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Fundação Educacional Serra dos órgãos- FESO Centro Universitário Serra dos Órgãos- UNIFESO Centro de Ciências e Saúde- CCS Graduação em Farmácia Docente: Jonathas Dutra Litíase Renal FERNANDA VIEIRA FÉO FISIOLOGIA RENAL Disponível em: <https://www.dreamstime.com/stock-photography-human-kidney-diagram-image24696932> São órgãos em forma de feijão e fazem parte do sistema urinário. Sua função é de controle da concentração de substâncias no nosso sangue, retirando os produtos do metabolismo celular da célula e as substâncias que se encontram em quantidade muito alta no organismo, garantindo, portanto, a homeostase dos líquidos corporais. (SANTOS, 2017) ETIOLOGIA Alterações físico-químicas da urina; Metabolismo; Má ingestão de líquido; Sexo; Anatomia do órgão; Genética; Alimentação RIM EM FORMA DE FERRADURA É a fusão através de istmo de tecido renal, conferindo um aspecto de ferradura, como os ureteres se localizam atrás do istmo, o mesmo pode apresentar obstruções (ANDRADE, 201?) Disponível em: <http://www.newslab.com.br/analogias-em-medicina-ferradura-no-ser-humano/> COMPOSIÇÃO DA URINA 1-Água, 2-Sais minerais: Mg, K, PO₄³⁻, Na, 3-Inibidores da cristalização e agregação: citrato, pirofosfato, macromoléculas, glicoproteínas 4-Promotores da cristalização: Oxalatos, ácido úrico,hidróxiapatita ( fosfato de cálcio cristalino), bruchita ( fosfato de cálcio dihidratado ) FISIOPATOLOGIA É diminuição nas concentrações das substancias inibidoras da cristalização e agregação aumento de sais minerais e promotores da cristalização (SARMENTO, 2005) presentes na urina que vão favorecer a cristalização, onde o mesmo pode se dissolver espontaneamente ou por intervenção medicamentosa ou podem agregar-se, crescer, induzir a nucleação e formar o cálculo renal. (RAMOS,2012) Cristais Cálculos Renais Disponível em:<http://ddcnovasprespectivas.blogspot.com.br/2013/01/cristaisde-oxalato-de-calcio-o-processo.html> Disponível em: <http://www.obeabadosertao.com.br/v3/calor_pode_aumentar_risco_de_formacao_de_pedra_nos_rins__7855.html> ETÁPAS DA FORMAÇÃO DO CÁLCULO RENAL ETAPA 1: CRISTALIZAÇÃO: Se da pela diminuição nas concentrações das substancias inibidoras da cristalização e agregação e aumento de sais minerais e promotores da cristalização, favorecendo a nucleação dos microcristais (SARMENTO, 2005) ETAPA 2: FORMAÇÃO CALCULO: É a junção desses cristais. (SARMENTO, 2005) PRINCIPAIS TIPOS DE CALCULO Oxalato Acido Úrico Sódio Cálcio Disponível em :<http://www.pedranorim.com.br/> Cálcio- HIPERCALCIÚRIA É caracterizada pela presença de mais de 200 mg de cálcio em urina de 24 horas. Hipercalciúria absortiva: absorção de cálcio pelo intestino PTH reabsorção tubular de cálcio Concentração de Cálcio eliminados pelos rins Hipercalciúria renal: defeito na reabsorção tubular do cálcio que será perdido pelos rins. Produção de PTH Paratireoide Produção de diidroxivitamina D e absorção intestinal de cálcio níveis séricos normalizados ESTIMULO + Hipercalciúria reabsortiva: Produção PTH que reabsorverá cálcio dos músculos e ossos corrente sanguínea produção de diidroxivitamina D absorção de cálcio pelo intestino Eliminação de quantidades de cálcio e fósforo pela urina Ácido úrico- HIPERURICOSÚRIA Corresponde a mais de 700 mg de acido úrico na urina de 24 horas. Ocorre em pacientes que tem dietas ricas em purinas (FUJIWARA,2010) ou por patologias que causam superprodução (SARMENTO, 2005) PH maior que 5,5 da hiperuricosúria formação de oxalato de cálcio Acidez: o volume de água concentração de acido úrico + Cristalização Concentração Urinaria: Oxalato - HIPEROXALÚRIA Corresponde pela presença de mais de 45mg de oxalato por urina de 24 horas. Forma endógena: Cerca de 80% do oxalato vem do fígado, logo está relacionado a problemas de má absorção de gordura, que ocorre em doenças inflamatórias do intestino. (SARMENTO, 2005) Forma exógena: Esta relacionada pelo consumo excessivo de alimentos ricos em oxalatos (alimentos que contenham cafeína, proteínas animais, pimenta ...) e alimentos ricos em ácidos ascórbico (vitamina c), que por sua vez é um precursor do oxalato (RAMOS,2012) SINAIS E SINTOMAS Vômito Mal estar Febre; Hematúria; Cólica néfrica SINAL PATOGUINOMONICO A cólica néfrica é caracterizada por uma dor lombar intensa, podendo irradiar-se para os flancos, face interior da coxa, testículos, grandes lábios e ou uretra. (SARMENTO, 2005) Disponível em:<https://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/calculo-renal/attachment/imagem2_crenal/> DIAGNÓSTICO RX simples de abdômen associados a ultrassonografia Tomografia Helicoidal não contrastante de abdômen Urocultura. Disponível em: <http://www.radpod.org/2007/01/20/medullary-nephrocalcinosis/> Disponível em: <http://201.22.6.15.static.gvt.net.br/urodinamica/Urologia-Curitiba-Raphael-Falkenbach-Calculo-Renal.php> Disponível em: <http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1954&idioma=Portugues> TRATAMENTO INTERVENÇÃO: -Litotripsia extracorpórea; -Litotripsia endocorpórea; -Remoção dos cálculos cirurgicamentes; Disponível em:<https://www.siemens.com/press/en/presspicture/?press=/en/presspicture/2011/clinical_products/sohcp201101-02.htm&content[]=HCP&content[]=HCCP> Disponível em: <http://www.laserholmium.net/litotricia-4/> 19 MEDICAMENTOS: -Bloqueadores alfa-adrenergicos; -Antieméticos; -Phyllanthus niruri Disponível em: <http://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=370816> PREVENÇÃO Evitar alimentos enlatados e industrializados, pois apresentam altos níveis de sódio; Evitar a ingestão de carnes vermelhas em excesso; Em casos de urina com ph ácido, deve aumentar as quantidades de frutas ricas em potássio; Evitar chás mate e pretos e álcool, pois são inibidores do Hormonio antidiurético; Evitar o excesso de vitamina C e D; Evitar café em excesso, pois o mesmo apresenta uma quantidade de oxalato; (RAMOS, 2012). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1-HENRRIQUE SARMENTO BARATA, GUSTAVO FRANCO CARVALHAL E COLABORADORES- Urologia Principio e Prática-Art Med- Litíase urinária: etiologia, investigação metabólica e tratamento clínico- cap: 52, pag: 539-551, Porto Alegre, 1999. 2-ROBINS E COTRAN- Bases Patológicas da Doença. ABBAS Fausto, 7º edição- HELOISA CATTINI PERRONE E VEA H. KOCK- Nefrolitíase na Infância- cap: 573, pág: 557. 3-FERNANDO KORKES ET al.- Diagnóstico e Tratamento de Litíase Ureteral. Universidade Federal de São Paulo,2009. 4-ANTONELA DE PAULA RAMOS, RODRIGO LOPES LUÍS VITELLO, ET al. Prevenção de Litíase Renal Através de Mudanças De Hábitos de Vida e Dietéticos- Brazilian Journal of Health, v.3, p, 22-31, Agosto, 2012
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