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Anatomia Testículo

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CONCEITO E FUNÇÃO
O testículo 
é um órgão que faz parte do sistema reprodutor masculino. 
Sua FUNÇÃO é 
produzir e transportar o gameta mesculino, 
produzir o hormônio responsável pelos caracteres sexuais masculinos, a testosterona
secretar fluídos para compor o esperma
É um 
órgão par, direito e esquerdo, 
inserido numa bolsa músculo-cutânea, o escroto, 
posicionado na região anterior do períneo e posterior do pênis.
Em cima esta localizado o epididimo, que armazena espermatozoides e logo em segiuda o ducto deferente que o transporta.
Eh formado por tubulos seminiferos- (no maximo 900 tubulos)
Além disso, cada testículo tem 
forma ovóide com o grande eixo quase vertical e pouco achatado no sentido lateromedial
Apresenta 
duas faces: lateral e medial
duas bordas: anterior e posterior 
duas extremidades: superior e inferior.
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO
Vascularização: 
As artérias testiculares originam-se da face ântero-latéral da parte abdominal da aorta, imédiatamente inferior às artérias renais. 
Seguem do abdome até os funículos espermáticos para suprir os testículos. 
A artéria testicular ou um de seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente.
Drenagem: venosa: as veias emergentes do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme. 
As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava inferior, e uma veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda.
Drenagem linfática: do testículo segue a artéria e a veia testiculares até os linfonodos lombares direito e esquerdo e pré-aórticos.
Inervação: os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo testicular de nervos na artéria testicular, que contêm fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T7 da medula espinhal
ESPERMATOGÊNESE
É a formação dos espermatozóides, a espermatogênese, consiste na formação do embrião como células germinativas primordiais que migram para os testículos e tornam-se células germinativas imaturas ( as espermatogonias). 
CELULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS divisao meiótica I- que reduz o numero de cromossomos. 
também chamadas de espermagônias, se estabelecem em duas ou três camadas das superfícies internas dos túbulos seminíferos. 
Na puberdade, as espermagônias passam por divisões mitóticas, nos testículos, 
se proliferando, e se diferenciando continuamente pelos estágios de desenvolvimento para então, formar o esperma. 
Nos túbulos seminíferos a espermatogênese ocorre durante a vida sexual ativa do indivíduo como resultado da estimulação pelos hormônios gonadotrópicos da glândula hipófise anterior. Em geral tem início aos 13 anos de idade, continuando por toda a vida, mas reduzindo-se na velhice. Nos túbulos seminíferos há células chamadas de células de Sertoli, em que no primeiro estágio da espermatogênese, as espermatogônias migram entre essas células em direção ao lúmen central dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli envolvem a espermatogônia, durante sua fase de desenvolvimento, por todo o trajeto que devem fazer até o lúmen central do túbulo. A espermatogônia, cruzada a barreira das células de Setoli, se modifica e se alarga para formar os espermatócitos primários (produzidos em 25 dias). Cada um deles passa pela divisão meiótica I, reducional, (duração de 9 dias), formando assim, dois espermatócitos secundários, com metade do número dos cromossomos dos espermatócitos primários. Após 19 dias, cada espermatócito secundário também se divide, formando por divisão meiótica II, equacional, quatro espermátides. Essas, são modificadas e transformadas durante 21 (vinte e um) dias formando, ao final, 4 (quatro) espermatozoides. Durante os estágios de divisão meiótica I, além dos cromossomos, os genes também se dividem, tendo, portanto, metade das características genéticas possíveis do feto fornecidas pelo pai em um espermatozoide.
CAMINHO PERCORRIDO PELO ESPERMA 
Os testículos são compostos por até 900 túbulos seminíferos onde são formados os espermas. 
Cada túbulo tem em média, mais de 1 (um) metro de comprimento. 
O esperma é lancado no epidídimo, ducto contorcido e dobrado, que é responsável pela coleta e armazenamento dos espermatozoides produzidos pelo testículo. 
O epidídimo conduz o esperma ao canal deferente, canal muscular que conduz o espermatozóide, que se alarga na ampola do canal deferente antes de o canal entrar no corpo da glândula prostática. Duas vesículas seminais, cada uma de um lado da próstata, desembocam na terminação prostática da ampola e os conteúdos dessa e das vesículas passam para o ducto ejaculatório. Em seguida são conduzidos através do corpo da glândula prostática para a uretra interna. Ainda, os ductos prostáticos recebem o conteúdo da glândula prostática e o conduzem para o ducto ejaculatório e desde então para a uretra prostática. Concluindo, no trato reprodutor masculino, tem-se a uretra como o último elo dos testículos com o exterior. A uretra contém muco proveniente das pequenas glândulas uretrais, localizadas em toda sua extensão, e também das glândulas bulborretais, próximas a origem da uretra.
CROMOSSOMOS SEXUAIS
Em cada espermatogônia, um dos 23 pares de cromossomos detém uma informação genética que determina o sexo do feto que possívelmente será formado. Tal par é composto por um cromossomo X, feminino e um Y, masculino. Na divisão meiótica, o cromossomo masculino vai para uma espermátide, tornando-se esperma masculino. O mesmo ocorre no caso feminino. O sexo do possível concepto é determinado pelo tipo de esperma, feminino ou masculino, que fertilizará o ovo.
ANATOMIA DO ESPERATOZÓIDE
CABECA: núcleo condensado da célula , com a membrana plasmatica, e a camada citoplasmatica delgada envolvendo a superfície
ACROSSOMO: formado principalmente pelo aparelho de Golgi. Esse aparelho contém enzimas, como as encontradas em lisossomos (organela com função de digestão), incluindo as hialuronidase (que digere filamentos proteoglicanos dos tecidos) e as enzimas proteolíticas, que digerem proteínas. Essas tem função importante na fecundação visto que digerem o matérial do ovo feminino, possibilitando a fertilização.
CAUDA , o flagelo: 11 (onze) microtúbulos, os axonemas, uma membrana célular fina que recobre o axonema, e um conjunto de mitocôndrias que envolvem esses axonemas. A função de motilidade do espermatozoide se dáa graças às mitocôndrias que liberam ATP para que o flagelo se desloque ritmicamente, e longitunalmente entre os túbulos do exonema.
ESTOCAGEM E MATURAÇÃO
Após sua formação nos túbulos seminíferos, os espermatozóides demoram muitos dias para passar pelo epidídimo, uma vez que esse tem comprimento de 6 (seis) metros. Nas porções iniciais do epidídimo, o espermatozóide não é movel, logo, não pode fertilizar. Depois de 18 a 24 horas no epidídimo, o espermatozóide desenvolve a capacidade de motilidade, embora ainda assim, algumas proteínas inibitórias no líquido epididimário impeçam a mobilidade final até depois da ejaculação.
Os espermatozóides ficam estocados nos testículos, epididimo e em pequena quantidade no ducto deferente. Os dois testículos do adulto humano podem formar até 120 milhões de espermatozóides por dia. Eles podem permanecer armazemados, mantendo sua fertilidade por no mínimo um mês.
Durante esse mês, eles são mantidos inativos, reprimidos por múltiplas substâncias inibitórias presentes nas secreções dos ductos. Por outro lado, se a atividade sexual for intensa, com ejaculaçõs, a armazenagem pode durar menos de alguns dias. Após a ejaculação os espermatozóides tornam-se móveis e podem enfim fertilizar o óvulo, processo chamado de maturação. Junto, na ejaculação há o líquido nutriente especial , secretado pelas células de Sertoli e do epidídimo. Contém hormônios (incluindo testosterona e estrogênio), enzimas e nutrientes especiais, essenciais para a maturção dos espermatozóides. Vasectomia. Consiste em um procedimento
cirúrgico que impede os espermatozóides sairem da estocagem, pois os canais deferentes são seccionados. Ainda assim os hormônios masculinos continuam a ser produzidos bem como prosegue o desempenho sexual normal masculino.
O espermatozóide normal e fértil capaz de apresentar movimentos flagelares em meio líquido com velocidade de 1 a 4 mm por minuto. 
Meio neutro ou ligeiramente alcalino, a atividade do espermatozóide é muito aumentada, como no sêmen ejaculado.
Deprimida em meio acido, podendo causar-lhe a morte. A atividade espermatozóica, aumenta muito em autas temperaturas, embora isso também aumente sua atividade metabólica, resultando no encurtamento de sua vida. Mesmo que o espermatozóide possa viver por muitas semanas no estado reprimido nos ductos genitais testiculares, a expectativa de vida do espermatozide ejaculado, no trato reprodutor feminino é de somente 1 a 2 dias.
HORMÔNIOS ESSENCIAIS PARA A ESPERMATOGÊNESE
Para a ocorrência da espertogênese alguns fatores hormonais devem estimular essa formação. 
TESTOSTERONA: percursora do crescimento e da divisao das celulas germinativas testiculares
HORMONIO LUTEINIZANTE: secrecao da testosterona pela hipofise anterior
HORMONIO FOLICULO ESTIMULANTE: estimula as celulas de Sertoli a promoverem a diferenciacao de espermatides em espermatozoides
ESTROGENIO: não tem-se estudos aprofundados, mas formados indiretamente pelo hormonio foliculo estimulante sao essenciais para a espermiogenese
HORMONIO DO CRESCIMENTO: controla o metabolismo geral do corpo e dos testiculos, promove assim a divisao precoce das ESPERMATOGONIAS.
NO CADO DOS ANOES HIPOFISARIOS QUE TEM DEFICIENCIA OU AUSENCIA DESSE HORMONIO, SAO INFERTEIS.

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