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Livro de Resumos II Simpósio de Biologia Animal UFPI CAFS 2012

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S621 Simpósio de Biologia Animal 
Livro de Resumos. / Simpósio de Biologia Animal (2, 2012 – 
Teresina : EDUFPI, 2012). Organização: Leonardo Sousa Carvalho, 
Mauro Sérgio Cruz Souza Lima, Maria Regiane Araújo Soares, 
Edivaldo Leal Queiroz & Rogério No Ra Lima. 
Floriano: Ed. UFPI, 2012. 
60p. 
 
ISBN 978-85-7463-572-9 
 
 
 
 
 
 
 1. Zoologia – Simpósio.I.Título 
 
 C D D 591 
1 
 
II SIMPÓSIO DE BIOLOGIA ANIMAL 
 
 
 
Realização e Organização 
Universidade Federal do Piauí 
 
 
 
UFPI 
Campus Amílcar Ferreira Sobral 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
 
Patrocínio 
CAPES/PAEP, FAPEPI 
 
 
 
Apoio 
CHNFUPI, CNPq/PPBio 
 
 
 
Floriano – Piauí – BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 A 30 DE NOVEMBRO DE 2012 
 
2 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
 
 
COORDENAÇÃO GERAL DO EVENTO 
Prof. Dr. Mauro Sérgio Cruz Souza Lima 
 
 
SECRETARIA 
Coordenadora: Profa. Dra. Maria Regiane Araújo Soares 
Equipe de Secretaria: 
Anárya Teresa de Freitas Rocha 
Islaiane Costa Silva 
Jaqueline Silva Nunes 
Mayra Caroliny de Oliveira Santos 
Naiara Thais Vilarinho 
Patricia dos Santos Sousa 
Rodrigo Lima Paz 
 
 
TESOURARIA 
Coordenador: Prof. Dr. Edivaldo Leal Queiroz 
 
 
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA 
Coordenador: Prof. M.Sc. Leonardo Sousa Carvalho 
 
 
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO 
Coordenador: Prof. M.Sc. Leonardo Sousa Carvalho 
Equipe de divulgação: 
Adreany Silveira Lopes 
Eduardo de Sousa Araújo 
Elizangela Pimentel 
Inocência Pereira de Carvalho 
Luan Gabriel de Lima Silva 
Luana Martins de Sousa 
Milena Maria Galeno Patrício Rodrigues 
 
 
COMISSÃO DE PATROCÍNIO 
Coordenação: Prof. Dr. Rogério Nora Lima e Profa. M.Sc. Edimilsa Santana 
Equipe de patrocínio: 
Aldira Araújo da Silva 
Angélica Ferreira do Nascimento 
Aparecida Sofia Fonseca Nunes 
Breno Fernando Cunha de Freitas Sousa 
Camila Maria Feitosa dos Santos 
Creusa Carvalho da Costa 
3 
 
Idglan Sá de Lima 
Ivisson da Silva Vieira 
Katyelle Guimarães Carvalho 
Maria Nazaré de Sousa Pereira 
Marilza Vieira Rodrigues 
Martânia Sá Guimarães 
Nárcia Mariana Fonseca Nunes 
Paulo Diniz Bezerra da Silva Filho 
Valéria Pereira dos Santos 
Wellany Carvalho Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
5 
 
APRESENTAÇÃO DO II SIMPÓSIO DE 
BIOLOGIA ANIMAL 
 
 
 O Simpósio de Biologia Animal (SIMBIO) foi realizado pela primeira vez, na 
Universidade Federal do Piauí, em maio de 2010, no Departamento de Biologia do Centro de 
Ciências da Natureza – CCN, em Teresina. Neste primeiro evento, objetivou-se a criação de 
um evento de âmbito local, convidando-se apenas professores e pesquisadores do Estado do 
Piauí para realizarem apresentações orais. No entanto, o I SIMBIO contou com a participação 
de cerca de 400 pessoas, entre alunos de graduação, pós-graduação e docentes da UFPI, além 
de diversas outras instituições de outros estados do Nordeste, tais como Bahia, Ceará e 
Maranhão. Isto evidenciou a necessidade da realização de eventos regionais que tratassem de 
assuntos pertinentes às mais diversas áreas do conhecimento zoológico, motivando assim a 
proposição do II SIMPÓSIO DE BIOLOGIA ANIMAL, a ser realizado no período de 25 a 30 
de novembro de 2012. 
 
 O II SIMBIO é coordenado por docentes e discentes de graduação do curso de 
Licenciatura Plena em Ciências Biológicas do Campus Amílcar Ferreira Sobral, da 
Universidade Federal do Piauí, em Floriano, Piauí. O referido Campus teve o início do seu 
funcionamento em 2009 e atualmente conta com quatro cursos presenciais de graduação, 
além de diversas outras modalidades e programas de ensino, como o Ensino à Distância – 
EaD e a participação no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – 
PARFOR. Desta forma, o II SIMBIO direciona-se, primariamente, a alunos de graduação e a 
participantes de cursos nas modalidades EaD e PARFOR, desta e de outras Unidades e 
Instituições de Ensino Superior, pelo Nordeste. 
 
 Assim, a organização deste evento planeja reunir diversos professores, pesquisadores 
e alunos de diversas instituições brasileiras, de forma a atualizar conteúdos relacionados à 
zoologia, bem como estimular a apresentação de trabalhos científicos originais. Serão ainda 
oferecidos diversos mini-cursos com temas amplos e variados, permitindo aos participantes 
sua capacitação nas mais diversas áreas do conhecimento zoológico. 
 
 
Prof. Dr. Mauro Sérgio Cruz Souza Lima 
Coordenador Geral do II SIMBIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
7 
 
PROGRAMAÇÃO GERAL 
 
 
 
25 DE NOVEMBRO - DOMINGO 
08:00h – 12:00h Recepção e credenciamento 
12:00h – 14:00h Intervalo para almoço 
14:00h – 17:30h Recepção e credenciamento 
17:30h – 18:00h Intervalo 
18:00h – 20:00h 
Solenidade de Abertura 
 
Palestra de Abertura: “Coloração Animal” 
Prof. Dr. Fábio Prezoto (UFJP, Juiz de Fora – MG) 
 
 
 
 
26 DE NOVEMBRO – SEGUNDA-FEIRA 
08:00h – 10:00h Mini-cursos 
10:00h – 10:15h Intervalo 
10:15 – 11:05h 
Palestra SIMBIO 01: “Fauna de aranhas do Nordeste: conhecemos a 
nossa biodiversidade?” – Prof. M.Sc. Leonardo Sousa Carvalho (UFPI, 
Floriano – PI) 
11:10 – 12:00h 
Palestra SIMBIO 02: “Conservação de tartarugas marinhas no litoral 
piauiense” – M.Sc. Werlanne Mendes Santana (Grupo Tartarugas do Delta, 
Parnaíba – PI) 
12:00h – 14:00h Intervalo para almoço 
14:00h – 16:45h 
Workshop 01: Insetos 
1. “Os Hymenoptera, com ênfase em espécies parasitóides” - Profa. Dra. 
Ranyse Barbosa Querino da Silva (EMBRAPA Meio-Norte, Teresina - 
PI) 
2. “Estratégias de defesas de insetos” - Prof. Dr. Fábio Prezoto (UFJF, Juiz 
de Fora - MG) 
3. “Identificação de conteúdo alimentar de insetos vetores por 
espectrometria de massa” – Prof. Dr. Vladimir Costa Silva (UFPI, 
Teresina – PI) 
16:45h – 17:00h Intervalo 
17:00h – 17:45h 
Palestra SIMBIO 03: “Conservação da Caatinga: uma proposta utilizando 
os térmitas como modelo” – Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos (UFPB, 
João Pessoa - PB) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
27 DE NOVEMBRO – TERÇA-FEIRA 
08:00h – 10:00h Mini-cursos 
10:00h – 10:15h Intervalo 
10:15 – 11:05h 
Palestra SIMBIO 04: “Zooplânctons bioindicadores da qualidade de 
água” – Prof. M.Sc. Antonio Cícero de Andrade Pereira (UESPI, Floriano - 
PI) 
11:10 – 12:00h Palestra SIMBIO 05: “Corais: indicadores das mudanças ambientais” – Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Soares (UFC, Fortaleza - CE) 
12:00h – 14:00h Intervalo para almoço 
14:00h – 16:45h 
Workshop 02: Invertebrados Marinhos 
1. “Invertebrados Marinhos do Litoral Piauiense: Conhecimento atual e 
perspectivas” - Prof. Dr. José Gerardo Ferreira Gomes Filho 
(UFPI/CCN, Teresina – PI) 
2. “Caranguejos braquiúros: ecologia e diversidade” - Prof. Dr. Bruno 
Pralon (UFPI/CSHNB, Picos - PI) 
3. “Ecologia da Reprodução de Invertebrados Marinhos” - Profa. Dra. 
Rosana Aquino de Souza (UFPI/CCN, Teresina – PI) 
16:45h – 17:00h Intervalo 
17:00h – 17:45h 
Palestra SIMBIO 06: “Por que a evolução é tão difícil de engolir para 
tantos milhões de brasileiros?” – Prof. Dr. Rodrigo Willemart (USP, São 
Paulo – SP) 
 
 
 
28 DE NOVEMBRO – QUARTA-FEIRA 
08:00h – 10:00h Mini-cursos 
10:00h – 10:15h Intervalo 
10:15 – 11:05h Palestra SIMBIO 07: “Aves do Estado do Piauí: diversidade e conservação” - Prof. M.Sc. Marcelo de Sousa e Silva (UFPI, Parnaíba - PI) 
11:10 – 12:00h Palestra SIMBIO 08: “Parasitas de peixes” - Profa. Dra. Ivete Lopes Mendonça (UFPI, Teresina – PI) 
12:00h – 14:00h Intervalo para almoço 
14:00h – 16:45h 
Workshop 03: Conservação da Mastofauna 
1. “Ecologia da paisagem aplicada à conservação da fauna no ecótone 
Cerrado – Caatinga - Prof. Dr. Rogério Nora Lima” (UFPI,Floriano – 
PI) 
2. “Conservação e manejo do Parque Nacional Serra da Capivara: 
implicações para a fauna de vertebrados”- M.Sc. Bianca Thaís Zorzi 
Tizianel (FUMDHAM - São Raimundo Nonato - PI) 
3. “Ecologia de Mesocarnívoros no Pantanal Central” – Profa. Dra. Rita de 
Cassia Bianchi (UNESP, Botucatu – SP) 
16:45h – 17:00h Intervalo 
17:00h – 17:45h 
Palestra SIMBIO 09: Ocorrência de Lutzomyia longipalpis e uso do 
habitat por cachorro-do-mato (Cerdocyon thous Linnaeus, 1766) em área 
endêmica de leishmaniose visceral – Profa. Dra. Maria Regiane Araújo 
Soares (UFPI, Floriano - PI) 
17:45h – 18:00h Intervalo 
18:00h – 19:30h Apresentações de trabalhos 
21:00h Atividade cultural 
9 
 
 
29 DE NOVEMBRO – QUINTA-FEIRA 
08:00h – 10:00h Mini-cursos 
10:00h – 10:15h Intervalo 
10:15 – 11:05h 
Palestra SIMBIO 10: “Anurofauna do Piauí: situação atual e 
perspectivas” – Prof. Dr. Guilherme Ramos da Silva (UESPI, Parnaíba – 
PI) 
11:10 – 12:00h 
Palestra SIMBIO 11: "Parasitas de animais silvestres: subsídios para 
conservação de anfíbios e répteis" – Prof. Dr. Waltécio de Oliveira 
Almeida (URCA, Crato – CE) 
12:00h – 14:00h Intervalo para almoço 
14:00h – 16:45h 
Workshop 04: Pesca e sustentabilidade ambiental 
1. “Biologia Reprodutiva dos Peixes do Rio Parnaíba” – Prof. M.Sc. 
Francimário da Silva Feitosa (UESPI, Picos – PI) 
2. “Peixes nativos e introduzidos na Bacia do Rio Parnaíba”- Prof. M.Sc. 
Romildo Ribeiro Soares (UFPI, Teresina – PI) 
16:45h – 17:00h Intervalo 
17:00h – 17:45h Palestra SIMBIO 12: “Biologia, biogeografia e taxonomia de Peixes-folha” - Prof. M.Sc. Daniel Pires Coutinho (UFPI, Bom Jesus - PI) 
18:00h – 20:00h Apresentações de trabalhos 
 
 
 
 
30 DE NOVEMBRO – SEXTA-FEIRA 
08:00h – 10:15h 
Workshop 05: Herpetologia 
1. “Ecologia de Anfíbios Anuros” – Prof. Dr. Mauro Sérgio Cruz Souza 
Lima (UFPI, Floriano – PI) 
2. “O gênero Ameivula no Estado do Piauí: diversidade e distribuição” – 
M.Sc. Marcélia B. Silva (MPEG, Belém - PA) 
3. “Diversidade e distribuição das serpentes do Estado do Piauí” – Profa. 
M.Sc. Wáldima Alves da Rocha (UAPI, Canto do Buriti – PI) 
10:15h – 10:30h Intervalo 
10:30 – 12:30h 
Encerramento do II SIMBIO 
 
Palestra de encerramento: “Histórico da Zoologia no Brasil” 
Prof. Dr. Ulisses Caramashi (UFRJ, Rio de Janeiro – RJ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
11 
 
CRONOGRAMA 
 
25‐Nov  26‐Nov 27‐Nov 28‐Nov 29‐Nov  30‐Nov
Domingo  Segunda  Terça  Quarta  Quinta  Sexta 
8:00 ‐ 10:00 
Recepção e 
credenciamento 
Mini‐curso  Mini‐curso  Mini‐curso  Mini‐curso  Workshop 5: 
“Herpetologia” 
 
 
10:00 ‐ 10:15  Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo 
10:15 ‐ 11:05 
Palestra 
SIMBIO1 
Palestra 
SIMBIO4 
Palestra 
SIMBIO7 
Palestra 
SIMBIO10 
11:10 ‐ 12:00 
Palestra 
SIMBIO2 
Palestra 
SIMBIO5 
Palestra 
SIMBIO8 
Palestra 
SIMBIO11 
Encerramento: 
“Histórico da Zoologia 
no Brasil” 
Dr. Ulisses Caramashi 
12:00 ‐ 14:00 
Almoço  Almoço  Almoço  Almoço  Almoço   
 
14:00 ‐ 16:45 
Recepção e 
credenciamento 
Workshop 1: 
"Insetos” 
Workshop 2: 
"Invertebrados 
Marinhos” 
Workshop 3: 
“Conservação da 
Mastofauna” 
Workshop 4: 
“Pesca e 
sustentabilidade 
ambiental” 
 16:45 ‐ 17:00  Intervalo  Intervalo  Intervalo  Intervalo  Intervalo 
17:00 ‐ 17:45  Abertura (18:00h): 
“Coloração Animal” 
‐ Dr. Fábio Prezoto 
Palestra 
SIMBIO3 
Palestra 
SIMBIO6 
Palestra 
SIMBIO9 
Palestra 
SIMBIO12 
18:00 ‐ 19:30     
Apresentação 
de trabalhos   
21:00       
Atividade 
cultural     
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
13 
 
MINI-CURSOS 
 
 
1. "Ecologia e Sistemática de Lagartos" 
Ministrante: M.Sc. Marcélia Basto da Silva (MPEG, Belém - PA) 
Ementa: O mini-curso tem como foco os Lagartos (Reptilia; 
Squamata), onde serão abordados tópicos envolvendo o 
conhecimento sobre as famílias, com ênfase na sistemática 
(história evolutiva, características físicas, adaptações e 
história natural) e em características ecológicas, tais como: 
modo de forrageio, aspectos reprodutivos, período de 
atividade, dieta, hábitos alimentares, hábitats utilizados, 
dimorfismo sexual e crescimento. 
 
 
 
2. "Medindo a Biodiversidade: Uma Introdução para Alunos de 
Graduação" 
Ministrante: Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos (UFPB, João Pessoa - PB) 
Ementa: A diversidade e a importância de sua mensuração; 
jargões da ecologia de comunidades voltados às medidas de 
diversidade; as escalas espaciais nas medidas de diversidade; a 
seleção de unidades amostrais; curvas de acúmulo de espécies e 
rarefação; avaliando a suficiência amostral, quando parar?; 
estimadores não-paramétricos de riqueza de espécies; índices de 
diversidade; e utilização dos Programas Estimates e SPADE. 
 
 
 
 
3. "Osteotécnicas: Como preparar ossos e montar esqueletos"* 
Ministrante: Prof. Dr. Guilherme José Bolzani de Campos Ferreira (UFPI) 
Ementa: Coleta e armazenamento dos ossos. Esfola e desossa, 
que materiais utilizar e quais técnicas. Tipos de maceração. 
Técnicas de clarificação. Técnicas de montagem de esqueletos. 
*Todos os participantes precisarão utilizar jaleco para realização 
das práticas em laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4. "Introdução à Ornitologia" 
Ministrante: Prof. M.Sc. Marcelo de Sousa e Silva (UESPI, São Raimundo 
Nonato - PI) 
Ementa: Principais famílias de aves Neotropicais. Métodos 
de coleta de dados em ornitologia (pontos de escuta, 
transectos, captura com redes de neblina e anilhamento). 
Equipamentos utilizados na coleta de dados em ornitologia. 
Organização e tratamento dos dados. Realização de prática 
de campo para amostragem de aves (redes de neblina e 
sensos auditivo e visual). 
 
 
 
5. "Métodos de estudos em comportamento animal" 
Ministrante: Prof. Dr. Rodrigo Hirata Willemart (USP, São Paulo - SP) 
Ementa: Este mini-curso tem como objetivo central auxiliar 
alunos a planejarem seus projetos em comportamento animal. 
Serão abordados os seguintes tópicos: Breve histórico de 
métodos em estudos de comportamento; Fazendo a pergunta 
certa; Hipóteses e predições de hipóteses; Campo vs. 
laboratório; Método descritivo: amostragem, etogramas, 
fluxogramas e cuidados ao observar e descrever; Método 
experimental: grupo experimental e grupo controle, cuidados 
ao desenhar um experimento. 
 
 
 
6. “Ecologia marinha aplicada ao monitoramento ambiental” 
Ministrante: Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Soares (UFC, Fortaleza - CE) 
Ementa: Monitoramento ambiental de áreas costeiras e oceânicas: 
histórico, mercado de trabalho, instrumentos legais e científicos. 
Fauna marinha: indicadores de impactos. Planejamento amostral, 
ferramentas de análise e equipes de trabalho. Estudos de caso no 
Nordeste Brasileiro. 
 
 
 
7. "Estudo e monitoramento de carnívoros" 
Ministrante: Profa. Dra. Rita de Cassia Bianchi (UNESP, Jaboticabal - SP). 
Ementa: Carnívoros brasileiros, características gerais. Hábitos 
alimentares: coleta e análise de fezes. Técnicas de captura e 
imobilização de carnívoros. Técnicas de marcação. Técnicas de 
monitoramento: (1) Armadilhamento fotográfico (2) Radio-
telemetria (3) Parcelas de pegadas. Estudos populacionais e 
comunidades de carnívoros. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
16 
 
 
SIMBIO 001 
 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE ECOLÓGICA DA AVIFAUNANA USINA EÓLICA DA 
PEDRA DO SAL, PARNAIBA/PIAUÍ 
 
ANTONIO GILDO SOARES DOS SANTOS1; EDSON DE LIMA BRITO1; BRUNNO 
VASCONCELOS SEVERO1; RODOLFO RODRIGUES E SILVA1; FRANCISCO DAS 
CHAGAS FREITAS CRUZ1; ANTONIO ALVES TAVARES1; ANDERSON GUZZI1 & 
ROMILDO RIBEIRO SOARES2 
 
¹Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião,2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br 
2Departamento de Biologia Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-
550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
 
A busca por uma energia renovável levou a criação de parques eólicos, em contrapartida, algumas 
espécies de aves migratórias diminuem seu ritmo de reprodução após sua instalação e operação. O 
estudo foi desenvolvido através de campanhas amostrias quinzenais na área de implantação da 
Usina, que apresenta atualmente um total de 20 aerogeradores. O método de lenvatamento das aves 
foi o do ponto de escuta, distribuídos na base de cada um dos aerogeradores. A Usina Eólica da 
Pedra do Sal está situada no litoral do Município de Parnaíba, PI (2°49`22,48” S; 41°42`49,43”W). 
Foram realizadas 13 amostragens distribuídas regularmente (a cada 20 dias) de dezembro de 2011 a 
agosto de 2012, considerando as aves vistas e/ou ouvidas durante o período de amostragem. Para o 
registro dos contatos visuais foram utilizados binóculos (10X50), enquanto para os auditivos um 
gravador digital com microfone direcional. As observações ocorreram durante as três primeiras e as 
duas últimas horas do dia, num total de 65 horas de observação. Foram registradas 2931 contatos 
com aves pertencentes a 47 espécies distribuídas em 23 famílias e 15 ordens. A espécie com maior 
número de contatos foi à batuíra-de-coleira (Charadrius collaris), com 810 contatos. Dentre as aves 
registradas, as não-Passeriformes foram as mais abundantes, com um total de 79,5% (34 espécies), 
das quais a Ordem Charadriiformes foi a mais numerosa, composta principalmente por aves 
limícolas migratórias. Dentre as 47 espécies de aves registradas, 36 são residentes (76.5%). Das 
residentes, o maior número de contatos pertence ao urubú-de-cabeça-preta (Coragyps atratus), 
quero-quero (Vanellus chilensis), coruja-buraqueira (Athene cunicularia), anu-branco (Guira 
guira), caminheiro-zumbidor (Anthus lutescens) e caracará (Caracara plancus). Aratinga cactorum 
foi à única espécie endêmica registrada (um bando de 40 indivíduos), sendo vista uma única vez 
dentro da área amostral. Por se tratar de um estudo com menos de um ano de amostragem, as 
espécies registradas ainda não refletem a biodiversidade que se espera encontrar na região, e à 
medida que o esforço amostral aumente, é possível que mais espécies de aves sejam registradas. 
 
Palavras-Chave: Aves, levantamento, usina eólica 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
SIMBIO 002 
 
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA AVIFAUNA NO MUNICÍPIO DE N. Sa DE 
NAZARÉ, PIAUÍ 
 
ANTONIO GILDO SOARES DOS SANTOS 1;RAFAEL REINALDO CALAÇA DA SILVA1; 
JOSÉ AUGUSTO ARAGÃO SILVA1; ILUISE MARIA DE MIRANDA MONTEIRO1; LIDIANE 
MORAES DA SILVA1; ANTONIO ALVES TAVARES1; ANDERSON GUZZI1 & ROMILDO 
RIBEIRO SOARES2 
 
¹Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br 
2Departamento de Biologia Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-
550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
 
O município de Nossa Senhora de Nazaré esta situado na região meio norte piauiense, na latitude 
04º37'50"S e longitude 42º10'22" W, em área de tensão ecológica, com vegetação de transição ou 
ecotonal, sofrendo influência dos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. O objetivo desse trabalho 
foi levantar as espécies de aves residentes e visitantes do Município, comparando com outras áreas 
consideradas ecotonais no Piauí. Por ainda ser um estudo em andamento, estão sendo amostradas 
seis áreas, as quais representam a maior parte da heterogeneidade ambiental da região centro-norte 
do Estado. O levantamento teve inicio em abril de 2012 e o mesmo terá duração de um ano. Como 
procedimentos metodológicos estão sendo utilizados os métodos do ponto de escuta, distribuídos de 
forma a abranger o maior número de ambientes possíveis, e as aves são registradas através de 
contato visual, auditivo e as vocalizações estão sendo gravadas com auxílio de um microfone 
direcional multiamplificado. Através da combinação desses métodos foi registrado até o momento 
192 espécies de aves, distribuídas em 52 famílias. As famílias que apresentaram maior número de 
espécies foram: Columbidae (11), Ardeidae (8), Accipitridae (8), Picidae (8) e Cuculidae (6), entre 
os não-Passeriformes; Tyrannidae (25), Thraupidae (14), Icteridae (10), Furnariidae (9) e 
Emberizidae (7) entre os Passeriformes. A categoria trófica predominante até o momento foi de 
insetívoros e onívoros, nessa ordem. Foram registradas espécies consideradas endêmicas da 
caatinga, como: Picumnus pygmaeus, Paroaria dominicana, Megaxenops parnaguae, 
Pseudoseisura cristata e Icterus jamacaii. Das espécies endêmicas do cerrado, uma foi registrada: 
Saltator atricollis. Alguns táxons com distribuição predominantemente amazônico também foram 
obsevados na região: Pteroglossus aracari e Monasa nigrifrons. Duas espécies incluídas na Lista 
Brasileira da Fauna Ameaçada de Extinção foram registradas (Penelope jacucaca e Procnias 
averano). Esses dados, mesmo que preliminares, fornecem importantes informações sobre a até 
então desconhecida avifauna desta região meio norte Piauiense. 
 
Palavras-Chave: Avifauna, levantamento, ecótono, cerrado/caatinga 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
SIMBIO 003 
 
ESTRATEGIA METODOLOGICA PARA SE ENSINAR O CONTEÚDO DE CADEIA 
ALIMENTAR EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO 
DE CASO
 
LUÍS FERNANDO SANTOS & CLEOMARA RODRIGUES DO NASCIMENTO 
 
 
Universidade Federal do Piauí. E-mail: profluisfernando@hotmail.com 1; cleo.ufpi@hotmail.com 1 
 
O presente trabalho foi realizado no ano de 2011 com alunos (total de 24) do 6º ano do ensino 
fundamental de uma escola pública da cidade de Teresina, Piauí. Á atividade foi realizada através 
do Programa de Bolsa de Iniciação a Docência / PIBID-UFPI e teve por objetivo fazer com que os 
estudantes entendessem e compreendessem como se dá o processo da cadeia alimentar entre os 
elementos faunísticos e floristicos. Para realização da mesma, utilizou-se pápeis crepom de três 
cores diversificadas e a quadra de esportes da escola, onde identificou-se os alunos que 
representaram os produtores, consumidores primários e consumidores secundários. Sendo assim, os 
produtores foram identificados com o papel verde, os consumidores primários com o papel marrom, 
e os consumidores secundários com o papel amarelo sendo chamados de capins, zebras e leões 
respectivamente. Nas linhas laterais da quadra ficaram os leões e nas linhas do fundo ficaram as 
zebras. No círculo central da quadra ficaram os capins. Ao sinal do professor as zebras e os leões 
tiveram que se alimentar. A zebra se alimentava dos capins e os leões das zebras. Para simbolizar 
que estavam alimentados, eles pegaram os papéis crepons de suas presas. Os capins evidentemente 
não precisaram se deslocar, permanecendo no centro do círculo. Caso tivessem o papel pego teriam 
que sair do círculo. Os leões não poderiam se alimentar das zebras caso elas estivessem na linha de 
fundo. As zebras que fossem pegas deixariam momentaneamente a brincadeira. No final do 
primeiro período as zebras e os leões que não tivessem se alimentado perderiam a brincadeira. Seria 
considerado vitorioso aquele que mais vezes se alimentasse. Aqueles que perderam 
automaticamente seriam os capins no segundo período. Os demais seriam sorteados para serem 
zebras ou leões. No final do segundo período os alunos foram reunidos para analisar o 
entendimento da atividade. Em suma a mesma é de grande relevância, pois colocam em prática os 
ensinamentos vistos no livro didático escolar como também é uma forma extrovertida de ensinar o 
conteúdo sobre cadeia alimentar obtendo assim, resultadospositivos na realização da atividade 
proposta. 
 
Palavras-Chave: Cadeia Alimentar, Atividade, Teresina, Alunos, Professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
SIMBIO 004 
 
LEVANTAMENTO MIRMECOLÓGICO EM ÁREA DE PASTAGEM NO MUNICÍPIO DE 
SÃO PEDRO DO PIAUÍ-PI, BRASIL
 
DEISILENE DA SILVA FARIAS¹; LÚCIA DA SILVA FONTES²; LÍZIO LAGUNA LOPES³; 
CRISTIANO CALDAS PERREIRA¹; STEPHANYA GISELLE FERNANDES COSTA¹ 
 
¹Aluno de graduação Licen. em Ciências Biológicas- UFPI, ²Professora orientadora, Departamento 
de Biologia-UFPI, ¹Mestrando em Entomologia Agrícola- UFPI. e-mail: 
¹Deisilene_Farias@hotmail.com 
 
As formigas pertencem ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Hymenoptera e se agrupam à 
família Formicidae. São insetos sociais, além disso são as mais numerosas do filo e representam 
cerca de 70% das espécies animais e de boa parte da biomassa dos ecossistemas terrestres 
(GALLO, 2002). Por apresentar uma ampla distribuição nos mais variados ambientes, as formigas 
podem ser utilizadas como um bom instrumento na avaliação de impactos ambientais. Neste 
trabalho foi feito um levantamento da mirmecofauna de uma área de pastagem na cidade de São 
Pedro do Piauí. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade, abundância e riqueza de 
formicídeos em área de pastagem, no município de São Pedro do Piauí, Brasil. O trabalho foi 
realizado no período de Julho de 2011 a Julho de 2012. Consistiu em duas etapas, na primeira, 
foram as coletas, realizadas quinzenalmente na área de estudo. Para a captura dos espécimes foram 
usadas iscas atrativa de sardinhas colocadas em recipientes descartáveis de 200ml, estes 
distribuídos em três transectos de 100m cada, divididos em cinco pontos de depósito das iscas 
distanciados 20m um do outro. O tempo de espera depois de colocada as armadilhas foi de uma 
hora, sempre no período da manhã. A segunda etapa foi identificação, em nível de gênero, feita no 
Laboratório de Entomologia do Departamento de Biologia da UFPI, com auxílio de microscópio 
estereoscópico e da chave dicotômica para identificação de formigas. Foram coletados 1181 
espécimes, distribuídos em 5 subfamílias e 6 gêneros, o gênero que apresentou maior abundância 
foi Camponotus sp com 38,45% seguido por Tapinoma sp com 37,67% seguido por Pheidole sp 
com 18,72% e Ponerinae do gênero Hypoponera sp com 4,15% do total coletado, outros gêneros 
foram registrados em menor frequência. Os gêneros de menor abundância foram Pseudomyrmex 
sp. e Atta sp com menos de 1% de cada um do total. O número de espécimes coletados evidencia a 
abundância de formigas em área de pastagem, durante todo o período de realização do trabalho. 
 
Palavras-Chave: Cadeia Alimentar, Atividade, Teresina, Alunos, Professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
SIMBIO 005 
 
ASPECTOS DA ALIMENTAÇÃO E ESTÁGIOS GONADAIS DE TRIPORTHEUS 
SIGNATUS (GARMAN, 1890) NA BARRAGEM DE BOCAINA, PIAUÍ, BRASIL. 
 
DANIEL HOLANDA SILVA1, FRANCIMÁRIO DA SILVA FEITOSA1, MARIA EYDIENE 
ALMONDES DE BRITO1 
 
1Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Barros Araújo, Picos-PI. E-mail: 
francimario.feitosa@gmail.com 
 
O presente estudo trata de alguns aspectos da alimentação e dos estágios de maturação das gônadas 
de sardinha, Triportheus signatus (Garman, 1890), coletados entre fevereiro e julho de 2012 na 
Barragem de Bocaina, Piauí, Brasil. Essa barragem foi construída em meados da década de 1980 
visando incrementar a agricultura da região através da irrigação e atualmente é utilizada para a 
produção, em tanques-rede, de tilápia (Oreochromis niloticus, Linnaeus, 1758) e tambaqui 
(Colossoma macropomum, Cuvier, 1818). Foram analisados 52 exemplares de sardinha, coletados 
em dois sítios: na associação de piscicultores (com influencia dos tanques-rede) e num braço 
adjacente (sem influencia dos tanques-rede). A média de tamanho foi de 112,5 mm de comprimento 
padrão e houve predominância de fêmeas, sexualmente maduras de tamanho maior em relação aos 
machos. Poucos exemplares estavam com o estômago totalmente repleto de alimento e atribui-se 
isso ao fato de que a maioria deles estava com as gônadas maduras e em pleno processo de desova. 
Os principais itens encontrados foram “ração” e “músculo”, embora outros como escamas, 
materiais vegetais, insetos e detritos também foram observados, principalmente no sítio com pouca 
influência dos tanques-rede. A espécie é considerada onívora com tendência à carnivoria, visto que 
a grande maioria dos itens verificados é de origem animal. 
 
Palavras-Chave: sardinha, caatinga, peixes, dieta, reprodução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
SIMBIO 006 
ICTIOFAUNA DA BARRAGEM DE BOCAINA, PIAUÍ, BRASIL. 
 
FRANCIMÁRIO DA SILVA FEITOSA1, ERNANE DE MOURA SANTOS1, DANIEL 
HOLANDA SILVA1, MARIA EYDIENE ALMONDES DE BRITO1 
 
1Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Barros Araújo, Picos-PI. E-mail: 
francimario.feitosa@gmail.com 
 
Esse trabalho teve como objetivo o de verificar a composição da fauna de peixes que ocorre na 
barragem de Bocaina, Piauí. O reservatório localiza-se a cerca de 360 km ao sul de Teresina-PI e foi 
construído no inicio da década de 1980 visando incrementar a agricultura da região através da 
irrigação. Atualmente o lago é utilizado para a produção, em tanques-rede, de tilápia (Oreochromis 
niloticus, Linnaeus, 1758) e tambaqui (Colossoma macropomum, Cuvier, 1818). Foram realizadas 
seis coletas, de fevereiro a julho de 2012, utilizando anzol, tarrafa e rede de espera. Os exemplares 
eram fixados ainda em campo, com formol (10%) e levados ao Laboratório de Biologia da UESPI 
Campus de Picos, onde eram lavados em água corrente e conservados em álcool (70%). Foram 
coletados 389 espécimes, distribuídos em 4 ordens, 17 gêneros e 18 espécies. A ordem mais 
representativa foi Characiformes, com 10 espécies, seguida de Perciformes, Siluriformes e 
Gymnotiformes, com 4, 3 e 1 espécies, respectivamente. A espécie mais abundante foi Triportheus 
signatus (Garman, 1890) com 87 exemplares coletados, seguida de Geophagus parnaibae Staeck & 
Schindler, 2006 com 77, Moenckausia cf. intermedius com 59 e Leporinus piau Fowler, 1941 com 
47. Colossoma macropomum teve a menor abundância, com somente 1 indivíduo coletado. Quanto 
à composição de espécies, a fauna de peixes da barragem de Bocaina é relativamente rica quando 
comparada com outras áreas do bioma Caatinga, mesmo não sendo coletadas diversas espécies da 
ordem Siluriformes que sabidamente ocorrem na área. Provavelmente isso se deve às alterações 
ambientais provocadas após a construção do lago ou ainda pelos métodos de coleta empregados. 
 
Palavras-Chave: biodiversidade, peixes da Caatinga, riqueza de espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
SIMBIO 007 
 
ABORDAGEM DO CONTEÚDO AVES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS 
NATURAIS 
 
FRANCISCA CARLA SILVA DE OLIVEIRA, JORLANNIA DA SILVA FIGUEREDO, 
LINDEMBERG LIMA SANTOS, NAYARA ANDRADE DA SILVA, JESSICA MARIA LOPES 
C. LIMA, DIEGO NAVA MOURA & EVANDO FILISMINO FERREIRA DE BRITO 
 
1Universidade Federal do Piauí/ Campus Amilcar Ferreira Sobral 
 E-mail: carlaoliveira@ufpi.edu.br 
 
Os livros didáticos (LD) são amplamente utilizados na educação formal, constituindo, na maioria 
das vezes, o único recurso disponível e/ou utilizado por profissionais docentes. Dada a sua 
relevância para o ensino e a existência do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) para escolha 
de LD nas escolas públicas, examinou-se o conteúdo aves em quatro exemplares do sétimo ano do 
Ensino Fundamental, da disciplina Ciências Naturais, adotados por escolas da rede pública 
estadual. São eles: Natureza e Vida, Demétrio Gowdak e Eduardo Martins; Os Seres Vivos, Carlos 
Barros e Wilson Roberto Paulino; Perspectivas de Ciências, Ana Maria Pereira, Margarida Santana 
e Mônica Waldhelm;Link da Ciência, Silvia Bortolozzo e Suzana Maluhy. As questões norteadoras 
da analise foram conteúdo textual, atividades propostas, recursos visuais e sugestões 
complementares, conforme sugerido por Vasconcelos (2003). Os dados obtidos foram discutidos e 
comparados. Verificou-se que no LD ‘Natureza e Vida’ as atividades recomendadas estimulam o 
raciocínio lógico, enfoca aspectos ecológicos e econômicos, as ilustrações são atrativas e a 
inserção ao longo do texto são satisfatórias, embora não haja sugestões complementares para 
ampliação da temática e nas ilustrações a escala ou referencia ao uso de cores fantasias estão 
ausentes. No LD ‘Os Seres Vivos’ destaca-se a qualidade textual e das imagens, apesar das 
atividades propostas serem remissivas ao texto, não estimulando o pensamento crítico. As propostas 
complementares são inexistentes, enfatizado apenas os aspectos econômicos. No LD ‘Perspectivas 
de Ciências’ as atividades recomendadas são contextualizadas, o texto é apresentado com clareza, 
há sugestões que possibilitam expandir o estudo do tema.No entanto, as imagens são pouco 
atrativas, não havendo correspondência com a legenda. No LD ‘Link da Ciência’ não há 
contextualização do assunto e nem clareza na abordagem, as atividades estão inseridas ao longo do 
texto, comprometendo a compreensão. As ilustrações não trazem referencia ao tamanho real das 
espécies e não tem sugestões adicionais. Em todas as obras avaliadas notou-se ausência de nomes 
científicos para referenciar-se às aves e uma abordagem ecológica pouco satisfatória ou inexistente. 
Pretende-se, com este trabalho, contribuir para ampliação do debate acerca da necessidade de 
aperfeiçoamento dos critérios para seleção/adoção de LD nas escolas. 
 
Palavras-Chave: Ciências, livro didático, aves, educação, ensino fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
SIMBIO 008 
 
TAXIDERMIA, A ARTE DE ETERNIZAR 
 
FRANCIELLY CARVALHO MENESES DE ALMEIDA, LUCAS AUGUSTO LIMA SILVA, 
MAYRON GUSTAVO DE SOUSA LOPES, RUAN PEDRO GONÇALVES MORAES & 
TAINARA LIMA DE SOUSA 
 
Universidade Federal do Piauí-UFPI, Discente do Centro de Ciências da Natureza do Campus 
Ministro Petrônio Portela. E-mail’s: *franciellycmalmeida@yahoo.com.br; 
lucasaugustto@yahoo.com.br; mayron_19@hotmail.com; filho_domoraes@hotmail.com; 
tainarinha5@hotmail.com 
 
A taxidermia é uma técnica de empalhamento de animais utilizada desde a antiguidade pelos 
egípcios, seus registros mais antigos datam de 2500 a.c. Unindo a biologia, a química, a ecologia e 
artes plásticas essa prática é aplicada somente a animais vertebrados, visando a recuperação de um 
material descartado em benefício da natureza. Nesse sentido, o trabalho objetivou tornar esta arte de 
empalhamento mais conhecida e mostrar para a população o quanto é importante, principalmente 
nas atividades práticas de Ciências e Biologia. Por meio de atividade de campo (visitas e 
entrevistas) e pesquisas bibliográficas, constatou-se que a taxidermia é pouco conhecida e que é 
fundamental no sentido de fornecer subsídios acerca do material conservado para educadores, 
estudantes, pesquisadores e a população em geral. Diante desses pressupostos é fundamental a 
reflexão de que os animais taxidermizados favorecem o aprendizado dos educandos, dando-lhes por 
intermédio da experimentação direta, laços da natureza com o homem. 
 
 
Palavras-Chave: Taxidermia, Técnica, Educação, Natureza, Homem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
SIMBIO 009 
 
INFLUÊNCIAS DA BIOTECNOLOGIA NA BIODIVERSIDADE 
 
ISADORA BORGES FIGUEREDO¹ & SACHA AGUIAR VENTURA² 
 
1Universidade Federal do Piauí – UFPI – Campus Ministro Petrônio Portela. E-mail: 
isinhaafigueredo@hotmail.com 
²Universidade Federal do Piauí – UFPI – Campus Ministro Petrônio Portela. E-mail: 
sachaaguiarventura@hotmail.com 
 
A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais, e 
também, a base para a biotecnologia e tem papel fundamental no equilíbrio e estabilidade dos 
ecossistemas. A biotecnologia depende da variedade genética para melhorar as variedades agrícolas 
e para produzir variados produtos farmacêuticos. Esta traz enormes vantagens, mas há também o 
lado negativo. Segundo a ONU, biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os 
processos biológicos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade. São inúmeras 
as utilidades da biotecnologia para o ser humano. Muito do que comemos ou usamos como 
medicamentos são obras da biotecnologia. Microorganismos são desenvolvidos para tratamento de 
águas contaminadas. A cultura de OGM (organismos geneticamente modificados) aumenta o 
rendimento, ou seja, aumenta a produção. Com os alimentos transgênicos, pode-se enriquecer os 
alimentos com componentes essenciais que talvez a planta não produza ou produz em pouca 
quantidade. Plantas geneticamente modificadas podem se tornar resistentes a pragas, a certas 
temperaturas, ter seu desenvolvimento encurtado, diminuindo o uso de agrotóxicos. Apesar de 
todas as vantagens oferecidas, a biotecnologia também possui desvantagens. Ela é um dos fatores 
que pode causar a perda da biodiversidade. A diversidade genética cultivada está desaparecendo por 
conta do abandono das variedades tradicionais em favor das culturas modificadas geneticamente. O 
manuseio genético não é totalmente controlado, o que pode causar resultados inesperados, já que 
outros genes podem ser afetados. Quanto menor a variedade genética, mais frágil é um ecossistema. 
Pestes, doenças e ervas daninhas invadem mais as áreas em que plantam o mesmo tipo de cultivo. 
Insetos expostos a culturas GM podem desenvolver genes de resistência. Além disso, há riscos de 
bactérias e vírus modificados escaparem da alta segurança dos laboratórios e contaminarem a 
população humana e animal. Um dos grandes temas debatidos atualmente é a conservação da 
biodiversidade, desenvolvendo métodos de sustentabilidade que não agridam tanto o meio 
ambiente. A biotecnologia contribui bastante para isso. Sabe-se que grandes são as vantagens da 
biotecnologia e que atualmente ela está fortemente presente em nosso dia-a-dia. Mas devemos pesar 
os prós e os contras e ver qual vale mais à pena.
 
Palavras-Chave: Biodiversidade, Biotecnologia, Vantagens, Desvantagens, Conservação. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
SIMBIO 010 
 
INFLUÊNCIAS DA ADOÇÃO ILEGAL DE ANIMAIS EXÓTICOS 
 
FRANCIELLY CARVALHO MENESES DE ALMEIDA, LUCAS AUGUSTO LIMA SILVA, 
NEYLA CRISTIANE RODRIGUES DE OLIVEIRA, RENATO DA SILVA SALES FILHO, 
TAINARA LIMA DE SOUSA & WESLLEY CAMPELO DE SOUSA 
 
Universidade Federal do Piauí-UFPI, Discente do Centro de Ciências da Natureza do Campus 
Ministro Petrônio Portela. E-mail’s: franciellycmalmeida@yahoo.com.br; 
lucasaugustto@yahoo.com.br; neylacristiane_bio@yahoo.com; renatto_sales@hotmail.com; 
tainarinha5@hotmail.com; weslleycsousa@hotmail.com 
 
O tráfico de aves, mamíferos e répteis afeta a reprodução de várias espécies nativas e nutre uma 
rede de negócios sujos que movimenta milhões de reais por ano. O interesse por animais exóticos 
vem crescendo demasiadamente, nos Estados Unidos a adoção de répteis como PETs chega a 40% 
(o equivalente ao total de 1.084.000 animais de estimação). É importante salientar os prejuízos para 
a Saúde Pública, representados pela comercialização irresponsável destes répteis. Com base nesses 
dados nosso trabalho tem como objetivo abordar o tráfico de animais; a adoção de répteis como 
PETs e as possíveis consequências do cativeiro doméstico. Por meio de pesquisas bibliográficas, 
constatou-se que o contrabando torna-se uma grande ameaça as espécies, favorecendo a adoção 
ilegal de répteis; constituindo assim, risco a saúde de ambos (proprietários e animais). Diante destes 
pressupostos é fundamental a reflexão, a conscientização e a intervenção rigorosado governo; bem 
como, as necessárias práticas de educação ambiental. 
 
 
Palavras-Chave: Tráfico, Adoção, Répteis, Consequências, Conscientização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
SIMBIO 011 
 
ASPECTOS POPULACIONAIS E REPRODUTIVOS DE ATHENE CUNICULARIA NO 
AEROPORTO DE PARNAÍBA, PIAUÍ 
 
NÍVEA MARIA BARRETO DOS SANTOS1; DEIMES DO NASCIMENTO GOMES1; MÁRIO 
JOSÉ PATRICIO DE ARAUJO1; AIRTON JANES DA SILVA SIQUEIRA1; ANTONIA MARIA 
NASCIMENTO DA SILVA1; ANTONIO ALVES TAVARES1; ANDERSON GUZZI1 & 
ROMILDO RIBEIRO SOARES2 
 
¹Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br 
2Departamento de Biologia Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-
550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
 
O gênero Athene possui quatro espécies de corujas, que se alimentam de insetos e outros 
invertebrados. São amplamente distribuídas, e fazem seus ninhos em buracos no chão com galerias 
no subsolo. O presente trabalho teve por objetivo conhecer os aspectos populacionais, 
comportamentais e o uso do habitat por individuos de A. cunicularia. O Estudo foi conduzido no 
Aeroporto internacional Prefeito Dr. João Silva Filho ( 2° 53' 37.51" S 41° 43' 49.93" W), situado 
próximo a BR-343, no municipio de Parnaíba, litoral do estado do Piauí (entre Outubro a Janeiro de 
2012). O esforço amostral para realizar o censo e observar o comportamento foi subdividido em 
três períodos manhã (entre 6:00 e 8:00 h), tarde (entre 15:00 e 17 h) e noite (entre 17:20 e 19:20 h), 
para isto foram aplicados dois métodos, transectos em movimento e pontos parados ou pontos fixos. 
Foram utilizados os métodos ad libtum e scan instantâneo. Foram registrados 43 ninhos os quais se 
concentraram ao redor da pista de pouso e decolagem. A perda da vegetação e dos ambientes 
naturais ocupados pela ação antropica, acarretam a concentração destes individuos em uma unica 
área, o que explicaria a presença desta colonia no aeroporto no qual os ninhos apresentam uma 
distância relativamente pequena entre eles. Obteve-se 19651 registros em 105 sessões de varredura 
e 840 sessões focais, totalizando 210 horas de registro e 221 horas de esforço de campo onde foram 
evidenciadas, identificadas e descritas 32 condutas agrupadas em 8 categorias: manutenção, 
locomoção, alimentação, sonora, social não-agonistica, social agonistica, alerta e oculta. As 
concentrações de indivíduos respondem seriamente a estímulos ambientais que permeiam sua 
presença nestes sítios aeroportuários. O que poderia ser prontamente manejado para evitar a 
presença destes indivíduos nestes sítios aeroportuários. Também foi possível observar a distribuição 
espacial da espécie e consequentemente verificar em quais áreas os ninhos estão inseridos. A 
presença de A. cunicularia no Aeroporto deve-se a proteção que a área oferece e ao habitat 
herbáceo e o solo arenoso e as alterações humanas que geraram subsidio para a instalação destes 
ninhos. 
 
Palavras-Chave: Athene cunicularia, aeroporto, população, reprodução, comportamento 
 
 
 
 
 
27 
 
 
SIMBIO 012 
 
O ESTUDO DAS AVES COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO E CONSERVAÇÃO 
AMBIENTAL EM CINCO ESCOLAS DE PARNAÍBA-PI 
 
NÍVEA MARIA BARRETO DOS SANTOS1; ANA ILIS CASTRO DE ARAGÃO1; ANA 
CARLA MIRANDA DE ARAUJO1; ANA CARLA DA SILVA MOURA1; MURYLLO DOS 
SANTOS NASCIMENTO1; IVY YOLANDA DE SOUSA NERY1; ANDERSON GUZZI1 & 
ROMILDO RIBEIRO SOARES2 
 
1Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br 
2Departamento de Biologia Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-
550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
 
Mesmo diante de todo o desenvolvimento tecnológico que vem sendo experimentado pelo país nos 
últimos anos, o modelo tradicional de ensino ainda é largamente utilizado por grande parte dos 
educadores brasileiros, tanto no ensino fundamental quanto no médio. A inserção de temas 
ambientais no cotidiano dos estudantes pode propiciar uma nova consciência nas relações entre o 
ser humano, a sociedade e a natureza. É indiscutível a necessidade de conservação e defesa do 
meio ambiente, por isso é importante que se trabalhe a educação ambiental dentro e fora da escola, 
incluindo projetos que envolvam os alunos. O tema aves foi escolhido por sua fácil aplicação e 
aceitação por parte de todos os públicos, e por ser um importante instrumento didático. Este 
trabalho teve como objetivo aplicar o estudo das aves como instrumento de educação de 
conservação ambiental, estimulando os alunos a compreender a importância da conservação para a 
manutenção da biodiversidade. O presente trabalho foi realizado em cinco colégios do ensino 
fundamental no município da cidade de Parnaíba com duração de 04 meses. As atividades foram 
desenvolvidas nas aulas do ensino de Ciências através da aplicação um questionário para avaliar o 
nível de conhecimento dos alunos sobre as aves. Num segundo momento foram realizadas palestras 
expositivas e dialogadas explanando os aspectos básicos das aves da região procurando envolvê-los 
de maneira no ambiente que os cerca. Através dessa atividade foi possível mostrar a importância 
das aves e do meio em que vivem, mostrando a relação do homem com a natureza, valorizando o 
espaço escolar, despertando o interesse do aluno para o ambiente próximo a ele. Foi perceptível um 
aumento do interesse dos professores de Ciências em relação ao assunto aves, considerando as 
aulas práticas importantes para o ensino- aprendizagem, e através da aplicação do questionário em 
dois momentos distintos, antes e depois da palestra, foi possível notar o impacto da atividade 
desenvolvida. 
 
Palavras-Chave: Aves, conservação, educação ambiental, ensino de ciências 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
SIMBIO 013 
 
IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÕES IMAGÉTICAS EM AULAS 
DE BIOLOGIA ANIMAL: A PERCEPÇÃO DE ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS DA 
NATUREZA DA UFPI 
 
RÔMULO JOSÉ FONTENELE OLIVEIRA1; KARLA COSTA BEZERRA2; ELISSANDRA 
MARTINS PIRES3; FERDINAN DA SILVA E SOUSA4; HERMANO RIBEIRO DE 
CARVALHO5; JULIANA MACHADO FERREIRA6; LUCAS A DO NASCIMENTO7; SAUL 
MIRANDA BRITO8 
 
1Universidade Federal do Piauí, Teresina, Chefia de Curso Ciências da Natureza. E-mail: 
romulojosf@yahoo.com.br 
2Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Prodema/Tropen/UFPI. E-mail: 
karlacostab@yahoo.com.br 
3Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: Elissandrapires@hotmail.com.br 
4Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: Ferdinan@hotmail.com 
5Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: hermanoribeirodc@hotmail.com 
6Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: juliana30mf@hotmail.com 
7Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: luks_993@hotmail.com 
8Graduação em Licenciatura Plena em Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, 
Teresina. E-mail: saulmb111@hotmail.com 
 
Representações imagéticas são usadas como recursos didáticos no ensino de Ciências e Biologia. 
Com as inovações na área da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), cresceu a 
necessidade de analisar sua importância para a aprendizagem. O presente estudo é uma pesquisa 
qualitativo-quantitativa que tem por objetivo avaliar a importância da utilização de imagens como 
recurso didático em aulas com conteúdos de Zoologia por alunos da disciplina Biologia Animaldo 
Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza da UFPI. Quantificamos as imagens em 8 
conteúdos de invertebrados do professor e em 7 conteúdos de cordados dos alunos presentes nos 
roteiros avaliativos, avaliações e slides das aulas e seminários e aplicamos 2 questionários aos 6 
alunos e professor. Foram utilizadas no total 1052 representações imagéticas, 582 do professor e 
470 dos alunos, sendo: 338 desenhos, 106 esquemas, 558 fotografias, 20 tabelas, 10 gráficos, 11 
animações e 9 filmes. Em todos os 15 conteúdos foram utilizados pelo professor e alunos 
desenhos, esquemas e fotografias. Em 4 conteúdos (Platelmintos, nematelmintos, artrópodes e 
equinodermos) foram utilizadas tabelas e gráficos pelo professor e em 4 (anfíbios, répteis, aves e 
mamíferos) pelos alunos. Em todos os 8 conteúdos de invertebrados foram usados animações e 
filmes pelo professor e em 2 de cordados (Aves e Mamíferos) pelos alunos. Desenhos e esquemas 
foram utilizados em todos os 6 roteiros avaliativos e nas 2 avaliações escritas do professor sobre 
invertebrados e em 4 roteiros dos alunos sobre cordados. O professor e seus alunos avaliaram a 
utilização de representações imagéticas como adequadas aos conteúdos de Biologia Animal em 
 
29 
 
aulas de Ciências e Biologia na tanto na graduação como nas escolas, pois contribuiu 
significativamente para melhorar seus conhecimentos, motivar a gostar mais de Ciências e 
Biologia, ter mais atenção e motivação na aprendizagem e fixar conteúdos sobre sistemas e 
processos dos animais. Ressaltaram que a utilização deve ser planejada, pois sua execução não pode 
servir apenas como “quebra galhos”, mas como contextualização dos conteúdos teóricos. 
Evidenciamos que nos cursos de Ciências da Natureza a utilização didática de representações 
imagéticas na abordagem de conteúdos precisa ser incentivada na formação dos futuros professores. 
 
Palavras-Chave: Ensino de Ciências. Representações Imagéticas. Biologia Animal. Conteúdos 
Zoológicos. CTSA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
SIMBIO 014 
 
RÉPTEIS DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO INHAMUN, CAXIAS, 
MARANHÃO: PRIMEIROS REGISTROS 
 
RÔMULO JOSÉ FONTENELE OLIVEIRA1; KARLA COSTA BEZERRA2; ELMARY DA 
COSTA FRAGA3,4; MARIA CLAUDENE BARROS3,5 
 
1Universidade Federal do Piauí, Teresina, Ciências da Natureza. E-mail: 
romulojosf@yahoo.com.br; 2Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, 
Prodema/Tropen/UFPI. E-mail: karlacostab@yahoo.com.br; 3Centro de Estudos Superiores de 
Caxias, Depto de Química e Biologia Laboratório de Genética e Biologia Molecular (Genbimol); 
4E-mail: elmaryfraga@yahoo.com.br; 5E-mail: mbdene@yahoo.com.br 
 
Os cerrados brasileiros abrigam alta diversidade de répteis e um considerável número de espécies a 
ser descobertas frente à acelerada transformação das paisagens naturais. No Maranhão estudos 
sobre a fauna de répteis ainda são escassos apesar de necessários e urgentes para melhor 
compreensão dos processos que levaram à sua origem e distribuição e para subsidiar ações de 
conservação. A APA do Inhamum (04°53’01’’S e 43°24’09” W), Patrimônio Municipal de Caxias 
(Lei 1.46/2001 de 04/07/2001), possui área de aproximadamente 4.500 ha. Localiza-se à margem 
esquerda da BR 316 (sentido São Luís) a 4 km do perímetro urbano, na zona fisiográfica do 
Itapecurú, mesorregião do Leste Maranhense. O clima é do tipo sub - úmido seco com temperatura 
anual em torno de 27º C, umidade relativa do ar entre 70 e 73% e precipitação pluviométrica entre 
1600 a 2000 mm, com estação chuvosa de dezembro a maio e seca de junho a novembro. Apresenta 
como configuração fisionômica o cerrado com matas de galeria ao longo de 12 nascentes que 
abastecem o riacho do Inhamum, com presença de buritizais, árvores de grande porte e cerrado 
sobre solo arenoso nas áreas menos úmidas com presença de gramíneas e árvores de pequeno porte. 
Este trabalho teve como objetivo listar as espécies da fauna de répteis de ocorrência na área e 
contribuir para o conhecimento da herpetofauna do cerrado maranhense. Os exemplares foram 
coletados em Armadilhas de Queda interligadas por cercas-guias em forma de “Y”. Foram 
identificadas 17 espécies pertencentes a 12 famílias: Gekkonidae: Hemidactylus mabouia (Moreau 
de Jonnès, 1818); Gymnophtalmidae: Colobosaura modesta (Reinhardt & Luetken, 1862); 
Micrablepharus maximiliani (Reinhardt & Luetken, 1862); Iguanidae: Iguana iguana (Linnaeus, 
1758); Dactyloidae: Norops brasiliensis (Vanzolini & Williams, 1970); Polychrotidae: Polychrus 
acutirostris (Spix, 1825); Sphaerodactylidae: Gonatodes humeralis (Guichenot, 1855); Teiidae: 
Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758); Cnemidophorus cf. ocellifer (Spix, 1825); Kentropyx calcarata 
(Spix, 1825); Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839); Tropiduridae: Tropidurus hispidus 
(Spix, 1825); Amphisbaenidae: Amphisbaena cf. ridley (Boulenger, 1890); Typhlopidae: Typhlops 
brongesmianus (Vanzolini, 1976); Colubridae: Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758); Tantilla 
melanocephala (Linnaeus, 1758); Boidae: Eunectes murinus (Linnaeus, 1758). 
 
Palavras-Chave: Inventário, Squamata, cerrados maranhenses, fitofisionomias, armadilhas de 
queda 
 
 
 
 
31 
 
 
SIMBIO 015 
 
OSTEOLOGIA CRANIANA COMPARADA DE HERPETOTHERES CACHINNANS 
CACHINNANS (AVES, FALCONIDAE) 
 
STELLA YASMIN PEREIRA LIMA1; LIDYANE COSTA FEITOSA1; MÔNICA 
NASCIMENTO GALVÃO1; VERONICA CARDOZO PEREIRA1; ANDERSON GUZZI1; 
ROMILDO RIBEIRO SOARES2 ; GUILHERME JOSÉ BOLZANI DE CAMPOS FERREIRA3 & 
REGINALDO JOSÉ DONATELLI4 
 
1Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br. 2Departamento de Biologia, 
Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: 
romildochristine@hotmail.com. 3Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do 
Piauí. Br 135, Km 03, 64900-000 Bom Jesus, Piauí, Brasil. E mail:guilherme.ferreira@ufpi.edu.br. 
4Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista. 
Caixa Postal 473, 17001-970 Bauru, São Paulo, Brasil E-mail: rjdonat@yahoo.com.br 
 
O gênero Herpetotheres compreende uma única espécie Herpetotheres cachinnans e pertence à 
família Falconidae. A espécie é endêmica da Região Neotropical ocorrendo desde o sul do 
México ao norte da Argentina; possui três subespécies reconhecidas, sendo Herpetotheres 
cachinnans chapmani, Herpetotheres cachinnans cachinnans e Herpetotheres cachinnans 
queribundus. O presente trabalho teve como objetivo descrever de forma detalhada a osteologia 
craniana de Herpetotheres cachinnans cachinnans identificando caracteres osteológicos 
cranianos que assegurem a monofilia desse táxon, testando a hipótese de se tratar de uma 
espécie. Os caracteres destacados para o gênero Herpetotheres são: a largura interorbital 
medindo cerca de 4/7 da região parietal; a razão encontrada entre o diâmetro interorbital e a 
região parietal é de 1,75 vezes; o forâmen do nervo maxilomandibular é estreito; o processo 
maxilar do palatino é curto e estreito; a fossa ventral palatina é curta, estreita, profunda e forma 
a maior parte da lamela caudolateral palatina; a pars choanalis é estreita e mais desenvolvida 
que a pars lateralis; o vômer apresenta-se como uma lâmina longa e estreita, achatada e 
pontiaguda; o côndilo lateral é mais robusto que o medial; o côndilo caudal é maior que o 
medial; a parte intermediária da mandíbula possui uma fenestra mandibular bem desenvolvida, 
mas rasa em toda a sua extensão; o processo coronóide 1 é bem desenvolvido e conspícuo; o 
processo coronóide 2 é mais desenvolvido que o 1; o tubérculo pseudotemporal da região medial 
da mandíbula é inconspícuo; a fossa caudalis é bem desenvolvida, sendorasa e larga; e há 
ausência do processo retroarticular da mandíbula. Os caracteres exclusivos de H. cachinnans 
cachinnans são: o processo zigomático mais largo; processo pós-orbital mais longo e delgado; o 
osso lacrimal tem a parte terminal de forma bulbosa; há um processo caudal na parte caudal da 
crista da fossa coanalis; o processo orbital do quadrado é mais curto e robusto; o pes pterygoidei 
é mais largo e achatado; o processo medial é mais curto, robusto e termina de forma mais reta. 
Embora o estudo tenha sido baseado em poucos indivíduos, a hipótese de monofilia do táxon 
pôde ser comprovada. 
Palavras-Chave: Aves, Herpetotheres cachinnans cachinnans, Falconidae, osteologia craniana, 
anatomia 
 
 
32 
 
SIMBIO 016 
OSTEOLOGIA CRANIANA COMPARADA DE HERPETOTHERES CACHINNANS 
QUERIBUNDUS (AVES, FALCONIDAE) 
 
STELLA YASMIN PEREIRA LIMA1; LIDYANE COSTA FEITOSA1; NATALIA DA SILVA 
QUARESMA1; KARLA DA SILVA ARAÚJO1; ANDERSON GUZZI1; ROMILDO RIBEIRO 
SOARES2; GUILHERME JOSÉ BOLZANI DE CAMPOS FERREIRA3 & REGINALDO JOSÉ 
DONATELLI4 
 
 
1 Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br 
2 Departamento de Biologia, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-550 – 
Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
3Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí. Br 135, Km 03, 64900-000 
Bom Jesus, Piauí, Brasil. E mail:guilherme.ferreira@ufpi.edu.br 
4Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista. 
Caixa Postal 473, 17001-970 Bauru, São Paulo, Brasil. E-mail: rjdonat@yahoo.com.br 
 
A América do Sul é o continente das aves, com um número aproximado de 2645 espécies. O 
Brasil possui 1832 espécies e mais de 2.900 subespécies. Essas subespécies foram descritas com 
base em diferentes padrões sendo desde variações geográficas não delimitáveis até fenótipos 
bem diferenciados e de distribuição alopátrida em relação às populações mais aparentadas. A 
Família Falconidae possui cerca de 21 espécies distribuídas em 8 gêneros. Esta família se 
diferencia das demais por caracteres anatômicos, pela maneira que efetuam a muda, dados 
bioquímicos e comportamentais. O gênero Herpetotheres compreende três subespécies 
reconhecidas, sendo estas Herpetotheres cachinnans chapmani, Herpetotheres cachinnans 
cachinnans e Herpetotheres cachinnans queribundus. O presente trabalho teve como objetivo 
descrever de forma detalhada a osteologia craniana de Herpetotheres cachinnans queribundus, 
identificando caracteres osteológicos cranianos que assegurem a monofilia desse táxon, testando 
a hipótese de se tratar de uma espécie. Os caracteres destacados para o gênero Herpetotheres 
são: a largura interorbital medindo cerca de 4/7 da região parietal; a razão encontrada entre o 
diâmetro interorbital e a região parietal é de 1,75 vezes; o forâmen do nervo maxilomandibular é 
estreito; o vômer apresenta-se como uma lâmina longa e estreita, achatada e pontiaguda; o 
côndilo lateral é mais robusto que o medial; o côndilo caudal é maior que o medial; a parte 
sinfisial da mandíbula ocupa cerca de 1/5 do comprimento total da mandíbula; a parte 
intermediária da mandíbula possui uma fenestra mandibular bem desenvolvida, mas rasa em 
toda a sua extensão; a fossa caudalis é bem desenvolvida, sendo rasa e larga; e há ausência do 
processo retroarticular da mandíbula. Os caracteres exclusivos de H. cachinnans queribundus 
são: o alargamento da região parietal; o processo lateral do lacrimal posicionado mais 
ventralmente; o osso lacrimal é mais estreito; o processo pterigóide do palatino é mais fino na 
parte anterior e ligeiramente maior; as cristas mediais palatinas são mais largas; o processo 
orbital do quadrado termina de forma mais aguda; o processo medial é maior. Embora o estudo 
tenha sido baseado em poucos indivíduos, a hipótese de monofilia do táxon pôde ser 
comprovada, uma revisão taxonômica faz-se necessária. 
Palavras-Chave: Aves, Herpetotheres cachinnans queribundus, Falconidae, Osteologia craniana, 
Anatomia 
 
33 
 
 
 
SIMBIO 017 
 
OSTEOLOGIA CRANIANA COMPARADA E ASPECTOS EVOLUTIVOS DE CARACARA 
CHERIWAY (JACQUIN, 1784) E CARACARA PLANCUS (MILLER, 1777) (AVES: 
FALCONIDAE) 
 
SUELY SILVA SANTOS 1;JUSSYLENY MARIA DO NASCIMENTO CASTRO1; LÍVIA 
SANTOS MENEZES1; CÍZIA RAQUEL CARDOSO SOARES1; ANDERSON GUZZI1; 
ROMILDO RIBEIRO SOARES2 ; GUILHERME JOSÉ BOLZANI DE CAMPOS FERREIRA3 & 
REGINALDO JOSÉ DONATELLI4 
 
1 Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil. E-mail: guzzi@ufpi.br; 2 Departamento de Biologia 
Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-550 – Teresina, Piauí, Brasil. 
E-mail:romildochristine@hotmail.com; 3Departamento de Medicina Veterinária, Universidade 
Federal do Piauí. Br 135, Km 03, 64900-000 Bom Jesus, Piauí, Brasil. E 
mail:guilherme.ferreira@ufpi.edu.br; 4Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de 
Ciências, Universidade Estadual Paulista. Caixa Postal 473, 17001-970 Bauru, São Paulo, Brasil. E-
mail: rjdonat@yahoo.com.br 
 
O gênero Caracara pertence à família Falconidae, sendo composto pelas espécies C. 
cheriway, conhecido popularmente como caracará-do-norte e C. plancus, conhecido como 
caracará. O presente trabalho teve como objetivo descrever de forma detalhada e comparada a 
osteologia craniana de C. cheriway e C. plancus, identificando caracteres osteológicos 
cranianos que assegurem o monofilia do gênero e de suas espécies. Os caracteres comuns das 
duas espécies de Caracara são: processo pós-orbital longo; presença do processo 
suprameático; fossa temporal profunda; a projeção do rostroparaesfenoidal alcança 50% da 
distancia do côndilo occipital ao pterigóide; osso ectetmóide desenvolvido; presença do 
processo do ectetmóide; processo maxilar do palatino longo; crista lateral palatina longa; 
presença de uma profunda e curta fossa ventral palatina; processo pterigóide do palatino 
curto; cristas ventrais palatinas longas e proeminentes; ausência do processo dorsal do 
pterigoide; processo orbital do quadrado curto; processo ótico do quadrado longo largo; 
presença do processo ótico externo e interno; côndilo caudal maior que o medial; crista 
temporal superior conspícua; proeminência cerebelar saliente e afilada; maxila superior tem 
cerca de 4/9 do comprimento total do crânio; a parte sinfisial da mandibula ocupa cerca de 
1/7 de seu comprimento total; a parte proximal do lacrimal termina de forma arredondada e 
tem cerca de 1/4 da largura da parte distal. Os caracteres exclusivos C. cheriway são: a 
largura interorbital é cerca de 1/2 daquela da região parietal; a região da zona flexória 
craniofacial apresenta uma proeminência do osso frontal; presença do processo lacrimal do 
frontal. E os caracteres exclusivos de C. plancus são: a largura interorbital é cerca de 4/7 da 
largura parietal; na região da zona flexória craniofacial há uma concavidade rostral mediana; 
ausência do processo lacrimal do frontal. Através da osteologia craniana foi possível levantar 
caracteres que sustentam a monofilia do gênero e de suas espécies. 
Palavras-Chave: Caracara cheriway, Caracara plancus, Falconidae, anatomia 
 
 
34 
 
 
SIMBIO 018 
 
PRIMEIRO REGISTRO DOCUMENTADO DA OCORRÊNCIA DO FALCÃO 
PEREGRINO (FALCO PEREGRINUS, FALCONIDAE), EM PARNAÍBA, PIAUÍ, BRASIL 
 
SUELY SILVA SANTOS1; CLEITON OLIVEIRA CARDOSO1; RAFAEL ANDERSON VERAS 
DE CARVALHO1; MARIA DE FÁTIMA DUTRA DE FREITAS1; ELAINE DA SILVA 
ARAÚJO1; ANTONIO ALVES TAVARES1; ANDERSON GUZZI1 & ROMILDO RIBEIRO 
SOARES2 
 
¹Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal do Piauí Av. São Sebastião, 2819, Planalto 
Horizonte, 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil.E-mail:guzzi@ufpi.br 
2Departamento de Biologia Ininga, Universidade Federal do Piauí Av. Universitária S/N 64049-
550 – Teresina, Piauí, Brasil. E-mail: romildochristine@hotmail.com 
 
No Brasil o Falco peregrinus aparece como migrante do hemisfério Norte entre os meses de 
outubro e abril, utilizando locais altos para pernoite. Pode ser encontrado em praias, cerrados, 
caatingas, matas secas, campos e cidades, tendo sido registrado nos Estados do Amapá, Pará, 
Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul, sendo que na região Nordeste possui registros para os Estados do Piauí, Maranhão, 
Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Alagoas e Bahia. É uma espécie cosmopolita e um predador 
imponente, atingindo velocidades entre 230 e 300 km/h, capturando aves em voo. Pode se 
especializar localmente a determinadas presas. Em Pernambuco em áreas urbanas comumente caça 
pombos-domésticos (Columba livia), presa abundante. O morcego é considerado a segunda fonte 
alimentar mais procurada e em ambientes litorâneos, as aves costeiras e aquáticas são o principal 
recurso alimentar da espécie. Alguns falcões-peregrinos se especializaram na caça a outras aves 
migratórias, sendo, portanto, frequentemente encontrados associados a pontos de paradas destas 
aves. Um único indivíduo foi observado diariamente em uma torre no município de Parnaíba no 
Piauí. Sua presença foi notada a partir do mês de novembro de 2010. Fotografamos o indivíduo por 
digiscoping utilizando um binóculo 7X35 e uma câmera digital de 12.2 Mega Pixels. Ao amanhecer 
podia ser visto facilmente nas partes mais externas da torre e executando voos curtos. Durante a 
maior parte do dia ficava empoleirado. Observamos que limpava suas penas com bastante 
frequência. Sua maior atividade era notada ao entardecer. Em certa ocasião próximo a noite ele 
voou e logo voltou a torre. Observamos que havia capturado uma ave, e a segurava firmemente com 
suas garras. Várias penas da ave predada eram levadas pelo vento. Minutos depois deixou cair a 
carcaça da ave. Poucos dias depois tivemos acesso ao terreno em que se encontrava a torre e 
encontramos algumas carcaças de aves predadas pelo falcão-peregrino. Na noite de 24 de fevereiro 
de 2011 pudemos observar que dois indivíduos voavam próximo a torre vocalizando 
constantemente. Esse é o primeiro registro documentado do Falco peregrinus para o Município de 
Parnaíba. 
 
Palavras-Chave: Registro documentado, Falco peregrinus, Falconidae, Delta do Parnaíba 
 
 
 
 
 
35 
 
 
SIMBIO 019 
 
ESTUDO PRELIMINAR DO COMPORTAMENTO DE IGUANA IGUANA EM 
VEGETAÇÃO URBANA DE FLORIANO - PI 
 
ANGELICA FERREIRA DO NASCIMENTO1, KATYELLE GONÇALVES GUIMARÃES 
CARVALHO LIMA1, THAIS WALTER VIEIRA1, IVISSON DA SILVAVIEIRA1, LEANDRO 
JOSUEL DA COSTA SANTOS1, SILMARA CARVALHO DA SILVA1, DANIEL REIS DE 
OLIVEIRA1,ROGÉRIO NORA LIMA2 
 
1Discentes do curso de Licenciatura em Biologia UFPI - CAFS; 2 Docente do curso de Licenciatura 
em Biologia UFPI - CAFS. E-mail: noralima@gmail.com 
 
O estudo do comportamento animal é uma das etapas para a compreensão das demandas de 
determinada espécie e pode orientar iniciativas de conservação da biodiversidade. Objetivando 
iniciar os estudos sobre a biologia de Iguanas (Iguana iguana) ou, no nordeste, “Camaleões” 
comuns em remanescentes vegetais na área urbana de Floriano – PI, foi realizado um trabalho de 
observação por 12h ininterruptas de um grupo desses animais que habita o bairro Manguinha em 
um terreno com cajueiros e mangueiras onde os animais costumam realizar as suas atividades. Foi 
utilizado um etograma em cujas atividades foram registradas de hora em hora, de 5:30h indo até às 
17:30h. O grupo estudado é composto por sete indivíduos, dos quais se destaca um casal dominante 
mais ativo e que aparenta vigiar e demarcar o território com comportamentos de vibração da 
cabeça. As primeiras exposições de comportamentos iniciaram por volta de 07:15h. Os aspectos 
marcantes foram que pela manhã os movimentos são mais lentos; os indivíduos passam 5 a 6 
minutos em cada refeição; o restante do tempo passam andando ou parados; esporadicamente 
defecam/urinam em certos locais como uma demarcação de território, e algumas vezes lambem a 
terra. Seu alimento se constitui de folhas das árvores ou vegetação rasteira. O período de atividades 
observado está de acordo com a literatura, pois lagartos são mais ágeis após a termorregulação e 
para iguanas isso ocorre a pleno sol. Por outro lado, os dados iniciais coletados divergem das 
pesquisas que citam apenas 1% do seu tempo se alimentando, já que esse comportamento foi muito 
comum, o que indica que estudos mais aprofundados podem revelar aspectos peculiares pouco 
estudados dos Iguanas no nordeste. 
 
Palavras-Chave: Etnozoologia, Herpetofauna, Conservação, Floriano, Piauí 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
SIMBIO 020 
 
PERCEPÇÕES SOBRE ANIMAIS VENENOSOS E/OU PEÇONHENTOS POR ALUNOS 
DE ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO DE FLORIANO, PIAUÍ, BRASIL 
 
ADREANY SILVEIRA LOPES1, NAIARA THAIS VILARINHO1, LEONARDO SOUSA 
CARVALHO1 & MAURO SÉRGIO CRUZ SOUZA CRUZ LIMA1, 
 
1.Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral. E-mail: 
adreanysilveira@hotmail.com, naiaravilarinho_phb@hotmail.com, slmauro@ufpi.edu.br, 
carvalho@ufpi.edu.br. 
 
A maioria dos acidentes com animais peçonhentos, de modo geral, ocorre por descuido pessoal, o 
que pode ser decorrente da falta de conhecimento da população em geral sobre esses animais. Isto, 
por sua vez, pode ser consequência de deficiências em livros de ciências utilizados pelos alunos de 
ensino médio. Assim, o trabalho objetiva avaliar a percepção de alunos do ensino médio (escolhas 
públicas e particulares) sobre animais peçonhentos e/ou venenosos, enfocando artrópodes e 
vertebrados. Verificando o grau de conhecimento e suas deficiências e quais fontes de informação 
são mais utilizadas pelos alunos para adquirir mais subsídios sobre o assunto. A pesquisa ocorreu 
com uma população amostral (N= 236) alunos de escolas públicas (n1 = 101) e particulares (n2 = 
135) cursando o ensino médio no município de Floriano no Estado do Piauí. O método amostral 
utilizado foi um questionário com 84 questões, divididas em 18 eixos de conhecimento. A analise 
dos dados ocorreu através do teste Student t e Exato de Fisher. As escolas particulares obtiveram 
um melhor resultado que as públicas. Durante o estudo não foi encontrado parâmetros que 
fundamentassem os melhores resultados serem das escolas particulares. Muito provavelmente o 
poder aquisitivo é o fator importante para maior acessibilidade a informações, como por exemplo, a 
internet. Através dos dados coletados foi possível analisar os conhecimentos dos alunos de escolas 
públicas e particulares do município de Floriano sobre o assunto, observou-se que apesar de alguns 
equívocos nas respostas, devido a informações erronias obtidas, os conhecimentos dos alunos sobre 
animais peçonhentos foram medianos, demonstrando um preparo parcial em casos de acidentes e 
formas de prevenções. Quanto à morfologia referente aos animais venenosos e peçonhentos as 
aranhas foram o único grupo reconhecido pelas escolas públicas e particulares, representando 
conhecimento mediano. Os demais animais os resultados foram inferiores a média, destacando os 
escorpiões que existem dificuldades quanto à morfologia e o nome popular onde são denominados 
lacraias. Portanto, quando se busca informações sobre lacraias se obtêm informações de outro 
grupo. Percebeu-se que os alunos informaram que utilizaram os mesmos meios (televisão e 
internet) para obtenção dos conhecimentos aplicados devido a sua linguagem direta. 
 
Palavras-Chave: Aracnídeos, Serpentes, Ensino médio, Ensino, Aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
SIMBIO 021 
 
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANAE MODULADORA DA 
RESISTÊNCIA A DROGAS DO VENENO DE GLÂNDULA PARATÓIDE DE 
RHINELLA SCHNEIDER (WERNER, 1894) 
 
IDGLAN SÁ DE LIMA1, AISLAN PEREIRA LIRA DE ABREU2, HUMBERTO MEDEIROS 
BARRETO1, CLEVERSON DINIZ TEIXEIRA DE FREITAS3 & LEONARDO SOUSA 
CARVALHO1 
 
1.Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral, Floriano - PI. E-mail: 
hmbarreto@ufpi.edu.br; 2. Laboratório de Microbiologia, FAESF, Floriano - PI; 3. Laboratório de 
Bioquímica, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – CE. 
 
As doenças infecciosas apresentam-se como um sério risco às populações humanas, sendo 
responsáveis por altas taxas de morbidade e mortalidade. A principal linha de combate contra 
bactérias e fungos patogênicos é o uso de antibióticos, no entanto, o uso indiscriminado 
destes fármacos tem favorecido a seleção de cepas resistentes à antibioticoterapia, o que tem 
motivado a busca de novos compostos na biodiversidade de vários ecossistemas. Secreções 
cutâneas de anfíbios tem sido demonstradas como uma fonte de peptídeos e compostos 
orgânicos ativos contra bactérias e outros organismos patogênicos em humanos. 
Recentemente foi mostrado que o veneno de macroglândulas paratóides de anuros do gênero 
possuem ação anti-Leishmania e anti-Trypanosoma. Neste sentido, o presente trabalho 
objetivou testar a atividade antibacteriana e a atividade moduladora da resistência a drogas do 
veneno in natura de macroglândulas paratóides de Rhinella schneider (Werner, 1894), uma 
espécie de anfíbio anuro típica do nordeste brasileiro, contra as espécies Escherichia coli, 
Staphylococcus aureus, Candida albicans e Candida krusei pelo método de microdiluição. A 
concentração inibitória mínima do veneno de R. schneider obtida, tanto para as espécies 
bacterianas quanto para as leveduras foi ≥1024 µg/mL, indicando que o produto não 
apresenta atividade antimicrobiana nas concentrações clinicamente relevantes testadas. Os 
resultados dos ensaios de modulação da resistência a drogas demonstraram que o veneno de 
Rhinella não apresentou atividade moduladora da resistência aos antibióticos testados contra 
as cepas EC27 e SA358. Embora o produto estudado não tenha apresentado resultados 
satisfatórios em relação à sua atividade antibacteriana, é importante continuar essa linha de 
investigação utilizando produtos obtidos de outras espécies, bem como investigar outras 
possíveis atividades biológicas do produto estudado. 
 
 
Palavras-chave: Anura, veneno, atividade antimicrobiana, resistência a drogas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMBIO 022 
 
O GÊNERO HEMIDACTYLUS (SQUAMATA, LACERTILIA, GEKKONIDAE) NO 
ESTADO DO PIAUÍ: RESULTADOS PRELIMINARES 
 
EDUARDO DE SOUSA ARAÚJO1, LEONARDO SOUSA CARVALHO1, MARCÉLIA 
BASTO DA SILVA2 & MAURO SÉRGIO CRUZ SOUZA LIMA1 
 
1. Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral, BR 343, KM 3.5, Bairro 
Meladão, CEP 64800-000, Floriano, PI, Brazil. E-mail: dudumala_@hotmail.com, 
carvalho@ufpi.edu.br, slmauro@ufpi.edu.br; 2. Museu Paraense Emilio Goeldi, 
Departamento de Zoologia, Av. Perimetral, 1901, Bairro Terra Firme, CEP 66077-530, 
Belém, PA, Brazil. E-mail: marceliabasto@gmail.com 
 
Os lagartos da família Gekkonidae são caracterizados por apresentarem porte pequeno (20-
110 mm de comprimento total), não apresentam pálpebras móveis, serem predominatemente 
noturnos e de hábitos saxícolas ou arbóreos. No Brasil, a família Gekkonidae é representada 
por seis espécies, sendo quatro do gênero Hemidactylus, H. agrius Vanzolini, 1978, H. 
brasilianus (Amaral, 1935), H. mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) e H. palaichthus Kluge, 
1969; e duas do gênero Lygodactylus Gray, 1864, L. klugei (Smith, Martin & Swain, 1977) e 
L. wetzeli (Smith, Martin & Swain, 1977). São registradas para o Estado do Piauí apenas 
quatro espécies: H. agrius, H. brasilianus, H. mabouia e L. klugei. Neste trabalho, 
apresentamos resultados parciais do projeto “Sistemática de Gekkonidae do Estado do Piauí 
com base em caracteres morfométricos, merísticos e hemipenianos”. Foram tomadas 13 
medidas morfométricas de 58 geconídeos disponíveis na Coleção de História Natural da 
UFPI (CHNFUPI), pertencentes a três espécies: H. agrius (n=26), H. brasilianus (n=6) e H. 
mabuia (n=26). Através de análises estatísticas (Análise de Componentes Principais – ACP, 
Analise de Função Discriminante Independente do Tamanho – AFD; e regressões lineares) 
pode-se concluir que cinco variáveis (CT, Lcab, Hcab, DisOF e CA) são importantes na 
separação das populações avaliadas. Além disto, a DFA mostrou que as amostras destas 
espécies se distinguiram de maneira significativa (Wilks's Lambda= 0,591; Approx. F= 
5,416; df= 108; p=0,000), com dois fatores discriminantes respondendo por 82,6% e 17,4% 
da variação total. CT, Hcab e CA foram as variáveis que mais contribuíram para explicar a 
variação observada, em que 63% dos espécimes foram identificados satisfatoriamente, sendo 
todas os espécimes de H. brasilianus classificados corretamente através da morfometria. A 
maior sobreposição pode ser observada em H. agrius, que teve 13 espécimes classificados 
como H. mabuia e 2 como H. brasilianus. Nas próximas etapas do presente projeto, espera-se 
realizar análises merísticas e preparações/descrições hemipenianas, além da complementação 
das análises morfológicas de todos os indivíduos disponíveis e indivíduos emprestados de 
outras coleções zoológicas nacionais, tanto de espécimes pertencentes ao gênero 
Hemidactylus, quanto de Lygodactylus. 
Palavras-chave: Lagartos, morfometria, sistemática, geconídeos 
 
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SIMBIO 023 
 
HERPETOFAUNA DE TRÊS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE FLORIANO, 
NO ESTADO DO PIAUÍ 
 
LEONARDO SOUSA CARVALHO1, GERALDO RODRIGUES DE LIMA FILHO2, 
RONILDO ALVES BENÍCO3, EDUARDO DE SOUSA ARAÚJO1, MAYRA CAROLINY 
DE OLIVEIRA SANTOS1, PATRÍCIA DOS SANTOS SOUSA1, ISLAIANE COSTA 
SILVA1 & MAURO SÉRGIO CRUZ SOUZA LIMA1. 
 
1. Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral, Floriano - PI. E-mail: 
carvalho@ufpi.edu.br. 2. Museu Paraense Emílio Goeldi, Laboratório de Herpetologia, 
Belém – PA. 3. Instituto Federal de Educação, Teresina – PI. 
 
O conhecimento herpetofaunístico do Estado do Piauí tem melhorado exponencialmente nos 
últimos, com a publicação de inventários, descrições e novas espécies e ampliações da 
distribuição geográfica de espécies conhecidas. No entanto, grandes áreas ainda encontram-se 
mal amostradas, especialmente aquelas fora das unidades de conservação de proteção integral 
(ex.: Parques Nacionais). Objetivando diminuir esta lacuna, o presente trabalho objetiva 
apresentar uma lista de espécies de répteis e anfíbios da Microrregião de Floriano, no Estado 
do Piauí, apresentando resultados de amostragens realizadas nos municípios de Floriano, 
Guadalupe e Jerumenha, nos anos de 2010 a 2012. Os resultados aqui apresentados foram 
obtidos através de amostragens em campo (com armadilhas de interceptação e queda, coletas 
manuais diurnas e noturnas e encontros ocasionais), informações de literatura e análise de 
exemplares de répteis e anfíbios disponíveis em acervos zoológicos regionais. Todos os 
espécies testemunho encontram-se depositados na Coleção de História Natural da UFPI 
(CHNUFPI; curador L.S. Carvalho). Foram registradas 54 espécies de répteis e anfíbios, 
sendo 23 espécies de anfíbios anuros, uma de anfisbenídeo, uma de crocodiliano, 15 de 
lagartos e 13 de serpentes e uma de quelônio. Destas, apenas Tupinambis quadrilineatus 
Manzani & Abe, 1997 não possui registro formal para o Estado do Piauí, tendo sua 
distribuição ampliada em pelo menos em 500 km a partir do registro mais próximo, nos 
Estados do Tocantins e Pará. Nenhuma das espécies registradas está incluída nas listas 
brasileiras de espécies ameaçadas de extinção. Há predominância de espécies características 
do domínio dos Cerrados, embora os biomas adjacentes

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