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Estudo de células da epiderme do Catáfilo de Allium Cepa.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR
Prof. Dr. Marcos Gino Fernandes
Acadêmico: Fernanda Corrêa Alves – P3
IX Turma de Biotecnologia
EUCARIONTES VEGETAIS 
(ESTUDO DE CÉLULAS DA EPIDERME DO CATÁFILO DE ALLIUM CEPA)
DOURADOS - MS
1° SEMESTRE 2017
PRÁTICA 03
TEMA: EUCARIONTES VEGETAIS
Prática: Estudo de células da epiderme do Catáfilo de Allium Cepa.
Introdução:
	As células são componentes indispensáveis para seres vivos, pois promovem o bom funcionamento do organismo, visto isso, é indispensável conhecê-las a fundo. Robert Hooke no século 17, após a descoberta do microscópio, descobriu a célula, posteriormente à uma observação microscópica em um pedaço de cortiça, na qual observou seus componentes internos e reparou que eram formados de compartimentos interligados. Mais tarde, dois cientistas alemães desenvolveram a teoria que celular, que consistia em afirmar que que todo ser vivo é constituído e estruturado por células e que a célula se origina de outra pré-existente, sendo assim, a mesma fornece a transmissão genética, concluindo esta teoria, os cientistas alemães afirmam que todos os processos necessários à existência de seres vivos, como obtenção de energia, conversão e distribuição, fazendo o bom funcionamento do organismo, são realizados pelas células.
	Entretanto, existem diversas informações sobre as células, como são organizadas e divididas, suas características e peculiaridades. Os organismos podem conter uma célula, sendo unicelular ou conter milhões de células, como o ser humano, que se chama pluricelulares. Ainda é possível especificá-las melhor, como sendo procariontes, que possuem estruturação mais simples, ou eucariontes, no qual é desenvolvido em indivíduos mais avançados e maiores. As células eucariontes se dividem em duas categorias: Vegetal e animal.
	As células possuem propriedades gerais, como dividir-se, alongar-se, crescer e diferenciar-se, sendo essa diferenciação celular a mudança progressiva de uma célula não especializada para uma célula mais especializada, e possuem uma estrutura geral, na qual é composta por núcleo, nucleoplasma, nucléolo, cromatina e cromossomo. Podendo ainda, ser divididas por células haploides e células diploides, e sua diferenciação se dá por conta do número de cromossomos. A diferenciação das células vegetais para as células animais é que na composição da célula vegetal há cloroplastos, responsáveis pela realização da fotossíntese e parede celular, e células jovens contém vários vacúolos pequenos que se fundem posteriormente formando um mega vacúolo. Auxiliam na regulação osmótica expulsando a água da célula, além de poder se fundir nos lisossomos e colaborar no processo de digestão intracelular.
	Para que seja feita de forma excelente a observação de estruturas celulares no microscópio é preciso compreender e saber utilizar corantes, sendo eles artificiais ou naturais, os corantes podem ser vitais, ou seja, mantém o organismo vivo durante o processo, ou podem ser não vitais, essa caraterística varia por consequência da concentração do corante na estrutura, para que seja possível visualizar as estruturas vivas é necessário haver concentrações baixas, (0,01%) a fim de diminuir as toxidades nas células. 
	Os corantes são seletivos, ou seja, não existe um corante que coloque em evidência todas as estruturas. O bom funcionamento do corante se dá por um conjunto, a carga elétrica e o PH das moléculas. Há quatro formas de corantes, os corantes seletivos, como azul de metileno, vermelho neutro, água iodada, e os basófilos, existe também corantes ácidos ou citoplasmáticos, corantes neutros e corantes seletivos.
	A estrutura observada foi Allium Cepa, que é o nome cientifico da popular planta que denominamos Cebola, constituído por um bulbo constituído de folhas escamiformes, ou seja, de camadas, contendo grande importância nutricional, ainda na sua constituição possui substâncias de reservas, contém inúmeras composições químicas presente nas suas estruturas, sendo por conseguinte, utilizada em diversas atividades humanas. Contém particularmente uma estrutura, chamada catáfilo, que é uma estrutura fina, como uma película que existem na superfície côncava de cada escamiformes, através dessa película é possível observar algumas estruturas da célula, porém não é possível observar com exatidão e riqueza de detalhes, e para que isso ocorra, é utilizado a técnica de corar a estrutura, que consiste em aplicar um corante na mesma a fim de destacar suas peculiaridades, no caso, o corante utilizado foi o Lugol.
Objetivos:
Conhecer teoricamente as células vegetais;
Conhecer na prática a morfologia de uma célula vegetal;
Observar as diferenças ao utilizar corantes ou não utilizá-lo;
Observar a célula profundamente; como núcleo, citoplasma e parede celular;
Aprender a utilizar corantes.
Materiais utilizados:
Microscópio óptico;
Pinça;
Cebola cortada (catáfilo de cebola);
Lâmina e lamínula;
Água destilada;
Papel filtro;
Pipeta de Pasteur;
Corante Lugol;
Pincel.
Procedimentos:
Para a prática, foi desenvolvido dois procedimentos diferentes, A e B.
Procedimento A – Sem a utilização do corante.
O microscópio óptico foi retirado sua capa de proteção, ligado a tomada;
Foi fornecido um pedaço da cebola cortada e nele foi retirado apenas o catáfilo, e foi colocado na lâmina;
Com o auxílio do pincel o mesmo foi totalmente esticado na lâmina;
Após isso, foi adicionado duas gotas de água;
Cuidadosamente foi adicionado a lamínula e removido os excessos de água utilizando o papel filtro; 
Foi observado nos aumentos ópticos de 10x e 40x;
Após a observação a lâmina e lamínula foram descartadas corretamente.
Procedimento B – Com a utilização do corante.
Foi novamente utilizado outro catáfilo, de outro pedaço de uma cebola cortada;
Foi colocado em uma nova lâmina, esticado com um pincel;
Adicionou-se duas gotas do corante Lugol em sua estrutura;
Aguardou-se o prazo de 5 minutos, para que o corante adentrasse o catáfilo;
Após isso, foi adicionado cuidadosamente a lamínula;
Foi removido os excessos de corante com o auxílio do papel filtro;
A lâmina foi observada nos aumentos de 10x e 40x.
Resultados obtidos:
Catáfilo de cebola sem corante:
A. B.
Aumento de 100x – Sem Corante			Aumento de 400x – Sem Corante
C. D.
Aumento de 100x – Com corante			Aumento de 400x – Com corante
Discussão:
Quais estruturas das células da epiderme da cebola que puderam ser observadas?
As estruturas observadas nas células da epiderme da cebola foram: o núcleo, parede celular e citoplasma.
O que é muito importante para a observação de um material analisado em microscopia óptica (que utiliza luz branca)?
Para uma observação excelente são necessários alguns cuidados na hora de preparar a lâmina, como por exemplo, cortar o material utilizado de forma fina e precisa, a fim que a luz do microscópio seja capaz de atravessar o material, também é necessário impor a lamínula de forma que a mesma não forneça bolhas no material analisado, pois impede a observação de suas estruturas. É importante salientar, que não são todas as estruturas que necessitam do uso de corante para transparecer, materiais de coloração extremamente clara ou transparente, é indicado o uso de corantes, sendo eles especificados para cada tipo de material, a fim de melhorar a visualização das estruturas.
A observação das células é melhor quando estão coradas ou não coradas? Por quê?
A observação das células é melhor quando estão coradas, pois é possível ver com clareza estruturas incolores, transparentes ou que possuem índice de refração muito próximo, deixando a luz incidir diretamente, dificultando as análises.
Com que finalidade são usados os corantes? Quando seu uso é dispensado?
A utilização do coranteé imposta para a finalidade de melhorar a visualização de estruturas em análise, quando a mesma é transparente ou possui índice de refração muito próximo, que permite a incidência direta de luz, impedindo observar algumas estruturas. Seu uso é indispensável quando a estrutura em analise obter uma coloração própria, como cromoplastos, que destacam as células e suas demais estruturas.
Qual a diferença de corantes supravital ou vital, e não vital?
Os corantes supravital, são corantes utilizados em células vivas, a fim de manter essa condição para que as observações no material sejam excelentes, são tratadas com substâncias químicas que prolongam a vida, possuindo baixas concentrações a fim de diminuir a toxidade nas células. Os corantes não vitais, não possuem essas características pois possuem altas concentrações matando assim a matéria biológica.
Defina o preparo de lâminas ‘a fresco’ (in vivo) ou ‘não permanentes’ (in vidro) e ‘permanentes’.
Lâminas ‘a fresco’ ou ‘não permanentes’ são lâminas simples criadas para observação de estruturas no microscópio, elas que possuem duração curta, e permitem a visualização de materiais vivos, cortados de forma fina e possuem limites para sua observação, é utilizado corantes ou apenas água para sua visualização. Já o preparo de lâminas ‘permanentes’, consiste num processo mais complexo. Para que seja possível o processo é necessário utilizar pequenos cortes e o mesmo precisa ser fino, pode-se durar muitos anos. Para a preparação é necessário remover toda a água do material, desidratando-o e para isso é utilizado uma sequência de álcool etílico crescente (de 10% à 100%), permanecendo 30 minutos em cada sequência, sendo possível pular sequências, outro processo é infiltração, que adiciona um composto químico para que o material seja mais resistente durante os processos de seccionamento, após isso é deixado o material na historesina, que fornece o endurecimento da solução, é adicionado ainda na parafina, e finaliza utilizando a coloração adicionando reagente para que seja possível ver algumas estruturas que são transparentes, após isso as lâminas são separadas e o material fixado e sua visualização já pode ser fornecida.
Por que é necessário fixar o material biológico destinado ao preparo de lâminas permanentes?
Para que a visualização seja sempre igual em todas as análises e assegura a preservação das estruturas morfológicas das células e tecidos.
Conclusão
	A visualização prática das células vegetais, permitiu um aprofundamento no que é visto no teórico, enriquecendo o conhecimento. Ao analisar as estruturas foi possível ver a sua composição celular, e ao lidarmos com corantes, foi possível conhecer sua utilização e as diferentes aplicações e benefícios, sendo seu objetivo o melhoramento da visualização das estruturas. Além de observar a cebola, na qual lidamos, diariamente em diversas utilidades físicas. Além de novamente utilizar o microscópio óptico, tornando-nos práticos na sua utilização.
Referências Bibliográficas
PORTAL SÃO FRANCISCO. Célula. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/celula>. Acesso em: 25 maio 2017.
SANTOS, Robson. Características gerais das células. Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/caracteristicas-gerais-das-celulas.html>. Acesso em: 25 maio 2017.
 SÓ BIOLOGIA. A célula vegetal. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/Celulavegetal.php>. Acesso em: 25 maio 2017.
TIRADENTES, Cibele Pimenta. Exame a fresco. Disponível em: <http://biologiagenial.blogspot.com.br/2009/02/exame-fresco.html>. Acesso em: 25 maio 2017.
UFSC. Material e métodos. Disponível em: <http://laveg.paginas.ufsc.br/roteiro-ilustrado/material-e-metodos/>. Acesso em: 25 maio 2017.

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