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(2) ESQUELETO DO TÓRAX

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(2) ESQUELETO DO TÓRAX
Composição: esterno, cartilagens costais, costelas, vértebras torácicas e seus discos intevertebrais associados; 
ESTERNO: osso plano; consiste de três partes: manúbrio, corpo e processo xifoide; 
manúbrio: incisura angular (porção côncava da margem superior; encontra-se normalmente ao nível de 3VT); incisuras claviculares (lat e superior; para articulação com as clavículas nas suas faces esternais); articula-se também com a primeira e segunda cartilagem costal; lembrando que a segunda cartilagem costal articula-se com o manúbrio e o corpo do esterno; borda inferior do manúbrio articula-se com o corpo do esterno no ângulo do esterno (nível da 4 ou 5 VT, marcando o nível da segunda cartilagem costal); 
corpo: tem o dobro do tamanho do manúbrio; a terceira, a quarta e a quinta cartilagens costais fixam-se em incisuras na borda lateral do corpo ao nível de linhas transversais; a sexta cartilagem costal fixa-se em uma incisura na borda lateral do segmento inferior e, a sétima, em uma incisura entre o corpo e o processo xifoide; 
processo xifoide: no adulto consiste de cartilagem hialina que envolve um eixo central do osso que aumenta com a idade; a juntura xifesternal está no ápice do ângulo infraesternal, no nível da 10 e 11 VT; 
RELAÇÕES MUSCULARES: peitoral maior e esternocleidomastóideo (cabeça esternal) > originando-se na face anterior do esterno; reto do abdome e processo xifoide; esterno-hióideo, esternotireóideo e transverso do tórax, diafragma originam-se da face interna do esterno; RA arterial lat: a. torácica interna; 
OBS: o manúbrio e o corpo do esterno estão comumente ligados por fibrocartilagem; a junção acha-se, algumas vezes, ossificada; a margem inferior do corpo é separada do processo xifoide por fibrocartilagem até a velhice, quando as duas partes em geral se fundem; 
COSTELAS: em número de 12; ossos alongados, achatados, que se encurvam ant e inferiormente a partir das vértebras torácicas; ajudam a proteger as vísceras torácicas (pulmões, coração, grandes vasos) e órgãos da porção superior do abdome; as costelas aumentam em comprimento da primeira a sétima, mas depois diminuem até a décima segunda; costelas verdadeiras: da primeira a sétima, pois ligam, por meio das suas cartilagens costais, ao esterno; costelas falsas: da oitava ao décimo segundo; a oitava, nona e décima ligam-se por meio de suas cartilagens costais à cartilagem costal imediatamente superior, já a décima primeira e a décima segunda são livres (costelas flutuantes); 
OBS: costelas supranumerárias podem estar presentes, como na região lombar, mas preferencialmente na região cervical; 
COSTELAS TÍPICAS: da terceira até a nona, pois possuem características comuns; possuem: (1) cabeça: apresenta uma face articular dividida em duas facetas por uma crista, crista interarticular; A FACETA INFERIOR > ARTICULA-SE COM A FÓVEA SUPERIOR DA VÉRTEBRA TORÁRICA CORRESPONDENTE EM NÚMERO A COSTELA; A FACETA SUPERIOR > ARTICULA-SE COM A FÓVEA COSTAL INFERIOR DA VÉRTEBRA SUPRAJACENTE; (2) colo: entre a cabeça e o tubérculo; a junção do colo e do corpo apresenta um tubérculo, onde a face articular se une à faceta do processo transverso de sua vértebra; (3) corpo: primeiro passa posterior e lateralmente a pouca distância, voltando-se a seguir anterior e lateralmente (essa mudança > ângulo costal; depois, o corpo continua-se a se curvar > voltando-se anterior, medial e inferiormente; a face interna e côncava é marcada em sua porção inferior pelo sulco costal: RA’s > n. intercostal e vasos intercostais; articula-se anteriormente com as cartilagens costais; 
PRIMEIRA COSTELA: suas faces estão voltadas superior e inferiormente, e suas bordas interna e externamente; é mais larga e mais curta que as costelas sucessivas e, em geral, é a mais curta costela; desvia-se inferior e anteriormente da vértebra ao esterno; uma faceta na cabeça para articulação com a primeira costela; RA’s do colo: ant > ápice da pleura e pulmão; sulco da a. subclávia: aloja a a. subclávia e o tronco inferior do plexo braquial; tubérculo para o músculo escaleno anterior: anterior ao sulco da a. subclávia, mais na borda interna da costela, e dá inserção ao músculo escaleno anterior; sulco da v. subclávia: anterior ao tubérculo para o músculo escaleno anterior; face inferior: ligeiramente sulcada pelo primeiro nervo intercostal e pelo seu ramo colaretal; 
SEGUNDA COSTELA: suas faces articulares articulam-se com a primeira e a segunda vérterbras; tuberosidade do músculo serrátil anterior: para a inserção da segunda e parte da primeira digitação deste músculo; 
DÉCIMA COSTELA: a face articular da cabeça geralmente tem apenas uma faceta para a décima vértebra torácica; 
DÉCIMA PRIMEIRA COSTELA: apresenta uma única faceta articular na cabeça; o tubérculo quando presente não apresenta a face articular; a extremidade anterior da costela é geralmente pontiaguda; 
DÉCIMA SEGUNDA COSTELA: pequena e delgada; também apresenta uma única faceta na face articular da cabeça; o tubérculo, o ângulo, o colo e o sulco costal estão ausentes, ou melhor, pouco nítidos. RA: rins; 
CARTILAGENS COSTAIS: são elásticas, podem resistir a considerável porção e conferem elasticidade à parede torácica; consistem de barras de cartilagem hialina que, a partir da quarta década podem se tornar ossificadas; numa das extremidades, elas se adaptam às depressões da extremidade anterior das costelas; em suas extremidades opostas, as sete costelas superiores articulam-se com o esterno; as extremidades da oitava, nona e, geralmente, décima fundem-se com a cartilagem costal imediatamente superior e formam a margem costal; as extremidades da 11 e da 12 ficam entre os músculos da parede abdominal; 
 OBS: a fóvea costal superior de uma vértebra torácica típica forma com o disco IV e a fóvea costal inferior da vértebra suprajacente um encaixe que recebe a cabeça da costela correspondente; 
OBS: uma pessoa em decúbito dorsal apoia-se nos processos espinhosos e nos ângulos costais;

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