Buscar

MASTITE BOVINA E TUBERCULOSE BOVINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mastite bovina
É um PI que atinge a glândula mamária das vacas, é de caráter contagioso e de fácil transmissão, cuja prevalência está relacionada com fatores ambientais e o manejo das vacas.
Obs.: 90-95% das mastites são subclínicas, ou seja, apresentam apenas alteração na concentração de nutrientes (lactose, proteína e gordura), porém sem alterações patológicas no tecido glandular, o animal se apresenta normal.
Doença mais comum em gado de leite; é uma que pode facilmente ser resolvida, porém sem o devido cuidado irá se transformar em fonte de grande perda econômica para o produtor.
Brasil é o 6º maior produtor de leite do mundo. As perdas relacionadas à mastite é de cerca de 12-15%. E a prevalência nos rebanhos tem se demonstrado crescente.
A mastite aumenta os custos da produção pois necessita de serviços veterinários, há gastos com medicamentos, aumenta os custos com mão de obra; tudo isso associado à queda de produção e diminuição da qualidade do leite (alguns podem ir até para o descarte em análises do leite).
 A ocorrência da mastite interfere diretamente na qualidade do leite pois altera alguns componentes como gordura, proteínas e lactose, há aumento na contagem de células somáticas (CCS) pela presença de células inflamatórias (neutrófilos, linfócitos, macrófagos, células epiteliais). A mastite também pode alterar as características organolépticas do leite (odor, cor, aspecto [pode ficar mais viscoso e apresentar grumos]) e contagem bacteriana.
Alguns proprietários adulteram o leite adicionando água, produtos antibióticos e outros produtos.
A mastite também apresenta importância para a saúde pública, pois no leite pode conter bactérias patogênicas como E. coli e S. aureus e toxinas (toxiinfecção) produzidas por bactérias que causam risco à saúde pública.
Patogenia: A bactéria presente no ambiente ou fômites (teteiras, mãos de tratadores, etc..) inicialmente se aderem na teta, penetram nos alvéolos e se multiplicam. Essas bactérias produzem toxinas que lesionam o epitélio facilitando a absorção de toxinas pela corrente sanguínea e leva a um a estímulo quimiotático fazendo com que leucócitos e soro passem para dentro do alvéolo e contamine o leite. Se o processo não é percebido a inflamação progride e pode haver substituição por tecido conjuntivo fibroso e atrofia da glândula, levando a uma queda na produção que cursa com o descarte do animal.
Mastite contagiosa: Ocorre durante a ordenha pela falta ou deficiente higienização das teteiras ou mãos dos ordenhadores, galões de resfriamento.
Mastite ambiental: Ocorre entre as ordenhas. Animais se contaminam ao ter contato com bactérias (principalmente enterobactérias: E. coli) presentes em fezes, lamas e etc... 
A diferenciação do tipo de mastite (contagiosa ou ambiental) e dada pela análise das bactérias causadoras da mastite. Bactérias de mastite contagiosa: são bactérias presentes na pele do animal e em mastite ambiental há principalmente enterobactérias.
Mastite contagiosa
Há maior prevalência de casos subclínicos, são geralmente de longa duração (curso crônico) justamente por não apresentarem sintomatologia.
A principal característica é o aumento da CCS causada pelo PI.
As bactérias são aquelas que normalmente estão presentes na pele e tetos do animal (Staphylococcus aureus, streptococcus agalactia, Mycoplasma bovis, Corynebacterium bovis).
Nesses casos é comum ver disseminação dos agentes dos tetos afetados para os tetos saudáveis. Pode ocorrer durante a ordenha (mão dos ordenhadores, equipamentos de ordenha, panos e esponjas de uso múltiplo), bezerros durante a lactação
Mastite ambiental
O animal tem contato com água contaminada, fezes, solo, materiais orgânicos usados como cama que contem bactérias, principalmente enterobactérias (E.coli [fezes], Streptococcus dysgalactiae e S. uberis, Klebsiella [em pó de serra]).
É caracterizada pela curta duração, pois geralmente são mastites clínicas. Por ser bactéria não presente na pele, há um estímulo mais rápido e lesão mais evidente, causando intenso PI. 
A sua prevalência é de cerca de 10-15%.
Classificação das mastites:
Subclínica: Não são observados sinais clínicos, porém há alteração na composição do leite. Por se inaparente pode se disseminar pelo rebanho. Acredita-se que para 1 caso de mastite clínica há 15-40 casos de mastite subclínica. O seu diagnóstico só é dado pela análise do leite (aumento de CCS, CMT e diminuição de diversos nutrientes)
Clínica: Apresenta sinais evidentes da doença (edema, rubor, calor, dor) as tetas começam a ficar endurecidas (fibrose), o leite apresenta grumos e/ou pus. E pode variar, acometendo apenas um teto ou todos os tetos (graus I,II, III). O animal pode apresentar febre, hiporexia, há diminuição da produção de leite.
Diagnóstico: Mastite clínica: Observação dos sinais (rubor, calor, dor, tumefação, recusa à ordenha, leite com sangue, pus e grumos), cultura e isolamento dos agentes etiológicos. Teste da caneca de fundo escuro.
INnº 7 de 2016: CCS: Máx. 500mil cels/ml e CBT: Max. 300mil cels/ml
Mastite subclinica: Contagem de CCS, CMT, verificação da eletricidade do leite.
Teste da caneca: Prático, simples de fazer. Usa-se canecas de fundo escuro ou telado. Põe 3 jatos de leite em cada teto antes da ordenha. É uma análise qualitativa do leite onde, se positivo, pode-se observar grumos, pus ou sangue.
CMT: California mastite teste: Rápido (15’’) e simples, não precisar ser realizado no laboratório. Estima-se a CCS no leite de amostras individuais ou compostas dos quartos do animal. O reagente á um detergente, associado a um indicador de pH (púrpura de bromocresol) o reagente dissolve ou rompe a membrana dos leucócitos e o DNA é liberado. Quanto maior o número de leucócitos, maior será a viscosidade (avalia o grau da infecção). É usado os primeiros jatos de leite, sendo que a presença de sujeira, fezes e etc... não interferem no resultado.
CCS: Contagem de células somáticas. Faz a contagem em laboratório da quantidade de leucócitos (neutrófilos, macrófagos, linfócitos) e células epiteliais alveolar. Animais sadios: menor que 50mil cels/ml; animais com mastite subclínica: acima de 200mil cels/ml
Condutividade elétrica do leite: Na mastite há aumento de Na + e Cl-, o que aumenta a condutividade elétrica.
Prevenção e controle: Manejo correto antes, durante e após a ordenha. Realizar correta profilaxia do animal, profissional e utensílios de ordenha (realizar a troca adequada de borrachas de teteiras). Desinfecção dos tetos antes e após ordenha. 
Manejo: Tosquia dos pelos do úbere (evitando o acúmulo de sujeiras), lavagem com água (com mangueiras de alta pressão) e secagem com toalhas descartáveis ou pano desinfetante.
Pré e pós dipping: hipoclorito 2-4%, iodo 0,7-1%, clorexidina 0,5-1%, cloro 0,3-0,5% 
Diminuição do exposição das tetas aos patógenos com o controle higiênico-sanitário adequado.
Evitar o estresse do a animais, oferecer dieta balanceada; realizar antibioticoterapia nos animais infectados e respeitar o período de carência. Durante o período seco (entre uma gestação e outra) pode tratar os animais, visto que os sintomas só seriam vistos na próxima lactação.
Linha de ordenha: A ordem das vacas vai depender da saúde dos seus úberes:
Separar do rebanho as vacas com mastite clínica; antes de cada ordenha realizar o teste da caneca de fundo escuro.
Sequência: 
Lavagem dos tetos;
Teste de mastite;
Aplicação do desinfetante pré-dipping;
Secagem dos tetos;
Colocar o conjunto de ordenha;
Aplicar desinfetante ou selante pós-dipping.
Higiene do local:
Limpeza de pastos, estábulos e sala de ordenha
Isolar vacas com mastite crônica
Evitar acúmulo de fezes, esterco, água parada, lama
Evitar a entrada de animais que tenham algum tipo de infecção que possa contaminar o chão
Oferecer alimento após a ordenha para evitar que a vaca se deite antes do fechamento do canal do teto.
Tuberculose
É uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Mycobacterium que acomete principalmente os pulmões, porémpode acometer outros órgãos (principalmente se a porte de entrada não for aerógena).
É uma zoonose ocupacional.
Obs.: É uma das principais doenças infecto-contagiosas para a saúde pública mundial e as bactérias vem adquirindo multirresistência a diversos medicamentos.
Em animais de produção, não há o tratamento e estes são sacrificados. Em pets o tratamento é liberado. 
Etiologia:
Familia: Mycobacteriaceae
Gênero: Mycobacterium
São BAAR (bacilos álcool ácidos resistentes), pois são Gram positivas, porém não se coram bem pelo Gram, sendo coradas por ZN (em vermelho).
Possui parede celular complexa com teor maior de lipídeos (o que lhe confere diferença estrutural) e ácidos graxos.
Outras bactérias BAAR’s: Nocardia, Corynebacterium e Rhodococcus. 
Aeróbios
Intracelulares facultativos (resistem bem no ambiente)
Imóveis
Não esporulam
TUBERCULOSE BOVINA
Zoonose de evolução crônica que acomete principalmente bovinos e bubalinos.
Agente etiológico: M. bovis
Caracteriza-se pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares (tubérculos), que se podem se localizar em qualquer órgão ou tecido.
Há dois complexos de bactérias:
Complexo M. tuberculosis
Causa tuberculose em mamíferos. Composta de: M. bovis, M.tuberculosis e M. africanum.
M. bovis: Espécies domésticas e animais silvestres principalmente bovinos, bubalinos, caprinos e suínos.
Ovinos e eqüinos: alta resistência.
Cães e gatos: ocorre ocasionalmente, principalmente aqueles criados em fazendas com animais infectados.
Humanos: tuberculose zoonotica.
Obs.: Humanos infectados podem contaminar o rebanho.
M. tuberculosis: Tuberculose em ser humano, podendo ocorrer em bovinos, porém de forma mais branda. Animais infectados por essa bactéria ficam sensibilizados ao teste de tuberculina (apresentam falso positivo).
Complexo MAIS
Composta de M. avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum.
Acomete aves, suínos, e outros animais.
Suínos: linfadenite caseosa: lesão granulomatosa nos linfonodos, principalmente no TGI;
Humanos (imunocomprometidos);
Bovinos e bunalinos: não patogênicas.
Obs.: Ocorre reações inespecíficas à tuberculinização.
Alguns animais podem servir como fonte de infecção como texugos, cervídeos, búfalos, marsupial silvestre.
Importância econômica: 
É uma doença crônica em que os animais iniciam com hiporexia e consequente diminuição do GPD e posterior anorexia, levando a uma caquexia progressiva.
Em gados de leite, há diminuição da produção de leite por causa de mastite (mastite tubérculótica) e caquexia.
Há diminuição da eficiência produtiva (10-25%), pode ocorrer infertilidade (pode passar de forma trasnplacentária), descarte precoce e morte de animais, perda de animais de alto valor zootécnico, a depender das lesões pode ocorrer a condenação da carcaça no abate.
A propriedade perde a credibilidade da unidade produtiva.
Modo de transmissão: Fontes de infecção: animais doentes ou infectados. A introdução da tuberculose no rebanho pode ser dada por meio de aquisição de animais infectados, participação em eventos, proximidade de rebanhos infectados, presença de animais domésticos (cães e gatos), humanos, animais silvestres.
90% das infecções é dada pela via respiratória (inalação de aerossóis, gotículas e secreções respiratórias), porem pode ser pelo trato digestivo por meio de leites de vacas com mastite tuberculosa, água ou alimentos contaminados por secreções; pode ser também por meio da mucosas ou pele lesionada.
A bactéria está presente em:
Ar exalado
Escarros
Fezes
Urina
Leite/colostro
Fluido corporais (corrimento vaginal ou uterino, sêmen)
Secreção de linfonodos periféricos abertos.
Mecanismos de transmissão:
Contato entre animais infectados e suscetíveis (principalmente em animais em confinamento por causa da aglomeração).
Obs.: Estábulos com abrigo da luz são melhores para a sobrevivência da bactéria; a M. bovis pode persistir vários meses.
Pode ocorrer transmissão transplacentária: Vacas com tuberculose genital (raro).
Transmissão venérea: animais com epididimite e metrite tuberculosa podem infectar durante a cruza.
Infecção cutânea: contato de feridas com objetos contaminados.
Homem infectado por M.bovis: Serve como fonte de infecção para o rebanho.
Infecção do TGI: Bezerros alimentados com leite de vacas com mastite tuberculótica.
Resistência da M.bovis:
	Instalações, solo, fezes, pastagens 
	2 anos
	Água 
	1 ano
	Carcaça 
	10 meses
Desinfetantes (deve deixar exposto por 3 horas):
Formol: 3%
Fenol : 5%
Hipoclorito de Na: 5%
Calor:
Autoclavagem: 120°C/20’
Pasteurização lenta: 60°C/30’
Pasteurização rápida: 72-74°C/15-20’’
Fervura 
Patogenia: 
A virulência da M. bovis está relacionada à sua capacidade de sobreviver e se multiplicar dentro de macrófagos do hospedeiro.
Ocorre, então uma hipersensibilidade retardada e uma necrose de caseificação e pode se calcificar (calcificação distrófica).
A evolução irá depender da virulência do MO, da carga infectante e da resistência do hospedeiro.
Haverá a formação de um granuloma na tentativa de isolar o patógeno, onde se pode observar células epitelióides, células gigantes, linfócitos, e macrófagos. Perifericamente há proliferação de fibroblastos.
A estabilização do processo ocorre quando a lesão pulmonar se propaga até linfonodo satélite e desencadeia novo granuloma, formando um complexo primário. A progressão, ou disseminação para outros órgãos pode ser precoce (após a instalação da doença) ou tardia (quando há queda da imunidade).
Disseminação miliar: ocorre de forma abrupta e maciça, ocorre o rápido aumanto do número de bacilos na circulação.
Disseminação protaída: disseminação por via linfática ou sanguínea, a carga infectante não é tão grande.
Pode ser encontrado granulomas:
Pulmão, linfonodos (mediastinicos, retofaríngeos, bronquiais, parotídeoas, cervicais, inguinais, mesentéricos), fígado, baço, rins, baço, úbere, osso ,SNC, musculatura.
Nódulos de 1-3 cm de diâmetro, com cápsula fibrosa com necrose de caseificação, em casos mais avançados pode haver calcificação.
Sinais clínicos: 
A tuberculose é uma doença de curso crônico que apresenta sinais clínicos pouco freqüentes, durante a evolução do processo há caquexia progressiva, dispnéia, tosse, hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou profundos, mastite, infertilidade.
Diagnóstico: 
Clinico: Observação da sintomatologia.
Laboratorial: Direto ou indireto:
Direto: Detecção e isolamento de BAAR’s em materiais biológicos, põrem são bacilos difíceis de ser isolados e não é possível nas fases iniciais do processo.
Indireto: observar resposta imunológica. Humoral (verifica Ac IgG e IgM) ou celular (reação de hipersensibilidade 4: teste da tuberculina)
Obs.: Em casos muito crônicos, pode haver anergia (não há resposta imune) o que pode levar a um falso negativo.
Diagnóstico anatomopatológico: é dado pela avaliação detalhada da carcaça. Os granulomas em bovinos são mais amarelados e em búfalos apresenta coloração esbranquiçada. Os nódulos apresentam-se caseosos ou calcificados recobertos com cápsula fibrosa.
95% das lesões estão no pulmão, fígado e linfonodos.
Diagnóstico definitivo: Isolamento e identificação, porém é demorado (30-90 dias) e requer mais de um meio de cultura. Pode ser usado também a coloração de ZN em amostras frescas (imprint) põem apresentam baixa sensibilidade e não informam a espécie.
Lesões sugestivas durante a necropsia de animais provenientes de unidades de criação monitoradas para tuberculose, necropsia de animais com reações inespecíficas, com lesões sugestivas de tuberculose.
Diagnóstico alérgico cutâneo:
PCETB: usado como referência.
Bovinos e bubalinos acima de 6 meses de vida (se for antes, há ainda Ac maternos).
Infecções de 3-8 semanas após a exposição
Apresenta boa sensibilidade e boa especificidade.
PPD (derivado protéico purificado), conservar ao abrigo da luz a 2-8°C
PPD bovino
PPD aviário
Alguns animais pode dar falsos negativos:
Deficiência do sistema imune (anergia)
Inoculação excessivade tuberculina (intervalo entre dias: 60, se fizer antes o sistema imune ainda está respondendo à primeira infecção)
Aplicação de altas concentrações de Ag
Tuberculinização próximo ao parto (não realizar 15 dias antes: ela não responde ao teste pois o sistema imune está voltado à formação do colostro)
Testes de tuberculinização: Rápido, seguro e econômico.
Teste da prega caudal
Teste cervical simples
Teste cervical comparativo
TESTE DA PREGA CAUDAL
Teste de triagem, realizado mais em bovinos de corte por ser melhor de visualizar o resultado. Realiza assepsia e aplica intra-dermica a 6-10 cm da base da cauda. 
PPD bovino 0,1ml
Leitura em 72 hs (verificar formação de pápulas)
TESTE CERVICAL SIMPLES
É mais sensível do que o TPC. É realizado na região cervical (20cm da cenelha) realiza tricotomia e assepsia. Mede-se a espessura da dobra da pele antes (Δ0 ) e 72hs depois (Δ72).
PPD bovino 0,1ml
ΔB: Δ72-Δ0
	ΔB
	Sensibilidade
	Consistência
	Outras alterações
	
	0-1,9
	-
	-
	-
	-
	2-3,9
	Pouca dor
	Endurecida
	Delimitada
	Inco
	2-3,9
	Muita dor
	macia
	Exsudato, necrose
	+
	4≤
	-
	-
	-
	+
TESTE CERVICAL COMPARATIVO
Teste confirmatório, usa-se PPD bovino (mais caudal) e aviário (mais cranial). Elimina os falsos positivos. Realiza a tricotomia e assepsia, mede a espessura da pele antes e depois de 72hs.
(ΔB: BΔ72-BΔ0) – (ΔA: AΔ72-AΔ0) 
ΔB-ΔA
Cuidados durante a tuberculinização: conservar as vacinas entre 2-8°C, os animais devem ser contidos e identificados, verificar a formação de pápulas. Deve ter intervalo de 60 dias entre os testes. 
Obs.: o teste negativo não indica sempre a ausência de infecção.
Tão realizar o teste 15 dias antes ou depois do parto. 
Os animais positivos devem ser isolados e sacrificados.
Para obter certificado de livre: Só é considerada livre após 3 testes negativos.
*é requerido a presença de um veterinário nesse ultimo teste.
Controle: Deve-se bloquear os pontos críticos da cadeia de transmissão da doença. 
Conhecer a situação sanitária do rebanho (fazer testes de tuberculina rotineiramente e abater animais positivos)
Compra de animais (fazer testes antes da compra ou após a entrada, no mínimo de 60 dias)
Aquisição de animais de propriedades livres
Monitorar saúde dos trabalhadores
Realizar ações contra possíveis reservatórios silvestres ou domésticos
Ter instalações bem ventiladas e com exposição à luz solar
Higienizar e desinfectar instalações (bebedouros e cochos)
Abolir o uso de leite de vacas reagentes
Inspecionar carcaças para detecção de lesões tuberculosas
Controle de trânsito e de participação em exposições feiras e leilões.
Humanos: Ingestão de leite e derivados crus de vacas contaminadas, principalmente idosos e crianças ou pessoas com imunossupressão. É uma zoonose ocupacional para tratadores de rebanhos infectados e trabalhadores da indústria de carnes.
Diagnóstico: baciloscopia (coloração de ZN), porém não diferencia M.bovis e M.tuberculosis.

Outros materiais