Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FATORES QUE INFLUENCIAM NA VELOCIDADE DAS REAÇÕES (CINÉTICA QUÍMICA) Físico-Química Aplicado à Farmácia CAMPUS TAQUARA – R9 2017/2 TRABALHO EM GRUPO Prática 04, realizada em laboratório de Química - apresentado a Professora Bárbara Rocha - Universidade Estácio de Sá – Campus Taquara, como exigência de relatório – Curso de Graduação – Farmácia. CAMPUS TAQUARA – R9 2017/2 RELATÓRIO Professora: Bárbara Rocha Aluno/Grupo: Adriana de Oliveira Bruna Alvino Geisiane Flores Disciplina: Físico-Química Aplicado à Farmácia Curso: Farmácia Campus: Taquara – R9 Semestre-Letivo/Ano: 2017.2 PRÁTICA No: 4 Data do experimento: 08/11/17 Data da entrega do experimento: 22/11/17 CAMPUS TAQUARA - R9 2017/2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................5 2 OBJETIVOS...........................................................................................................6 3 MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 1....................................................6 4 MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 2 ....................................................7 5 MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 3....................................................7 6 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1..............................................................8 6.1 EFEITO TEMPERATURA...................................................................................8 6.2 EFEITO CONCENTRAÇÃO...............................................................................8 6.3 EFEITO CATALISADOR.....................................................................................8 6.4 SUPERFÍCIE DE CONTATO..............................................................................9 7 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2 ...............................................................9 8 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3 .............................................................10 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 1.........................................10 9.1 EFEITO TEMPERATURA..................................................................................11 9.2 EFEITO CONCENTRAÇÃO..............................................................................11 9.3 EFEITO CATALISADOR....................................................................................11 9.4 SUPERFÍCIE DE CONTATO.............................................................................11 10 RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 2.......................................12 11 RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 3.......................................12 12 CONCLUSÃO.....................................................................................................14 13 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................14 1 - INTRODUÇÃO A cinética química estuda as velocidades, ou grau de velocidade das reações e os fatores que as influenciam. Esses fatores afetam a concentração e o estado físico dos reagentes, a temperatura na qual a reação ocorre e a presença de um catalisador. Estado físico dos reagentes: para que ocorra uma reação os reagentes devem entrar em contato. Os gases reagem mais rápido que os líquidos, e estes mais rápidos que os sólidos, pois no estado gasoso as moléculas se locomovem mais facilmente e se chocam mais rapidamente, facilitando a quebra de suas ligações. Já no estado sólido a reação é muito lenta, porque a superfície de contato é pequena. Concentração de reagentes: quando a concentração dos reagentes é aumentada, a reação química é acelerada. Exemplo: quando colocamos o zinco em uma solução diluída de ácido sulfúrico e em uma solução concentrada, o que está na solução concentrada reage mais rápido. Temperatura: quanto maior a temperatura, mais acelerada será a reação química. Exemplo: quando colocamos um alimento para cozinhar na panela de pressão, a reação (cozimento) ocorre com uma maior velocidade, pois o aumento da pressão provoca o aumento da temperatura de ebulição do líquido. Catalisadores: são agentes que aceleram a reação. Exemplo: a saliva e o suco gástrico são exemplos de enzimas que aumentam a velocidade da reação (digestão). Eles afetam os tipos de mecanismos que levam à reação. 2 – OBJETIVOS Verificar experimentalmente fatores que influem na velocidade das reações: temperatura, concentração, presença de catalisadores e extensão da superfície de contato entre os reagentes. 3- MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 1 Tubos de ensaio Estante para tubo de ensaio Pinça de madeira Conta gotas Pipeta volumétrica Balança de precisão Placa aquecedora Vidro de relógio Solução de Permanganato de Potássio (KMnO4) 0,05 mol/L Ácido Sulfúrico (H2SO4)1,0 mol/L Ferro em pó Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3) Ácido Clorídrico (HCl) 6,0mol/L Ácido Clorídrico (HCl) 1,0mol/L Água oxigenada (H2O2) 10 volumes Cristais de Dióxido de Manganês (MnO2) Grânulos de Zinco Cristal de Nitrato de Sódio (NaO3) 4- MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 2 Proveta de 100mL 4 Béqueres 100mL Vidro de relógio 4 comprimidos efervescentes de sonrisal Gral Pistilo Água quente Água gelada Água a temperatura ambiente 5- MATERIAIS UTILIZADOS PROCEDIMENTO 3 Estante para tubos de ensaio 10 tubos de ensaio Erlenmeyer 100mL Cronômetro Água destilada Solução A - Iodato de potássio (KIO3) 8g/L Solução B - Bissulfito de Sódio (NaSO3) 0,85g/L 6 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1 6.1 EFEITO TEMPERATURA Colocou-se 5 mL de solução 0,05mol/L de Permanganato de Potássio (KMnO4) em dois tubos de ensaio com auxílio de uma pipeta de 10mL, determinou-se tubo 1 e tubo 2. Em seguida, com auxílio de um conta gotas adicionou-se 10 gotas de H2SO4 1,0 mol/L em cada tubo de ensaio. Foi colocado em um vidro de relógio 5g de ferro em pó, pesado em uma balança de precisão, adicionou-se o ferro em pó ao tubo 1, o mesmo procedimento foi realizado com o tubo 2. Colocou-se o tubo 2 para aquecer à 40-50º C em banho-maria e o tubo 1 á temperatura ambiente. Após certo tempo, observou-se e anotou-se o resultado. 6.2 EFEITO CONCENTRAÇÃO Com auxílio de uma pipeta de 10mL, adicionou-se em dois tubos de ensaio uma solução 0,5 mol/L de Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3), determinou-se tubo 3 e tubo 4. Adicionou-se 1 mL de HCl 6,0 mol/L ao tubo 3 e 1,0mL de HCl 1,0mol/L ao tubo 4. Observou-se e anotou-se o resultado. 6.3 EFEITO CATALISADOR Colocou-se em dois tubos de ensaio 5 mL de água oxigenada, determinou-se tubo 5 e tubo 6. Em seguida, adicionou-se apenas ao tubo 5 pequenos cristais de MnO2. Observou-se e anotou-se o resultado. Em dois tubos de ensaio colocou-se um grânulo de Zinco, e com auxílio de um conta gotas adicionou-se 1,0 mL de H2SO4 1,0 mol/L em cada tubo de ensaio. Após o início da liberação de gás hidrogênio (H2), com auxílio de uma pipeta volumétrica adicionou-se 2 gotas de KMnO4 0,05mol/L em cada tubo de ensaio. Determinou-se tubo 7 e tubo 8. Adicionou-se um pequeno cristal e Nitrato de Sódio (NaNO3) ao tubo 7. Observou-se e anotou-se o resultado. 4.4 SUPERFÍCIE DE CONTATO Com auxílio de uma pipeta colocou-se 5 mL de solução de HCl 6,0 mol/L em dois tubos de ensaio, determinou-se tubo 9 e tubo 10. Pesou-se 0,5g de ferro em pó em uma balança de precisão, em seguida, adicionou-se o ferro em pó ao tubo 9 e um prego pequeno novo ao tubo 10. Agitaram-se os tubos de ensaio e comparou o tempo de reação. 7 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2 Com auxílio de uma proveta de 100mL, transferiu-se para três béqueres 100mL de água em cada, sendo que: Béquer 1 usou-se água gelada. Béquer 2 usou-se água a temperatura ambiente. Béquer 3 usou-se água aquecida a 40ºC. Adicionou-se ao béquer 1 um comprimido efervescente de sonrisal e anotou-se o tempo gasto para total dissolução.O mesmo procedimento foi realizado para os béqueres 2 e 3. Colocou-se em um vidro de relógio um comprimido efervescente de sonrisal e adicionou-se uma gota de água no centro do comprimido, aguardou-se até o final da reação e anotou-se o que foi observado. Triturou-se um comprimido efervescente de sonrisal com auxílio do gral e pistilo. Em seguida, em um béquer adicionou-se 100mL de água a temperatura ambiente com auxílio de uma proveta, logo após adicionou o comprimido triturado ao béquer com a água e anotou-se o tempo gasto para total dissolução. Comparou-se o resultado com o resultado do béquer 2 do experimento1. 8 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3 Com auxílio de uma pipeta de 10mL colocou-se 5mL da solução A (8g/L de KIO3) em um tubo de ensaio. Em seguida, foi adicionado 5mL de água destilada. Em outro tubo de ensaio, colocou-se 10mL de solução B (0,85g/L de NaSO3). Em um erlenmeyer de 100mL colocou-se o conteúdo dos dois tubos, disparou-se o cronômetro e agitou o conteúdo até o momento que observou-se o primeiro sinal de alteração de cor, imediatamente anotou-se o tempo gasto para a reação. O mesmo procedimento foi realizado com mais 4 tubos de ensaio, porém aumentando a quantidade de solução A e diminuindo a quantidade de água destilada. Conforme tabela abaixo: Solução A mL H2O destilada mL Solução B mL 5 5 10 6 4 10 7 3 10 8 2 10 9 1 10 9 –RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 1 9.1 EFEITO TEMPERATURA Após o procedimento foi observado que o tubo 2 reagiu mais rápido que o tubo 1, pois foi submetido ao calor, assim acelerando a reação devido ao aumento da frequência de choque entre as moléculas 9.2 EFEITO CONCENTRAÇÃO Observou-se que o tubo 3 reagiu mais rápido, a coloração ficou mais intensa (amarelo), indicando a formação de enxofre. Devido a maior concentração a frequência com que as moléculas se chocam é maior, assim aumentando a velocidade de reação. 9.3 EFEITO CATALISADOR a) Após o procedimento observou-se a reação imediata no tubo 5, o dióxido de manganês é o catalisador da reação, ou seja, o MnO2 faz com que a água oxigenada libere oxigênio sem que MnO2 seja consumido. H2O2 → H2 +O2 b) Após o procedimento observou-se que a reação do tubo 7 foi mais rápida, a coloração violeta sumiu mais rápido. O nitrato de sódio é o catalizador da reação. 9.4 SUPERFÍCIE DE CONTATO Após o procedimento observou-se que a reação do tubo 9 ocorreu mais rápido, pois temos uma maior superfície de contato entre os reagentes, logo mais rapidamente as moléculas se chocam e mais rápido elas reagem. 10 - RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 2 No primeiro experimento, o tempo para dissolução completa do comprimido efervescente em cada béquer foi: Béquer 1 (água gelada) → 60 segundos Béquer 2 (água á temperatura ambiente) → 45 segundos Béquer 3 (água aquecida a 40ºC) → 35 segundos Observou-se que ao aumentar a temperatura o tempo de dissolução foi reduzido. No segundo experimento observou-se que o comprimido efervescente não foi totalmente dissolvido, pois a quantidade de solvente influencia na dissolução. No terceiro experimento ao comparar os dois resultados observou-se que o comprimido triturado obteve dissolução mais rápida em 21 segundos, já no comprimido inteiro do primeiro experimento a dissolução total levou 45 segundos, pois quanto maior a superfície de contato, mais rápida será a reação. 11 - RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO 3 Após a diluição calculou-se a concentração e obtiveram-se os seguintes resultados: Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 C1 . V1 = C2 .V2 8.5 = C2 . 20 C2 = C2 = 2g/L C1 . V1 = C2 .V2 8 . 6 = C2 . 20 C2 = C2 = 2,4g/L C1 . V1 = C2 .V2 8 . 7 = C2 . 20 C2 = C2 = 2,8g/L C1 . V1 = C2 .V2 8 . 8 = C2 . 20 C2 = C2 = 3,2g/L C1 . V1 = C2 .V2 8 . 9 = C2 . 20 C2 = C2 = 3,6g/L A variação da velocidade da reação em função da concentração do reagente é que quanto maior a concentração mais rápida ocorre a reação. Solução A mL H2O destilada mL Concentração (g/L) Solução B mL Tempo da reação 5 5 2,0 10 21 segundos 6 4 2,4 10 18 segundos 7 3 2,8 10 10 segundos 8 2 3,2 10 9 segundos 9 1 3,6 10 7 segundos Abaixo o gráfico mostra a variação de tempo conforme se aumenta a concentração: 12 – CONCLUSÃO Podemos dizer que a prática foi satisfatória, os resultados comprovam a teoria da Cinética química. Fatores como catalisadores, temperatura, estado físico, concentração dos reagentes, luminosidade, entre outros, interferem diretamente na velocidade das reações. Na prática experimentamos a influência da temperatura, concentração, catalisador e superfície de contato, observando que quanto maior a temperatura, concentração, superfície de contato e presença de um catalisador maior a velocidade da reação. 13 – BIBLIOGRAFIA BRONW, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química - A Ciência Central – 9. ed. São Paulo: PEARSON, 2012. 972p. LIMA, Andréia Alves de. Físico-química. São Paulo: PEARSON, 2014.196p. 14
Compartilhar