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Sintese aleitamento materno

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Aleitamento Materno
Observou-se durante estudos e estatísticas que a complementação alimentar do recém-nascido acontece cada vez mais cedo. São associados a este fato crenças e mitos que fazem parte da sociedade.
Os mitos e crenças são transferidos de geração para geração e provocam na mãe nutriz sentimentos de culpa e responsabilidade sobre o aleitamento materno, para muitas falta o conhecimento adequado sobre tal assunto e cabe principalmente aos profissionais de saúde sanar estas dúvidas sem julgá-las.
Foi comprovado durante as pesquisas que as causas mais comuns para o não aleitamento ou a introdução precoce de alimentos ao bebê são as queixas de o leite ser fraco ou insuficiente, isto foi observado pelas próprias mães, que sentimentos como ansiedade e insegurança podem diminuir a quantidade do mesmo. Outro fator é de o recém-nascido não fazer a pega da mama correta, isto por sua vez é sanada por orientação dos profissionais de saúde. O mito mais comum é o do leite não matar a sede do bebê, isto observa-se principalmente em lugares mais quentes, então as nutrizes oferecem antecipadamente água/chás para o recém-nascido sem a real necessidade.
Uma crença que contribui bastante para o aleitamento prolongado e único do recém-nascido até os seis meses de idade é a de que amamentar constitui um laço de amor entre mãe e filho, é perceptível às mães que amamentam o acolhimento, a sensação de proteção ao seu filho, tornando-a aos olhos da sociedade uma boa mãe. Essa crença traz um ponto negativo em relação àquelas que por algum motivo não conseguem amamentar. Devido a esse motivo é de suma importância a introdução dos familiares no processo de orientação/educação fornecidos por profissionais capacitados a fim de não culpar ou responsabilizá-las por esse ato, taxando-a de mãe ruim ou desnaturada.
Pesquisas atuais mostram que a obesidade infantil é um fato a ser destacado como crescente, e as consequências desse problema são as diversas doenças advindas da obesidade e também o fator de uma criança ser obesa estar propensa a ser um adulto obeso.
Vários estudos e pesquisas mostram que o aleitamento materno contribui para o IMC ideal das crianças. Um fato apontado com importância é o imprinting metabólico que diz que as experiências nutricionais do indivíduo pode afetar sua suscetibilidade para adquirir doenças crônicas na idade adulta. Conforme estudos, o leite humano traz uma gama de benefícios à saúde dentre eles as substâncias insulina, esteroides adrenais, T3 e T4 e um hormônio chamado leptina, que tem função reguladora de inibir apetite.
Foi visto que a ação dos pais em controlar a alimentação dos filhos pode influenciar no mecanismo de autorregulação da ingestão energética da criança, como por exemplo a mamadeira que poderia provocar a obesidade frente ao excesso de leite ofertado ou por prejudicar o mecanismo de autorregulação.
Esses estudos ainda sofrem por suas controvérsias, mais nos conscientiza do poder do aleitamento materno. Cada vez mais observa-se a importância da promoção e proteção da saúde a fim de despolemizar esses mitos e crenças trazendo maior conhecimento à sociedade. 
Centro Universitário do Distrito Federal
UDF
Bruna Farias Ramiro
Enfermagem (Bacharelado)
1/D1
Brasília
2018

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