiz tentará a conciliação no início da audiência (ou seja, antes da
apresentação da defesa) e após as razões finais.
*A sentença será proferida ao término da audiência, oralmente,
prestigiando-se o princípio em estudo e em reforço ao princípio da
concentração dos atos processuais*
! Nunca esquecer: defesa oral em 20 (vinte) minutos ou por escrito,
a partir de novembro de 2017 (reforma trabalhista). Além disso, dois momentos obrigatórios de conciliação (início da audiência e
após razões finais).
Exemplo: Os atos processuais são realizados, em sua maioria, de
forma oral. Assim, posso ir à Justiça do Trabalho e dizer que
quero ajuizar uma reclamação trabalhista verbal. Esse meu pedido
será distribuído a uma das Varas do Trabalho existentes e eu, em
5 dias, comparecerei à Vara do Trabalho sorteada para narrar a
minha história, que será reduzida à termo, ou seja, colocada no
papel. Essa é a petição inicial verbal. Na audiência, o réu
apresentará, pelas normas da CLT, a defesa oralmente, no prazo
de até 20 minutos ou por escrita, conforme previsto após a Lei
13.467/17. Ao final da audiência, o Juiz deve proferir a sentença,
oralmente. Vejam que os principais atos são orais, facilitando o
acesso das pessoas ao Poder Judiciário e tornando o processo
mais rápido.
-Princípio da Irrecorribilidade imediata das interlocutórias: impossibilidade de ser interposto recurso em
face de decisões interlocutórias. Deverá
aguardar ser proferida sentença para interpor o recurso cabível em face desta última
decisão. Ao interpor o recurso ordinário (art. 895, I CLT), demonstrará o seu
inconformismo também em face de interlocutória proferida.
-Princípio do Duplo grau de jurisdição: possibilidade das partes
recorreram de decisões que lhes forem desfavoráveis.
! O error in procedendo gera o pedido de anulação da decisão,
enquanto o error in judicando faz com que o recorrente requeira a
reforma do julgado.
-Princípio do Contraditório e ampla defesa: Assim, deve o Estado cientificar as partes por meio da citação (notificação)
e da intimação. Assim, sendo designada audiência no processo do trabalho, as partes
devem ser notificadas para comparecerem.
A notificação do réu no processo do trabalho não necessita ser requerida na
petição inicial, por tratar-se de ato automático do servidor do juízo;
 A notificação do réu não é feita para apresentar defesa em certo prazo, como
no processo civil, e sim, para comparecer à audiência, na qual poderá ser
apresentada defesa oral. A audiência será a primeira desimpedida no prazo de
pelo menos 5 (cinco) dias entre o recebimento da notificação e a realização
daquele ato, de acordo com o art. 841 da CLT.
Art. 841 CLT - Recebida e protocolada a reclamação, o
escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao
reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para
comparecer à audiência do julgamento, que será a
primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias. § 1º - A
notificação será feita em registro postal com franquia. Se
o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não
for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto
no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo. § 2º - O
reclamante será notificado no ato da apresentação da
reclamação ou na forma do parágrafo anterior. §
3o Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o
reclamante não poderá, sem o consentimento do
reclamado, desistir da ação.
Sobre a ampla defesa, afirma-se que as partes poderão utilizar-se de todos
os meios processuais legais para a demonstração de seu direito, inclusive o silêncio.
-Princípio da Conciliação: o legislador procurou, em todos os procedimentos,
instigar as partes à composição conciliatória do conflito, criando momentos específicos
e obrigatórios para que o Juiz busque o acordo, de forma a extinguir o processo com
resolução do mérito. ! Homologação de acordo gera sempre a extinção do processo com
resolução de mérito..
! O juiz não é obrigado a homologar o acordo apresentado pelas
partes e deferir liminar.
-Princípio do Jus postulandi: possibilidade das partes realizarem os atos
processuais sem a representação de Advogado.
Em síntese, temos as seguintes restrições ao jus postulandi;
 Vara do Trabalho e Tribunal Regionaldo Trabalho: Ação Rescisória,
Mandado de Segurança e Ação Cautelar.
 Tribunal Superior do Trabalho: Ação Rescisória, Mandado de Segurança,
Ação Cautelar e Recursos processados e julgados por aquele tribunal.
A Lei nº 13.467/17, denominada de Reforma Trabalhista, criou nova
restrição ao jus postulandi, no art. 855-B da CLT, que trata da homologação de
acordo extrajudicial, já que impõe a necessidade das partes estarem
obrigatoriamente assistidas por Advogado, não podendo ser Advogado comum, ou seja, cada parte deve estar assistida por Advogado próprio, que assinarão a petição
com o pedido de homologação.
-Princípio da Motivação das decisões judiciais: necessária a fundamentação de todas as decisões judiciais, sob pena de
nulidade.
-Princípio da Probidade processual: todos os sujeitos do processo devem agir de forma adequada e proba.
-Princípio da Eventualidade: toda a matéria de defesa
deverá ser apresentada no momento oportuno, qual seja, na contestação, sob pena
de preclusão.
-Princípio da Preclusão: Preclusão significa perda. Tratando-se de instituto processual, acarreta a
perda da possibilidade de realização de um ato processual, que pode ocorrer em
virtude de três fatos:
Prática de ato processual fora do prazo estabelecido: Denominada de
preclusão temporal.
Realização de ato processual incompatível: Denominada de preclusão
lógica, ocorre quando a parte perde a oportunidade de realizar determinado ato
processual, por já ter realizado outro incompatível, ou seja, a incompatibilidade
entre o primeiro ato e o segundo impede a prática deste último.
Realização de ato processual em momento anterior, sem possibilidade
de renovação: Por fim, a denominada preclusão consumativa, que impede a
prática de ato processual quando o mesmo já houver sido praticado
anteriormente.
Não se deve confundir preclusão com perempção, já que esta última é uma
pena pela ausência do reclamante:
 Por duas vezes, à audiência, sendo as demandas extintas sem resolução do
mérito, isto é, arquivadas (art. 732 CLT);
 Uma única vez no ato de redução à termo da reclamação verbal (art. 731 CLT).
A perempção retira o direito de ação da parte pelo prazo de 6 (seis) meses, pois
durante tal prazo não poderá o reclamante ajuizar novamente a demanda. Caso
ajuíze, a ação será extinta sem resolução do mérito, por tratar-se de pressupostos
processual de validade negativo, ou seja, que não pode estar presente.
-Princípio da Proteção: ! O princípio da proteção mostra-se como o mais importante do
direito do trabalho e processo do trabalho, pela presunção de
hipossuficiência do empregado.
a)Gratuidade do processo – custas pagas ao final
b) Arquivamento da reclamação trabalhista caso o reclamante falte à
audiência: Tal regra protege o empregado, pois
propicia o ajuizamento da demanda novamente, já que a pretensão não foi
analisada. Caso a demanda prosseguisse, poderia o mérito ser julgado
desfavoravelmente ao obreiro, prejudicando-o em virtude da formação da coisa
julgada material.
c) Inversão do ônus da prova: A inversão do ônus da prova não é regra no
processo do trabalho, tal como ocorre no direito consumidor, em que o instituto
é um direito básico. No processo do trabalho, a distribuição do ônus da prova é
feita com base no art. 818 da CLT, cuja redação foi alterada pela Lei
13.467/17: “O ônus da prova incumbe: I - ao reclamante, quanto ao fato
constitutivo de seu direito; II - ao reclamado, quanto à existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante”.
-Princípio da Busca pela verdade real: O direito processual do trabalho está vinculado à busca pela verdade real,
ou seja, aquilo que realmente aconteceu no mundo dos fatos, que deve
obrigatoriamente estar retratado nos autos. No
confronto entre a realidade e os documentos relacionados ao contrato de trabalho,
mas que não espelham a verdade, será levado em consideração o primeiro
(realidade).
-Princípio da Instrumentalidade das formas: A palavra-chave do princípio em estudo é finalidade, pois os atos
processuais são dotados de forma pré-determinada, visando a um objetivo.
*! Entre a forma do ato processual e a sua finalidade, privilegia-se o
segundo*
-Princípio da Normatização coletiva: a JT julga uma ação de nome
dissídio coletivo de natureza econômica, na qual são criadas novas condições de
trabalho para as categorias em conflito. Daí o nome normatização coletiva, pois o
Poder Judiciário, habituado a apenas aplicar a lei ao caso concreto, estará criando
regras, isto é, normatizando situações de trabalho para serem aplicadas às categorias
de empregados e empregadores.
-Princípio da Inafastabilidade da jurisdição: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a direito.
-Princípio da Estabilidade da lide: também denominado de inalterabilidade
de demanda.
Antes da citação é possível ao autor alterar (modificar, ampliar, reduzir) o(s)
pedido(s) formulado(s) na petição inicial, sem necessidade de
consentimento do réu, já que este ainda não possui conhecimento da
demanda contra ele proposta;
Depois da citação, ainda é possível a alteração. Para tanto, é necessária a
aceitação (consentimento) do réu, já que o mesmo, por já ter ciência da
demanda, pode concordar ou discordar das alterações que o autor pretende
produzir. Caso o réu não consinta, poderá o autor ajuizar outra ação, conexa
à primeira, a ser distribuída para o mesmo juízo (Vara);
Após o saneamento, nenhuma alteração poderá ser realizada, já que a
demanda está pronta para a fase instrutória. Nessa situação, cabe ao autor
apenas o ajuizamento de outra ação, conexa à primeira.
Trazendo tais regras para o processo do trabalho, mostram-se
necessárias algumas adaptações, diante das peculiaridades do procedimento
trabalhista. Nessa seara, como a defesa do réu é realizada em audiência, nada obsta a
que o autor, no início da audiência, isto é, antes da defesa do réu, apresente pedido
de aditamento da inicial, sem necessidade de consentimento do réu. Nessa situação, a
audiência será suspensa, designando-se nova data para o ato processual.
Apresentada a defesa (oral, no prazo máximo de 20 minutos para provas de
concursos ou por escrito, na prática), poderá o autor aditar a petição inicial, desde
que haja consentimento do réu. Ultrapassado o momento de defesa, nenhuma
alteração será possível, já que o processo seguirá desde logo para a instrução e
julgamento, por ser una a audiência trabalhista
Exemplo: Redigindo a minha petição inicial, inclui o pedido de
condenação ao pagamento de danos materiais, mas esqueci de
pedir os danos morais. Indo para a audiência, li no ônibus a
petição inicial e verifiquei a minha falha, meu esquecimento.
Comecei a pensar no que fazer para corrigir o equívoco. Lembreime das regras sobre estabilidade da lide e, no início da audiência,
antes que o réu apresentasse defesa, requeri ao Juiz o aditamento
da inicial, incluindo o pedido de condenação do reclamado ao
pagamento de R$30.000,00 a título de danos morais. O Juiz
perguntou se o réu poderia apresentar a defesa oral em relação
àquele ponto e ele disse que sim. Nem houve necessidade de
marcar outra audiência. Se o réu afirmasse a necessidade d prazo para analisar o pedido de formular defesa específica no
tocante à ele, o Juiz deveria marcar outra audiência, para evitar a
violação aos princípios do contraditório e ampla defesa
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Art. 111 CF. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o
Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais
Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho.
 TST - Tribunal Superior do Trabalho
27 ministros {EXATOS, NÃO É NEM NO MINIMO E NEM NO MAXIMO} {PODE SER OCUPADO POR BR NATURALIZADO} +35-65
Nomeados pelo PR, após SF
Art. 59. São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho:
I -Tribunal Pleno;
II –Órgão Especial;
III -Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
IV -Seção Especializada em Dissídios Individuais, divididaem duas
subseções; e
V –Turmas;
Parágrafo único. São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do
Trabalho:
I - Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do
Trabalho – ENAMAT; e
II – Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.
 TRTs - Tribunais Regionais do Trabalho;
alteração realizada no art. 112 da
CRFB/88, por meio da EC nº 45/2004, em que foi excluída a obrigação de instalação
de um TRT em cada Estado Federado. Ocorre que quatro Estados nunca possuíram TRT. São eles: Tocantins, Roraima, Acre e Amapá, estando submetidos à competência
de outros Tribunais Regionais do Trabalho.
o art. 112 da Carta Magna afirma apenas que nas comarcas
não abrangidas pela Justiça do Trabalho, a lei poderá atribuir competência trabalhista
para os Juízes de Direito, isto é, aqueles que compõem a Justiça Comum.
NO MÍNIMO, 7 juízes, recrutados na respectiva região, QUANDO POSSÍVEL. Nomeados pelo PR. NÃO HÁ SABATINA PELO SF.
1/5 adv + 10 anos de atv prof e membros do mp com mais de 10 de eftv exer
Os demais, promoção de juízes do trabalho por antg e mercmto, alternadamente.
Os trts instalarão justiça itinerante. Poderão funcionar descentralizadamente, através de camaras regionais. Atualmente
Sobre a competência dos TRTs, essa pode ser originária ou derivada. Será
originária quando o processo tiver início no Tribunal Regional do Trabalho, como
ocorre nos dissídios coletivos, mandados de segurança, ações rescisórias, ações
cautelares, dentre outros. Será derivada quando exercerem função em decorrência de
processo já em curso, como ocorre com os recursos.
Em relação à sua formação, também há o respeito ao quinto constitucional,
isto é, 1/5 das vagas será ocupada por membros da Advocacia e Ministério Público do
Trabalho, assim como ocorre no TST.
 Juízes do Trabalho ou Varas do Trabalho: órgão da Justiça do Trabalho os “Juízes do Trabalho” e não as Varas do
Trabalho.
Atualmente, as atribuições da Vara do Trabalho, conforme dicção do art.
116 da CRFB/88, são realizadas por um juiz singular.
! Após a EC 24/99, não há mais juízes classistas, representantes dos
empregados e empregadores, e sim, apenas juízes de carreira, isto
é, togados.
! Estando a ação trabalhista em curso perante Juiz de Direito e
sendo instalada a Vara do Trabalho, os autos serão imediatamente
remetidos ao novo órgão, por tratar-se de alteração de competência
absoluta material. Não há que se aguardar o término do ato
processual que está sendo realizado, muito menos ser proferida
sentença.
Conforme normas relativas à jurisdição e competência das Varas do Trabalho e dos Tribunais
Regionais do Trabalho:
(A) A EC 45/2004 previu a obrigatoriedade da criação de apenas um Tribunal Regional do
Trabalho em cada Estado membro da Federação, bem como no Distrito Federal.
(B) Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados pelo Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho e serão compostos, no mínimo, de oito juízes recrutados,
necessariamente, dentro da própria região.
(C) Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso dos jurisdicionados à justiça em todas
as fases do processo.
(D) Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será, necessariamente, exercida por um juiz singular
titular e outro substituto, além de um membro do Ministério Público do Trabalho que atuará
junto à Vara.
(E) As ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho são de competência originária dos
Tribunais Regionais do Trabalho.
- Letra “A” está ERRADA, pois em SP temos dois TRT´s (TRT 2 – “Grande São Paulo” e TRT 15
– as demais cidades do interior), por outro lado existem Tribunais que são vinculados a dois
Estados como é o caso de Distrito Federal e Tocantins; Pará e Amapá; Amazonas e Roraima;
Acre e Rondônia.
- Letra “B” está ERRADA, já que são nomeados pelo Presidente da República, o mínimo de
sete juízes e SE POSSÍVEL na mesma região. Todas essas informações estão previstas no art.
115, da CF.
- Letra “D” está ERRADA, uma vez que só será necessária a presença do Juiz titular, nos
termos do art. 116, da CF.
- Letra “E” está ERRADA, a competência poderá ser da Vara do Trabalho ou do Tribunal
Regional do Trabalho, consoante o preconizado no art. 643, §3º, da CLT.
A Constituição Federal expressamente prevê regras que organizam a estrutura da Justiça do
Trabalho, e tratam da sua competência. Conforme tal regramento,
(A) os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, que
comporão o Tribunal Superior do Trabalho serão indicados pelos próprios Regionais,
alternativamente, e escolhidos pelo Congresso Nacional.
(B) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiência e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
(C) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito
Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem
instituídas, atribuir sua jurisdição a Vara do Trabalho mais próxima.
(D) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à jurisdição da Justiça do Trabalho serão julgados e processados na
Justiça Federal, por se tratar de remédios jurídicos de natureza constitucional.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, que serão
recrutados na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
- Letra “A” está ERRADA, pois os Juízes do TRT que irão compor o TST serão indicados pelo
Tribunal Superior e nomeados pelo Presidente da República após a aprovação de maioria
absoluta do Senado Federal, nos termos do art. 111-A, II, da CF.
- Letra “C” está ERRADA, esta previsão de um tribunal para cada Estado estava prevista no
art. 112, da CF ANTES da alteração realizada pela EC nº 45/2004, que acabou com essa
obrigatoriedade. Além disso, nas comarcas onde não forem instituídas a competência será do
Juiz de Direito.
- Letra “D” está ERRADA, pois a competência nesse caso será da própria Justiça do Trabalho,
conforme o disposto no art. 114, IV, da CF.
- Letra “E” está ERRADA, já que os TRTs se compõem de no mínimo sete juízes e serão
nomeados pelo Presidente da República (art. 115, da CF)
Conforme previsão constitucional, a Justiça do Trabalho é um órgão do Poder Judiciário. A
respeito da sua organização, da jurisdição e da competência,
a) a maior corte é o Tribunal Superior do Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição nacional,
composto por trinta e três ministros, sendo 2/3 dentre desembargadores dos Tribunais
Regionais e 1/3 dentre advogados e Ministério Público do Trabalho.
b) cada estado membro deverá ter, pelo menos, um Tribunal Regional do Trabalho, composto
de, no mínimo, 08 desembargadores da própria região que formarão 3/5 da corte, além de 1/5
da advocacia e 1/5 do Ministério Público do Trabalho.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar de forma descentralizada,
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar pleno acesso do jurisdicionado à justiça em
todas as fases do processo.
d) nas Varas do Trabalho a jurisdição será exercida por um juiz singular togado, auxiliado por
dois representantes dos sindicatos das categorias profissional e econômica, com a participação
de um membro do Ministério Público do Trabalho
e) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho é o órgão máximo do sistema, mas não funciona
junto ao Tribunal Superior do Trabalho, cabendo-lhe exercer apenas a supervisão
administrativa da Justiça do Trabalho, com decisões de caráter consultivo e não vinculante.
COMENTÁRIOS: GABARITO:LETRA “C“. A hipótese encontra-se prevista no art. 115, §2º
da CF/88, que prevê o funcionamento do TRT de forma descentralizada, de forma a assegurar
o pleno acesso ao Poder Judiciário.
- Letra “A”, está ERRADA, pois o TST é composto de 27 ministros, sendo um quinto escolhido
dentre advogados e membros do MPT e os demais entre Juízes do TRT (art. 111-A, da CF).
- Letra “B”, está ERRADA, já que não há a necessidade de se criar um Tribunal para cada
Estado. Além disso, será composto de no mínimo 7 desembargadores, composto de um quinto
de advogados e membros do MPT e os demais Juízes de carreira (art. 115, da CF).
- Letra “D”, está ERRADA, já que na Vara do Trabalho a jurisdição será exercida apenas por
um Juiz singular (art.116, da CF).
- Letra “E”, está ERRADA, pois o CSJT funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho,
cabendo-lhe a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do
Trabalho e suas decisões terão efeito vinculante (art. 111-A, §2°, II, da CF)
Sobre organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme ditames insculpidos na
Constituição Federal do Brasil é correto afirmar:
a) Os Juizados Especiais Acidentários Trabalhistas, as Varas do Trabalho, os Tribunais
Regionais do Trabalho, os Tribunais Arbitrais Coletivos do Trabalho e o Tribunal Superior do
Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho.
b) O Tribunal Superior do Trabalho será composto de dezessete Ministros, togados e vitalícios,
dos quais treze escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, dois dentre
advogados e dois dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
c) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
d) A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, não
funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho por se tratar de órgão administrativo e
consultivo, sem funções jurisdicionais, cabendo-lhe apenas regulamentar os cursos oficiais
para o ingresso e promoção na carreira.
e) A competência da Justiça do Trabalho não abrange nenhum dos entes ou organismos de
direito público externo, ainda que se trate de relação de emprego, visto que em razão da
pessoa litigante a competência será da Justiça Federal Comum.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A previsão do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho consta no art. 111-A §2º da CF assim redigido:
“§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: II o Conselho Superior daser
Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de
primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
vinculante”.
I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de
São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os
Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em
Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.
I. Correta, pois essa informação consta no art. 674 da CLT. São 24 TRTs, sendo que no
Estado de São Paulo estão presentes dois TRTs, a saber: 2ª Região (Capital) e 15ª Região
(Campinas).
II. Correta, pois foi a CF/46 que integrou a Justiça do Trabalho ao Poder Judiciário, por
meio do art. 94 daquela Constituição
III. Errada, pois foi a CF/46 que criou o TST, integrando a Justiça do Trabalho ao Poder
Judiciário, como já dito acima
Considere a seguinte situação hipotética: o Tribunal Regional do Trabalho da X Região está composto, até o momento, por 6 juízes. Não há mais possibilidade de recrutar juízes na respectiva Região. Neste caso,
Parte superior do formulário
 a)
deverá ser recrutado pelo menos mais três juízes em região diversa, uma vez que os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes. 
 b)
deverá ser recrutado pelo menos mais um juiz em região diversa, uma vez que os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes. 
 c)
não será necessário recrutar mais juízes uma vez que a composição mínima já foi atingida. 
 d)
deverá ser recrutado pelo menos mais cinco juízes em região diversa, uma vez que os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, onze juízes. 
 e)
deverá ser recrutado pelo menos mais dois juízes em região diversa, uma vez que os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, oito juízes. 
Parte inferior do formulário
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região,e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
Como não foi possível na respectiva região.
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em observância a tais normas, 
Parte superior do formulário
 a)
é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para anulação de penalidade imposta em auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho, por inobservância da cota de contratação de pessoas com deficiência. 
 b)
o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, interpretou ser da competência da Justiça do Trabalho a apreciação de demandas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 
 c)
o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de dezessete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Senado Federal. 
 d)
os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados exclusivamente na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos. 
 e)
a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por dano moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n° 45/2004, visto que o texto original da Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho não admitiam o processamento de tais ações na Justiça Especializada. 
Parte inferior do formulário
114, VII, CF: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
 
Conforme previsão constitucional, a Justiça do Trabalho é um órgão do Poder Judiciário. A respeito da sua organização, da jurisdição e da competência,
Parte superior do formulário
 a)
a maior corte é o Tribunal Superior do Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição nacional, composto por trinta e três ministros, sendo 2/3 dentre desembargadores dos Tribunais Regionais e 1/3 dentre advogados e Ministério Público do Trabalho.
 b)
cada estado membro deverá ter, pelo menos, um Tribunal Regional do Trabalho, composto de, no mínimo, 08 desembargadores da própria região que formarão 3/5 da corte, além de 1/5 da advocacia e 1/5 do Ministério Público do Trabalho.
 c)
os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
 d)nas Varas do Trabalho a jurisdição será exercida por um juiz singular togado, auxiliado por dois representantes dos sindicatos das categorias profissional e econômica, coma participação de um membro do Ministério Público do Trabalho.
 e)
o Conselho Superior da Justiça do Trabalho é o órgão máximo do sistema, mas não funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho, cabendo-lhe exercer apenas a supervisão administrativa da Justiça do Trabalho, com decisões de caráter consultivo e não vinculante.
Parte inferior do formulário
A) TST tem 27 ministros 
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal
B) Nem todos os Estados têm TRT, do mesmo modo que é permitido um mesmo Estado ter 2 TRTs, e nao é essa quantidade de desembargadores por tribunal
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos
C) CERTO:  Art. 115 § 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo
D) Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular
.
E) Art. 111-A § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante
Dentre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho descritos na Consolidação das Leis do Trabalho há o órgão denominado distribuidor nas localidades em que exista mais de uma Vara do Trabalho. A designação dos distribuidores se dará pelo 
Parte superior do formulário
 a)
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, dentre os funcionários do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente. 
 b)
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Juiz mais antigo de cada comarca. 
 c)
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente. 
 d)
Juiz Titular mais antigo do Fórum, dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados a este Juiz. 
 e)
Juiz Diretor do Fórum dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. 
Parte inferior do formulário
Distribuidores : designados pelo Presidente do TRT, e diretamente subordinados a ele.
***Não se subordinam ao Juiz da VT.
 
.
 
 
Diretor de Secretaria:
Juiz do Trabalho - indica e dá posse
Presidente do TRT - Nomeia o diretor
Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, incluindo os distribuidores e os oficiais de justiça, é INCORRETO afirmar que
Parte superior do formulário
 a)
não compete à Secretaria das Varas a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos, mas sim ao órgão distribuidor.
 b)
compete especialmente aos chefes de secretaria das Varas promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades superiores.
 c)
compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
 d)
os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os funcionários das Varas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.
 e)
é facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.
Parte inferior do formulário
GABARITO LETRA A
 
CLT
 
Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas:
        f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos;
 
 
UMA DICA: 
Art. 714 - Compete ao distribuidor:
        a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;
        b) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribuído;
        c) a manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um organizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por ordem alfabética;
        d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos;
        e) a baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes, fichários à parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão mencionados em certidões.
 
 
OBSERVE QUE EM TODAS AS COMPETÊNCIAS DOS DISTRIBUIDORES EXITEM AS PALAVRAS:
 
-''FEITO DISTRIBUÍDO''
-''DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS''
Dica:
1) Competência das secretarias: SUBSTANTIVO
- recebimento, registro, manutenção, abertura de vista, contagem, fornecimento, realização, etc.
2) Competência do chefe de secretaria: VERBO
- superintender, cumprir, fazer, submeter, abrir, tomar por termo, promover, secretariar, subscrever, etc.
3) Competência dos distribuidores: sempre envolve distribuição.
4) Oficiais de diligência: realização dos atos decorrentes da execução dos julgados.
Parte superior do formulário
A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu Título VIII, apresenta uma série de normas que disciplina a organização, funcionamento e competência da Justiça do Trabalho e dos seus serviços auxiliares. Em consonância com tais dispositivos, é INCORRETO afirmar:
Parte superior do formulário
 a)
Os distribuidores são designados pelo Juiz Diretor do Foro, dentre os funcionários das Varas do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, ficando diretamente subordinados ao Corregedor ou Vice Administrativo do Tribunal.
 b)
A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de trabalho.
 c)
O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo motivo justificado.
 d)
Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Varas do Trabalho, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local.
 e)
Compete à Secretaria da Vara a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará, e a abertura de vista dos processos às partes na própria Secretaria.
Parte inferior do formulário
DISTRIBUIDORES -----> DESIGNADOS PELO ------>  PRES.DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
Para não confundir mais pessoal:
1- DISTRIBUIDORES= ESCOLHIDOS PELO PRESIDENTE DO TRT ------ DENTRE FUNCIONÁRIOS DO TRT E DAS JUNTAS.
-
-
2- FACULTA-SE AO PRESIDENTE DO TRT COMETER A QUALQUER OFICIAL DE JUSTIÇA OU OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR A REALIZAÇÃO DOS ATOS DE EXECUÇÃO DAS DECISÕES DESSES TRIBUNAIS.
-
-
3-NA FALTA OU IMPEDIMENTO DO OFICIAL DE JUSTIÇA OU OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, O PRESIDENTE DA JUNTA PODERÁ ATRIBUIR A REALIZAÇÃO DO ATO A QUALQUER SERVENTUARIO.
 
AÍ VOCÊ JÁ CONSEGUE DIFERENCIAR DAS COMPETÊNCIAS DAS SECRETARIAS!
COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
JURISDIÇÃO X COMPETENCIA
Jurisdi: é o PDOER-DEVER-FUNÇÃO do Estado de dizer o direito no caso concreto, quando provocado.
TODO JUIZ POSSUI JURISDIÇÃO, MAS NEM TODO JUIZO POSSUI COMPETENCIA.
**critérios para definir competência**
- interesse: crit absoluto: interesse publico. So a lei pode mudar; crit relativo: interesse das partes. Pode ser seguido a comodidade das partes.
- critérios: material: tipo de conflito. Material a ser analisada; pessoal: determina a comp tendo em vista as aprtes; funcional: relação existente entre 2 processos.
RELAÇÃO DE EMPREGO X RELAÇÃO DE TRABALHO
RELAÇÃO DE TRABALHO É GENERO.
JT NÃO DETEM COMP PARA ANALISE DE RELAÇÃO DE CONSUMO.
AÇÕES ENVOLVENDO ACIDT DE TRAB: 
AÇAO MOVIDA PELO EMPREGADO CONTRA EMPREGADOR: JT
AÇÃO MOVIDA EM FACE DO INSS: JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.
SE O EMPREGADO MORRER EM DECORRENCIA DO ACIDENTE, A VIUVA E FILHOS PODEM AJUIZAR NA JT.
A competência estabelecida pela EC 45/2004 não alçcança os processos já sentenciados.
**A JUSITÇA DO TRABALHO N POSSUI COMPT CRIMINAL**
AÇÕES ENVOLVENDO DIREITO DE GREVE: são de compt. Da JT. Independe de a greve ser legal ou ilegal.
**a JT é competente para processar e julgar AÇAO POSSESSORIA ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da inciativa privada**
AÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO SINDICAL: todas as ações envolvendo representação sindical, sejam entre sind, sind e empregados, e sind e empregadores serão da JT.
MS, HC E HD: compt. Da JT quando o ato envolver matéria sujeita a sua jurisdição
- MS sera na VARA DO TRABALHO {1ºgrau de juridisção trabalhista} quando for impetrado em face de ato de auditor fiscal do trabalho ou delegado do trabalho, quando o ato ESTIVER RELACIONADO À FISCALIZAÇÃO das relações de trabalho.
-MS SERÁ NO TRT: contra ato de juiz do trab, juiz de direito com compt. Trabalhista e atos do próprio TRT
-MS SERÁ NO TST: contra ato do presidente do TST ou de qlqr dos ministros.
-HC na VARA: ato ilegal q viola a locomoção for realizado por PARTICULAR {empregador}
-HC NO TRT: ato ilegal for do Juiz do trab
-HC no TST: ato ilegal for do juiz do trt
CONFLITO DE COMPETENCIAS
POSITIVO: competência entre 2 ou mais juízos
NEGATIVO: incompetência entre 2 ou mais juízos
Na reunião ou separação de processo: qnd surge controvérsia entre 2 ou mais juízos em decorrência daqueles fatos.
**A LEGITIMIDADE PARA INICIAR O CONFLITO É DO PROPRIO JUIZ, DO MP E DAS PARTES
Regras para definir a competência:
AS VARAS NÃO TEM ESSE PODER.
TRT: quando os juízes forem de VT da msm região ou o conflito se instalar entre juízes de direito investidos na compt. Trabalhista na MESM região ou entre juízes de dir e varas.
TST: entre TRT’s, entre TRT e VT {ou juízes de direito} de regiões diferentes
STJ: quando o conflito for instaurado entre VT ou TRT e JUIZ DE DIREITO NÃO INVESTIDO NA COMPT TRABAlhista
STF: TST em conflito com qlqr outro órgão do poder jud.
AÇÕES POR INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL OU PATR: JT É COMPETETEN nessas ações em decorrência da RELAÇÃO DE TRABALHO, inclusive acidt de trabalho e doenças a ele quiparadas.
DISSÍDIOS COLETIVOS: competência da JT dirimir conflitos entre categorias.
**os dissídios podem ser econômicos, jurídicos ou de greve
** natureza constitutiva ou declaratória, nunca condenatória
**a sentença terá vigência de no máximo 4 anos, sendo q após 1 ano poderá ser revista. 
CCT = 2 ANOS.
**VT nunca julgam dissidio coletivo, mas sim apenas os TRTs e TST.
AÇÕES SOBRE DESCUMPRIMENTO DE NORMAS RELATIVAS À SEGURNÇA, HIGIENTENE E SAUDE NO TRAB: JT
AÇÕES DE EXECUÇÃO DAS CONTRIBUICOES SOCIAIS: JT
**A REFORMA TRABALHISTA INCLUIU MAIS UMA COMP MATERIAL DA JT: QUE OS JUIZES PODEM HOMOLOGAR ACORDO EXTRAJUD FEITO PELAS PARTES.
- SOBRE ESSE ACORDO:OI
a) deve ser apresentado por petição conjunta
b) as partes devem estar representadas por adv
c) os adv das partes tem q ser diferentes
d)o trabalhador pode ser represtn pelo adv do sindicato
CRITÉRIO TERRITORIAL: as ações devem ser ajuizadas no local da efetiva prestação dos serviços.
Uma categoria de servidores públicos vinculados a um determinado Estado por regime jurídico estatutário, entendendo que os seus vencimentos não são compatíveis com o grau de responsabilidade envolvido nas atividades que exercem, por serem inferiores àqueles percebidos por outras categorias que desempenham atividades semelhantes, deflagra uma greve pleiteando reajuste remuneratório. Entendendo que a greve em curso é abusiva, o Estado ajuíza dissídio coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho respectivo, requerendo entre outras coisas, que seja a greve declarada abusiva e determinado o retorno dos servidores ao trabalho.
Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Regional do Trabalho deverá 
Parte superior do formulário
 a)
determinar a inclusão do Ministério Público do Trabalho no polo ativo da ação proposta, já que, por se tratar de greve em atividade essencial, apenas esse possuía legitimidade para propor o dissídio, e reconhecer sua incompetência para apreciar a questão, determinando a remessa do dissídio analisado à justiça comum. 
 b)
extinguir o dissídio sem resolução do mérito, já que a greve realizada por servidores públicos é considerada greve em atividade essencial, pelo que apenas o Ministério Público do Trabalho poderia ajuizar dissídio coletivo. 
 c)
em homenagem à duração razoável do processo e à celeridade processual, intimar o Ministério Público do Trabalho para que informe se deseja ingressar no polo ativo da ação proposta, uma vez que, por se tratar de greve em atividade essencial, apenas esse possui legitimidade para o ajuizamento de dissídio coletivo.  
 d)
conceder o reajuste pleiteado pelos grevistas, em respeito ao princípio da isonomia, tendo em vista a existência de outras categorias que desempenham atividades semelhantes e recebem vencimentos superiores. 
 e)
reconhecer sua incompetência para conhecer da questão, cabendo ao Tribunal de Justiça do Estado apreciar o dissídio coletivo proposto.  
"A competência para julgamento dos Dissídios Coletivos de Greve envolvendo servidores públicos estatutários pertence à Justiça Comum Estadual.
SEGUE UM ESQUEMA QUE MONTEI SOBRE O ASSUNTO:
 
 
Ações de Servidor Estatutário (Cargo Efetivo e Comissão) = Justiça Estadual / Federal.
 
* No caso da questão, a competência seria da justiça estadual ("Uma categoria de servidores públicos vinculados a um determinado Estado por regime jurídico estatutário").
 
Ações de Servidor Temporário = Justiça Estadual / Federal.
 
Ações de Servidor Celetista (Empregado Público + CLT) = Justiça do Trabalho ("REGRA").
 
** "A Justiça comum, Federal e estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e fundações públicas.” ("EXCEÇÃO")
 
Ações de Autarquia, Fundação Pública e Empresa Pública = Justiça Estadual / Federal + Depende de qual Ente Federativo à qual pertence a Pessoa Jurídica.
 
Ações de Sociedade de Economia Mista = Justiça Estadual (“SEMPRE” + 1 ÚNICA EXCEÇÃO****) + Independe de qual Ente Federativo à qual pertence a Pessoa Jurídica.
 
*** Súmula 556 do STF: É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista. (“REGRA”)
 
**** Súmula 517 do STF: As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente. (“ÚNICA EXCEÇÃO”)
COISAS EM QUE A JT NÃO SE METE:
 
- RELAÇÃO CRIMINAL
- RELAÇÃO DE CONSUMO
- COBRANÇA DE HONORÁRIOS POR PORFISSIONAL LIBERAL
- VÍNCULO ESTATUTÁRIO/JURÍDICO ADMINISTRATIVO
- RELAÇÃO TRIBUTÁRIA
João, por residir em cidadenão abrangida pela jurisdição de nenhuma Vara do Trabalho, ingressou com reclamação trabalhista perante a Vara Cível local, à qual a lei havia atribuído a jurisdição trabalhista. Proferida a sentença, João não se contentou com o conteúdo dessa. Assim, pretendendo impugná-la, deverá apresentar recurso dirigido ao Tribunal Regional Federal, competente para rever as decisões dos juízes que integram a sua estrutura.
I -  Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Reginal do Trabalho.
Tendo sido prejudicada por decisão de natureza precária proferida por Tribunal Regional do Trabalho em ação que deveria ter sido proposta perante o Tribunal Superior do Trabalho − TST, a União poderá buscar desconstituir a decisão em questão mediante a apresentação de reclamação perante o TST.
II - Art. 111 § 3º Compete ao TST processar e julgar, originariamente, a RECLAMAÇÃO para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.
III. José, que mantém vínculo empregatício com entidade autárquica integrante da Administração indireta de determinado Estado, regido pelo regime celetista, entende que as verbas a que faz jus não estão sendo corretamente pagas. Desejando propor ação com a finalidade de questionar o comportamento da autarquia, deverá fazê-lo perante a Justiça do Trabalho.
No curso de uma greve, os empregados de empresa do setor automobilístico que aderiram ao movimento paredista deflagrado, no intuito de pressionar seu empregador pelo atendimento de suas reivindicações, invadem e ocupam as instalações da linha de montagem dessa empresa, paralisando completamente suas atividades produtivas. Objetivando retomar sua produção, assim como a posse de suas instalações, a empresa deverá ajuizar ação possessória perante a Justiça Comum.
IV -  Súmula Vinculante 23, STF: "A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO POSSESSÓRIAAJUIZADA EM DECORRÊNCIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELOS TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA".
Maria Helena, nascida em Florianópolis/SC, prestou serviços em Porto Alegre/RS, para a empresa Vencedora Produtos de Beleza Ltda., tendo sido dispensada sem justa causa. Tendo Maria Helena retornado a sua cidade natal, ingressou, nesta cidade, com ação trabalhista em face da sua ex-empregadora, pleiteando diferenças de horas extras e indenização por danos morais. Antes da realização da audiência UNA designada, no prazo de cinco dias a contar do recebimento da notificação, a reclamada, por meio de Processo Judicial Eletrônico, apresentou exceção de incompetência territorial. Neste caso, e tendo em vista o disposto pela Lei n° 13.467/2017, 
Parte superior do formulário
 a)
será suspenso o processo e, após cumpridas as formalidades legais, será decidida a exceção de incompetência territorial, quando o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.  
 b)
a exceção de incompetência territorial só pode ser apresentada na audiência UNA designada, sendo uma das modalidades de resposta do réu, juntamente com a contestação e a reconvenção, razão pela qual não será apreciada de imediato. 
 c)
somente a exceção de suspeição poderá ser suscitada antes da data da audiência, quando então haverá a suspensão do processo para sua decisão, após cumpridas as formalidades legais. 
 d)
o juiz não receberá a exceção de incompetência territorial, uma vez que a mesma deve ser apresentada em até cinco dias antes da data da realização da audiência designada, sob pena de preclusão. 
 e)
somente será suspenso o processo e decidida a exceção de incompetência territorial se Maria Helena, intimada para tanto, concordar com tal procedimento, senão, aguardar-se-á a audiência designada. 
Parte inferior do formulário
Art. 800.  Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.
§ 1o  Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.
§ 4o  Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.
O órgão federal de fiscalização das relações de trabalho impôs penalidade administrativa contra certa empresa, por violação a determinadas normas de proteção à saúde e à segurança do trabalhador. A empresa pretende propor ação para impugnar o ato administrativo que lhe impôs a multa, por entendê-lo ilegal. Nesse caso, a ação deverá ser proposta perante o  
Parte superior do formulário
 a)
juiz estadual competente, sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o juizado especial estadual. 
 b)
juiz estadual competente, não sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o juizado especial estadual. 
 c)
Tribunal de Justiça competente originariamente para o feito. 
 d)
órgão da justiça do trabalho competente. 
 e)
órgão da justiça federal competente. 
Parte inferior do formulário
COMPETE À JUSTIÇA DO TRABALHO
- as ações oriundas da relação de trabalho 
- as ações que envolvam o exercício do direito de greve
- as ações sobre representação sindical
- MS, HC e HD (quando envolver matéria de competência da justiça do trabalho)
- os conflitos de competência entre órgãos trabalhistas
- dano moral ou patrimonial decorrentes das relações de trabalho
- a execução das contribuições sociais e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir (de ofício) 
- outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho 
 
 
NÃO É COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
- CRIMES
- SERVIDORES PÚBLICOS 
- AÇÃO DE COBRANÇA AJUIZADA POR PROFISSIONAL LIBERAL CONTRA CLIENTE
A respeito da competência das Varas do Trabalho, segundo a legislação trabalhista em vigor, considere:
I. A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
II. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
III. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha sido contratado ou a localidade mais próxima.
IV. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
V. Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo exclusiva da Vara da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que se trata de regra mais benéfica ao empregado.
I - INCORRETA
A ação de consignação em pagamento apesar de ser uma hipótese especial é iniciada com uma petição inicial igual todas as reclamações trabalhistas, seguindo, portanto, o rito ordinário e a competência do art. 651 da ClT. Sendo assim, a compentência será do foro da prestação dos serviços.
Art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado,prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
III - INCORRETA
Art. 651, § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
RESUMINDO O ART. 651, CLT - COMPETÊNCIA:
 
1. Regra: do local da prestação dos serviços.
 
2. Exceções:
- AGENTE ou viagente comercial: local da AGÊNCIA ou filial, e, na falta, no do DOMICÍLIO ou localidade mais próxima.
- Atividades fora do local do CONTRATO de trabalho: local do CONTRATO ou da PRESTAÇÃO dos serviços.
Conforme jurisprudência sumulada vinculante do Supremo Tribunal Federal, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar 
Parte superior do formulário
 a)
as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, desde que o acidente tenha ocorrido após a promulgação da Emenda Constitucional n° 45/04. 
 b)
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada, desde que seja proposta em face do sindicato dos trabalhadores da categoria em greve. 
 c)
as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, com exceção daquelas já ajuizadas perante a Justiça Comum e que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional n° 45/04.
 d)
ação de indenização por danos causados ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.  
 e)
as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional n° 45/04.
Parte inferior do formulário
Súmula Vinculante 22. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
Súmula Vinculante 23. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. Não há exigência desde que seja proposta em face do sindicato dos trabalhadores da categoria em greve. 
 
Paulo, residente e domiciliado na cidade de Itabuna (BA), é contratado em janeiro de 2007 pela empresa Serviços Turísticos Ltda., com sede na cidade de Porto Seguro (BA), para prestar serviços na filial da empresa, localizada na cidade de Ilhéus (BA). Na ocasião da celebração do contrato de trabalho, as partes elegeram o foro da comarca de Salvador (BA) para dirimir todos os eventuais conflitos que viessem a surgir. Em junho de 2017, por causa de três meses de salário sem pagamento, bem como para pleitear remuneração por jornada extraordinária, Paulo ajuíza reclamação trabalhista com base no que entende de direito.
Acerca da situação hipotética apresentada, à luz da legislação trabalhista, assinale a alternativa correta quanto ao local em que a reclamação trabalhista deve ser proposta.
Parte superior do formulário
 a)
A reclamação trabalhista poderá ser proposta tanto na cidade de Itabuna, por ser o local de residência e domicílio do reclamante, quanto na cidade de Porto Seguro, por ser esta o local em que a empresa reclamada tem sua sede, cabendo a escolha ao reclamante. 
 b)
A reclamação trabalhista deverá ser proposta na cidade de Salvador, pois as partes livremente a elegeram como foro de eleição, devendo obediência ao princípio da pacta sunt servanda. 
 c)
Em razão do princípio do acesso à justiça, o reclamante poderá escolher qualquer das localidades.
 d)
A reclamação trabalhista deverá ser proposta na cidade de Porto Seguro, pois reclamações trabalhistas devem ser propostas no endereço da sede das empresas reclamadas.
 e)
A reclamação trabalhista deverá ser proposta na cidade de Ilhéus, local onde o reclamante prestava serviços à empresa reclamada. 
Parte inferior do formulário
A competência para ajuizar ações trabalhistas é, EM REGRA, no LOCAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
 
No entanto, há três exceções:
 
1) Agente ou viajante comercial
   Nesse caso há a regra principal que tem como requisitos ser a Vara de Trabalho onde a empresa ter filial e que o empregado seja subordinado.
   E como regra subsidiária na Vara de Trabalho do domicílio do empregado ou na Vara de Trabalho mais próxima.
 
2) Empregado brasileiro que trabalha no exterior
     A regra, conforme posicionamento majoritário, é que seja na Vara de Trabalho onde a empresa tenha filial
 
3) Empregado que promove prestação de serviços fora do local de celebração do contrato
    Na Vara de Trabalho onde ocorreu a celebração do contrato, ou na Vara de Trabalho do local mais próximo.
O foro de eleição, previsto no NCPC p/ os contratos em geral, ñ se aplica ao contrato de trabalho, já que este é regido por normas de ordem pública, indisponíveis pelas partes.
Parte superior do formulário
Determinado juiz do trabalho, com dezesseis anos de investidura no cargo, deseja discutir com outro juiz do trabalho, com cinco anos no cargo, a distribuição das reclamações trabalhistas nas varas, com vistas a adotarem práticas mais eficientes. Ambos atuam na mesma região com divisão judiciária e são investidos na administração da justiça.
Nessa situação hipotética, os juízes devem considerar que
Parte superior do formulário
 a)
as reclamações trabalhistas verbais devem ser levadas a termo antes de serem distribuídas. 
Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. 
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.
 b)
as reclamações trabalhistas devem ser distribuídas originariamente às juntas de conciliação e julgamento.
As Juntas de Conciliação e Julgamento foram extintas. As reclamações trabalhistas devem ser distribuídas originariamente às Varas do Trabalho.
 c)
a competência para homologar acordos das juntas de conciliação e julgamento é exclusiva dos secretários das varas. 
 É competência dos Juízes do Trabalho. Com as alterações da Reforma Trabalhista, o artigo fica assim:
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho:
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho.
 d)
a competência do juízo pode ser adotada por distribuição, divisão judiciária ou antiguidade.
CORRETA.
 Art. 669 - A competência dos Juízos de Direito, quando investidos na administração da Justiça do Trabalho, é a mesma das Juntas de Conciliação e Julgamento, na forma da Seção II do Capítulo II. 
§ 1º - Nas localidades onde houver mais de um Juízo de Direito a competência é determinada, entre os Juízes do Cível, por distribuição ou pela divisão judiciária local, na conformidade da lei de organização respectiva. 
§ 2º - Quando o critério de competência da lei de organização judiciária for diverso do previsto no parágrafo anterior, será competente o Juiz do Cível mais antigo.
SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO
- SECRETARIAS DAS VARAS: realizar serviços burocráticos em primeiro grau de jurisdição, bem como de guarda dos autos que estão tramitando. Cada vara possui 1 secretaria. É dirigida pelo diretor de secretaria, designado pelo juiz do trabalho.
O serventuário da justiça do trabalho podesofrer descontos em sesu vencimentos, por não realizarem os atos processuais,s em motivo justificado, dentro dos prazos legais. 
- DOS DISTRIBUIDORES: nas localidades onde houver mais de uma junta do conciliação e julgamento HAVERÁ UM DISTRIBUIDOR. Distribuem processos entre as varas competentes. INDICADO PELO PRESIDENTE DO TRT.
Compete ao distribuidor: a) distribuição pela ordem de entreada; b) fornecimento de recibo; c)manutenção de 2 dichários dos feitos distribuídos; d) fornecimento de certidões; e) baixa na distribuição dos feitos
Dentre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho descritos na Consolidação das Leis do Trabalho há o órgão denominado distribuidor nas localidades em que exista mais de uma Vara do Trabalho. A designação dos distribuidores se dará pelo 
Parte superior do formulário
 a)
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, dentre os funcionários do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente. 
 b)
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Juiz mais antigo de cada comarca. 
 c)
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente. 
 d)
Juiz Titular mais antigo do Fórum, dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados a este Juiz. 
 e)
Juiz Diretor do Fórum dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. 
Art. 715. Os disTRIbuidoREs são designados pelo Presidente do TRIBUNAL REGIONAL dentre os funcionários das Juntas(VARAS) e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. 
(GRIFOS MEUS)
 
 
MACETE: disTRIbuidoREs ---> PELO PRESIDENTE DO TRIbunal REgional DO TRABALHO
Distribuidores : designados pelo Presidente do TRT, e diretamente subordinados a ele.
***Não se subordinam ao Juiz da VT.
 
.
 
 
Diretor de Secretaria:
Juiz do Trabalho - indica e dá posse
Presidente do TRT - Nomeia o diretor
Quanto aos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar: 
Parte superior do formulário
 a)
Compete à secretaria das Varas do Trabalho o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados.
 b)
Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
 c)
Compete à secretaria das Varas do Trabalho a realização das penhoras e demais diligências processuais.
 d)
Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.
 e)
No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo de 15 (quinze) dias.
Parte inferior do formulário
Dica para diferenciar as competências da secretaria x secretário
da secretaria (art. 711)  -> substantivo (o recebimento, a manutenção, o registro etc)
dos secretários (art. 712) -> começam com verbos (superintender, cumprir, submeter etc)
 
Qualquer ato -> regra : 9 dias
Avaliação -> 10 dias ( Quando vc faz uma "prova" / avaliação vai de 0 a 10)
A Consolidação das Leis do Trabalho disciplina os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, prevendo que 
Parte superior do formulário
 a)
o Juiz da Vara do Trabalho, na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, deverá requisitar ao advogado da parte interessada ou a agente policial militar a realização do ato. 
 b)
haverá um distribuidor em todas as localidades incluindo aquelas que possuam apenas uma Vara do Trabalho. 
 c)
os distribuidores serão designados e diretamente subordinados ao Juiz Diretor do Fórum, escolhidos entre os funcionários das Varas do Trabalho de qualquer localidade da circunscrição do Tribunal. 
 d)
o prazo previsto para o cumprimento do ato de avaliação pelo Oficial de Justiça Avaliador será de 05 dias, contados da data da sua nomeação. 
 e)
compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos. 
Parte inferior do formulário
a) Errada. Art. 721, § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.
b) Errada. Art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.
c) Errada. Art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regionaldentre os funcionários das Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. 
d) Errada. Art. 721,   § 2º Nas localidades onde houver mais de uma Junta, respeitado o disposto no parágrafo anterior, a atribuição para o cumprimento do ato deprecado ao Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador será transferida a outro Oficial, sempre que, após o decurso de9 (nove) dias, sem razões que o justifiquem, não tiver sido cumprido o ato, sujeitando-se o serventuário às penalidades da lei.
e) Certa. Art. 711, f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos
princípios específicos do processo do trabalho.
Aplicação subsidiária e supletiva do CPC ao processo do trabalho
O advogado da empresa Vênus de Millus Produções Artísticas apresentou uma reconvenção na audiência UNA em que a reclamada foi notificada para apresentação de sua contestação em reclamação trabalhista. Provocado a se manifestar sobre a peça processual apresentada pela empresa ré, o advogado do reclamante Hércules impugnou a juntada da reconvenção sem justificar o motivo. Conforme teoria dos princípios gerais do Processo do Trabalho, 
Parte superior do formulário
 a)
não se admite em ação trabalhista nenhuma medida processual que não tenha previsão expressa contida na Consolidação das Leis do Trabalho e que seja contrária ao trabalhador. 
 b)
caberia a medida desde que houvesse concordância da parte contrária e que a mesma fosse apresentada antes da data da audiência para possibilitar o contraditório. 
 c)
embora haja omissão da norma processual trabalhista em relação à reconvenção, há súmula do Tribunal Superior do Trabalho interpretando pela sua absoluta incompatibilidade com o direito processual do trabalho. 
 d)
nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho. 
 e)
não caberia tal medida nesta fase processual porque somente é possível aplicar supletivamente norma do Código Processual Civil que não esteja prevista na lei trabalhista na fase de execução. 
APÓS A REFORMA TRABALHISTA: art. 8º [...] § 1o  O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. 
No caso da questão, trata-se do direito processual do trabalho e não do direito do trabalho [material], prevalencendo a redação do art. 769, que não teve alteração com a reforma trabalhista:
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Art. 769 - Nos casos OMISSOS, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, EXCETO naquilo em que for INCOMPATÍVEL com as normas deste Título.
 
TEMOS AQUI O PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE!!!
 
LEMBRA DOS REQUISITOS PARA APLICAR O CPC:
1)OMISSÃO
2)COMPATIBLIDADE
Assinale a opção correta a respeito dosprincípios gerais do processo trabalhista.
Parte superior do formulário
 a)
Dado o princípio da oralidade aplicável ao processo laboral, o juiz deverá propor a conciliação antes da abertura da audiência.
A) Errado, O princípio da oralidade consubstancia-se na realização de atos processuais pelas partes e pelo próprio magistrado na própria audiência, de forma verbal, oral.
Já o Princípio da conciliação estabelece que, no procedimento ordinário, haverá duas tentativas de conciliações, uma após a abertura da audiência e antes da defesa (Art. 846 CLT), e a segunda depois das razões finais e antes da sentença (Art. 850 CLT).
 b)
O devido processo legal é princípio aplicável ao processo trabalhista e garante a celeridade no andamento do processo.
B) Errado, segundo o princípio do devido processo legal (CF Art. 5 LIV), ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo.
Por outro lado, o princípio inquisitório ou inquisitivo, uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsioná-la,
de ofício, em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional (art. 262 do CPC e Art. 765 da CLT).
 c)
Configura hipótese de aplicação do princípio da proteção no processo do trabalho a regra de que o não comparecimento do reclamante à audiência importa no arquivamento da reclamação.
C) CERTO: O Princípio da proteção objetiva proteger o trabalhador, parte hipossuficiente da relação jurídica laboral por meio de alguns dispositivos, dentre eles o art. 844 que estabelece a ausência do reclamante à audiência importa tão somente no arquivamento da
reclamação trabalhista.
 d)
Caracteriza o princípio da simplificação de procedimentos a norma que permite aos empregadores reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as suas reclamações durante todo o processo, inclusive interpor recursos no Tribunal Superior do Trabalho (TST), independentemente de advogado.
D) Súmula 425 TST: O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
 e)
Decorre do princípio da adstrição ou congruência, aplicável ao processo do trabalho, o fato de o juiz poder determinar o pagamento de indenização a empregado estável que tiver pedido apenas reintegração, se houver incompatibilidade de retorno ao serviço.
E) Errado, consoante ao princípio da congruência ou da adstrição, o qual determina que o magistrado deve obediência à tutela invocada pelo interessado, não podendo o julgador omitir-se de apreciar o que foi postulado, nem julgar acima ou diferentemente dos pedidos elencados pelo autor na peça vestibular (Art. 460 CPC)
Parte inferior do formulário
Parte inferior do formulário
AUDIENCIA TRABALHISTA
- Será realizada a portas fechadas. Em dias úteis, na sede do juízo, entre 8 e 18 h, não podendo ultrapassar 5 horas seguidas.
> Tolerância: as partes podem se retirar se o juiz n chegar em 15 minutos da hora marcada. Essa norma n pode ser usada se o magistrado estiver no local em que sera realizada a audiência, praticando outro ato processual.
> Audiencia una: A CLT prevê uma única audiência para todos os procedimentos trabalhistas. Celeridade aos feitos. O juiz pode fracionar em alguns casos, como falta de testemenhua ou pericia técnica.
> fases da audiência: as partes são chamadas para sentar-se à mesa da sala de audiência. Se ausente reclamante, o processo será arquivado. Se ausente o reclamado, será julgado à reveleia. Se ambos faltarem, arquivado.
Tst diz que inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.
Presentes as partes, vem a 1ª tentativa de conciliação. Se as partes chegarem a um acordo, o acordo é homologado e a demanda será extinta com resolução do mérito. {a homologação é faculdade do juiz, pois pode entender que é maléfico ao empregado}
Não havendo acordo, vem a apresentação da defesa pelo reclamado. Oralmente no prazo de 20 minutos. Com a reforma, tbm pode ser por escrito.
Sobre prova testemunhal no rito ordinário e sumario: numero máximo de 3 para cada parte, no sumaríssimo no máximo 2 para cada e no inquérito para apuração de falta grave, ate 6 para cada parte.
Terminada a instrução, tem as razoes finais, em regra orais, por 10 minutos para cada, e sera realizada nova tentativa de conciliação que, sendo frustrada, levará ao próximo ato: a sentença.
**haverá a condenação do reclamante ausente ao pgto de custas processuais. A condenação será aplicada mesmo que beneficiário da justiça gratuita. Pode ser isento caso comprova no prazo de 15 dias que a ausência foi justificada. O pgto das custas será indispensável para a propositura de nova demanda.
**não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto a matéria de fato. A revelia surge mesmo que presente o adv da reclamada, pq não pode o adv assumir as funções de adv e preposto. Serão aceitos os documentos e defesa eventualmente apresentados pelo adv do reclamado ausente.
**a ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.
DAS AUDIÊNCIAS
        Art. 813 - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
        § 1º - Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das audiências, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
        § 2º - Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordinárias, observado o prazo do parágrafo anterior.
        Art. 814 - Às audiências deverão estar presentes, comparecendo com a necessária antecedência. os escrivães ou secretários                         .(Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978)
        Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer.                      (Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978)
        Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.
        Art. 816 - O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem.
        Art. 817 - O registro das audiências será feito em livro próprio, constando de cada registro os processos apreciados e a respectiva solução, bem como as ocorrências eventuais.
        Parágrafo único - Do registro das audiências poderão ser fornecidas certidões às pessoas que o requererem.
DAS PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO – FASE INSTRUTÓRIA
DAS PROVAS
Art. 818.  O ônus da prova incumbe:                      (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o

Outros materiais