Buscar

ap Cine dos Solidos pt1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

••••••••••••I.
I •
•••••••-••••I-•••••••••
'"CfNEfv1ATfCA
DOS
'"SOLfD05
TEORIA
EXERcíCIOS RESOLVIDOS
EXERcíCIOS PROPOSTOS
TAREFAS
•••••:1
•• ••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••I.
I.
I •
I.
I •
I •
I •I:
I.••l.
AUTORES
ARDUfNO FRANCESCO LAURICEllA
Bacharel em Física pela Universidade de S. Paul~USP
Mestre em Engenharia Mecânica -EPUSP
Professor Adjunto da Universidade Paulista - UNIP
Professor da F.aculdade de Engenharia Industrial - FEl
BRASíUOCAMARGO DE BRITO RUIO
Bacharel em Física pela Universidade de S. Paulo-USP
~fcstre em Física do Estado Sólido pela Universidade de 5, Paulo-USP
Professor Titular da Universidade Paulista - UNIP
FRANCISCO XAVrER SEVEGNANl
Licenciado c Bacharel em Física pela Pontifícia Universidade Católica -PUCSP
Mestre em Física pela PUCSP c em Engenharia de Pnxiução pela UNIP
Doutor em Física pela PUCSP
Professor Titular da Universidade Paulista - UNIP
Professor TItular da Pontifícia Universidade Cat61ica - PUCSP
Professor Adjunto da Faculdade de Engenharia Industrial. FEl
PEDRO AMÉRICO FRUC.oU
Bacharel em Física peJa Universidadc de S. Paulo-USP
Mestre cm Física do E<;tadoSólido pela Univcrsidade dc S. Paulo-USP
Professor TItular da Univcrsidadc Paulista - UNJP
ROBERTO GOlvlES PEREIRA FILHO
Licenciado em Física pela Univcrsidade dc S. Paulo-USP
ProfcsM)r Adjumo da Universidade P.mlista - lJNJP
Professor A<;sistcntc da Faculdade de Engenharia Indll<;trial - FEl
PÓs-Graduação cm Engenharia dc Produção - UNIP
Mestmndo em Engcnharia..de Produção
versão :2
2009/1
dúvidas sobre dcscn\'olvimt.~ntos c/ou rcsposta.'\. contactar através de:
bra"i lio .brit(l@enlail.com
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••I:
, .
••••••••••••••••••••••••••••••
ÍNDICE
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
1.1 Introdução
1.2 A classificação dos mOl';lIleIlJos
1.3 "'01';111'''/0 de Translação
I,IRm';IOI
MOVIMENIO DI,' RO'DIÇÃO COM EIXO FIXO
2. I Introdução
2.2 ~todl1le1l1o de Rolação com eil:o rLXO
2.3 Vetor Posição
2,4 Vetor Velocidade
2.5 ~etor Velocidade ,Ingular
2.5.1 ,i norma do Vetor Ve/ocidal/e Angular
2.5.2 A direção do Vetor Velocidode Angular
2.5.3 O sentido do Vetor Velocidade Angular
2.5.4 Cakulando o Produto Vetorial
2.6 VellJrAceleração
2.7 Exercícios Resolvidos
2.8 Exercícios I'ropos(os
'DIREI',102
MOVIMENTO PLANO
3.1 Introdução
3.2 Velor Posição
3.3 Vetor Velocidade
3.4 Vetor Aceleração
3.5 Cf R - Centro Install/âneo de Rotaçâo
3.5.1 Exemplos de aplicações de CIR
3.6 ExercíciO!;Resolvidos
3.7 Exercícios Propostos
TAREM 03
OI
OI
OI
5à8
09
09
/O
JJ
J.l
14
J4
J4
15
17
20à 35
36à 46
47 à 50
51
52
53
54
56
57 à 63
64à 89
90à 104
/05 à /08
••••••••••
• 1.'••••••••••••••••••••••• •
••••••••••••I.
••••••••••••••••••••••
CAPíTULO 1
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
1.1 Introdução
A Cinemátiea destina-se a descrever movimel1los, sejam de um
ponto material ou de um sólido, sem el1lretal1lOpreocupar-se com as
causas dos mesmos, o que será objeto de estudo da Dinâmica. Um
sólido, ou corpo rígido, embora seja uma abstração da realidade, é
muito útil pois facilita o estudo da Cinemátiea c da Dinâmica .
Considera-se como sólido, um corpo que não sofre deformaçõcs,
independentemente das forças a ele aplicadas. Formalmente, define-
se que: a distância entre quaisquer dois pontos de um sólido é
itlvariante.
1.2 Aclassificaçãodos movimentos
Os movimel1los de um sólido podem ser classificados em:
Movimento de Translação, Movimento de Rotação eom Eixo Fixo,
Movimento Plano e Movimento Geral.
1.3 MovimentodeTranslação
No movimento de translação, um segmento definido por dois pontos
do sólido, não muda de direção. Considerem-se dois pontos P c Q,
de uma placa retangular, figura Fig.l.l, que se mova em translação.
A descrição do movimento destes pontos, é feita através das
seguintes grandezas vetoriais: vetor posição, vetor velocidade e
2
(?-O)+{Q-?)=(Q-O) eq.1.1
r;-(Q-P)=rQ
•••••••••••. '•••••••••••••••••••.'•••
- ~ d - d (Q O)vQ=rQ=-rQ=- -dI dI
identificando os termos na equação eq. 1.1, obtém-se a seguinte
relação entre os vetores posição, dos pontos P e Q:
vetor aceleração.
A figura Fig. 1.1, ilustra os vetor posição de cada um dos pontos P e
Q, quc podem ser expressos por:
r=P-Op
A figura Fig. 1.2, ilustra a relação entre os vetores posição através
da soma vetorial dos mesmos. Expressando tal soma vetorial, tem-
se:
derivando a equação eq.l.l, em relação ao tempo, tem-se:
d d d-(P-O)+-(Q- ?)=-(Q-O)
dI dI dI
Os vetores velocidade dos pontos P e Q, são obtidos através das
derivadas temporais, dos vetores posição, a saber:
3
derivando a eq. 1.2 tem-se:
d d-(P-O)=-(Q-O)
dI dI
_ .:. d_
a =v =-v
Q Q dI Q
desta forma tem-se:
d
dl(Q-P)=O ouseJ3:
d _ d_
-v =-v
dI P dI Q
Nota: neste tipo de mov;mellto. basta estudar o
movimento de um único ponto do só/ido, pois,
conhecendo a velocidade e aceleração do mesmo, serão
conhecidas as velocidades e acelerações de todos os
pOlitos do sólido .
Os vetores aceleração dos pontos P e Q, são obtidos através das
derivadas da~ velocidades dos mesmos, em relação ao tempo, ou
seja:
...:V;; ..~.~.. eq. 1.2
identificando os termos como sendo as velocidades dos pontos P e
Q, resulta:
o vetor (Q - P) possui as seguintes propriedades:
• seu módulo ou norma é constante, pois os pontos P e Q são
pontos de um sólido, c a distância entre os mesmos é invariante;
• sua direção é constante porque o sólido está em movimento de
Translação;
~"'Ô"W0:.~'«O:<.":<'''<<<<'''»>:'.Y'-}:'.''''';'''':<N''.''Ô>:<''''<<<<<'':<.w",,,-}"'.>:<."""",W-}Y.NY..'''''''.'''''<.''''':<''':<.''''''''Y..y,.:.: •..,.,,.~:<.,.''''''w.''':C''''''''''.'''''.'.''.''''.''''.'''.''''-:-:Wf:
o;. Resumindo: ;,. :;;
t "todos os pontos de um sólido em translação, apresentam ;! veloeidades e aceleraçõcs IGUAIS" ;
~::.x,<V',;V",y',-;.:-}y',«-:.>;,.:-;ô,..";'>:.,.y'ô»;«~ ••• q.-:-o«v»~"':';':';.:'''''':«'«'':-:-:Ôy..:-:,.;.;.;.:.;,.;.:,.,:<.;.;.;.:'k:<.;.:«'.,.:N.:.,"'.:HXV;'.;«.y,,':.:.w,<,,;,ô;,;-:-:<->:';ô:N:-:-:< .•)
•••••••••I.I.
••••••••••••••••••••••••
Fig.1:3
A título de exemplos de movimentos, apresentam-se:
• a figura 1.3 ilustra movimento de translação curvilínea, onde o
homem ilustrado descreve trajetória curvilínea mas não gira
sobre si mesmo, ou seja, sua coluna vertebral permanece sempre
vertical;
• a figura 1.4 ilustra movimento de rotação em torno de eixo fixo,
onde o homem ilustrado descreve trajetória curvilínea e gira
sobre si mesmo, ou seja, sua coluna vertebral muda de direção
pennanentemente:
Fig.1A
4
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••I.'.,I.
: .•••••••••••••••••
TAREFA01-a
Nomc R.A.: _
Considerando o que foi aprendido no último capítulo, pedem-se:
a) citc três propriedades do movimento dc translação;
b) dê cxemplos de movimentos dc translação, encontrados no
cotidiano .
5
6
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••I.'.'.' .
•••••••••••••••••
' .•••••
TAREFA 01 - b
Nome R.A.:--------------- -----
Em algumas regiões. o proccsso dc retirada d'água de um poço. é
feito com a ajuda de um dispositivo como ilustrado. Com esta
considerações, pcdem-se:
a) classificar o movimento do balde:
b) classificar o movimento do contrapeso:
c) classificar o movimento do "pau de carga".
~.17
, :.:
o,"
.;:;/
7
•••••••••••••••••••••••••••••••
• 1-I.1
:j
•••••••••••••••••I:
I.
, .•••••'.'.••••'.••I.
CAPíTULO 2
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO COM EIXO FIXO
2.1 Introdução
Emoora o nome possa sugerir que este tipo de movimento seja
muito particular. ele é encontrado na prática, em quantidades
significativa" além de scr didaticamente útil numa primeira
aoordagcm .
2.2 Movimento de Rotação com eixo fixo
No movimento derotação em torno de eixo fixo, todos os pontos do
sólido descrevem trajetórias circulares pertencentes a planos
ortogonais ao eixo de rotação e eom centro de sobre o mesmo.
A placa ilustrada na figura Fig. 2.1, gira em tomo do eixo AB,
x,.
/: /', I
/'.r//~, 1/ :>,
1._ ••1' \: 0,5
Fig>2.1; :~~---_. \ i I
0,4- ----.~~J.
~B
enquanto o ponto P, descreve trajetória circular com raio R.
Como todos os pontos do sólido descrevem movimentos do mesmo
9
10
••••••••••••••••.1
.1••••••••••••••••••
•
A:..-O,~~:-y"I~~<''\
0,5 :
zl :
2.3 Vetor Posição
Na figura figo 2.3, ilustra-se o vetor posição do ponto P para o
instante (t + dt), tomando o ponto A como referência, ou seja:
,.p=(P-A )=(P (r+tl r) -A)
Ressalte-se que com o movimento do ponto P, seu vetor posição,
embora mantenha norma constante, Illuda de direção continuamente.
Assim, em eada instante haverá um vetor posição diferente.
No instante t o vetor posição será:
,.p=(P(r)-A);
no instante t + dt, o vetor posição será:
r;=(p(r+tlr)-A) .
P(t+llt), /;2,\;.-R/ lla llS: !~
y ~R,.. p. (I) i 1-/:':L :
I I // ..~ Il--:--/ .\. :O 5
, \ "
' .. ' , :. .." : I
F;jg,2.2 :"~'O- .4 \.~,
• "Vi J_
"',8
O ponto P, move-se ao longo de sua trajetória circular, dc raio R, e
no intervalo de tempo dt. irá percorrer um arco de comprimento dS,
que corresponde ao ângulo de.
tipo, o estudo do movimento do ponto P pode ser estendido a todos
os outros pontos do sólido. Desta forma, considere-se que o foco do
estudo seja o ponto P, e assim pode-se esquecer a placa, como
•••••••••••••••I.
••••••••••••••••••
,.•
Seja (jlo ângulo entre o vetor posição no instante (I +!ll) , e o eixo
AS; nessas condições pode-se afirmar que:
calelo onosto Rsencp- r - ~ I
hipotenusa II(P(t+!lt)-A)11 eq.~.
Da definição de RADIANO tem-se:
.18 _ (comprimeto do arco)- . eq.2.2 .
ralO
•, 03-YA"- '.---..-
'i !
0,5 :
zl :....'
Resumindo: o ponto P percorre o arco .1.S, varre o ângulo .1.e, e
percorre o deslocamento !l r , no intervalo de tempo entre I e
(I + .1.t). como ilustrado na figura 2.3 .
2.4 Vetor Velocidade
O velor velocidade média, do ponto Pé:_ .1,
vmed = .1 t eq.2.3 .
O ângulo varrido !lO , segundo eg. 2.2 é:
A8=.1S 2
D Reg . .4
II
Considerando o limite quando dttende a zero tem-se:
1. 11.11'11=.1 S
2. .1 r-+d r
3. .1 S-+d S
4. .1 r toma - se tangente à trajetória
(a figura Fig. 2.4, ilustra a condição em que .1 t ",O )
Sendo i o versor tangente a trajetória, pode-se expressar o vetor
deslocamento para (.1 t -+ O) como:
dI' =dS" eq.2.5;
da eq. 2.4 tem-se:
.1S=.1e.R;
que no limite para (.1t-+O) toma-se:
A :...--O,~~,:"y
A .
'1~
I :'\: \.. ,h0,5 :':;" -,
I . /)
zIl-----f\-c~./).e~~;~ X..J Y' o '-, J -- ••.
. R. /).r :'
/ : //.~\P o • Ii:,//)\ :1
{ ..... ;.-/ o." . O 5
- , ,\ I
:", : l'Fjg~2~4 :......... \0,,:
•• o. •• ." --......... • _ •••• .~.
0,4 ... ~---------------~:B
no limite quando (.1t -+0), a equação eq. 2.3, expressa a
velocidade instantânea, ou seja:
12
•••••••••••.1•••••••••••••••••••••••
13
2.5 Vetor Velocidade Angular
O Vetor Velocidade Angular tem características que atendem ao
propósito de substituir o cálculo da derivada do vetor posição. por
obtendo o raio R da eq. 2.1, tem-se:
R= senep'II(P- Alll
rescrevendo a equação eq. 2.7, tem-se:
v=w'senep,II(P-A)II.i eq.2.8
Pode-se chegar à velocidade do ponto P. através de um produto
vetorial entre o vetor posição (aquele se derivou em relação ao
tempo l, e um vetor especial denominado de vetor velocidade
angular W. Na verdade está se propondo uma troca: da derivada
do vetor posição (P - A) ,pelo produto vetorial W 1\( P - A) .
r p=(P-A)
v =w .sen ep .IH P - A )11-1
Resumindo:
o vetor posição do ponto Pé:
o vetor velocidade do ponto Pé:
_ .• dr
v=r=-'
d t '
substituindo d r, como expresso na eq. 2.5 tem-se:
_ d s.i
v=--'
dt '
substituindo d S, como expresso na eq. 2.6 tem-se:
_ de.R.i _ de -
I' - ou de outra forma' v=_. R. t .d t . d t .
Sendo a, a posição angular, sua derivada em relação ao tempo é
denominada de velocidade angular, e é usualmente expressa por w
, desta forma:
dew=_.
d t '
finalmente ..o~~torvelocidade do ponto Pé:
YE;ig'&t eq. 2.7:
••••••••••••••-l-
I.•le
I.eI-
le
I--•--e•••-e••
um produto vetorial entre vetores conhecidos. Note-se que
usualmente, o vetor posição (P - A) , não se apresenta em função
do tempo, o que se não impede dificulta muito o cálculo de sua
derivada.
O vetor velocidade angular pode ser aplicado para calcular a
velocidade de qualquer ponto o sólido, ou seja não é uma grandeza
ligada a um ponto específico mas sim ao sólido.
2.5.1 A norma do Vetor Velocidade Angular
Sendo e a posição angular do ponto P, a velocidade angular (escalar)
do mesmo pode ser expressa por:
de
w=dT'
No/e-se que todos os pOlltos do s6lido po.<Suem
des!ocoIJIl'1110S angulares iguais; por l'xl'mpln: se num
iuren'alo d,' tempo qualquer, 111/1 pOllto do s6lido
desloco-se de JO', todos os pOlitos do s6lido deslocam-
se igualmente no mesmo inten'a/o de tempo. Assim a
velocidade angular, é igual para lOdos os POlltos do
sólido, {}que a tnma uma cararerÍSrica dn solido.
Por definição, o módulo (ou norma) do vetor velocidade angular é:
Ilt,l=w=~~ _
2.5.2 A direção do Vetor Velocidade Angular
A definição da direção do vetor velocidade angular, é feila com o
objctivo de atender à simplificação do cálculo da velocidade como
já citado, entretanto, não é intuitiva c causa certo desconforto.
A direção do vetor velocidade angular é ortogonal ao plano do
movimento do ponto P, a saber: possui a direção do eixo de rotação
do sólido.
2.5.3 O sentido do Vetor Velocidade Angular
O sentido do vetor velocidade angular é dado pela regra da mão
direita, A figura Fig. 2.5, ilustra o movimento estudado até aqui, no
qual o ponto P desloca-se no sentido anti. horário. Acompanhando o
14
•••••••••••.1••••••••••••••••••••••••
••••••••••••-I-•'.••••-•••-•••••••••••
sentido do movimento do ponto P, ao longo de sua trajetória
circular, com quatro dedos da mão direita e com a exceção do
polegar, este último indicará o sentido do Vetor Velocidade Angular,
I
Po-r
0,5
fig.r2.5 :.......'. I
,..•------- '.-.-. .
0,4 ~--"".,--..:; B
2.5.4 A forma vetorial do Vetor Velocidade Angular
Seja ê o versor na direção do vetor (A - Bl. a saber:
A (A-B)
e=----tl(A-B)11
O vetor velocidade angular é expresso por:
_ A w'(A-B)
w=w'e=II(A- B)II eq.2.9:
2.5.5 Calculando o Produto Vetorial
Produto vetorial de interesse que expressa a velocidade do ponto P
é:
v=w/\(P-A) .
Substituindo o vetor velocidade angular, pelo produto de sua norma
pelo versor do eixo, conforme a equação eq. 2.9. tem-se:
__ ( ) (A-B) ( )
v=w/\ P-A =W'II(A_B)'( P-A ;
15
ou representando o versor do eixo por ê :
V=WA( P-A)=w.ê A( P-A)
a norma do produto vetorial é:
IlwA( P-A )\I=llwlI.ll( P-A )1I'sen cp
a direção do produto vetorial é ortogonal a ambos os vetores que
participam do produto vetorial, ou seja, simultaneamente ortogonal
aos vetores W c (P - A); desta forma é ortogonal ao triângulo
formado pelo eixo, pelo vetor (P - A), e pelo raio indicado na figura
ou de outra forma, pode-se perceber que a direção do produto
vetorial é tangen!e à trajetória do ponto P, ou seja, tem a direção do
versor tangente t ;
Finalizando, pode-se afirmar que o produto vetorial calculado,
forneee o mesmo resultado que a derivada do vetor posição, e
sempre que necessário pode-se trocar uma operação por outra.
Recuperando a~equações:
_ ~ dr d(P-A)v=r - -
P dt dt
16
•:1.1.1
.1.1
.1.'•••••••••••••••••••••••••••
17
conclui-se que:
2.6 Vetor Aceleração
o resultado expresso pela equação eq. 2.10. é collhecido
como Teorema de Poi.",oll. ele fornece a derivada de um
I'etor, com nonna comlanle.e que muda sua direção
com velocidade angular W
substituindo o vetor velocidade angular com expresso na equação
cq. 2.9. tem-se:
d W d(w.ê)
---- eq.2.13
dI dI
ou seja:
a-=d WA(P-A)+w- A d(P-A) 2 2dI " "dI eq .. 1
recordando a derivada do produto de funções. tem-se:
(f.g)'=/'g+ f'g
V =w.sen cp.lI( P - A)IJ-i
WA( P- A)=w.ll(p- A)II'senCP.f
,
dl-
substituindo o vetor velocidade como expresso na equação eq. 2.10 .
tem-se:
_ ~ dv d(wl\(P-A))a=v=-- eq.2.11
dI dI
o vetor aceleração é obtido (definido) pela derivada do vetor
velocidade. Mas o impasse da derivada de um vetor. cuja a equação
em função do tempo não é conhecida. continua. Assim derivando a
eq. 2.10 tem-se:
_ ~ dv d(P-A)a=v- -
dI
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
derivando o produto ...
d w_d(w.ê)_d w 'ê+w.d ê .2.14
dt dt dt dt cq
o versor ê é constante, pois como é um versor possui norma
(unitária), além disto tem a direção do eixo fixo, que não muda;
desta forma:
dê
dt = zero
a derivada da velocidade angular w, fornece a aceleração angular.
que normalmente é representado por a, a~sim:
dw--=a
dt
rescrevendo a eq. 2.14 ...
dw ,--=a'e +<:ero
dt
Note-se que a derivada temporal do vetor velocidade angular é o
vetor aceleração angular, ou seja:
_ dÜJ ,
a=--;;(=a.e eq.2.15;
no caso específico de movimento de rotação com eixo fixo, pode-se
afirmar que o vetor aceleração angular possui as seguintes
características:
dw
• norma a=--.
dt '
• direção igual ao do eixo de rotação.
No I1UJvimelllo plano, embora () eixo filio ,\'ejll fixo, ()
mesmo l1UJtltem sua direrlio (} que garallte lIS dUlls
propriedades llJlteriores. No nUJl'imenlO geral. (l última
caracterút;ca "tio ,fie manterá, pois II direçiio do {';X(J
pode e"/ar mudando.
substituindo a eq. 2.15 na eq. 2.12 ...
- - (P A) - d(P-A)a=a./\ - +wA---- cq.2.16;
dt
da eq. 2.10 [Teorema de Poissonl, tem-se:
18
••••••••••••••••••••••••••••-I•-•-•-
•••••••I.•'.'.••••••••••••••••••••••••
v= d (P-A) -wl\(P-A)
dt
finalmente rescrevendo a equação 2.16, tem-se:
a=iil\(P-A)+WI\(WI\(P-A)) eq.2.17
o lemUJ ã 1\ (P - A) é conhecido como aceleração
tangencial. pois possui direção langellleà lrajel6ria;
o lemlO WI\(WI\( P-A)) é conhecido como
aceleração normal (011 celllr(pela),pois po.uui direção
nonnnl, que é a direção do raio da lrajel6ria e aponta
para o centro de curvatura da mesma .
t0:<':«';";';'~,-};':<':-:N:';":W#..:.;-:-»;.:.;.:<~<~~.;.:.y':';''''h>:N:W.<''''..;.;.:<<<-:.,....:.;.>.-.;.:<'l'.w..;.,,.,....;<.w,.;v:.:<.M .•.k:.:N:~,..#.-:v;.:.:.xW..:0:' __ *'..:->:<<<<-;.;.ç.;.m:.;.;.:,.:-;.,,;-:.;.:>,
I', Resumindo: Ij NA ROTAÇÃO COM EIXO FIXO I
!I. todos os pontos, apresentam trajetórias circulares; !
j 2. todos os pontos apresentam a mesma velocidade angular, e esta i
! tem a direção do eixo de rotação: !
j - de A • 'I'i w=-.e=w.e ,
i dt .13. todos os pontos apresentam a mesma aceleração angular; e esta !
! tem a direção do eixo de rotação; i
j _ dw. A !
'lX=d(.e=lX.e I
i4. o vetor velocidade (instantânea) do ponto P, é dada por: í
i - .. d(P-A) - (P A) j: v=rp= dI -wl\ - !
I,5. o vetor aceler~çã~ do}onto P. é da~ po~ I: a=v=lXl\(P-A)+wl\(wl\(P-A)) i
i i
l __ ~"'_~'<'N':<.;.:<?;««""'««v:«««<.o:'~_»m:«>#":Y:V»:":'N»:«~~l'i'x.;.~m.__*,_..:.:<_m;.;l
19
2.7 Exercícios Resolvidos
2.0 I - O sistema ilustrado, composto por placas soldadas ao eixo
fixo AB, gira em tomo deste, com velocidade angular (j) = 5 radls,
que eresce a taxa de 4 radls2. No instante ilustrado, o ponto E está
descendo. Pedem-se:
a) o vetor velocidade angular;
b) o vetor aceleração angular;
c) a velocidade do ponto O;
Obtendo o vetor velocidade angular ....
• a direção é a do eixo, portanto definida pclos pontos A e B:
• o scntido é dado pela regra da mão direita; a figura Fig. 2.8
ilustra a mão direita cujos dedos (com exccssâo do polegar)
acompanham o ponto E em sua trajetória desccndente; isso
permite concluir que o vetor velocidade angular aponta de B para
A:
• a norma foi dada no enunciado;
as expressões ....
••••••••••••. '•••••••••••••••••••••••
21
as coordenada~ dos pontos de interesse ...
A (A-B)e- II(A-B)II
x y z
A 0,000 0,203 0,000
B 0,000 0,000 0,152
O 0,178 0,000 0,000
w=w.ê
Calculando ...
(A - B)=(O,OOO-o,ooo)-i +
+(0,203-0,000). )+(0,OOO-0,l52).k
(A - B)=o,ooo.i +0,203. ] -O, 152.k
II(A - B)II=~ 0,0002 +0,2032 +( -0,152)2 =0,254
A (A-B) 0,OOO.i+O,203.j-O,l5z.k
e-II(A_B)II 0,254
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
Obtendo o vetor aceleração angular ...
obtendo o Vctor Velocidade do ponto D...
• tem norma igual a derivada da velocidade angular;
• tem a direção do eixo de rotação;
• tem sentido igual ao do vetor velocidade angular se esta estiver
crescendo e oposto em caso contrário;
•••-•••-••••••••••-••-I•:1•-I•--••••••22
w=0,000.1+4,002. ]-2,997.kii=wl\(D-A)
as expressões ...
• o ponto de referência deve respeitar as expressões dcduzidas, ou
seja, deve pertencer ao eixo de rotação; desta forma, existem
duas escolhas: o ponto A ou o ponto B; ambas dcvcrão forneccr
os mesmos resultados;
• por escolha arbitrária, adota-se o ponto A;
- dw - dw 4 - - -a=d/.e d/=+ ê=O,OOO.;+0,800' j-0,599'k
ã=0,000'1+3,202.j-2,397'k radis' ~
1;-'
do cnunciado: velocidade angular w = 5 radls, que cresce a taxa
de 4 radls2, pode-se garantir que:
dwa=-=+4
dI
as expressões ...
ê =0,000' i+0,800'] - 0,599'k
w=w.ê =5.(0,000. i+0,800' ] -0,599.;;)
finalmente:
w=O,OOO. I+4,002'] -2,997. kradis
I
1
23
1',.= (4,002 X 0,000 - (- 2,997) X (- 0,203)] = -0,608
v y=-[ (0,000 XO,OOO)-(- 2,997) XO,178]=-0,533
I i'" ..'. k :.]:.. ] .Í' = 0,000 4,002 - 2,9970.178 -0,203 0,000'
k
-2,997
0,000[
A A. .
I J
10= 0.000 4.002
0,178 -0,203
[
i ti).!.".rk] .
v= O,0004',Õó"i' - 2,997 .
0,178 ;-0,203 0,000
(D - A)=( 0,178-0,000)'1 +(0,000 -0,203)') +
+ (0,000 - 0,000)' k
(D - A)=0,178.1 -0,203.) +O,OOO.k
v =(0,000' 1+4,002'} - 2,997-k)A
A(0.178.1 -0.203. J +O,OOO'k)
montando o determinante ....
resolvendo pelo método de Laplace: a componente numa direção, é
ohtida calculando o menor determinante, após eliminar linha e
coluna que a contêm:
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
v=-0,608.!-0,533' ]-O,7IÚ
v=-0,608'!-0,533' )-0,7IÚ m/s
24
..•1;1,1~1,;.:,i.II;!.I. rri'.' f ..j
li /\ ([) - A)= 0.000 '3,202 - 2,397
0.178 '-0,203 0,000.
' - - ;...-';
v _=10,000>« -0,203)- 2.997xO,178]=-0,712
oo=o,ooo.j +4,002.)- 2,997.k
ii=0,000.i+3,202. )-2,397.k
(D - A)=0,178.i -0,203'] +0,000',(
ã=iX/\(D- A)+ÜJ/\~-A))
note-se que: V
[iX /\ (D - A)] =[ 3,202 XO,OOO~((- 2,397)X (-0,203))] =x
=-0,487
daqui por diante só há trabalho braçal para calcular os produtos
vetoriais necessários ...
Obtendo o Vetor Aceleração do ponto D...
as expressões ...
de onde:
•••••••••••••••••. '••••
• 1•••••••••••ai•---------------------------
25
repetindo o processo de Lapace, detalhado anteriormente, tem-se:
-/997]
-0,712
j
4,002
-0,533
â=-4,934.j + 1,395.j +3,003'k m/s2
WA(wA( D- A))=-4,447.i + 1,822, }+2,433'k eq.2.19
WA(WA(D-A))=[ O,~OO
-0,608
[ãA(D-A )]y=-[ O,OOOXO,OOO-((-2,397)XO,178)]=
=-0,427
oA (D-A )~ff~!j~£~i:f!]'
:'.:.:.';.:.::;;:.'.:.:;:'-
[ã A(D-A)] =[ 0,000x(-0,203)-(3,202XO,178) 1=z
=-0,570
(iA (D-A )=-0,487.7 -0,427.) -0,570.k eq.2.18
WA(WA(D-A))=WA(V)
somando-se as equações eq. 2.18 e eq. 2.19, obtêm-se o vetor
aceleração:
••••••••••••••••••••••••I.
I-•I.
I.•••••••
26
do enunciado o movimento tem aceleração constante, assim:
da equação da velocidade angular, pode-se tirar a variável tempo:
••••••••••••••••••••••••••••••••••.'•
w-w
1_ O
[(
e
. de
w=8=-
dI
. dw .. d8
[(=w=--=8=-
dI dI"
W=[('I+W
O
=>
[( o[(=cre->w=[('I+w ->e=-'I-+w '1+8
O 2 O li
substituindo na equação da posiçãoem função do tempo, tem-se:
posição angular:
velocidade angular:
Relembrando ....
esta últimas equações são as equações do mo\'imenlo
uniformemenle acelerado:
2.02 - O rotor de um motor elétrico tem frequência de 1800 rpm
quando é desligado. O rolOr pára após executar 625 voltas. Supondo
movimento uniformemente retardado, pedem-se:
a) a aceleração angular do rotor:
b) o tempo total do movimento. __
~
< ..-:>.;:;; ...:.>-
,",":--W.>:'V'" .... ,l" .....•..; ..'
.,~;
aceleração angular:
••••••••••••••••••••••••••••
' .••••••
1 2 Wo8-8 =-[w-w 1 +-.[w-w ]o Z.a o a O
").w1 ~ - O8-8 =-[w-w ]-+-'[w-w ]O Z.a O Z.a O
[8-8 J.(Z.a)=[w-w f+z.w .[w-w JO O O O
[8-8 J.(Z.a)=w2+w2_Z.(w'w )+Z.W .[w-w JO O O O O
1 2 ~ 218-8 .(Z.a)=w+w--Z.w'w +Z.w 'w-Z.wo o o O O
2 ~[8-8 J.(Z.a)=w -w-
O O
E.,la última equação é conhecida COIIUl Equação de
Torricelli;
27
voltando a solução:
o ângulo percorrido até a parada é:
impondo a equação de Torricelli, ao instante em que o rotor pára:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
oo=()(.t+ooo
0=-4,52.t+ 188,50
t=41,67 s
02=35.532,25+ 7.853,98'()(
02 = 188,502+ 7.853,98.()(
000= f .2'rr= 1.8()().2'rr= 11.309,73 rad/min
frequência: f = 1.800 rpm
1.8()().2'rr
000 60 = 188,50 rad/s
velocidade angular inicial: 000= f' 2. rr
.1B=B-Bo=625.2'rr=3.926,99 rad
4"c
G7L()(= -4,52 rad/s' <:j~)J;"
"1;[
retomando a equação da velocidade, e impondo o instante da parada.
tem-se:
2.03
Na figura Fig. 2.\0, o disco B inicialmcnte em repouso, é posto em
contato com o disco A que gira inicialmentc, no sentido horário
28
120 mm
tmando-se a unidade de tempo ...
BOmm
Fig.2.10
radwA' .= f ...2.rr=450.2.rr=2827,43-.UH lnl mln
140 rad
W =f .2.rr=-.2.rr=14,66-
A fi" fi" 60 s
W .. =2827,43 ra~ =2827,43 rad =47,12 rad
A 1111 mm 60s s
com frequência 450 rpm. Após o contato, ocorre escorregamento
entre as superfícies, durante 6 s durante os quais, os discos
apresentam acelerações angulares diferentes, mas ambas constantes.
Ao término do escorregamcnto, o disco A, apresenta frcquência
constante de 140 rpm. Pedem-se:
a) as acelerações angulares de cada disco;
b) a velocidade final dos pontos de contato .
Determinando as velocidades angulares inicial e final do disco A:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Note-se que o raio do di,tcn A é RIl = 80 l1U1l ou em
metros: R, = 0,080 m
1°_dcsacelera uniformemente de 450 rpm até 140 rpm em 6s;
2°- mantém movimento uniforme com 140 rpm.
Estudando o 2" movimento do disco B, pois é a única forma de se
obter a velocidade angular final do mesmo:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
m
vI' = 14,66xO,OSO=I,I7-
A S
.lO
W=CH+WO
wA fi =oc.6+wA ..m 1111
14,66=ocA'6+47,12
radocA=-5,412s
após 6 s de escorregarnento, as velocidades dos pontos dc contato
dos discos igualam-se, ou seja:
Estudando o 2° movimento, do disco A:
o disco B possui também dois movimcntos:
1"- parte do repouso e acelera uniformemente por 6s:
2°- mantém movimento uniforme.
Estudando o 1°movimcnto, do disco A:
de eq. 2.7 pode-se afirmar que:
"os pontos da borda do disco A, de raio RA, giram com velocidade
final exprcssa por: v =w A fi'" R A "
o disco A possui dois movimentos:
~.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
"a velocidade (tangencial) do ponto de contato lPR] do disco B ,
iguala-se à velocidade (tangencial) do ponto de contato [PA]do disco
A"
Fig.2.12
120 mm
BOmm
111
vp =1'[' =1,17-
8 A S
da eq. 2.7 tem-se:
1,17=wB fi '0,120111
radwB fi =9,75-i1J s
considerando-se o 1°movimento do disco B:
. 975 rad"parte do repouso c atinge a velocIdade angular wB fi =, -m S
em 6 s"
31
w=()(.t+wo
WBji =()('6+wB" "In I1U
9,75 =()( B'6+O
Um ponto do fio que sustenta o bloco, tem de apresentar o mesmo
deslocamento que o bloco; como o fio não escorrega em relação à
polia, esse ponto terá velocidade igual à velocidade de um ponto da
borda da polia:
v=w.R
Embora desnecessário, a dedução da expressão anterior será refeita
32
2.04
Numa polia dupla, com raios R, = 0,05 m e R2 = 0,03 m , ligados
por fios inextensíveis, estão suspensos dois blocos A c B, conforme
Fig. 2. 12. Os fios não escorregam em relação à polia. O bloco A,
parte no instante t = O, com aceleração constante aA= O, 10 m/s2 c
velocidade inicial VA"= 0,15 m/s, ambas com o sentido de baixo
para cima. No instante t = 3 s, pedem-se:
a) o número de voltas dadas pela polia e a velocidade do corpo A;
b) o percurso, a velocidade e a aceleração do bloco B.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
rad()(=163-B ' 2s
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
aqui, desta forma, considere-se um ponto da polia que descreve
trajetória circular com raio R; seja S, o comprimento do arco de
circunferência, que este ponto percorre, quando a polia gira de um
ângulo 8:
segundo a definição de radianos, telll-se:
Se=- eq 2 ?O'R .. - .
sendo (J) a velocidade angular, e O a posição angular da polia, tem-
se:
. dew=B =_ .
dI '
sendo v a velocidade linear e S a posição linear do ponto da polia,
tem-se:
. d S
1'=5=-- .dI .
Dcrivando a equação eq. 2.20, em relação ao tempo:
v=w.R eq.2.21
o bloco A tem velocidade igual ao de um ponto da borda da polia
com raio R" ou seja:
vA=w'R2
o bloco B tem velocidade igual ao de um ponto da borda da polia
com raio R••ou seja:
vB=w'R}
Sendo a a aceleração angular e (J) a velocidade angular da polia,
tem-se:
()(=w=dw .
dI '
sendo a a aceleração linear e v a velocidade linear do ponto da borda
33
no instante t = 3 s, a velocidade do bloco A é:
da polia, tem-se:
. dva=v=-'
dI '
Derivando a equação eq. 2.21. em relação ao tempo, tem-se:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
a=a.R eq.2.22
-5 radwO-' s
rada=3,33-,
s-
0,15
wO=003 ->,
dv d-=-(w.R)
dI dI
equacionando o movimento da polia ...
a aceleração angular:
a A 0,10a=- -+ (X=-- ->
R
2
0,03
a velocidade angular inicial:
OvAwo='R ->
2
a velocidade angular final:
o
vA=vA+aA'1
vA =0,15+0,10.3
mv =045-
A ' s
o bloco A tcm aceleração igual ao de um ponto da borda da polia
com raio R2, ou seja:
v =a.R
A 2
o bloco B tem velocidade igual ao de um ponto da borda da polia
com raio RI, ou seja:
V B=a' R I
a B=3,33 .0,05
equacionando o movimento do bloco B ...
a aceleração (aR):
35
dS=O 25.3+ 0,17 .32 --> dS= 1,52m, 2
a velocidade inicial (v Rini) :
v~=lOO' R I --> v~=5 .0,05 --> v~=0,25:
a velocidade final (v H fiJ :
° mv IJ=VB+a B.t --> vB=0,25 +0, 17.3 --> v B=0,76-;
o percurso (.1 S) :
S =So+vo.t+ aB.t2 --> dS=S -So=vo.t+ aB.t2
BBB 2 BBB 2
lO=VA --> w=0,45 --> w=15rad
R2 0,03 s
aplicando a equação de Torricelli, para obter-se o ângulo varrido no
intervalo de tempo de 3 s, tem-se:
2 2lO =lOO+2'{1('d8
o o
15-=5- +2.3,33 ..1 8
d8=30,03rad
o número de voltas dadas pela polia, em 3 s, é:
.18/l.de voltas=- --> /l.de voltas=4,78
2'rr
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
2.8 Exercícios Propostos
2.05
O sistema ilustrado, composto por placas soldadas ao eixo fixo AS,
gira em tomo deste, com velocidade angular 5 rad/s, que cresce à
taxa de 4 rad/s2. No instante ilustrado, o ponto C está subindo.
Pedem-se:
a) a velocidade do ponto C;
b) a aceleração do ponto C.
Fi ')2;13...9 .
- - - m(a) 2,30'i+2,30'j+ 1,60.k-
s
(b)-12 13.1+ II 25'J"+782-k~, , , ")
s~
2.06
O conjunto ilustrado, é constituído por um disco horizontal soldado
a um eixo fixo vertical, e gira no sentido anti-horário, a partir do
repouso, com aceleração angular constante a = 1 rad/s2. Um bloco
apoia-se no disco a 0,35m do eixo, e não escorregará em relação ao
mesmo até que sua aceleração total atinja 6,5 m/s2. Pedem-se:
a) a aceleração 1,0 s após o início do movimento do disco;
b) o instante em que o bloco deslizará.
36
••••••••••••••••••••••••••••••••••••37
A
(b) 4,31 s(a) -035.i-035.k~, , 2
s
z
y
B Fig:2;14
. '-:.o.
2.07
O sistema ilustrado, é composto por duas rodas A e B, de raios
iguais a 30 mm, que giram em torno de eixos fixos, e por um anel C,
encaixado entre as mesmas. O anel tem raio interno de 72 mm e
raio externo de 76 mm (espessura de 4 mm). Não ocorre
eseorregamento entre as superfícies em contato. A roda superior A,
gira com frcquência constante f = 400 r.p.m no sentido anti-horário .
Pedem-se:
a) a velocidade angular do anel C;
b) a velocidade angular da roda inferior B;
c) as acelerações dos pontos das rodas em contato com o anel.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
la
(a) ry 5 ? rad 26.2.i: rad-2,5 rad I s- e ,- '2 (17 )
s s
(c) 10.057,0.] 111m (d) 263.391,8'; l1~n
s s-
2.08
Na figura em anexo, estão representadas duas engrenagens, A e B,
com eixos fixos, e com raios RA '" 800 e RB '" 384 mm,
respectivamente. A engrenagem A, parte do repouso, acelera
uniformemente no sentido horário, e atinge frequência de rotação
120 r.p.m. em 5 s, que mantêm daí por diante. Pedem-se:
a) a aceleração angular das engrenagens;
b) a velocidade angular final da engrenagem B;
c) a velocidade final, do ponto pertencente à engrenagem B, que faz
contato com a engrenagem A;
d) a aceleração do ponto citado na pergunta anterior, nas mesmas
condições.
•••••••••••••••••••••••••••••.1••••••
52.643,0' ] m~n
s~
x
(e)397 rad,
s
(b)(a) 16,5 rad
s
(e) -47.273,2'] m~l
s~
I:••••••••••••••••••••••••••'.••••••I•
2.09
O sistema ilustrado, é composto por uma placa de dimensõcs 0,20 x
0,40 m, soldada ao eixo fixo AB; no instante ilustrado, o sistema
gira em torno do eixo fixo com velocidade angular 15 rad/s, que
decresce a taxa de 7 rad/s2. Quando observada do ponto B, a placa
gira no sentido anti-horário. Para o instante ilustrado, pedem-se:
ala velocidade do ponto C;
b) a aceleração do ponto C.
X
,lO
z •
(a) -O,62.i+l,23'k(m) (b) -7,3.i-18,9.]-4,4.k(m~)
s s~
2.10
As placas ilustradas em anexo, estão soldadas ao eixo fixo AB; o
conjunto assim constituído, gira com velocidade angular constante
lJl = 5 rad/s; no instante ilustrado o ponto C está descendo. Pedem-
se:
a) o vetor velocidade angular;
b) a velocidade do ponto C, na forma vetorial;
c) a aceleração do ponto C, na forma vetoria!.
39
2.11
As placas ilustradas em anexo, estão soldadas ao eixo fixo AB; o
conjunto assim constituído, gira com velocidade angular constante
CJ) = 5 radls; no instante ilustrado, o ponto C está descendo. Pedem-
se:
a) o vetor velocidade angular;
b) a velocidade do ponto E, na forma vetorial;
c) a aceleração do ponto E, na forma vetorial.
.1
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
x
0,203
• • m
(b)vé=-O,53' j -O,71-k -
s
• • rad(a)w=4,O.j-3,O.k -
s
- 4 45 ~ma =- '1-C ' ~s.
(a )00=3,2'}-3,8. k (b) 1't-=-1,54' i -1,54. j-I,28. k m
s
_ '-. -m(e)a £=-10,0'/ +5,9, j-4,92.k"2
s
2.13
Dois discos de raios RB = 45 mm e RA = 20 mm estão em contato
sem escorregar. O disco A (inferior) parte do repouso e acelera de
forma uniforme com aceleração UA = 3 radfs2• Para o instante em
que a velocidade angular do disco A, atinge o valor WA = 20 rad/s,
pedem-se:
a) a aceleração angular do disco B;
41
2.12
Uma pedra de esmeril, de formato cilíndrico, com raio R = 0,45 m,
gira com frcquência constante f, = 1800 rpm; quando se desliga o
motor elétrico do esmeril, a pedra gasta 10 s até parar; considerando
movimento uniformemente acelerado, pedem-se:
a) a aceleração angular ( u) da pedra;
b) a velocidade de um ponto P da borda da pedra, quando a
frequência é f = 1800 rpm;
c) a aceleração de um ponto P da borda da pedra, quando a
frcquência é f = 1800 rpm.
m(e)a p=15989,52s(a )a=-18,85 ':; (b)v p=84,83:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
b) a velocidade angular do disco B;
c) a velocidade de um ponto da borda do disco B;
d) a aceleração de um ponto da borda do disco B.
Fíf2:21g .
m(c)vp=0,40- s
2.14
O disco de raio R = 80 mm parte do repouso e acelera de forma
uniforme, atingindo a velocidade angular (O = 30 rad/s em 10 voltas.
Pedem-se:
a) a aceleração angular do disco;
b) o tempo gasto nessas 10 voltas iniciais.
Fi:2.22,g , .
42
•••••••••••••••••~.
••••••••••••••••••
43
y
• • m () - 03' • 6 •m(a)v- =9.j-15.k- b aB=-I. 7.i-1.I70.j- 124.k2"
B s S
(b)Llt=4,19s( ) =7 16
rad
a ex , ..,
s~
2.15
A haste ASCO gira apoiada nas articulações A e O; no instante
ilustrado, a velocidade angular da barra é 95 rad/s, que decresce à
taxa de 380 rad/s2, e o ponto C está subindo. Pedem-se:
a) a velocidade do ponto S, para o instante ilustrado;
b) a aceleração do ponto S, para o instante ilustrado .
2.16
O sistema de engrenagens ilustrado, deve suspender o bloco,
alçando-o por 6, 10m. A engrenagem A, parte do repouso, e
mantendo aceleração angular constante, atinge frequência de 120
rpm em 5 s, mantendo.a constante após atingi-Ia. Pedem-se:
a) o número de rotações da engrenagem;
b) o tempo gasto na operação .
•••••••••••••••••••••••
i •
••••••••••••
2.17
A polia ilustrada na figura figo 2.25, possui raio R = 0,32 m e é
acionada por um motor elétrico, com o intuito de suspender o bloco
A. Quando a polia apresenta frequência de rotação fll = 120 rpm, o
motor é desligado, mesmo assim, o bloco ainda sobe h = O,8m, antes
de parar. Pedem-se:
a) a aceleração angular da polia;
b) o tempo gasto até parar.
44
•••••••••••
• I
••••••••••••••••••••••••
A
(b).1t=10,15s
(b)t=O,4s
R
Fig.??~
DiIren~õcs
em mm
2(a)lX=3I,60radls
(a )n. de voltas A = 15,3
45
2.19
Uma polia dupla de raios R, = 1,5 m e R2 = 0,8 m, gira sob ação de
dois blocos A e B, conforme ilustrado na figo 2.27. O bloco A
apresenta aceleração aA= 4 m/s2, com velocidade inicial (em t=O),
v/' = 5 m/s. Considerando o intervalo de tempo de 2s, pedem-se:
a) o número de voltas da polia;
b) as correspondentes velocidade e percurso do bloco B;
c) a aceleração centrípeta de um ponto da borda mais externa da
polia (R, = 1,5 m).
.....:::::::,,:,:':::::.:::~::::~:Iàt
rad
lX
B
=16,OO-z
s
e n. volrasB=63,7
rad
(a)lXA=5,33-z es
(b )n. voltasA = 21,2
2.18
A figura figo 2.26, ilustra uma correia que move-se entre duas polia~
A c B, de raios RA= 0,06 m c RB = 0,02 m respectivamente, sem que
ocorra escorregamento entre as superfícies em contato. A velocidade
da correia aumenta uniformemente, desde v, = 0,8 m/s até V2 = 2,4
m/s, em 5 s; Pedem-se:
a) a aceleração angular de cada polia;
b) o número de volta~ efetuadas por cada uma das polia~, nos 5 s.
!tí?',,':JP
Fig,;??p;
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
m
(b)vB=6,93-.; e .1SB=9,58m
w =3,75 rad (b)a =4,50 s":C s -
rad(a)w
8
=7,50-
s
- e
(e) ac;ntr. = 16,66 "~
s-
(a )n.devoltas= 1,91
2.20
As engrenagens ilustradas A, B e C, tem respectivamente raios RA =
0,24 m, RB = 0,16 m e Rc = 0,32 m e apresentam eixos fixos. A
engrenagem A, gira com velocidade angular constante <tJA = 5
rad/s, no sentido horário. Pedem-se:
a) as velocidades angulares das engrenagens B e C;
b) a aeeleração de um ponto periférico da engrenagem C.
'.-'
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
TAREFA02-a
Nome R.A.: _
Um rebolo (pedra) de esmeril, de formato cilíndrico, com raio R =
0,15 m, inicialmente em repouso, é posto em movimento através de
um motor elétrico, com movimento uniformemente acelerado;
nestas condições o rebolo gasta 45 s até atingir a frequência de
trabalho f" = 600 rpm. Num ponto P da borda do rebolo, há uma
trinca, e este vai desprender-se do mesmo, caso o módulo de sua
aceleração supere 250 m/s', pedem-se:
a) a aceleração angular ( a )da pedra;
b) a velocidade do ponto P da borda do rebolo, 5 s após o ligamento
do motor elétrico;
c) a aceleração do ponto P da borda do rebolo, 5 s após oligamento
do motor elétrico;
.\
jPonlo PH
1
i==r:2:259 X
47
( ) rada oc=I,40-2
s
(b)v p= 1,05m
s
48
•••••••
• 1
••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••
TAREFA02-b
Nomc R.A.: _
As placas ilustradas em ancxo, estão soldadas ao eixo fixo AB; o
conjunto assim constituído, gira com velocidade angular constante
(j) = 6,5 radls, sendo quc no instante ilustrado na figura, o ponto C
está subindo. Pcdcm-sc:
a) o velor velocidadc angular;
b) a velocidadc do ponto D, na forma vctorial;
c) a acclcração do ponto D, na forma vctorial.
49
(a )w=-3,78.] +5,29.k rad
s
(h)\' D=I,32.i+l,32']+O,94'k m
s
()
'A Am
c aD=-1O,56.i +6,99' j+5,OO'k, s~
••••••••••••••••••••••••••••••••••
• 1.1
	00000001
	00000002
	00000003
	00000004
	00000005
	00000006
	00000007
	00000008
	00000009
	00000010
	00000011
	00000012
	00000013
	00000014
	00000015
	00000016
	00000017
	00000018
	00000019
	00000020
	00000021
	00000022
	00000023
	00000024
	00000025
	00000026
	00000027
	00000028
	00000029
	00000030
	00000031
	00000032
	00000033
	00000034
	00000035
	00000036
	00000037
	00000038
	00000039
	00000040
	00000041
	00000042
	00000043
	00000044
	00000045
	00000046
	00000047
	00000048
	00000049
	00000050
	00000051
	00000052
	00000053
	00000054
	00000055
	00000056
	00000057
	00000058

Outros materiais