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REVISÃO VIRTUAL MEDICINA S1 PARTE 1 Desenvolvido pela monitora do curso de Odontologia: Fabrícia Campêlo Correia 2009.2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC DISCIPLINA: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANAS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA PARTE 1: PARTE 2: Fabrícia Campêlo Correia CLIQUE NO ITEM PARA VER O CONTEÚDO EPITELIAL CONJUNTIVO CARTILAGINOSO ÓSSEO NERVOSO LINFÓIDE SANGUÍNEO CIRCULATÓRIO MUSCULAR PELE E ANEXOS Tecido Epitelial Os epitélios são constituídos por células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substância extracelular As principais funções dos epitélios são: Revestimento de superfícies (por exemplo, na pele) Absorção de moléculas (por exemplo, nos intestinos) Secreção (nas glândulas) Percepção de estímulos (por exemplo, neuroepitélio olfatório e o gustativo) Contração (células mioepiteliais) - A função das células mioepiteliais é contrair-se em volta da porção secretora ou condutora da glândula e assim ajudar a impelir os produtos de secreção para o exterior Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 8 – Pele delgada Epiderme Tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado Derme Tecido conjuntivo (A derme será mais detalhada quando falarmos de tecido conjuntivo – nos próximos slides) Queratina Fibras colágenas Fabrícia Campêlo Correia As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram e possuem uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos que transportam a secreção eliminada das células GLÂNDULAS SIMPLES → somente um ducto não ramificado, podem ser: Tubulares (porção secretora em forma de tubo); Tubulares enoveladas; Tubulares ramificadas; Acinosas (porção secretora é esférica ou arredondada). GLÂNDULAS COMPOSTAS → ductos ramificados, podem ser: Tubulares; Acinosas; Túbulo-acinosas. Fabrícia Campêlo Correia De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as glândulas podem ser classificadas em: MERÓCRINAS → a secreção é liberada por meio de exocitose, sem perda de outro material celular. Ex: pâncreas, glândulas salivares. APÓCRINAS → o produto de secreção é descarregado junto com porções do citoplasma apical. Ex: mamárias. HOLÓCRINAS → o produto de secreção é eliminado junto com toda a célula. Ex: glândulas sebáceas. Fabrícia Campêlo Correia Folículos pilosos Glândulas sebáceas (*) (glândula exócrina holócrina acinosa ramificada simples) Fibras colágenas na derme * * * * * * Lâmina 8 – Pele delgada Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 8 – Pele delgada Pessoal, apesar dessa foto estar um pouco clara, ela está ótima para que vocês visualizem as glândulas sebáceas * desembocando no folículo piloso ** Glândula Exócrina → a secreção vai para o meio externo Holócrina → a secreção é lançada junto com toda a célula Acinosa → a porção secretora (adenômero) forma ácinos, essas regiões mais claras Ramificada → a porção secretora se divide Simples → a porção do ducto não se divide * * * * * * * ** Fabrícia Campêlo Correia Glândulas sudoríparas (glândulas exócrinas merócrina túbulo-enovelada simples) Desembocam na superfície da pele, enquanto as sebáceas desembocam em um folículo piloso, geralmente. A porção dos ductos (apontadas) possuem epitélio cúbico estratificado Lâmina 8 – Pele delgada Folículo piloso Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 8 – Pele delgada Glândula Exócrina → a secreção vai para o meio externo Merócrina → a secreção é liberada por meio de exocitose, sem perda de material celular Tubulosa → forma uma espécie de ‘‘túbulo’’ Enovelada → enrola-se formando um novelo Simples → a porção do ducto não se divide Glândulas sudoríparas, com epitélio cúbico estratificado Fabrícia Campêlo Correia Além das glândulas sudoríparas merócrinas, existem nas axilas, nas regiões perianal, pubiana e aréola mamária, glândulas de maior tamanho com partes secretoras muito dilatadas, as glândulas sudoríparas apócrinas. Há fortes indicações de que essas glândulas secretam pelo processo merócrino, porém o nome de glândulas sudoríparas apócrinas ficou consagrado pelo uso. Fabrícia Campêlo Correia Células Mioepiteliais Várias glândulas exócrinas (por exemplo sudoríparas, lacrimais, salivares, mamárias) contêm células mioepiteliais fusiformes ou de forma estrelada. A função das células mioepiteliais é contrair-se em volta da porção secretora ou condutora da glândula e assim ajudar a impelir os produtos de secreção para o exterior. Estão localizadas entre a lâmina basal das células secretoras ou das células dos ductos. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 10 – Esôfago Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado Tecido conjuntivo frouxo, nessa região é chamado de lâmina própria Glândulas esofágicas Lâmina 5 – Intestino grosso Glândulas de Lieberkün em corte longitudinal As mesmas glândulas em corte transversal Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 5 – Intestino grosso Maior aumento Tecido epitélial cilíndrico simples com células caliciformes Obs: cilíndrico = prismático = colunar Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 26 – Vesícula biliar Tecido epitelial cilíndrico simples Tecido conjuntivo frouxo (córion ou lâmina própria) Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 10 – Traquéia Epitélio Lâmina própria – tecido conjuntivo frouxo Cartilagem hialina Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 10 – Traquéia Tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado Cílios Células epiteliais com núcleos em várias alturas, mas todos apoiados na lâmina basal Conjuntivo frouxo Fabrícia Campêlo Correia As glândulas endócrinas são desprovidas de ductos, liberam a sua secreção na corrente sanguínea. Podem ser: CORDONAIS → as células secretoras se dispõem formando cordões. Ex: adrenal, hipófise. VESICULARES OU FOLICULARES → as células se agrupam formando vesículas ou folículos que acumulam secreção. Ex: somente a tireóide. Fabrícia Campêlo Correia Tireóide – Foto retirada do livro Histologia Básica - Junqueira Tecido epitelial cúbico simples Lâmina 43 – Tireóide Tecido epitelial cúbico simples Ver núcleos redondos Essa parte cor de rosa é chamada de colóide tireóideo e será detalhada na aula de sistema endócrino, aqui basta saber o epitélio que, na verdade, pode variar de pavimentoso (folículos com pouca atividade) até cilíndricos simples (folículos com intensa atividade) Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 9 – Bexiga Tecido epitelial de transição As células epiteliais variam de achatadas (bexiga cheia) até globosas (bexiga vazia) Células globosas Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 9 – Bexiga Células globosas Fabrícia Campêlo Correia VOLTAR PARA MENU Tecido Conjuntivo Os componentes do tecido conjuntivo podem ser divididos em três classes: células, fibras e substância fundamental. Diferente de outros tipos de tecidos (epitelial, muscular e nervoso), que são formados principalmente por células, o principal constituinte do tecido conjuntivo é a matriz extracelular. Fabrícia Campêlo Correia Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo, e se originam do mesênquima, que é um tecido embrionário formado por células alongadas, as células mesenquimais. Estas células têm um núcleo oval, com cromatina fina e nucléolo proeminente. O mesênquima se origina principalmente a partir do folheto embrionário intermediário, o mesoderma. As células mesenquimais dão origem também às células do sangue, dos vasos sanguíneos e dos tecidos musculares. Fabrícia Campêlo Correia TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO FROUXO O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos. É um tecido muito comum que preenche os espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos. É também encontrado nas papilas da derme, na hipoderme, nas membranas serosas que revestem as cavidades peritoneais e pleurais e nas glândulas. O tecido conjuntivo frouxo tem uma consistência delicada, é flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações. Fabrícia Campêlo Correia Derme reticular (Tec. Conjuntivo propriamente dito denso não modelado) Ver as grossas fibras colágenas dispostas em várias direções Derme papilar (Tec. Conjuntivo propriamente dito frouxo) Lâmina 8 – Pele delgada Fabrícia Campêlo Correia TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO DENSO Adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. Possui as mesmas células que o anterior, mas há uma clara predominância das fibras colágenas sobre as células. É menos flexível e mais resistente a tensão que o frouxo. Quando as fibras colágenas não possuem orientação definida o tecido chama-se denso não-modelado (encontrado por exemplo da derme da pele, oferece resistência a trações exercidas em qualquer direção), quando os feixes são paralelos uns aos outros e alinhados aos fibroblastos chama-se denso modelado (se formou em resposta a forças de tração em um determinado sentido, encontrado por exemplo nos tendões). Fabrícia Campêlo Correia Fibroblastos (são esses mais ‘‘gordinhos’’) Função principal: sintetizar as proteínas colágeno e elastina Fibrócitos (parecem uns ‘‘palitinhos’’), correspondem aos fibroblastos inativos Essas células podem estar presentes em toda região onde houver tecido conjuntivo, são as células mais comuns desse tipo de tecido Lâmina 8 – Pele delgada Fabrícia Campêlo Correia Fabrícia Campêlo Correia TIPO DE CÉLULA ATIVIDADES E CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO MAIS REPRESENTATIVA Fibroblasto Fibrócito Sintetizar as proteínas colágeno e elastina, além das glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas multiade-sivas que farão parte da matriz extracelular. Estão envolvidas na produção de fatores de crescimento, que controlam o crescimento e a diferenciação celular. São as células mais comuns do tecido conjuntivo. Células com intensa atividade de síntese:fibroblastos. Células metabolicamente quiescentes:fibrócitos. Fibroblastos com núcleo ovóide, grande e fracamente corado. Fibrócitos são menores e possuem um aspecto fusiforme, o núcleo é mais escuro e mais alongado do que o do fibroblasto. →Os fibroblastos raramente se dividem, exceto quando o organismo requer fibroblastos adicionais. Ex: durante a cicatrização, os fibrócitos revertem para o estado de fibroblastos, reativando a sua capacidade de síntese. Estrutural Deficiência em vitamina C (ácido ascórbico) leva ao escorbuto, doença caracterizada pela degeneração do tecido conjuntivo. Sem esta vitamina os fibroblastos produzem um colágeno defeituoso e não são capazes de repor o colágeno antigo. Esse processo causa uma degeneração generalizada do tecido conjuntivo que se torna mais acentuada em áreas nas quais o colágeno deve ser renovado com mais freqüência. O ligamento periodontal que liga os dentes ao osso alveolar apresenta uma renovação relativamente alta do colágeno; conseqüentemente, este ligamento é muito afetado pelo escorbuto, o qual leva à perda dos dentes de pacientes afetados. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 23 – Tendão Músculo estriado esquelético - corte transversal - corte longitudinal Tendão Fabrícia Campêlo Correia Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado, devido à disposição das espessas fibras de colágeno paralelas entre si As células do tendão podem ser classificadas como fibrócitos, pelos núcleos alongados paralelos às fibras de colágeno e o citoplasma delgado com poucos prolongamentos Lâmina 23 – Tendão, maior aumento Fabrícia Campêlo Correia TECIDO MUCOSO O tecido mucoso é de consistência gelatinosa graças à predominância de matriz fundamental composta predominantemente de ácido hialurônico com muito poucas fibras. As principais células deste tecido são os fibroblastos. O tecido mucoso é o principal componente do cordão umbilical, onde ele é referido como geléia de Wharton. Encontra-se também na polpa jovem dos dentes. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 15 – Cordão Umbilical Observamos o tecido conjuntivo mucoso, que possui consistência gelatinosa, graças à grande quantidade de substância fundamental e poucas fibras colágenas. fibroblastos Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 15 – Cordão Umbilical Vaso sanguíneo umbilical Fabrícia Campêlo Correia Tecido adiposo – um tipo especial de tecido conjuntivo, encontrado em todo o corpo. Foto: esquema do livro do Junqueira. Além do papel energético, o tecido adiposo tem outras funções: Modela a superfície da pele, sendo em parte responsável pelas diferenças de contorno entre o corpo da mulher e do homem Forma coxins para absorver choques, principalmente na planta dos pés e na palma das mãos Contribui para o isolamento térmico do organismo, pois as gorduras são más condutoras de calor Preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter certos órgãos em suas posições normais Atividade secretora, sintetizando diversos tipos de moléculas, como adiponectina e leptina (hormônio protéico que atua principalmente no hipotálamo, diminuindo a ingestão de alimentos e aumentando o gasto de energia), que são transportadas pelo sangue, e a lípase lipoprotéica (enzima que hidrolisa quilomícrons e lipoproteínas plasmáticas), que fica ligada à superfície das células endoteliais dos capilares sanguíneos situados em volta dos adipócitos Fabrícia Campêlo Correia ADIPÓCITO Foto da lâmina - Tecido adiposo Fabrícia Campêlo Correia TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR Também conhecido como tecido adiposo comum ou amarelo, cujas células contém apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase todo o citoplasma. A cor do tecido unilocular varia do branco ao amarelo-escuro, dependendo da dieta. Essa coloração deve-se principalmente ao acúmulo de carotenos dissolvidos nas gotículas de gordura. Praticamente todo o tecido adiposo presente em humanos adultos é do tipo unilocular. O tecido adiposo unilocular e o multilocular são inervados por fibras simpáticas do sistema nervoso autônomo, que desempenha importante papel na mobilização das gorduras, quando os organismos são sujeitos a atividades físicas intensas, jejuns prolongados ou ao frio. Fabrícia Campêlo Correia TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR É chamado também de tecido adiposo pardo, por sua cor característica. Essa cor é devida à abundante vascularização e às numerosas mitocôndrias presentes em suas células. Por serem ricas em citocromos, as mitocôndrias têm cor avermelhada. O tecido adiposo multilocular é especializado na produção de calor, tendo papel importante nos mamíferos que hibernam. Na espécie humana, a quantidade deste tecido só é significativa no recém-nascido, com função auxiliar na termorregulação. Fabrícia Campêlo Correia Agora veremos as células do tecido conjuntivo inflamado, observem o esquema NEUTRÓFILO Origem: célula-tronco hematopoética Função principal: fagocitose EOSINÓFILO Origem: célula-tronco hematopoética Função principal: modulação da atividade dos mastócitos e de processos inflamatórios, participa em reações alérgicas e parasitárias LINFÓCITO Origem: célula-tronco hematopoética Função principal: produção de células imunocompetentes (defesa) MACRÓFAGO Origem: monócito do sangue Função principal: fagocitose, apresentadora de antígenos PLASMÓCITO Origem: linfócito B Função principal: secreção de imunoglobulinas (anticorpos) MASTÓCITO Origem: célula-tronco hematopoética Função principal: liberação de moléculas farmacologicamente ativas, participa em reações alérgicas Lâmina 69 – Tecido conjuntivo inflamado Eosinófilos Estão presentes em reações alérgicas e parasitárias Função: modulação da atividade dos mastócitos e de processos inflamatórios Possuem grânulos acidófilos no citoplasma que se coram pela eosina em róseo Lâmina 69 – Tecido conjuntivo inflamado Neutrófilos Possuem de 2 a 5 lóbulos e sua função principal é fagocitose de substâncias e organismos estranhos Plasmócitos São abundantes nas inflamações crônicas, possuem a cromatina arrumada em forma de ‘‘roda de carroça’’, núcleo excêntrico e sua principal função é a produção de anticorpos Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Plasmócito Ver disposição da cromatina nuclear Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Linfócitos Possuem relação núcleo citoplasma grande com citoplasma pouco visível e fracamente corado em roxo ou azul pela hematoxilina, sua função principal é a produção de células imunocompetentes (defesa do organismo) Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Macrófagos Possuem muitas funções, dentre elas fagocitose de organismos estranhos, apresentação de antígenos para os linfócitos e produzem substâncias que atuam na defesa e reparo dos tecidos Possuem citoplasma abundante e núcleo oval ou em forma de rim Derivam dos monócitos do sangue Fabrícia Campêlo Correia Plasmócito Plasmócito Macrófago Neutrófilo Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Fabrícia Campêlo Correia Plasmócitos Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Fabrícia Campêlo Correia Plasmócito Macrófago Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Fabrícia Campêlo Correia Macrófago Lembrar da abundância de citoplasma Macrófago Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Fabrícia Campêlo Correia Macrófago Macrófagos Lâmina 84 – Tecido conjuntivo inflamado Fabrícia Campêlo Correia Veja se você consegue identificar as células apontadas pelas setas plasmócito linfócito neutrófilo macrófago Fabrícia Campêlo Correia plasmócito plasmócito linfócito eosinófilo eosinófilo Fabrícia Campêlo Correia Fabrícia Campêlo Correia TIPO DE CÉLULA ATIVIDADES E CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO MAIS REPRESENTATIVA PLASMÓCITO Linfócito B Plasmócito São células grandes, mas menores que os macrófagos, e ovóides que possuem um citoplasma basófilo que reflete sua riqueza em retículo endoplasmático rugoso. O núcleo, um tanto excêntrico, mostra a cromatina arrumada de tal forma que lembra uma‘‘roda de carroça’’. → Os plasmócitos são pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas, como a mucosa intestinal, sendo abundante nasinflamações crônicas (onde predominam plasmócitos, linfócitos e macrófagos). Os plasmócitos desempenham importante função imunitária para o organismo, pois têm acapacidade de produzir anticorpos(imunoglobulinas produzidas em resposta à penetração de moléculas estranhas que recebem o nome de antígenos) contra toxinas exógenas e microorganismos invasores. Fabrícia Campêlo Correia TIPO DE CÉLULA ATIVIDADES E CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO MAIS REPRESENTATIVA LINFÓCITOS (vários tipos) Linfócitos T e B Produção de células imunocompetentes. Perfazem aproximadamente 20% da popula-ção leucocitária circulante no adulto. O linfócito típico tem entre 6 e 12 micrômetros de diâmetro e possui núcleo contendo densos blocos de cromatina corado em azul-violeta escuro. Em geral, o núcleo é redondo e tem uma relação N:C (núcleo: citoplasma) grande. O citoplasma cora-se em azul pálido. São comuns linfócitos maiores com 12 a 15 micrômetros de diâmetro. Imunológica (defesa) Lâmina 100 – Tecido conjuntivo inflamado Mastócitos São células grandes e com citoplasma repleto de grânulos que se coram pela hematoxilina. Possuem núcleo pequeno, esférico, central e de difícil observação. Seus grânulos contêm mediadores químicos como a histamina, a qual promove um aumento da permeabilidade vascular importante na inflamação. Funções: Defesa (participação em reações alérgicas). Os mastócitos colaboram com as reações imunes e têm um papel fundamental na inflamação, nas reações alérgicas e na expulsão de parasitas. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 72 – Células gigantes Pessoal, apesar de na caixa de vocês ter escrito que esta lâmina é de pulmão, na verdade ela é de pele de rato, em que foi introduzido um corpo estranho para induzir uma inflamação Esta situação é vista somente em condições patológicas. Quando estimulados, os macrófagos podem aumentar de tamanho e fundir-se para formar células gigantes de corpo estranho Células gigantes Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 72 – Células gigantes Células gigantes Fabrícia Campêlo Correia VOLTAR PARA MENU Tecido Cartilaginoso Lâmina 10 – Traquéia Tecido cartilaginoso hialino Na cartilagem hialina da traquéia destacam-se o pericôndrio, que é um tecido conjuntivo rico em fibras colágenas na parte superficial e gradativamente rico em células à medida que se aproxima da cartilagem, e a matriz cartilaginosa, com condrócitos isolados ou agrupados formando os grupos isógenos. Pericôndrio Condroblastos (contribuem para o crescimento da cartilagem) Condrócitos (contribuem para a manutenção da matriz cartilaginosa) Grupos isógenos (os condrócitos se originaram de um único condroblasto) Pericôndrio Lâmina 10 – Traquéia Condrócito Matriz cartilaginosa Condroblastos Lâmina própria (conjuntivo frouxo) Epitélio Pericôndrio Fabrícia Campêlo Correia Além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento da cartilagem, o pericôndrio é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação de refugos metabólicos da cartilagem, porque nele estão localizados vasos sanguíneos e linfáticos, inexistentes na matriz cartilaginosa. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 18 – Orelha (cartilagem elástica) Epitélio Conjuntivo Folículos pilosos Cartilagem elástica Fabrícia Campêlo Correia Epitélio Conjuntivo Células adiposas Lâmina 18 – Orelha (cartilagem elástica) A cartilagem elástica é basicamente semelhante à cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno (principalmente do tipo II), uma abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio Fibras elásticas Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 18 – Orelha (cartilagem elástica) Fibras elásticas Observar uma maior quantidade de fibras nesse tipo de cartilagem Fabrícia Campêlo Correia VOLTAR PARA MENU Tecido Ósseo Esquema retirado do Junqueira, é basicamente a mesma disposição que vemos nas nossas lâminas Disco epifisário Lâmina 59 – Osso descalcificado Cartilagem articular Região da epífise Osso esponjoso Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Epífise Região da diáfise Disco epifisário – região de crescimento longitudinal do osso Zona de repouso Zona de cartilagem seriada ou de proliferação Zona de cartilagem hipertrófica Zona de cartilagem calcificada Zona de ossificação Fabrícia Campêlo Correia As superfícies interna e externa dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o ENDÓSTEO e o PERIÓSTEO, respectivamente. Suas funções são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e recuperação do osso. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Medula óssea Endósteo Osso compacto da diáfise Osteócitos Periósteo: camada osteogênica camada fibrosa Esquema retirado do Junqueira Osteoblastos Osteócitos Trabécula óssea Osteoclasto – reabsorção da matriz óssea Célula indiferenciada da medula Vaso sanguíneo O tecido ósseo, assim como os tecidos adiposo e cartilaginoso, é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. OSTEÓCITOS → situam-se em cavidades ou lacunas no interior da matriz, sua função é basicamente estrutural, a manutenção da matriz óssea. OSTEOBLASTOS → São os produtores da parte orgânica da matriz, situam-se ao redor das trabéculas e no pericôndrio. OSTEOCLASTOS → São células gigantes, móveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, participando do processo de remodelação dos ossos. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Medula óssea com células indiferenciadas Osteoblastos Trabécula óssea Osteócitos Megacariócito – as plaquetas são formadas pela fragmentação dos megacariócitos – célula grande com 1 núcleo multilobulado Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Osteoblastos Trabécula óssea Osteócitos Vaso sanguíneo Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Trabécula óssea Osteoclastos Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 59 – Osso descalcificado Trabécula óssea Osteócitos Osteoclasto Fabrícia Campêlo Correia VOLTAR PARA MENU Tecido Nervoso Região Medular – Substância branca (1): Axônios mielinizados Células da glia Não há corpos de neurônios Região Cortical – Substância cinzenta (2): Camada molecular - mais externa (3) Camada das células de purkinje -intermédia (4) Camada granulosa - mais interna (5) Nessas camadas há corpos de neurônios e células da glia 1 5 4 3 2 Lâmina 35 – Cerebelo Fabrícia Campêlo Correia Subst. Branca Camada granulosa Camada das células de Purkinje Camada molecular Lâmina 35 – Cerebelo Fabrícia Campêlo Correia Substância branca Camada granulosa – substância cinzenta Camada granulosa – substância cinzenta Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 35 – Cerebelo, substância cinzenta Camada granulosa Camada molecular Camada das células de purkinje Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 54 – Medula Espinhal Substância branca (1): Axônios mielinizados Células da glia Não há corpos de neurônios Substância cinzenta (2): Neurônio motor Células da glia Canal ependimário Líquido cefalorraquidiano 1 1 1 1 2 2 2 2 Fabrícia Campêlo Correia Fabrícia Campêlo Correia Células ependimárias (colunares simples) Líquido cefalorraquidiano (ou líquor) Substância branca Substância cinzenta Neurônios motores Lâmina 54 – Medula Espinhal Axônio (é o pontinho preto) Bainha de mielina (que se dissolveu devido à preparação histológica, é a região branca) Fabrícia Campêlo Correia AS CÉLULAS DA GLIA SÃO: OLIGODENDRÓCITOS → Produzem as bainhas de mielina que servem como isolantes elétricos para os neurônios do sistema nervoso central. CÉLULAS DE SCHWANN → Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, mas se localizam em volta dos axônios do sistema nervoso periférico. ASTRÓCITOS → Principal função: nutrição, pois ligam os neurônios aos capilares sanguíneos. Os astrócitos que se localizam na substância branca são os ASTRÓCITOS FIBROSOS, e os que se localizam na substância cinzenta: ASTRÓCITOS PROTOPLASMÁTICOS. Os astrócitos são as células da glia mais numerosas e de maior diversidade funcional. MICRÓGLIA → São células fagocitárias e fazem parte do sistema mononuclear fagocitário. Elas participam da inflamação e da reparação do sistema nervoso central. Fabrícia Campêlo Correia Essa lâmina mostra a substância branca em maior aumento! Ver os axônios - seta branca, e as bainhas de mielina – seta preta (região mais clara em volta do axônio)!!! Oligodendrócitos (são redondos e escuros – parecem linfócitos) Fabrícia Campêlo Correia Substância cinzenta em maior aumento Neurônio motor Astrócito (é mais claro) Micróglia (parece um palitinho) Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 54 – Medula Espinhal Este espaço ocorreu devido à retração do tecido no momento do preparo da lâmina Pia-máter Substância Branca Aracnóide Espaço subaracnóideo Espaço subdural Dura-máter Nervos Vaso espinhal Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 37 – Nervo Epineuro Perineuro Endoneuro Fabrícia Campêlo Correia Esquema do Junqueira, 10ª edição Lâmina 37 – Nervo Axônio Bainha de mielina (dissolvida no preparo histológico) Célula de Schwann - possuem a mesma função dos oligodendrócitos (do SNC), porém se localizam em volta dos axônios do sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann forma mielina em torno do segmento de um axônio. Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 37 – Nervo Perineuro Axônio Célula de Schwann Fabrícia Campêlo Correia NÃO ESQUECER: Célula responsável pela produção de mielina do sistema nervoso central: OLIGODENDRÓCITO Célula responsável pela produção de mielina do sistema nervoso periférico: CÉLULA DE SCHWANN Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 5 - Intestino grosso Submucosa Muscular circular Muscular longitudinal (em corte transversal) Plexo mioentérico (entre as camadas musculares, mas também pode estar dentro do músc.) Fabrícia Campêlo Correia Lâmina 5 - Intestino grosso Muscular circular Muscular longitudinal Plexo mioentérico (ou de Auerbach) Fabrícia Campêlo Correia Lam 67 - Cóclea Observem os neurônios do gânglio da cóclea (setas), são todas essas estruturas circulares. Fabrícia Campêlo Correia Os neurônios do gânglio da cóclea possuem as fibras do nervo coclear, que se juntam às do nervo vestibular, oriundas dos canais semicirculares, para formar o nervo acústico. O nervo coclear é composto por neurônios bipolares com axônios mielinizados, rodeados por células satélites, pequenas e fusiformes. Fabrícia Campêlo Correia VOLTAR PARA MENU Ver parte 2 VOLTAR PARA MENU
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