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Bases_II___Apostila_1

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BASES 
ANATOMOFISIOLÓGICAS II 
UCB – Universidade Castelo Branco 
Centro de Ciências da Saúde e Biológicas 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 
abrodrigues@castelobranco.br 
 
aborba_anato@yahoo.com.br 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 O sistema cardiovascular 
ou circulatório é formado por 
uma vasta rede de tubos de 
vários tipos e calibres, que 
põe em comunicação todas 
as partes do corpo. 
 Dentro desses tubos 
circula o sangue, 
impulsionado pelas 
contrações rítmicas do 
coração. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Artérias 
Veias 
Introdução 
Anatomia do Coração 
 Localização 
 Localiza-se no meio do tórax 
(mediastino), posteriormente ao esterno, 
anteriormente a coluna vertebral, entre os 
pulmões e apoiado ao m. diafragma. 
 
 Dois terços de sua massa situam-se 
projetados a esquerda da linha mediana. 
 
 Em uma pessoa adulta, tem o tamanho 
aproximado de um punho fechado e pesa 
entre 250 a 300g. 
 
 Tem a forma de cone com a base 
superiormente (vasos da base) e um 
ápice inferiormente à esquerda. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Camadas teciduais 
 O coração é um órgão muscular (miocárdio) oco, contido no 
interior de um saco fibroso denominado pericárdio. É revestido 
internamente por uma camada de tecido epitelial apoiado ao tecido 
conjuntivo chamado de endocárdio. Entre o epicárdio 
(revestimento externo do miocárdio) e o pericárdio há um espaço 
chamado de espaço pericárdio, onde circula um líquido 
lubrificante (líquido pericárdio). 
PERICÁRDIO 
ENDOCÁRDIO 
MIOCÁRDIO 
EPICÁRDIO 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Anatomia topográfica 
O coração possui: 
Quatro cavidades 
• Átrio direito (AD) 
• Átrio esquerdo (AE) 
• Ventrículo direito (VD) 
• Ventrículo esquerdo (VE) 
Vasos da base 
• AD 
• AE 
• VD 
• VE 
Vista anterior 
Base do coração 
(Vista posterior) 
Veias cavas, sup. e inf. 
Veias pulmonares dir. e 
esq., sup. e inf. 
Tronco pulmonar: 
artérias pulmonares, dir. 
e esq. 
Artéria aorta 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Valvas cardíacas 
•Valva atrioventricular direita 
(TRICÚSPIDE) 
 
• Valva atrioventricular esquerda 
(BICÚSPIDE ou MITRAL) 
Vista da base com átrios removidos 
Valvas 
atrioventriculares 
abertas 
Valva do tronco 
pulmonar aberta 
Valva da aorta 
aberta 
 A função das valvas 
cardíacas é garantir que o 
sangue siga uma única direção. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Ventrículo esquerdo 
Abertura na parede póstero-lateral 
 As valvas atrioventriculares se fixam, 
por cordas tendíneas, dentro dos ventrículos 
através dos músculos papilares impedindo que 
o sangue retorne para os átrios. 
 
 As valvas do tronco pulmonar e da 
aorta tem a posição invertida a das valvas 
atrioventriculares impedindo que o sangue 
retorne para dentro dos ventrículos. 
Valva 
atrioventricular 
(Mitral) 
Cordas 
tendíneas 
Músculos 
papilares 
Valva 
aórtica 
Valva do tronco 
pulmonar 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Vasos sanguíneos 
 Os vasos sanguíneos são uma série de tubos ocos conectados, 
que começam e terminam no coração. Com isso, os vasos são 
classificados em: artérias, capilares e veias. 
• Artérias = são vasos sanguíneos que levam o sangue para 
fora do coração. As artérias de grosso calibre se dicotomizam 
em artérias cada vez menores à medida que elas se distribuem 
pelo corpo. As menores artérias são chamadas de arteríolas. 
• Capilares = são os mais 
numerosos de todos os 
vasos, pois estão próximos 
de cada célula do corpo, 
com isso fornece um 
suprimento contínuo de O2 
e nutrientes vitais a cada 
célula, além de remover o 
CO2 e outros produtos 
excretados por ela. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Capilar 
Aorta 
 Veias = são vasos que carregam o sangue 
de volta ao coração. Esse retorno é chamado 
de retorno venoso. As menores veias, 
chamadas de vênulas, se anastomosam em 
veias cada vez mais calibrosas até formarem 
as veias de grosso calibre. As veias possuem 
as válvulas que impedem o refluxo do sangue. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Paredes 
enfraquecidas 
Válvula 
semi 
aberta 
Inflamação 
Veias varicosas 
 Camadas teciduais (túnicas) 
Tanto as artérias quanto as veias possuem 3 camadas teciduais (ou túnicas): 
• Túnica adventícia de tecido conjuntivo = externamente 
• Túnica média de tecido muscular liso = mediamente 
• Túnica íntima de tecido epitelial, o endotélio = internamente 
 De acordo com o vaso sanguíneo estas 
túnicas variam em espessura e forma. As 
artérias possuem mais túnicas médias em relação 
às veias, mantendo as paredes afastadas, em 
contrapartida, as veias possuem mais túnica 
adventícia em relação às artérias e mantém as 
paredes colabadas. 
 Os capilares são 
compostos de uma única 
camada de endotélio sobre 
uma delicada membrana 
basal. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Prof. Msc. Anderson Borba 
ARTÉRIAS 
Principais Vasos Sanguíneos 
 Irrigação do coração Vista anterior 
 O miocárdio possui sua 
própria rede de vasos 
sanguíneos chamada de 
circulação coronária ou 
cardíaca. 
 As artérias coronárias 
se originam a partir da parte 
ascendente da aorta e suas 
ramificações circundam o 
coração. 
A. coronária 
esquerda 
A. coronária 
direita 
Ramo 
interventricular 
anterior 
Ramo circunflexo 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Principais ramificações arteriais 
 As artérias aorta e o tronco pulmonar dão origem a inúmeros 
vasos arteriais, cujo calibre diminui à medida que se ramificam e se 
afastam do coração. 
Ramo ascendente da aorta 
Arco da aorta 
Ramo descendente da aorta 
A. subclávia dir. 
Tronco braquiocefálico: 
A. carótida comum dir. A. carótida comum esq. 
A. subclávia esq. 
Vista anterior 
 Irrigação da cabeça e pescoço 
A. carótida interna dir. 
A. carótida comum dir. 
A. carótida externa dir. 
A. vertebral dir. 
Tronco braquiocefálico 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Vista lateral 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Irrigação dos membros superiores 
A. axilar 
A. subclávia dir. 
A. braquial 
A. radial 
A. ulnar 
Arco palmar 
superficial 
Vista anterior 
Vista lateral 
Vista palmar 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Irrigação do tronco (cavidade abdominopélvico) 
A. mesentérica superior 
A. renal esq. 
Tronco celíaco: 
A. hepática comum 
A. gástrica esquerda 
A. esplênica 
A. mesentérica inferior 
A. gonadal esquerda 
(testicular ou ovárica) 
A. ilíaca comum dir.: 
A. ilíaca interna dir. 
A. ilíaca externa dir. 
Vista anterior (seccionado) 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Irrigação dos membros inferiores 
A. ilíaca externa dir. 
A. femoral 
A. femoral profunda 
A. poplítea 
Vista anterior 
Vista anterior Vista posterior 
A. tibial posterior A. tibial anterior 
A. fibular 
VEIAS 
Principais Vasos Sanguíneos 
 Drenagem do coração 
 Após a passagem do 
sangue pelas artérias 
coronarianas até os capilares, 
o sangue retorna pelas veias. 
 A maior parte do 
sangue desoxigenado 
proveniente do miocárdio é 
drenado para o seio 
coronariano. 
Vista posterior 
Seio 
coronariano 
Prof. Msc. Anderson Borba 
V. interventricular 
posterior 
V. posterior do 
ventrículo esquerdo 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Principais veias do corpo 
 A rede venosa é 
formada por um conjunto de 
veias profundas que, 
normalmente, segue junto com 
as artérias e têm o mesmo 
nome; e por um conjunto 
de veias superficiais. 
Vista posteriorProf. Msc. Anderson Borba 
 Drenagem da cabeça e pescoço 
V. cava superior 
V. braquiocefálica dir. V. braquiocefálica esq. 
Vista anterior 
V. subclávia dir. V. subclávia esq. 
V. jugular interna dir. V. jugular interna esq. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Veias Profundas 
 Drenagem dos membros superiores 
V. jugular interna dir. V. jugular externa dir. 
V. Subclávia dir. 
V. braquiocefálica dir. 
V. axilar dir. 
V. braquial dir. 
V. cava 
superior 
Vv. radiais dirs. Vv. Ulnares dirs. 
Arco venoso palmar profundo 
Arco venoso palmar superficial 
V. cefálica dir. 
V. basílica dir. 
V. intermédia do 
cotovelo dir. V. basílica dir. V. cefálica dir. 
V. intermédia do 
antebraço dir. 
Veias Superficiais 
Prof. Msc. Anderson Borba 
 Drenagem do tronco (cavidade abdominal) 
Vv. hepáticas 
V. porta 
hepática 
V. renal dir. 
V. renal esq. 
V. cava 
inferior 
V. mesentérica 
superior 
V. esplênica 
V. gástrica esquerda 
 O sistema porta hepática drena o 
sangue rico em produtos finais da digestão 
provenientes do trato gastrointestinal para o 
fígado. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
V. cava 
inferior 
V. ilíaca 
comum esq. 
V. ilíaca 
externa esq. 
V. ilíaca 
interna esq. 
 Drenagem dos membros inferiores 
V. ilíaca 
externa esq. 
V. femoral esq. 
V. poplítea 
V. tibial anterior 
V. safena 
magna 
SISTEMA 
CIRCULATÓRIO Transporte de nutrientes 
absorvidos pelo trato 
gastrointestinal para o 
resto do corpo. 
Transporte de gases; O2 
dos órgãos respiratórios 
para os tecidos e CO2 no 
sentido oposto. 
Transporte de produtos de 
excreção das células ou 
órgãos onde são formadas 
para os órgãos excretores. 
Transporte de hormônios e 
produtos metabólicos de 
uma parte do corpo para a 
outra. 
Regulação da temperatura 
corpórea (principalmente nos 
endotérmicos), transferindo 
calor das partes mais internas 
para a superfície, onde o 
mesmo pode ser dissipado. 
Defesa contra agentes patogênicos, 
permitindo a ação de processos 
imuno-celulares desempenhados 
pelo sangue por todo organismo e 
coagulação sangüínea 
Funções do sistema 
cardiovascular 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Circulação Sanguínea 
 Quando o sangue é ejetado do coração, ele percorre 2 tipos de 
circulações sanguínea: a pulmonar, ou pequena circulação; e a sistêmica, ou 
grande circulação. 
 Pequena circulação: o ventrículo 
direito ejeta o sangue pelo tronco 
pulmonar até os pulmões. Chegando 
aos pulmões ocorre à hematose, e em 
seguida o sangue retorna pelas veias 
pulmonares direitas e esquerdas, 
superiores e inferiores até o átrio 
esquerdo. 
 
 Grande circulação: o ventrículo 
esquerdo ejeta o sangue pela aorta 
até os tecidos de todos os órgãos. Nos 
tecidos as células recebem O2 e 
nutrientes e liberam o CO2 e outros 
resíduos que retornam pelas veias 
cavas, superior e inferior até o átrio 
direito. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Sístole e Diástole Cardíaca 
 As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se alternadamente 
70 vezes por minuto, em média. O processo de contração de cada 
câmara cardíaca denomina-se sístole. O relaxamento, que acontece 
entre uma sístole e a seguinte é a diástole. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Ciclo, Frequência e Débito 
Cardíaco 
 Ciclo cardíaco: é o ciclo completo de contração 
(sístole) e relaxamento (diástole) das câmaras cardíacas que 
corresponde a um batimento cardíaco; 
 
 Frequência cardíaca: quantidade de ciclos ou 
batimento por minuto; 
 
 Débito cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelos 
ventrículos por minuto. Aproximadamente 5 lts/min. em um 
adulto em repouso (também chamado de volume-min. 
cardíaco). 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Pressão Arterial 
 É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das 
artérias. 
 
 Medição = esfigmomanômetro. 
 
 Em um adulto saudável, a pressão nas artérias durante a sístole 
ventricular – pressão arterial sistólica (ou máxima) – é da 
ordem de 120mmHg. 
 
 Durante a diástole, a pressão diminui ficando em torno de 
80mmHg – pressão arterial diastólica (ou mínima). 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Pulso ou Pulsação 
 A pulsação corresponde as 
variações de pressão 
sanguínea na artéria durante 
os batimentos cardíacos. 
 
 O ciclo de expansão e 
relaxamento arterial, conhecido 
como pulso ou pulsação, 
pode ser percebido, por 
exemplo, na artéria radial, na a. 
carótida comum, entre outros. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
Atividade Elétrica do Coração 
1. A excitação cardíaca começa no nó sinoatrial (NSA), situado na parede atrial 
direita, próximo a abertura da veia cava superior; 
2. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, a excitação atinge o nó 
atrioventricular (NAV), situado no septo interatrial, próximo aos ventrículos; 
3. Do NAV, a excitação chega ao 
fascículo atrioventricular (ou 
feixe de His); 
4. A excitação continua e dissipa 
pelos ramos direito e esquerdo 
do fascículo AV, localizados no 
septo interventricular, em direção 
ao ápice do coração; 
5. Finalmente, os ramos 
subendocárdicos (ou fibras de 
Purkinje) conduzem rapidamente 
a excitação do ápice do coração 
para todo o restante do miocárdio 
ventricular. 
Prof. Msc. Anderson Borba 
NSA 
NAV 
Fascículo atrioventricular 
Ramos dir. e esq. 
Ramos subendocárdicos 
 Uma atividade elétrica rítmica é a razão dos batimentos contínuos do 
coração. 
Controle Nervoso do Coração 
diminuição da
freqüência cardíaca
Fibras colinérgicas
NEUROTRANSMISSOR:
acetilcolina
SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO
aumento da
freqüência cardíaca
Fibras adrenérgicas
NEUROTRANSMISSOR:
 noradrenalina
SISTEMA NERVOSO
SIMPÁTICO
CONTROLE NERVOSO
DO CORAÇÃO
Prof. Msc. Anderson Borba

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