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Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 197 9. MOVIMENTAÇÃO DE ORDENS DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM 9.1 Introdução Quando se adota o sistema de “empurrar” a produção, a Movimentação da Fabricação e Montagem é a última etapa do processo de planejamento, dizendo respeito à programação das operações nas Seções de Fabricação individuais e a primeira do processo de controle. Ela se responsabiliza por um grupo de tarefas que visam informar, assessorar e controlar as Seções de Fabricação e as linhas de Montagem possibilitando o atendimento das determinações dos estágios anteriores do PCP. Em pequenas Seções de fabricação, a Movimentação é normalmente exercida, em tempo parcial, pelo próprio encarregado, embora ele tenha a tendência de seguir sua própria programação. Nas grandes Seções, onde se executa um grande número de operações diferentes em máquinas universais, dispostas de maneira funcional, essas tarefas passam a ser exercidas por um especialista. A Movimentação, que trata de assuntos muito internos às Seções de fabricação, pode ser subordinada à Produção assim evitando que se reparta a autoridade dentro da Seção. Entretanto, como ela faz parte do processo de planejamento, também pode se subordinar ao PCP que passa a contar com informações mais rápidas e precisas sobre a produção além de contar com bons candidatos a programadores. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 198 9.2 Roteiro de uma Ordem de Fabricação Ao atingir o Ponto de Encomenda, o Controle de Estoques solicita a emissão da OF, que se compõe da ordem propriamente dita e da Requisição de Matéria Prima, já descrita. A Ordem é emitida com o seguinte número de vias e destinações, conforme Figura 9.1: 1ª Para o arquivo da Emissão; 2ª Para a Programação; 3ª para a Contabilidade; 1 Para cada Seção de Fabricação envolvida; 1 Para cada Estação da Movimentação. A Requisição de Matéria-Prima é, em geral, emitida em 3 vias, a saber: 1ª Para a Contabilidade e outros; 2ª Para a primeira Estação da Movimentação; 3ª Acompanha o material. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 199 EMISSÃO PROGRAMAÇÃO MOVIMENTA- ÇÃO ALMOXARI- FADO SEÇÃO DE FABRICAÇÃO CONTABILI -DADE O F Arquivo R M P Arquivo Arquivo Arquivo Arquivo Arquivo Figura 9.1 Roteiro de uma Ordem de Fabricação Como se vê na Figura 9.2, após o recebimento e conveniente arquivamento temporário dos documentos da OF, a primeira tarefa da Movimentação consiste em separar por seções e por data de início as várias cópias da Requisição de Matéria Prima e as cópias da Ordem propriamente ditam. Em seguida, oportunamente, 3 a 5 dias antes do início previsto para a OF, e constatado que a máquina prevista estará de fato desocupada, cabe à Movimentação enviar Requisição da Matéria-Prima ao Almoxarifado, que enviará o material a primeira Seção de Fabricação, comunicando a Movimentação. Se houver um atraso superior a 10 dias para a Passando pelo controle de estoques Acompanha o material Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 200 máquina ficar disponível (a partir da data prevista) cabe a movimentação consultar a Programação. Em seguida, comunicada a entrega da Matéria Prima, deverá a Movimentação liberar a cópia da OF respectiva, autorizando o início do processamento. Deve-se observar que todas as vezes que o material em processamento mude de seção, a Movimentação deve contar o Material e Transportar para a seção seguinte. Finalmente, cabe a Movimentação a emissão da Guia de Remessa, que deve acompanhar as peças prontas ao Almoxarifado. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 201 GR OF RMP RMP PF OF OF OF MP ME ME 1) Recebimento e arquivamento temporário; 2) Requisição de Matéria Prima; 3) Envio da cópia da OF p/a Seção de Fabricação; 4) Contagem e transporte do material; 5) Emissão da Guia de Remessa. ------= Fluxo de Informações _______= Fluxo de Material Figura 9.2 Tarefas da Movimentação 9.3 Estação da Movimentação A Movimentação das OF é feita por estações, isto é, pequenos núcleos espalhados adequadamente ao longo das Seções de Fabricação. O ideal é ter uma única estação de Movimentação (Figura 9.3), eqüidistante de todas as Seções, podendo razoavelmente, fazer todos os serviços de movimentação com o número de pessoas necessário. Tudo se concentra na PROGRAMAÇÃO MOVIMENTAÇÃO 1 Almox. Matéria Prima Almox. De Peças 5 2 4d SF 30 SF 20 SF 10 4c 4a 3c 3a 3b 4b Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 202 estação que fica com conhecimento completo de todas as oficinas. Outrossim, não há grandes deslocamentos até a estação, pois ela está perto de todas as Seções de Fabricação. Entretanto, em fábricas maiores, a disposição física (layout) das seções, pode aconselhar a divisão das tarefas da Movimentação em mais de uma estação (Figura 9.4). Nesse caso, a Programação deverá fazer uma divisão dos documentos, mandando para cada estação o número de documentos respectivos e enviando as cópias da Requisição de Matéria Prima para a primeira estação. Ambas terão a tarefa de separar as cópias da Ordem por Seção e por data de início. MP Matéria Prima PA Produto Acabado SF Seção de Fabricação M Estação de Movimentação Figura 9.3 Movimentação com uma Única Estação MP PA SF 10 SF 20 SF 30 SF 40 M Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 203 Figura 9.4 Movimentação com duas Estações de Movimentação Depois de produzidas as unidades pedidas da peça encomendada, a Seção de Fabricação as envia à Movimentação que contará e registrará a produção realizada e emitirá a Guia de Remessa em 3 vias cujos destinos são: 1) Acompanha as peças ao almoxarifado de peças e vai para o Controle de Estoques; 2) Vai à Programação e à Contabilidade; 3) Fica arquivada na Movimentação. A Programação recebe cópia da Guia de Remessa para poder comparar o programado com o realizado. A Contabilidade recebe todos os documentos a fim de calcular o custo real da produção. Se não fosse a última operação, o material em processamento seria entregue à outra Seção de Fabricação que receberia, então, sua cópia da Ordem de Fabricação. 9.4 Definição e Subordinação da Movimentação A função essencial da Movimentação de Ordens de Fabricação é controlar a execução das OF. MP PA M1 M2 SF 10 SF 20 SF 30 SF 40 SF 50 SF 60 SF 70 SF 80 Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 204 Apesar de vários autoresdefenderem a subordinação da Movimentação a Seção de Fabricação, defende-se a opinião de que na produção empurrada a Movimentação deverá ser subordinada ao PCP. O PCP ficará com postos avançados de informação dentro das próprias oficinas, o que lhe possibilita conhecer os problemas ocorridos de maneira imediata e com precisão. O movimentador fica liberto da influência do encarregado de Seção que, freqüentemente, está mais interessado em otimizar sua Seção em particular e não a produção como um todo. Permite, também, uma melhor programação de Ordens. Possibilita o treinamento de funcionários do PCP em tarefas mais simples e dentro do ambiente das Seções de Fabricação. Quando a Fábrica for pequena e a produção muito simples, a subordinação mais vantajosa seria ao Departamento de Produção. Transporte Interno A movimentação de matéria-prima, material em processamento e peças é de responsabilidade da Movimentação. Geralmente é feito por operários semiqualificados, sob as ordens do movimentador, que lhes informa o que transportar e de onde para onde. Não há necessidade de instruções escritas. É importante ressaltar o cuidado que deve existir no transporte das peças. Para isso é preciso utilizar para cada material o meio de transporte adequado. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 205 9.5 Questionário 9.5.1 Quais as principais razões pelas quais a Movimentação de Ordens de Fabricação deve subordinar-se ao PCP? a) O PCP fica com postos de informação dentro das próprias oficinas e possibilita o treinamento de funcionários em tarefas mais simples e dentro das Seções de Fabricação; b) O movimentador fica liberto da influência do encarregado e permite uma melhor programação das Ordens de Fabricação; c) O encarregado não tem capacidade de realizar as tarefas da Movimentação e essa tem que necessariamente se encontrar numa só estação. 9.5.2 Suponha que existam duas estações da Movimentação, a saber: A (controlando as Seções 10, 20, 30 e 40) e B (controlando as Seções 50, 60, 70 e 80), quantas cópias deverão ser providenciadas para uma Ordem de Fabricação com as seguintes operações: Operações 10 20 25 30 40 50 55 Seções 10 10 20 30 10 70 40 Nota: 3 cópias serão necessárias para diversos fins. Opções: a) 12; b) 11; c) 10. 9.5.3 Por que é necessária a contagem das peças produzidas pelos funcionários da Movimentação de Ordens de Fabricação? a) Porque nem todas as máquinas têm contadores automáticos; b) Porque o operário pode se enganar; c) As duas respostas. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 206 9.5.4 A subordinação da Movimentação ao PCP em vez do Departamento de Produção é sempre mais vantajosa porém aceita-se o inverso quando: a) A produção for contínua; b) A fábrica for pequena e a produção muito simples; c) A fábrica utilizar o Sistema Kanban. 9.5.5 Quem deve solicitar a matéria-prima necessária à produção de uma Ordem de Fabricação ao Almoxarifado? a) A Seção de Fabricação que executa a primeira operação; b) A movimentação de ordens de fabricação; c) Indiferente. 9.5.6 Quando, eventualmente, as tarefas de Movimentação das Ordens de Fabricação são divididas entre mais de uma estação devidamente localizadas ao longo da Fábrica? a) Quando o serviço se acumula; b) Quando a disposição física das Seções de Fabricação aconselha tal divisão; c) Quando o número de Seções de Fabricação é maior do que quatro. 9.5.7 Quando a Movimentação tem seu serviço dividido em duas estações cabe a uma delas o envio das Requisições de Matéria-Prima ao Almoxarifado e à outra a preparação da Guia de Remessa ao Almoxarifado de Peças. Essa especialização de tarefas acontece: a) Sempre; b) Quase sempre; c) As vezes. 9.5.8 Caso o Almoxarifado não tenha em estoque toda a quantidade de matéria-prima solicitada pela Requisição, como acha que ele deve proceder? Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 207 a) Entregar à Seção de Fabricação a máxima quantidade possível; b) Esperar a entrada de mais material até poder completar a quantidade pedida; c) Solicitar Instruções ao PCP. 9.5.9 As tarefas de Movimentação de Ordens de Fabricação situam-se: a) Exclusivamente na área de planejamento; b) Exclusivamente na área de acompanhamento; c) Parte na área de planejamento e parte na área de acompanhamento. 9.6 Estudo de Caso 1) Determine a localização mais conveniente das duas estações da Movimentação da fábrica cuja disposição física é apresentada na Figura 8.5 onde os números de 10 a 80 representam as Seções de Fabricação. 2) Faça, também, o esquema de fabricação e movimentação para a peça cuja Seqüência de Operações vem a seguir resumida: Op. 10 15 20 35 40 50 60 70 75 SF 20 10 10 60 70 60 60 60 80 Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 208 Figura 8.5 Disposição Física de uma Fábrica MP Escritório PA Fer- ra- men- tas Con- trole de Quali- dade Almoxarifado de Peças Linha de Mon- tagem 10 20 30 40 50 60 70 80 Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 209 10. CONTROLE DA PRODUÇÃO 10.1 Introdução Entende-se por Acompanhamento (Controle) da Produção a função do PCP responsável por fazer comparações rotineiras entre os resultados da produção de bens ou serviços e as solicitações da programação, detectando desvios assim como identificando causas e cobrando, dos responsáveis, suas correções. Cabe ao Acompanhamento da Produção verificar se todas as providências solicitadas estão sendo executadas dentro dos prazos e quantidades previstos. Acompanhamento é a função que completa o PCP, fornecendo a realimentação que o sistema necessita para funcionar adequadamente. 10.2 Dificuldades Encontradas pelo Acompanhamento São duas as principais dificuldades encontradas pelo acompanhamento: dificuldades na identificação das causas dos atrasos; e, problemas relativos as relações humanas. Suponha-se que uma determinada OF esteja em atraso e que, ao verificar a causa, o PCP descubra que uma determinada máquina está apresentando, com freqüência, defeito de funcionamento. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 210 Qual o Departamento responsável? O Departamento de Manutenção, que não estava mantendo convenientemente a máquina; a Seção de Fabricação, onde o operário estaria produzindo fora das especificações recomendadas; o Departamento de Engenharia, que estabeleceu uma maneira inadequada de produzir a peça, forçando a máquina e causando defeito; ou o Controle de Qualidade que deixou passar matéria-prima fora das especificações, que estaria criando tensões extras na máquina. Como para todo problema de atraso, aparece um responsável, a pessoa que falhou, cabe ao PCP entrar em contato com essa pessoa pedindo-lhe que passe a evitar o erro, ou seja, reclamando, cobrando. Por isso, a crítica tem que ser feita com habilidade, para que seja eficiente, pois o objetivo não é reclamar e sim conseguir a correção do erro. O pessoal do Acompanhamento tem que ser escolhido entre os mais habilidosos e categorizados doDepartamento. Não é rara a situação em que o próprio chefe do PCP fica com a responsabilidade de tomar decisões em relação a identificação das causas dos atrasos e ao trato com o pessoal que precisa ser alertado ou criticado. 10.3 Métodos de Acompanhamento ♦ Controle por exceção; ♦ Controle global. Os controles por exceção são aqueles em que automaticamente, se identificam os itens em desvio e, então, passa-se a acompanhá-los. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 211 Os controles globais são aqueles em que todos os itens são controlados independentemente do fato de estarem em atraso ou não. Os instrumentos mais utilizados para acompanhar a produção, são o Gráfico de Gantt e os dispositivos de controle nele baseados (Figuras 10.1, e 10.2). Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 212 297 298 299 300 301 302 MÁQUINAS OF nº 1 OF nº2 100/100 200/200 200/400 200/600 200/800 200/1000 ferramenta Prensa 40t Nygara 3701 OF nº 3 OF nº 4 OF nº5 OF nº 5 OF nº 5 OF nº 6 Manutenção 100/100 50/50 30/30 Prensa 40t Nygara 1707 Prensa 50t Nygara 1001 OF nº 7 100/100 100/200 100/300 100/400 MP Prensa 60t Nygara 310 MÁQUINAS 297 298 299 300 301 302 Figura 10.1 Gráfico de Gantt para o Controle de Ofs baseado na Carga Horária Na escala horizontal, tem-se o dia, e na vertical, as máquinas. Para cada máquina, tem-se três linhas: uma para a programação, uma para a produção e a última para a comparação. Na primeira linha tem-se a programação de duas ordens a nº 1 para 100 unidades no dia 297 e a nº 2 para 1.000, programada em 5 dias, 200 unidades por dia. Na segunda linha registra-se a produção: no dia 297 a Ordem nº 1 foi completamente produzida, no dia 298 a máquina ficou parada Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 213 por falta de ferramenta e no terceiro dia a Ordem nº 2 foi produzida numa quantidade maior que a prevista. Na terceira linha temos a comparação gráfica que assinala o atraso da máquina considerada. MODELOS OU CLIENTES 1 2 3 4 5 6 7 - - - - - - - - - A 20/20 20/40 20/60 20/80 20/100 20/120 20/140 25/25 15/40 B - - 200/200 200/400 200/600 200/800 200/1000 - 200/200 - - - - - C 200/200 200/400 -/400 -/400 -/400 -/400 -/400 150/150 50/200 D - 30/30 170/200 170/370 170/540 170/710 170/880 - - E 170/170 140/310 -/310 -/310 -/310 -/310 -/310 120/120 120/240 F 10/10 10/20 10/30 10/40 10/50 10/60 10/70 6/6 8/14 G 100/100 100/200 100/300 100/400 100/500 100/600 100/700 50/50 150/200 H 500/500 500/1000 500/1500 500/2000 500/2500 500/3000 500/3500 351/351 543/894 TOTAL MODELOS OU CLIENTES 1 2 3 4 5 6 7 Figura 10.2 Gráfico de Gantt para o Controle de Produtos Acabados Também aqui tem-se três linhas: uma para a programação, outra para a produção e a terceira para comparação gráfica. O gráfico retrata a posição ao término do dia 2. Pode-se notar que a produção total está atrasada, pois até o fim do dia 2 foram programadas 1.000 unidades totais e produzidos apenas 894. Indica também que o modelo “C” está com um dia de adiantamento, os modelos “A”, “B” e “H” estão em dia e os Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 214 modelos “D”, “E”, “F” e “G” estão atrasados, respectivamente, com 1 dia, 0,5 dia e 0,6 dia de atraso. 10.4 Vantagem e Desvantagem do Gráfico de Gantt Desvantagem Necessidade de freqüente atualização – uma das coisas mais difíceis de se conseguir na prática é o fiel cumprimento de uma programação. Modificações na priorização dos itens. Vantagem Revela o atraso imediatamente e, mesmo antes de terminada a OF, permitindo a tomada de providências com antecedência. 10.5 Questionário 10.5.1 Cabe ao Acompanhamento verificar se todas as providências estão sendo executadas dentro dos prazos e quantidades previstos. Essa tarefa não é fácil principalmente por causa: a) Da dificuldade de se identificar as causas dos atrasos; b) Dos problemas relativos às relações humanas; c) As duas respostas. 10.5.2 Analise o Gráfico de Gantt seguinte, e responda: a) Quais os modelos em atraso? b) Quais os modelos em dia? c) Quais os modelos adiantados? Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 215 MODELOS 2 3 4 7 8 9 10 - - 40/40 40/80 40/120 40/160 40/200 A - 60/60 50/110 20/130 100/100 100/200 100/300 100/400 100/500 100/600 100/700 B 100/100 150/250 100/350 -/350 20/20 20/40 20/60 20/80 20/100 20/120 20/140 C - - - - 100/100 100/200 100/300 100/400 100/500 100/600 100/700 D - 200/200 200/400 100/500 - - - - - - - E - - - - - - - - - 300/300 300/600 F - - - - 300/300 -/300 -/300 -/300 -/300 -/300 -/300 G 100/100 200/300 -/300 -/300 - 300/300 300/600 300/900 300/1200 -/1200 -/1200 H 200/200 200/400 300/700 -/700 520/520 520/1040 560/1600 560/2160 560/2720 560/3280 560/3840 TOTAIS 400/400 810/1210 650/1860 120/1980 MODELOS 2 3 4 7 8 9 10 10.6 Estudo de Caso Uma fábrica recebeu um Pedido Firme para um mês de 21 dias úteis, constando do seguinte: Modelo Quantidade C.11 500 C.13 1.000 C.15 800 C.18 300 C.21 250 C.24 150 Total 3.000 Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 216 Sabe-se que a Linha de Montagem está capacitada a produzir 150 unidades por dia com uma tolerância de mais ou menos 20%. Pede-se mostrar a situação ao fim do terceiro dia, sabendo que a produção desses três dias foi a seguinte: Modelo Dia 1 Dia 2 Dia 3 C.11 60 60 60 C.13 - - - C.15 65 65 65 C.18 15 15 15 C.21 10 10 10 C.24 10 10 10 Pesquisada a causa do atraso do modelo C.13, verificou-se que estava faltando uma peça peculiar a esse modelo e que a mesma só ficaria pronta a partir do 4.º dia útil. Pede-se reprogramar o Gráfico de Gantt passando a incorporar esse atraso. Planejamento, Programação e Controle da Produção Organizado por: Antônio de Mello Villar 217 BIBLIOGRAFIA ♦ RUSSOMANO, Victor Henrique – Planejamento e Controle da Produção – 5ª Edição - Livraria Editora Pioneira, 1995. ♦ TUBINO, Dalvio Ferrari – Manual de Planejamento e Controle da Produção – Editora Atlas, 1997. ♦ TUBINO, Dalvio Ferrari – Sistemas de produção: A PRODUTIVIDADE no chão de Fábrica, 1999. ♦ ZACCARELLI, Sérgio B. – Programação e Controle da Produção – Livraria Editora Pioneira, 1982. ♦ BURBIDGE, John L. – Planejamento e Controle da Produção – Editora Atlas S, 1992. ♦ MUNIER, Nolberto J. – Técnicas Modernas para el Planejamento Y Control da Producción ♦ MACHILINE, Sá Motta e Weil – Administração da Produção, Série Administração na Pequena e Média Empresa Brasileira – FundaçãoGetúlio Vargas, 1971
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