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EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO ENVELHECIMENTO Processo natural, que ocorre ao longo de toda a experiencia de vida do ser humano. As transições epidemiológicas e demográficas seguem em curso no planeta e no país, mudando rapidamente a face e a realidade. Um dos últimos estudos do IBGE divulgado em 2016, sinaliza que em 40 anos a população idosa vai triplicar no país. 2025: 34 milhões de idosos 6° maior população População muito idosa (+80 anos): aumento em ritmo acelerado Mais expressivo entre as mulheres Taxa de crescimento de população idosa é maior que a população jovem Grande desafio dos centros de saúde será cuidar dessa população idosa a maioria de baixo nível socioeconômico e educacional, experimentando uma alta prevalência de doenças crônicas. Envelhecimento o Brasil passou de um perfil de morbimortalidade típica de uma população jovem, ou seja, do predomínio de doenças infectocontagiosas, para o predomínio de doenças degenerativas e incapacitantes, próprias de faixas etárias mais avançadas. o acesso tecnológico da avaliação diagnóstica, das intervenções terapêuticas e imunobiológicas, reduziram drasticamente a mortalidade por doenças infectocontagiosa mais a utilização de tecnologia implica em aumento dos custos diretos e indiretos para o sistema de saúde. Constata-se então que à medida que a população cresce demograficamente, a mortalidade aumenta também, nas faixas etárias de 60 anos ou mais de idade. Paralelamente, ocorre o aumento significativo da mortalidade por doenças crônico-degenerativas, à medida que avança a idade em anos. Em 1974, a morte das pessoas de mais de 65 anos representava 27,3% do total, quando o país ainda tinha uma população muito jovem. A partir de 2005, 52,4% dos óbitos registrados são da população idosa CAUSAS DE MORTE Doenças crônico-degenerativas não-transmissíveis (DCDNT) Doenças do aparelho circulatório 37,8% ( febre reumática aguda, doenças hipertensivas, doenças cardíacas pulmonar ...) Neoplasias 14% Doença Cerebrovascular (AVC) 11,8% Doenças do aparelho respiratório 9,2% (pneumonia, tuberculose ...) Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais 5,8% (diabetes, doenças da tiroide, obesidade, transtornos do colesterol ...) Doença cardiovascular Uma das principais causas de morte em todo o mundo, a doença cardiovascular é, de fato, o assassino número um de diversos países. A doença arterial coronariana é a forma mais comum de ocorrência da doença - trata-se de um estreitamento ou bloqueio das principais artérias sanguíneas do coração. Tais obstruções e bloqueios podem ocorrer de repente (uma ruptura aguda) ou gradualmente se desenvolver ao longo do tempo, causando ataques cardíacos que podem ser fatais. Neoplasias ou Câncer O câncer se desenvolve quando células anormais crescem em uma taxa incontrolável, o que é mais provável de ocorrer em uma fase posterior da vida. A Associação Americana de Câncer descobriu que 77% dos cânceres são diagnosticados em pacientes com idade acima de 55 anos. No Canadá, essa doença é a principal causa de morte de homens e mulheres. Os tipos de câncer mais comuns para idosos incluem: câncer de estômago, bexiga, próstata, colorretal, pulmão, pele e câncer de mama. Doença Cerebrovascular (AVC) Quando um vaso sanguíneo no cérebro é interrompido e o sangue não pode fluir para uma parte do cérebro, ocorre um acidente vascular cerebral (AVC). As células do cérebro privadas do oxigênio morrem rapidamente e as consequências são extremamente sérias. Há dois tipos diferentes: isquêmico - quando um vaso sanguíneo é obstruído por um coágulo de sangue; e hemorrágico - quando uma hemorragia no cérebro é causada por uma ruptura do vaso sanguíneo. Um acidente vascular cerebral pode levar a deficiência grave ou até mesmo a morte, de acordo com a área de bloqueio, ruptura e gravidade. Pneumonia Infecção que inflama os sacos de ar em um ou ambos os pulmões, que podem ficar cheios de líquido. A pneumonia nos idosos costuma ser mais grave, primeiro porque o paciente já habitualmente mais debilitado, e segundo porque o diagnóstico pode não ser feito rapidamente, principalmente naqueles cujos sintomas são típicos. A necessidade de internação hospitalar é comum nessa faixa etária, e a taxa de mortalidade é bem maior. Além disso, os idosos que precisam de internações prolongadas frequentemente não voltam a ter o mesmo nível de independência nas suas atividades cotidianas que tinham antes. Diabetes Diabetes é o nome para a interrupção na forma como o seu corpo faz uso da glicose e açúcares digeridos a partir de alimentos. O diabetes tipo 1, que geralmente ocorre pela primeira vez em pessoas com idade inferior a 30 anos, é quando não é produzida insulina. Já o tipo 2, que é muito mais comum, acontece quando alguma insulina é produzida, mas o corpo é resistente a ela - o que significa que seu organismo não pode processar adequadamente a glicose. Não tem como reverter a diabetes, mas, tem como controlar ela. ENVELHECIMENTO Aumento de doenças crônicas, é necessário ingerir maior número de medicamentos, exames de controle com mais frequências porem essas condições não limitam a qualidade de vida. Ausência de doença é uma premissa para poucos, na verdade envelhecer para a maioria é conviver com uma ou mais doença crônica. O conceito de envelhecimento ativo pressupõe a independência como principal marcador de saúde. ENVELHECIMENTO Preocupação com envelhecimento da população perpassa pela questão de gênero de saúde e faixa etária. Entre o gênero, o diabetes mellitus apresenta maior prevalência entre as mulheres já entre os homens o gênero que prevaleci são doença cardíacas. Com relação á idade, as maiores taxas se encontram na população com mais de 80 anos. Necessitasse de um maior aprofundamento para que, o aumento de expectativa de vida e a representatividade desse grupo etário sejam somados com cuidados com a saúde e planejamento de ações mais especificas tanto para homens quanto para mulheres. Convidados
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