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PROTOCOLO CLAREAMENTO DENTAL

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DISCIPLINA IMERSÃO: MODULO DENTISTICA 
 
Prof. Dr. Eugenio Jose Garcia 
Profa. Dra. Karina Monteleone Lachowski 
 
Protocolo para clareamento dental eficaz e seguro 
 
 
ETAPA DIAGNÓSTICA 
 
1. FICHA CLÍNICA. Realizar o correto diagnóstico do tipo de mancha (etiologia) histórico de sensibilidade para estabelecer o 
tratamento adequado. Profilaxia com pedra pomes e escova ou taças de borracha. Análise clínico para identificar a existência de 
lesões (facturas do esmalte, retração gengival, lesões de cárie e não cariosas), restaurações insatisfatórias, etc. 
 
2. Registro da cor inicial com escala ordenada por valor (B1, A1, B2, D2, A2, C1, C2, D4, A3, D3, B3, A3.5, B4, C3, A4, C4) 
(segmento anterior e posterior por separado) e registro fotográfico (pode ser utilizada a câmera de aparelhos celulares). 
 
3. INSTRUIR O PACIENTE. Informar ao paciente sobre as opções de tratamento que existem e assinar o termo de consentimento 
informado. Lembrar que trata-se de um documento onde ambas as partes se comprometem a cumprir. 
 
 
ETAPA CLÍNICA 
 
4. Preparo da mesa clínica completa 
 
5. Moldagem com alginato e moldeiras de estoque para confecção das moldeiras de clareamento caseiro. *Se o paciente relatou 
sensibilidade na anamnese, pode-se indicar dentifrício de Nitrato de Potasio com fluoreto de sódio por uma semana prévio aos 
procedimentos. 
 
6. Posicionar o paciente deitado (180 graus) para que o plano oclusal superior fique perpendicular ao chão. Profilaxia (pedra pomes) 
e lavagem abundante. Proteção dos lábios para evitar ressecamento. Escolher afastador (lábios, língua e bochechas) do tamanho 
ideal para o paciente. Óculos de proteção para o paciente. 
 
7. Secar com ar gengiva e dentes para facilitar a aplicação da barreira gengival. Aplicar a barreira gengival cobrindo margens 
gengivais, espaços interdentais (diastemas) e lesões dentarias caso existam. * 30 minutos prévios de dessensibilizante gel a base 
de Nitrato Potássio 5% e Floureto de sódio 2% diminuirá o risco e intensidade da sensibilidade. Se o paciente ja tiver moldeiras 
ele pode aplicar o gel dessensibilizante 30 minutos antes da cita. 
 
8. Manipular o agente clareador seguindo as indicações de cada fabricante e aplicá-lo nas superfícies vestibulares dos dentes a 
tratar. 
 
9. Finalizada cada aplicação, remover o gel com sugadores, bolinhas de algodão ou cotonetes, leve lavagem com água e secado. 
 
10. Finalizada cada sessão de consultório realizar uma lavagem abundante com água, removendo gel e barreira gengival e permitir 
um leve bochecho com água. Polimento dental e aplicação de fluoreto. Indicações pós-clareamento (dieta, higiene, etc). 
 
11. PROTOCOLO DESSENSIBILIZANTE. Considerar o relato de sensibilidade dental e aplicar o protocolo indicado para estes 
casos. Protocolo sugerido: CLAREAMENTO CONSULTÓRIO (aplicar gel dessensibilizante a base de fluoreto de sódio 2% e 
nitrato de potássio 5% durante 10 min na mesma moldeira previamente a sessão de consultório). CLAREAMENTO CASEIRO 
(aplicar gel dessensibilizante a base de fluoreto de sódio 0,2 % e nitrato de potássio 5 % durante 10 min após uso do gel 
clareador, aplicado na mesma moldeira caso haja necessidade) 
 
12. PROTOCOLO CLAREAMENTO CASEIRO. Entregar moldeiras de clareamento caseiro, UMA (1) única seringa com gel 
clareador, UMA (1) única seringa com gel dessensibilizante. Instruir ao paciente para uso de cada um destes produtos e materiais 
e manter contato via whats app ou telefônico caso necessário. O tempo, concentração dos géis será previamente definido para 
CADA PACIENTE EM PARTICULAR. 
 
13. O tratamento deve ser acompanhado e registrado semanalmente com escalas de cor e fotografias até considerar que não há mais 
evolução do mesmo (SEGURANÇA BIOLÓGICA). 
 
 
 
 
LEMBRETE: 
• Sempre ler as instruções de cada produto antes de utilizá-lo. 
 
• Sempre instruir ao paciente sobre indicações, vantagens e limitações da técnica de clareamento dental. 
 
• Suspender o tratamento (consultório ou caseiro) em caso de relato de sensibilidade dental e reavaliar a causa e 
possíveis mudanças no planejamento. 
 
• NUNCA iniciar a sessão de clareamento de consultório caso não disponha do produto inativador do gel 
clareador, caso haja contato acidental com mucosas. Usar sempre elementos de proteção para o paciente. 
 
 
• Um protocolo de clareamento padrão pode incluir: 2 ou 3 sessões de consultório com gel em altas concentrações e 
aproximadamente 3-4 semanas de clareamento caseiro com gel em concentrações menores. A freqüência das sessões, 
concentrações dos géis clareadores, modo de aplicação, e duração do tratamento dependera de cada paciente em 
particular. 
 
• TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTAL POR CLAREAMENTO DENTAL. A utilização de 
medicamentos antiinflamatórios pode ajudar a controlar a dor pós-clareamento dental em alguns pacientes. Porém, isto 
não evita o dano pulpar que possa ser provocado por uso indiscriminado e sem controle do gel clareador. A segurança 
biológica será sempre o principal parâmetro a considerar. 
 Também pode ser adotado um protocolo de dessensibilização a partir da utilização de géis dessensibilizantes a base de 
 nitrato de potássio e fluoreto de sódio aplicado nas mesmas moldeiras. 
Em caso de pacientes com previa hipersensibilidade dentinária, serão necessários tratamentos de consultórios que podem 
considerar produtos com alta concentração de nitrato de potássio, fluoretos, cloretos de estrôncio, fosfato de cálcio 
nanoestruturado (hidroxiapatita) na procura da reparação da permeabilidade dos tecidos, trincas e despolarização neural 
do dente. 
 
• Desaconselhar e evitar a auto-medicação por parte do paciente. 
 
• Troca de restaurações, tratamento de lesões pré-existentes devem entrar na previsão de custos (previsão de 
custos).

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