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Direito Penal Parte Geral Parte 01 Caderno Sistematizado

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2018.1 
 
 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 1 
 
Direito Penal I - Parte Geral I – 2018.1 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 16 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL ............................................................................................ 17 
1. CONCEITO DE DIREITO PENAL .......................................................................................... 17 
1.1. ASPECTO FORMAL ....................................................................................................... 17 
1.2. ASPECTO SOCIOLÓGICO ............................................................................................ 17 
2. POSIÇÃO NA TEORIA GERAL DO DIREITO ........................................................................ 17 
3. NOMENCLATURA: DIREITO PENAL versus DIREITO CRIMINAL ....................................... 18 
4. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL ........................................................................... 18 
4.1. CIÊNCIA ......................................................................................................................... 18 
4.2. CULTURAL ..................................................................................................................... 18 
4.3. NORMATIVO .................................................................................................................. 18 
4.4. VALORATIVO ................................................................................................................. 19 
4.5. FINALISTA ..................................................................................................................... 19 
5. FUNÇÃO DO DIREITO PENAL ............................................................................................. 19 
5.1. FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO ................................................................................ 19 
5.2. FUNCIONALISMO SISTÊMICO...................................................................................... 19 
6. DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO ......................................................................... 21 
6.1. DIREITO PENAL OBJETIVO .......................................................................................... 21 
6.2. DIREITO PENAL SUBJETIVO ........................................................................................ 22 
7. DIREITO PENAL SUBTERRÂNEO, DIREITO PENAL PARALELO E CIFRA DO DIREITO 
PENAL .......................................................................................................................................... 23 
8. LIQUEFAÇÃO/ESPIRITUALIZAÇÃO/MATERIALIZAÇÃO DO DIREITO PENAL ................... 23 
FONTES DO DIREITO PENAL ..................................................................................................... 25 
1. FONTE MATERIAL (produção) .............................................................................................. 25 
1.1. UNIÃO (ART. 22, INCISO I DA CF) ................................................................................ 25 
1.2. ESTADOS (ART. 22, PARÁGRAFO ÚNICO DA CF) ...................................................... 25 
2. FONTES FORMAIS ............................................................................................................... 25 
2.1. VISÃO GERAL DAS FONTES FORMAIS ....................................................................... 25 
2.2. COSTUMES ................................................................................................................... 26 
2.3. TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS ........................................... 28 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL ............................................................................................... 29 
1. CONCEITO ............................................................................................................................ 29 
2. QUANTO AO SUJEITO (ORIGEM) ........................................................................................ 29 
2.1. AUTÊNTICA (LEGISLATIVA) ......................................................................................... 29 
2.2. DOUTRINÁRIA (CIENTÍFICA) ........................................................................................ 29 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 2 
 
2.3. JURISPRUDENCIAL ...................................................................................................... 29 
3. QUANTO AO MODO ............................................................................................................. 29 
3.1. LITERAL (GRAMATICAL) ............................................................................................... 30 
3.2. TELEOLÓGICA .............................................................................................................. 30 
3.3. HISTÓRICA .................................................................................................................... 30 
3.4. SISTEMÁTICA ................................................................................................................ 30 
3.5. PROGRESSIVA .............................................................................................................. 30 
4. QUANTO AO RESULTADO ................................................................................................... 30 
4.1. DECLARATIVA ............................................................................................................... 31 
4.2. RESTRITIVA .................................................................................................................. 31 
4.3. EXTENSIVA: .................................................................................................................. 31 
4.4. ANALÓGICA ................................................................................................................... 31 
4.5. ANALOGIA ..................................................................................................................... 32 
4.6. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA x INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA x ANALOGIA........ 33 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL ............................................................................................... 34 
1. RELAÇÃO DE PRINCÍPIOS A SEREM ESTUDADOS .......................................................... 34 
1.1. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM A MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL
 34 
1.2. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM O FATO DO AGENTE ......................................... 34 
1.3. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM O AGENTE DO FATO ......................................... 34 
1.4. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM A PENA ............................................................... 34 
2. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM A MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL .... 34 
2.1. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS (RELACIONADO COM 
A MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL) .................................................................. 35 
2.2. PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (RELACIONADO COM A MISSÃO 
FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL) .................................................................................... 35 
2.2.1. Noção geral ............................................................................................................. 35 
2.2.2. Características do Princípio da Intervenção mínima ................................................ 35 
2.2.3. “Minimalismo”: Um pouco sobre as teorias macrossociológicas da criminalidade .... 35 
2.2.4. Movimento Minimalismo .......................................................................................... 36 
2.3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (RELACIONADO COM A MISSÃO FUNDAMENTAL 
DO DIREITOPENAL – DECORRÊNCIA DA INTERVENÇÃO MÍNIMA).................................... 37 
2.3.1. O princípio da insignificância decorre de qual característica da INTERVENÇÃO 
MÍNIMA? ................................................................................................................................ 37 
2.3.2. Origem ..................................................................................................................... 37 
2.3.3. Previsão legal .......................................................................................................... 37 
2.3.4. Natureza jurídica ...................................................................................................... 37 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 3 
 
2.3.5. Princípio da insignificância e tipicidade material ...................................................... 37 
2.3.6. Requisitos OBJETIVOS para aplicação do princípio (também chamados de 
VETORES) ............................................................................................................................ 38 
2.3.7. É possível a aplicação do princípio da insignificância para réus reincidentes ou que 
respondam a outros inquéritos ou ações penais? .................................................................. 38 
2.3.8. Teses: Defensoria x MP ........................................................................................... 39 
2.3.9. Requisito SUBJETIVO para a aplicação do princípio ............................................... 40 
2.3.10. Princípio da insignificância e prisão em flagrante ..................................................... 40 
2.3.11. Princípio da insignificância e infração bagatelar imprópria ....................................... 41 
2.3.12. Infrações nas quais a jurisprudência RECONHECE a aplicação do princípio da 
insignificância ........................................................................................................................ 42 
2.3.13. Infrações nas quais a jurisprudência NÃO reconhece a aplicação do princípio da 
insignificância ........................................................................................................................ 46 
2.3.14. Infrações nas quais existe DIVERGÊNCIA na jurisprudência sobre aplicação da 
insignificância ........................................................................................................................ 48 
2.4. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL .......................................................................... 49 
2.5. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO EXCESSO (RELACIONADO COM A MISSÃO 
FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL) .................................................................................... 50 
2.6. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DE PROTEÇÃO DEFICIENTE (RELACIONADO COM A 
MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL) ..................................................................... 50 
2.7. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À CONTA CORRENTE – “CARTA DE CRÉDITO 
CARCERÁRIO” (RELACIONADO COM A MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL) ... 51 
2.8. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA (RELACIONADO COM A MISSÃO FUNDAMENTAL DO 
DIREITO PENAL) ...................................................................................................................... 51 
3. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM O FATO DO AGENTE ................................................ 51 
3.1. PRINCÍPIO DA EXTERIORIZAÇÃO OU MATERIALIZAÇÃO DO FATO (RELACIONADO 
COM O FATO DO AGENTE) ..................................................................................................... 51 
3.2. PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE (LFG: LESIVIDADE) (RELACIONADO COM O FATO 
DO AGENTE) ............................................................................................................................ 52 
3.2.1. Ideia principal .......................................................................................................... 52 
3.2.2. Crimes de perigo abstrato ........................................................................................ 52 
3.2.3. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos x Princípio da Ofensividade ........ 54 
4. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM O AGENTE DO FATO ................................................ 54 
4.1. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL (CF – ART. 5, XLV) (RELACIONADO 
COM O AGENTE DO FATO) ..................................................................................................... 54 
4.2. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA (RELACIONADO COM O AGENTE 
DO FATO) ................................................................................................................................. 55 
4.3. PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE (RELACIONADO COM O AGENTE DO FATO) ........ 56 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 4 
 
4.4. PRINCÍPIO DA IGUALDADE (OU DA ISONOMIA) (RELACIONADO COM O AGENTE 
DO FATO) ................................................................................................................................. 56 
4.5. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF – ART. 5, LVII) (RELACIONADO 
COM O AGENTE DO FATO) ..................................................................................................... 57 
5. PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM A PENA ...................................................................... 58 
5.1. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA PENA INDIGNA (CADH, art. 5, ponto 2) 
(RELACIONADO COM A PENA) ............................................................................................... 58 
5.2. PRINCÍPIO DA HUMANIDADE (CF – ART. 5, XLVII E XLIX e CADH art. 5, ponto 2) 
(RELACIONADO COM A PENA) ............................................................................................... 58 
5.3. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE (RELACIONADO COM A PENA) ................... 59 
5.4. PRINCÍPIO DA PESSOALIDADE (PERSONALIDADE OU INTRANSMISSIBILIDADE DA 
PENA, CF ART. 5º, XLV; CADH, art. 5, ponto 3) (RELACIONADO COM A PENA) ................... 60 
5.5. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO “BIS IN IDEM” (CADH, ART. 8, .4) (RELACIONADO COM 
A PENA) .................................................................................................................................... 60 
CÓDIGO PENAL. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. ......................................................................... 62 
1. CONCEITO E OBSERVAÇÕES ............................................................................................ 62 
2. FUNDAMENTOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ............................................................. 63 
3. DESDOBRAMENTOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ..................................................... 64 
3.1. NÃO HÁ CRIME SEM LEI (SENTIDO ESTRITO), “NULLUM CRIMEN NULLA POENA 
SINE LEGE”. ............................................................................................................................. 64 
3.2. LEI DEVE SER ANTERIOR AOS FATOS QUE BUSCA INCRIMINAR, “NULLUM 
CRIMEN NULLA POENA SINE LEGE PRAEVIA” ..................................................................... 65 
3.3. LEI ESCRITA, “NULLUM CRIMEN NULLA POENA SINE LEGE SCRIPTA” .................. 65 
3.4. LEI ESTRITA, “NULLUM CRIMEN NULLA POENA SINE LEGE STRICTA” ................... 65 
3.5. LEI CERTA, “NULLUM CRIMEN NULLA POENA SINE LEGE CERTA”, PRINCÍPIO 
TAXATIVIDADE ........................................................................................................................ 65 
3.6. LEI NECESSÁRIA, “NULLA LEX POENALIS SINE NECESSITARE” ............................. 66 
4. TEORIA DO GARANTISMO PENAL ...................................................................................... 67 
4.1. GARANTIAS RELATIVAS À PENA ................................................................................. 68 
4.2. GARANTIAS RELATIVAS AO DELITO ...........................................................................69 
4.3. GARANTIAS RELATIVAS AO PROCESSO ................................................................... 70 
4.4. GARANTISMO PENAL E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................................... 70 
5. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE X NORMA PENAL EM BRANCO ........................................... 71 
5.1. NORMA PENAL COMPLETA ......................................................................................... 71 
5.2. NORMA PENAL INCOMPLETA ...................................................................................... 71 
5.2.1. Norma Penal em Branco .......................................................................................... 72 
6. LEGALIDADE FORMAL X LEGALIDADE MATERIAL ........................................................... 74 
TEORIA DA NORMA PENAL. Lei Penal no tempo. ...................................................................... 75 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 5 
 
1. QUANDO NO TEMPO O CRIME SE CONSIDERA PRATICADO? ........................................ 75 
2. APLICAÇÃO PRÁTICA DA TEORIA DA ATIVIDADE ............................................................ 75 
3. SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO........................................................................... 76 
3.1. RETROATIVIDADE E IRRETROATIVIDADE ................................................................. 76 
3.2. “ABOLITIO CRIMINIS” .................................................................................................... 76 
3.2.1. Natureza jurídica? .................................................................................................... 77 
3.2.2. Art. 2º CP x Art. 5º XXXVI CF. Abolitio Criminis x Respeito à coisa julgada ............. 77 
3.2.3. Abolitio criminis temporária x Vacatio legis indireta (contexto do Estatuto do 
Desarmamento) ..................................................................................................................... 78 
3.3. RETROATIVIDADE E VACATIO LEGIS ......................................................................... 79 
3.3.1. Lei abolicionista pode retroagir na “vacatio legis”? ................................................... 79 
3.4. CRIME PRATICADO EM CONTINUIDADE DELITIVA .................................................... 80 
3.5. COMBINAÇÃO DE LEIS ................................................................................................. 81 
3.6. APLICAÇÃO DA LEI BENÉFICA APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO ........................... 83 
3.7. SUCESSÃO DO COMPLEMENTO DE NORMA PENAL EM BRANCO .......................... 83 
4. LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA (ART. 3º CP) ........................................................... 84 
4.1. PREVISÃO LEGAL E CONCEITO .................................................................................. 84 
4.2. LEIS ULTRA-ATIVAS ..................................................................................................... 85 
5. ABOLITIO CRIMINIS X PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA .................. 85 
Lei Penal no espaço. .................................................................................................................... 87 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 87 
2. PRINCÍPIOS APLICÁVEIS .................................................................................................... 87 
2.1. PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ............................................................................ 87 
2.2. PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE ATIVA ...................................................................... 87 
2.3. PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE PASSIVA.................................................................. 87 
2.4. PRINCÍPIO DA DEFESA (REAL) .................................................................................... 87 
2.5. PRINCÍPIO DA JUSTIÇA PENAL UNIVERSAL .............................................................. 87 
2.6. PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO (SUBSIDIARIEDADE OU DA BANDEIRA) ............ 88 
2.7. QUAL PRINCÍPIO ADOTADO PELO BRASIL? .............................................................. 88 
3. APLICAÇÃO PRÁTICA DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM A APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO 
ESPAÇO ....................................................................................................................................... 89 
3.1. CASOS (BASILEU GARCIA) .......................................................................................... 89 
3.2. CONCLUSÕES ............................................................................................................... 89 
4. EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO ............................................................................... 90 
4.1. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 90 
4.2. CRIMES À DISTÂNCIA (ESPAÇO MÁXIMO) ................................................................. 90 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 6 
 
4.3. CRIMES PLURILOCAIS ................................................................................................. 90 
5. EXTRATERRITORIALIDADE DA LEI PENAL ........................................................................ 91 
5.1. PREVISÃO LEGAL: ART. 7º DO CP............................................................................... 91 
5.2. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO INCISO II, §2º DO ART. 7º CP ................................... 92 
5.3. ANÁLISE DO INCISO II, § 3º DO ART. 7º CP ................................................................ 93 
5.4. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 93 
5.5. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO “BIS IN IDEM” X EXTRATERRITORIALIDADE 
INCONDICIONADA ................................................................................................................... 93 
VALIDADE DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS ............................................................ 95 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 95 
2. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA .................................................................................................. 95 
2.1. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 95 
2.1.1. Agente Consular (Cônsul) ........................................................................................ 95 
2.1.2. Qual natureza jurídica da imunidade diplomática? ................................................... 95 
2.1.3. Qual a razão prática da imunidade diplomática?...................................................... 96 
2.1.4. O diplomata pode renunciar a sua imunidade? ........................................................ 96 
3. IMUNIDADE PARLAMENTAR ............................................................................................... 96 
3.1. IMUNIDADE PARLAMENTAR ABSOLUTA OU MATERIAL ........................................... 96 
3.1.1. Sinônimos ................................................................................................................ 96 
3.1.2. Natureza Jurídica ..................................................................................................... 96 
3.1.3. Limites da imunidade absoluta ................................................................................. 97 
3.2. IMUNIDADE PARLAMENTAR FORMAL OU RELATIVA ................................................ 97 
3.2.1. Imunidade à PRISÃO............................................................................................... 97 
3.2.2. Imunidade ao PROCESSO...................................................................................... 98 
3.2.3. Quanto ao TESTEMUNHO ...................................................................................... 98 
3.3. FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (NÃO É UMA IMUNIDADE...) ................... 98 
3.4. OBSERVAÇÕES ............................................................................................................ 99 
3.4.1. No estado de sítio as imunidades permanecem? ..................................................... 99 
3.4.2. Súmula 04 do STF: CANCELADA ........................................................................... 99 
3.4.3. Deputados Estaduais tem as mesmas garantias dos Federais = Princípio da 
Simetria. 99 
3.4.4. Vereadores = SOMENTE imunidade absoluta (material), e ainda no limite do 
município em que exercem a vereança. ................................................................................. 99 
3.5. ESQUEMA TERRITORIALIDADE x IMUNIDADES ....................................................... 101 
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DO DELITO ......................................................................... 102 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS (INFRAÇÃO PENAL: DIVISÃO DICOTÔMICA) ..................... 102 
1.1. SISTEMA DUALISTA .................................................................................................... 102 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 7 
 
1.2. CRIME x CONTRAVENÇÃO ........................................................................................ 103 
1.2.1. Diferenças e semelhanças entre CRIME e CONTRAVENÇÃO .............................. 103 
2. ................................................................................................................................................ 103 
3. ................................................................................................................................................ 103 
3.1.1. ¹Caso específico: Vias de fato (contravenção) x Lesão corporal leve. Ação Penal. 
Proporcionalidade. Inconstitucionalidade. ............................................................................ 104 
3.1.2. ²Nem a conexão leva a contravenção para a Justiça Federal ................................ 104 
4. CONCEITO DE CRIME ....................................................................................................... 104 
5. SUJEITOS DO CRIME ........................................................................................................ 105 
5.1. SUJEITO ATIVO: O AUTOR DA INFRAÇÃO ................................................................ 105 
5.1.1. Quem pode ser sujeito ativo? ................................................................................ 105 
5.1.2. Espécie de crime quanto ao sujeito ativo ............................................................... 106 
5.2. SUJEITO PASSIVO ...................................................................................................... 107 
5.2.1. Quem pode ser sujeito passivo? ............................................................................ 107 
5.2.2. Questões pertinentes ............................................................................................. 108 
6. OBJETO MATERIAL ............................................................................................................ 109 
7. OBJETO JURÍDICO ............................................................................................................. 109 
TEORIA GERAL DO DELITO ..................................................................................................... 110 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 110 
2. FATO TÍPICO (OU “TIPICIDADE EM SENTIDO AMPLO”, “TIPICIDADE LATO SENSU”, 
“TICIPIDADE EM SENTIDO LATO”) ........................................................................................... 110 
FATO TÍPICO ............................................................................................................................. 111 
1. CONDUTA ........................................................................................................................... 111 
1.1. TEORIA CAUSALISTA (VON LISZT E BELING) .......................................................... 111 
1.1.1. Principais pontos da teoria causalista .................................................................... 111 
1.1.2. Críticas à teoria causalista ..................................................................................... 111 
1.2. TEORIA NEOKANTISTA (BASE CAUSALISTA – WEZGER) ....................................... 111 
1.2.1. Principais pontos da teoria neokantista .................................................................. 111 
1.2.2. Críticas à teoria neokantista................................................................................... 112 
1.3. TEORIA FINALISTA (WELZEL) .................................................................................... 112 
1.3.1. Principais pontos da teoria finalista ........................................................................ 112 
1.3.2. Críticas a teoria finalista ......................................................................................... 112 
1.4. TEORIA FINALISTA (DISSIDENTE) ............................................................................. 113 
1.5. TEORIA SOCIAL DA AÇÃO (SCHMIDT) ...................................................................... 113 
1.5.1. Principais pontos da teoria social da ação ............................................................. 113 
1.5.2. Críticas à teoria social a ação ................................................................................ 113 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 8 
 
1.6. FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO OU MODERADO (ROXIN) ................................... 114 
1.6.1. Principais pontos do funcionalismo teleológico ou moderado ................................ 114 
1.6.2. Crítica ao funcionalismo teleológico ....................................................................... 114 
1.7. FUNCIONALISMO RADICAL OU SISTÊMICO (JAKOBS) ............................................ 114 
1.7.1. Principais pontos do funcionalismo radical ou sistêmico ........................................ 114 
1.7.2. Críticas .................................................................................................................. 115 
1.8. CONSIDERAÇÕES QUANTO AO FUNCIONALISMO .................................................. 115 
1.8.1. Origem e distinções ............................................................................................... 115 
1.8.2. ¹.Movimento Law and Order (um dos movimentos da nova criminologia) .............. 115 
1.8.3. ¹Características do Direito Penal do Inimigo .......................................................... 116 
1.8.4. “Velocidades do Direito Penal” (Jesus Maria Silva Sanchez – “A expansão do Direito 
Penal”) 117 
1.9. ORIENTAÇÕES ............................................................................................................ 118 
1.10. CAUSAS EXCLUDENTES DA CONDUTA ................................................................ 119 
1.11. ESPÉCIES DE CONDUTA ........................................................................................ 119 
1.12. CONDUTA DOLOSA ................................................................................................. 119 
1.12.1. Previsão legal ........................................................................................................ 119 
1.12.2. Conceito ................................................................................................................ 119 
1.12.3.Elementos .............................................................................................................. 120 
1.12.4. Teorias do Dolo ..................................................................................................... 120 
1.12.5. Espécies de Dolo ................................................................................................... 120 
11) Dolo antecedente/concomitante/subsequente ........................................................... 125 
1.12.6. Doente mental tem dolo? ....................................................................................... 125 
1.13. CONDUTA CULPOSA .............................................................................................. 125 
1.13.1. Previsão Legal ....................................................................................................... 125 
1.13.2. Conceito ................................................................................................................ 125 
1.13.3. Elementos do crime culposo .................................................................................. 126 
1.13.4. Violação do dever de cuidado (modalidades da culpa) .......................................... 126 
1.13.5. Imprudência x negligência x imperícia ................................................................... 126 
1.13.6. Resultado naturalístico .......................................................................................... 126 
1.13.7. Nexo causal ........................................................................................................... 127 
1.13.8. Previsibilidade ....................................................................................................... 128 
1.13.9. Tipicidade (18, §único do CP) ................................................................................ 128 
1.13.10. O crime culposo ofende o princípio da legalidade? ............................................ 128 
1.13.11. Espécies de crime culposo ................................................................................. 129 
1.13.12. Casos de exclusão da culpa ............................................................................... 130 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 9 
 
1.13.13. Situações que não afastam a culpa .................................................................... 130 
1.13.14. Questões pertinentes ......................................................................................... 130 
1.14. CONDUTA PRETERDOLOSA .................................................................................. 131 
1.14.1. Previsão legal ........................................................................................................ 131 
1.14.2. Conceito ................................................................................................................ 131 
1.14.3. Crimes agravados pelo resultado .......................................................................... 131 
1.14.4. Elementos do preterdolo ........................................................................................ 132 
1.14.5. Exemplos ............................................................................................................... 132 
1.15. ERRO DE TIPO ........................................................................................................ 132 
1.15.1. Previsão legal: art. 20 CP. ..................................................................................... 132 
1.15.2. Conceito ................................................................................................................ 132 
1.15.3. Erro de tipo # erro de proibição .............................................................................. 133 
1.15.4. Erro de tipo (espécies) ........................................................................................... 133 
1.15.5. Erro de tipo ‘essencial’ ........................................................................................... 133 
1.15.6. Erro de tipo ‘acidental’ ........................................................................................... 134 
1.15.7. Erro de tipo x delito putativo por erro de tipo .......................................................... 141 
1.15.8. Resumo erros de tipo acidentais ............................................................................ 141 
1.16. CRIME COMISSIVO ................................................................................................. 142 
1.17. CRIME OMISSIVO .................................................................................................... 143 
1.17.1. Crime de conduta mista ......................................................................................... 145 
2. RESULTADO ....................................................................................................................... 145 
2.1. RESULTADO NATURALÍSTICO/NORMATIVO ............................................................ 145 
2.2. CLASSIFICAÇÃO DO CRIME QUANTO AO RESULTADO .......................................... 145 
2.2.1. Crime material ....................................................................................................... 145 
2.2.2. Crime Formal (“tipo incongruente” ou de “resultado cortado”) ................................ 146 
2.2.3. Crime de mera conduta ......................................................................................... 146 
2.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO COMPORTAMENTO DO AGENTE PARA O 
ATINGIMENTO DO RESULTADO DISPENSÁVEL (DELITOS DE TENDÊNCIA INTERNA) ... 146 
2.3.1. Delito de tendência interna transcendente de resultado cortado ............................ 146 
2.3.2. Delito de tendência interna transcendente atrofiado de dois atos .......................... 147 
2.4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ADEQUAÇÃO DO TIPO OBJETIVO COM O TIPO 
SUBJETIVO (FIM EFETIVAMENTE PRETENDIDO) ............................................................... 147 
2.4.1. Tipo congruente (congruente simétrico) ................................................................. 147 
2.4.2. Tipo incongruente (congruente assimétrico) .......................................................... 147 
2.5. QUESTIONAMENTOS ................................................................................................. 147 
2.5.1. Todos os crimes têm e/ou exigem resultado naturalístico? .................................... 147 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 10 
 
2.5.2. E o resultado normativo? ....................................................................................... 147 
2.5.3. Afinal, qual espécie de resultado integra o fato típico? .......................................... 147 
2.5.4. Doutrina moderna diferencia .................................................................................. 148 
3. NEXO DE CAUSALIDADE ................................................................................................... 148 
3.1. RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ..................................................................................... 148 
3.2. TEORIAS DA CAUSALIDADE ...................................................................................... 148 
3.2.1. Teoria da Causalidade Adequada .......................................................................... 149 
3.2.2. Teoria da Relevância Jurídica ................................................................................ 149 
3.2.3. Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais ou Causalidade Simples - 
“Conditio sine qua non” ........................................................................................................ 149 
3.3. TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA (ROXIN) ............................................................ 1503.3.1. Comparação Finalismo x Funcionalismo: a inserção do nexo normativo - imputação 
objetiva (dimensão valorativa) ............................................................................................. 150 
3.3.2. Conclusões de ROGÉRIO GRECO sobre a teoria da imputação objetiva.............. 153 
3.4. “TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA” DE JAKOBS – FUNCIONALISMO SISTÊMICO
 153 
3.5. CONCAUSAS ............................................................................................................... 153 
3.5.1. Concausa ABSOLUTAMENTE independente ........................................................ 154 
3.5.2. Concausa RELATIVAMENTE independente .......................................................... 155 
3.6. CAUSALIDADE NOS CRIMES OMISSIVOS ................................................................ 157 
3.6.1. Causalidade na Omissão Própria .......................................................................... 157 
3.6.2. Causalidade na Omissão Imprópria ....................................................................... 157 
4. TIPICIDADE (ADEQUAÇÃO TÍPICA) .................................................................................. 157 
4.1. COMPARAÇÃO ............................................................................................................ 157 
4.2. TIPICIDADE FORMAL (espécies) ................................................................................. 158 
4.3. TIPICIDADE CONGLOBANTE (EUGÊNIO ZAFFARONI: FUNCIONALISMO 
REDUCIONISTA) .................................................................................................................... 159 
5. EVOLUÇÃO DO FATO TÍPICO: O FUNCIONALISMO E A IMPUTAÇÃO OBJETIVA .......... 160 
5.1. CAUSALISMO (SÉC. XIX E XX – VON LISZT E BELING)............................................ 160 
5.2. NEOKANTISTMO (SÉC. XX – 1907 a 1930) ................................................................ 160 
5.3. FINALISMO (SÉC. XX – 1930 e 1960 - WELZEL) ........................................................ 161 
5.4. FUNCIONALISMOS (1970) .......................................................................................... 161 
5.5. TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA (ROXIN: FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO) .. 162 
5.5.1. Situação de diminuição de risco ............................................................................ 163 
5.5.2. Criação de risco relevante ..................................................................................... 163 
5.5.3. Comportamento conforme o direito ........................................................................ 163 
5.5.4. Âmbito de proteção da norma ................................................................................ 163 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 11 
 
5.5.5. Conhecimentos especiais ...................................................................................... 164 
5.5.6. Teoria do risco ....................................................................................................... 164 
5.5.7. Dominabilidade do fato .......................................................................................... 164 
5.5.8. Teoria da confiança ............................................................................................... 164 
5.5.9. Proibição de regresso ............................................................................................ 165 
5.5.10. Autocolocação da vítima em risco ......................................................................... 165 
5.5.11. Danos consequenciais ou transcurso de longo tempo depois da criação do risco . 166 
5.5.12. Confluência ou concorrência de riscos .................................................................. 167 
5.5.13. Jurisprudência: HC 46525 STJ .............................................................................. 167 
5.6. TEORIA DA TIPICIDADE CONGLOBANTE (ZAFFARONI) .......................................... 167 
5.7. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO (2007 – LFG) ...................................... 168 
5.7.1. Juízo de valoração da conduta .............................................................................. 169 
5.7.2. Juízo de valoração do resultado jurídico ................................................................ 169 
6. RESUMO EVOLUÇÃO DO FATO TÍPICO ........................................................................... 169 
ILICITUDE .................................................................................................................................. 175 
1. CONCEITO .......................................................................................................................... 175 
2. RELAÇÃO ENTRE TIPICIDADE X ILICITUDE .................................................................... 175 
2.1. TEORIAS ...................................................................................................................... 175 
2.1.1. Teoria da autonomia (ou absoluta independência) ................................................ 175 
2.1.2. Teoria da indiciariedade (RATIO COGNOSCENDI) ............................................... 175 
2.1.3. Teoria da absoluta dependência (ratio essendi)..................................................... 176 
2.1.4. Teoria dos elementos negativos do tipo ................................................................. 176 
2.2. CONSEQUÊNCIA PRÁTICA DA INDICIARIEDADE (RATIO COGNOSCENDI) ........... 176 
3. CAUSAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE (descriminantes / justificantes) ........................... 177 
3.1. PARTE GERAL ............................................................................................................. 177 
3.2. PARTE ESPECIAL ....................................................................................................... 177 
3.3. LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE ..................................................................... 178 
3.4. CAUSA DE EXCLUSÃO SUPRALEGAL ....................................................................... 178 
3.5. CF/88 ............................................................................................................................ 178 
4. ILICITUDE x ANTIJURIDICIDADE ....................................................................................... 179 
5. DESCRIMINANTES/JUSTIFICANTES EM ESPÉCIE .......................................................... 179 
5.1. ESTADO DE NECESSIDADE ....................................................................................... 179 
5.1.1. Previsão legal e Conceito ...................................................................................... 179 
5.1.2. Requisitos Objetivos (todos no art. 24) .................................................................. 179 
5.1.3. Requisito Subjetivo (criação doutrinária) ................................................................ 183 
5.1.4. Espécies de Estado de Necessidade ..................................................................... 184 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 12 
 
5.2. LEGÍTIMA DEFESA ...................................................................................................... 185 
5.2.1. Previsão legal: art. 23, II e 25 CP .......................................................................... 185 
5.2.2. Conceito: art. 25 .................................................................................................... 186 
5.2.3. Requisitos objetivos ............................................................................................... 186 
5.2.4. Requisito subjetivo ................................................................................................. 188 
5.2.5. Classificações da doutrina .....................................................................................189 
5.2.6. Não cabe legitima defesa real contra ..................................................................... 190 
5.3. ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL ..................................................... 190 
5.3.1. Previsão legal: art. 23 III ........................................................................................ 190 
5.3.2. Conceito ................................................................................................................ 190 
5.4. EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO .................................................................... 190 
5.4.1. Previsão legal: art. 23, Inc. III, segunda parte. ....................................................... 190 
5.4.2. Conceito ................................................................................................................ 191 
5.4.3. Requisitos .............................................................................................................. 191 
5.4.4. Classificação de Zaffaroni do ERD e a Tipicidade Conglobante ............................ 192 
5.4.5. Ofendículas ........................................................................................................... 192 
5.5. EXCESSO NAS JUSTIFICANTES / EXCLUDENTES ................................................... 193 
5.5.1. Previsão legal: art. 23, § único do CP. ................................................................... 193 
5.5.2. Classificação doutrinária dos excessos (Greco)..................................................... 193 
5.6. CONSENTIMENTO DO OFENDIDO (descriminante supralegal) .................................. 195 
5.6.1. Conceito ................................................................................................................ 195 
5.6.2. Requisitos (para servir como descriminante supralegal) ........................................ 195 
5.7. DESCRIMINANTES PUTATIVAS ................................................................................. 196 
CULPABILIDADE ........................................................................................................................ 200 
1. CONCEITO (Culpabilidade é ou não é o 3º substrato do crime?) ........................................ 200 
2. TEORIAS DA CULPABILIDADE .......................................................................................... 200 
3. ELEMENTOS DA CULPABILIDADE .................................................................................... 202 
4. IMPUTABILIDADE ............................................................................................................... 202 
4.1. CONCEITO ................................................................................................................... 202 
4.2. SISTEMAS DE IMPUTABILIDADE ............................................................................... 203 
4.2.1. Sistema Biológico .................................................................................................. 203 
4.2.2. Sistema Psicológico ............................................................................................... 203 
4.2.3. Biopsicológico ........................................................................................................ 203 
4.3. HIPÓTESES DE INIMPUTABILIDADE ......................................................................... 203 
4.3.1. Inimputabilidade em razão de anomalia psíquica (art. 26 caput do CP) ................. 204 
4.3.2. Inimputabilidade em razão da idade do agente (art. 27 do CP). ............................. 205 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 13 
 
4.3.3. Inimputabilidade em razão da embriaguez (art. 28, § 1º CP) ................................. 206 
4.3.4. Inimputabilidade em razão dependência ou influência de drogas (Lei 11.343/06 art. 
45 e 46) 209 
5. POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE ....................................................................... 209 
5.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS ...................................................................................... 209 
5.2. ERRO DE PROIBIÇÃO ................................................................................................. 211 
5.2.1. Espécies ................................................................................................................ 211 
5.2.2. Erro de proibição x delito putativo por erro de proibição ........................................ 212 
6. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA .......................................................................... 212 
6.1. CONCEITO ................................................................................................................... 212 
6.2. COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL: ART. 22, 1ª PARTE DO CP. .................................. 212 
6.2.1. Previsão legal ........................................................................................................ 212 
6.2.2. Requisitos da coação moral irresistível como excludente da exigibilidade de conduta 
diversa 212 
6.3. OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA: ART. 22 2ª PARTE. ..................................................... 213 
6.3.1. Previsão legal ........................................................................................................ 213 
6.3.2. Requisitos da obediência hierárquica como excludente da exigibilidade de conduta 
diversa 213 
6.3.3. Casuísmo .............................................................................................................. 214 
7. ESQUEMA (HIPÓTESES DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE) ...................................... 214 
7.1. IMPUTABILIDADE ........................................................................................................ 214 
7.2. POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE ................................................................ 215 
7.3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA ................................................................... 215 
7.4. OBSERVAÇÃO TERMINOLÓGICA .............................................................................. 215 
PUNIBILIDADE ........................................................................................................................... 217 
1. CONCEITO .......................................................................................................................... 217 
2. LIMITES AO DIREITO DE PUNIR ....................................................................................... 217 
3. CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE ......................................................................... 217 
4. ANÁLISE DAS CAUSAS DO ART. 107 ................................................................................ 218 
5. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA MORTE DO AGENTE ............................................. 219 
5.1. PREVISÃO LEGAL ....................................................................................................... 219 
5.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 219 
5.3. CERTIDÃO DE ÓBITO FALSA ..................................................................................... 219 
5.4. QUESTIONAMENTOS ................................................................................................. 220 
5.4.1. A morte do agente impede a revisão criminal? ...................................................... 220 
5.4.2. A morte do agente impede a reabilitação? ............................................................. 220 
5.4.3. Há algum caso em que a morte da VÍTIMA extingue a punibilidade do agente? .... 220 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 14 
 
6. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO ............................. 221 
6.1. PREVISÃO LEGAL .......................................................................................................221 
6.2. CONCEITO ................................................................................................................... 221 
6.3. ANISTIA........................................................................................................................ 221 
6.3.1. Conceito ................................................................................................................ 221 
6.3.2. Anistia x Abolitio Criminis. Diferença. ..................................................................... 221 
6.3.3. Classificação doutrinária da anistia (espécies) ...................................................... 222 
6.4. GRAÇA E INDULTO ..................................................................................................... 223 
6.4.1. Conceito ................................................................................................................ 223 
6.4.2. Diferenças Graça x Indulto .................................................................................... 223 
6.4.3. Classificação Doutrinária da Graça/Indulto ............................................................ 224 
6.4.4. Anistia/Graça/Indulto e os crimes hediondos e equiparados .................................. 224 
7. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA RETROATIVIDADE DE LEI QUE NÃO MAIS 
CONSIDERA O FATO COMO CRIMINOSO ............................................................................... 225 
8. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA OU PEREMPÇÃO .. 225 
8.1. PREVISÃO LEGAL ....................................................................................................... 225 
8.2. DECADÊNCIA .............................................................................................................. 225 
8.2.1. Conceito ................................................................................................................ 225 
8.2.2. Previsão legal: Art. 103 do CP e Art. 38 do CPP. ................................................... 225 
8.3. PEREMPÇÃO ............................................................................................................... 226 
8.3.1. Conceito ................................................................................................................ 226 
8.3.2. Previsão legal: art. 60 do CPP ............................................................................... 226 
8.3.3. Questões importantes ............................................................................................ 228 
8.4. PRESCRIÇÃO .............................................................................................................. 228 
8.4.1. Conceito ................................................................................................................ 228 
8.4.2. Espécies de prescrição .......................................................................................... 229 
8.4.3. Prescrição da pretensão punitiva (PPP) ................................................................ 230 
8.4.4. Prescrição da pretensão executória (PPE - art. 110 caput, CP) ............................. 241 
8.4.5. Concurso de agentes e a PPP ............................................................................... 243 
8.4.6. Hipóteses de redução dos prazos de prescrição .................................................... 244 
8.4.7. Hipóteses suspensivas (impeditivas) da prescrição (PPP e PPE) .......................... 245 
8.4.8. Outras causas suspensivas da prescrição da pretensão punitiva (PPP) ................ 246 
8.4.9. A nova hipótese de contagem do prazo prescricional nos crimes contra dignidade 
sexual de criança e adolescente – “Lei Joanna Maranhão” – Lei 12.650/12. ....................... 247 
8.5. PRESCRIÇÃO DA PENA DE MULTA ........................................................................... 250 
8.5.1. Previsão legal: Art. 114 e art. 118 do CP ............................................................... 250 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 15 
 
8.5.2. PPP da pena de multa: .......................................................................................... 250 
8.5.3. PPE da multa: ........................................................................................................ 250 
8.6. PRESCRIÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA ............................................................ 251 
8.7. DECADÊNCIA X PRESCRIÇÃO X PEREMPÇÃO X PRECLUSÃO .............................. 251 
9. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA OU PELO 
PERDÃO ACEITO, NOS CRIMES DE AÇÃO PRIVADA ............................................................. 252 
9.1. PREVISÃO LEGAL ....................................................................................................... 252 
9.2. RENÚNCIA ................................................................................................................... 252 
9.3. PERDÃO DO OFENDIDO............................................................................................. 253 
9.4. RENÚNCIA x PERDÃO DO OFENDIDO ...................................................................... 254 
10. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA RETRATAÇÃO DO AGENTE, NOS CASOS EM 
QUE A LEI A ADMITE ................................................................................................................ 254 
10.1. PREVISÃO LEGAL ................................................................................................... 254 
10.2. REGRAS GERAIS ..................................................................................................... 255 
10.3. TERMO FINAL PARA RETRATAR-SE ...................................................................... 255 
10.4. NATUREZA E COMUNICABILIDADE DA RETRATAÇÃO ........................................ 255 
11. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO PERDÃO JUDICIAL, NOS CASOS PREVISTOS EM 
LEI. 256 
11.1. PREVISÃO LEGAL ................................................................................................... 256 
11.2. REGRAS GERAIS ..................................................................................................... 256 
11.3. ÔNUS DA PROVA DO PERDÃO JUDICIAL .............................................................. 256 
11.4. NATUREZA JURÍDICA DA SENTENÇA CONCESSIVA DO PERDÃO JUDICIAL ..... 256 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 16 
 
APRESENTAÇÃO 
Olá! Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer pela confiança na aquisição do nosso 
Caderno de Direito Penal – Parte Geral. 
O Caderno foi baseado nas aulas do Professor Rogério Sanches e, posteriormente, 
complementado com as aulas do Professor Cleber Masson, do curso G7. Com o intuito de 
diferenciar, tudo que foi acrescentado baseado nas aulas do Masson está em MARROM. 
Além disso, inserimos alguns pontos da doutrina, informativos (maioria retirado do Dizer o 
Direito – www.dizerodireito.com.br), inserimos os principais dispositivos legais, bem como súmulas. 
Para tornar o seu estudo mais efetivo, lembre-se de fazer questões, de preferência um tempo 
após estudar o conteúdo, assim a fixação será melhor. 
Vamos juntos! 
Bons estudos!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 17 
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
1. CONCEITO DE DIREITO PENAL 
Direito Penal é o conjunto de normas destinadas a combater o crime e a contravenção penal, 
mediante a imposição de uma pena ou de uma medida de segurança (espécies de sanção penal). 
As normas subdividem-se em: 
• Regras – rígidas, fechadas; 
• Princípios – abertos, admitem flexibilização. 
Destaca-se que pena e medida de segurança são espéciesde sanção penal. Pode-se 
afirmar que a pena é a primeira via do Direito Penal, sendo a medida de segurança sua segunda 
via. 
1.1. ASPECTO FORMAL 
Direito penal é um conjunto de normas que qualifica certos comportamentos humanos 
como infrações penais, define os seus agentes e fixa as sanções a serem aplicadas. 
1.2. ASPECTO SOCIOLÓGICO 
O direito penal é mais um instrumento do controle social de comportamentos desviados, 
visando assegurar a necessária disciplina social, bem como a convivência harmônica dos 
membros do grupo. 
O que diferencia o Direito Penal dos demais? A drasticidade de sua consequência jurídica 
(sanção). É norteado pelo princípio da intervenção mínima. 
2. POSIÇÃO NA TEORIA GERAL DO DIREITO 
O Direito Penal é um ramo do direito público, pois suas normas são indisponíveis, impostas 
e dirigidas a todas as pessoas. 
Ademais, o Estado é o titular exclusivo do direito de punir. Por isso, figura como sujeito 
passivo em qualquer infração penal, seja crime ou contravenção penal. 
PARA RELEMBRAR: 
No Direito Penal, o sujeito passivo pode ser dividido em: 
• Sujeito Passivo Imediato ou Direito: é aquele diretamente prejudicado pela 
conduta criminosa. Será o titular o bem jurídico protegido. 
 
 
CS - DIREITO PENAL GERAL I 2018.1 18 
 
Por exemplo, mataram João. 
João será o sujeito passivo imediato, pois sua vida (bem jurídico) foi ceifada. 
• Sujeito Passivo Mediato ou Indireto: é sempre o Estado, pois é o 
responsável pela segurança pública, pela ordem social. 
 
Assim, pode-se afirmar que o Estado será, no mínimo, sempre, sujeito passivo indireto ou 
mediato de qualquer espécie de infração penal. 
Nos crimes conta a Administração Pública, por exemplo, o Estado será tanto sujeito passivo 
imediato quanto sujeito passivo mediato. 
3. NOMENCLATURA: DIREITO PENAL versus DIREITO CRIMINAL 
A expressão “direito criminal” é mais abrangente, pois coloca em destaque o crime. Por outro 
lado, a expressão “direito penal” enfatiza a consequência do crime, a pena. 
No passado, por volta de 1.830, havia o Código Criminal do Império, destacando-se o direito 
criminal. 
Atualmente, o correto é falar-se em direito penal, tendo em vista que a nossa codificação é 
o Código Penal, Decreto Lei 2.848/1940, recepcionado pela CF/88 como lei ordinária. Além disso, 
a CF, no art. 22, I, prevê a competência da União para legislar sobre direito penal. 
4. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 
O grande penalista Edgar Magalhães Noronha, referência em Direito Penal, afirma que: “o 
Direito Penal é uma ciência cultural, normativa, valorativa e finalista”. 
4.1. CIÊNCIA 
O DP é considerado ciência, pois está sistematizado em um conjunto de normas jurídicas, 
formando a dogmática penal. 
4.2. CULTURAL 
O Direito Penal integra a ciência do “deve ser”, ou seja, a forma como a pessoa: deve 
comportar-se, a forma como deve ser punida. 
4.3. NORMATIVO 
É uma ciência normativa, tendo em vista que seu objeto de estudo é a norma, a qual possui 
regras e princípios como suas espécies. 
 
 
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4.4. VALORATIVO 
É ciência valorativa, eis que possui sua própria escala de valores na apreciação dos fatos 
que lhe são submetidos. 
4.5. FINALISTA 
Não se confunde com finalismo penal, com sistema clássico. 
É considerado uma ciência finalista, porque possui uma finalidade prática e não, meramente, 
acadêmica. 
A finalidade do Direito Penal, na visão de Claus Roxin, é a proteção de bens jurídicos. 
# O Direito Penal é constitutivo ou sancionador? 
R: Para Zaffaroni, “o direito penal é predominantemente sancionador e 
excepcionalmente constitutivo”. 
Isto ocorre porque o DP não cria novos bens jurídicos, mas sim reforça (sanciona) a 
proteção conferida aos bens jurídicos criados por outros ramos do direito. Por 
exemplo, o Direito Civil criou a posse, a propriedade, como sua proteção nem sempre 
é efetiva, o DP é utilização para sancionar determinadas condutas que ofendam tais 
bens jurídicos, como furto. 
Há casos em que o DP, de forma excepcional, cria novos institutos jurídicos, que não 
existem nos demais ramos do direito. Por exemplo, o sursis. 
5. FUNÇÃO DO DIREITO PENAL 
Qual a função do direito penal? “Funcionalismo” (posteriormente será aprofundado). 
O funcionalismo trata-se de corrente doutrinária que discute a FUNÇÃO do direito penal. 
5.1. FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO 
Para eles (Roxin), o fim do Direito Penal é assegurar bens jurídicos indispensáveis à 
convivência dos homens valendo-se das medidas de políticas criminais. Admite princípio da 
insignificância. 
5.2. FUNCIONALISMO SISTÊMICO 
Já para eles (Jakobs), a função do Direito Penal é resguardar o sistema, o império da norma, 
o direito posto, atrelado aos fins da pena. Não admite princípio da insignificância. 
5.3. PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS 
 
 
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É a função mais importante do DP. 
O grande expoente desta função é Claus Roxin. 
Ressalta-se que não é qualquer bem jurídico que merece a proteção do direito penal, 
protege-se apenas os mais relevantes, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. 
O legislador penal realiza uma tarefa seletiva, ou seja, faz um juízo de valor positivo ao criar 
um crime ou cominar uma pena. 
5.4. INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL 
Significa que o DP deve colaborar na preservação da paz pública. Ou seja, na ordem que 
deve reinar na coletividade. 
Direito penal dirige-se a todas as pessoas, mas apenas uma minoria pratica infração penal. 
5.5. GARANTIA 
Franz Von Liszt, grande penalista alemão, afirma que o Código Penal é a magna carta do 
delinquente. Antes de punir, o CP serve para proteger contra o arbítrio do Estado, seria um escudo 
do ser humano. 
Manifesta-se no princípio da reserva legal, segundo o qual a punição exige conduta prevista 
em lei. 
5.6. FUNÇÃO ÉTICO-SOCIAL DO DIREITO PENAL 
Chamada também de função criadora dos costumes ou configuradora dos costumes. 
Origina-se na estreita relação entre DP e os valores éticos reinantes na sociedade. 
Busca o efeito moralizador, ou seja, utiliza-se o DP para assegurar o mínimo ético (Georg 
Jellinek) que deve existir em toda e qualquer sociedade. 
Os crimes ambientais são exemplos da função ético-social do Direito Penal. 
Há sérias críticas a esta função, pois confere ao DP um papel educativo, quando, em 
verdade, o seu papel é proteger bens jurídicos relevantes. 
5.7. FUNÇÃO SIMBÓLICA 
Grande incidência em concursos públicos. 
A função simbólica existe em todos os ramos do direito. Mas é muito mais acentuada nas 
leis penais. 
Significa a não produção de efeitos externos, efeitos concretos. A função simbólica possui 
apenas efeitos internos, ou seja, na mente tanto dos governantes quanto dos governados. 
 
 
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O professor cita como exemplo a lei dos crimes hediondos. Por volta da década de 90, há 
uma onda de extorsão mediante sequestro, com a finalidade de financiar organização criminosa. 
Com o sequestro de Abílio Diniz, criou-se a lei dos crimes hediondos, função simbólica para os 
governantes (mostrar a preocupação) e para os governados (acreditam que o parlamento está 
fazendo algo). 
A função simbólica está ligada ao DP do terror, do medo, a chamada hipertrofia do DP, que 
visa a intimidação das pessoas, dando uma falsa sensação de segurança aos “cidadãos de bem” 
(expressão tosca), bem como mostrando a eficiência dos governantes (capitação de votos). 
A curto prazo, a função simbólica, serve para fazer propaganda de campanhas 
governamentais. A médio e longo prazo, leva ao descrédito, a banalização do DP. 
5.8. FUNÇÃO MOTIVADORAA ameaça de sanção penal (pena ou medida de segurança) motiva as pessoas a respeitarem 
o DP, não violando as suas leis. 
Por exemplo, art. 121 do CP. Não mate, pois você terá uma pena aplicada. 
5.9. FUNÇÃO DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA ESTATAL 
É proposta por Silva Sanchéz, penalista espanhol, criador da Teoria das Velocidades do DP, 
segundo o qual a imposição de uma sanção penal, embora legítima, representa uma violência do 
Estado contra o cidadão e contra a sociedade. 
Assim, o DP deve ser cada vez mais um DP de intervenção mínima, reservado apenas para 
os casos, estritamente, necessários. Isto é, não há outra forma de solucionar o problema, os outros 
ramos do direito falharam. 
5.10. FUNÇÃO PROMOCIONAL 
Significa reconhecer o DP como instrumento de transformação social. Irá colaborar com a 
evolução da sociedade, sendo uma ferramenta à construção de uma sociedade melhor. 
Por exemplo, prisão de políticos, de agentes públicos corruptos. Mostra-se aos cidadãos que 
delinquir tem consequência, até mesmo para os ocupantes de altos cargos. 
6. DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO 
6.1. DIREITO PENAL OBJETIVO 
Conjunto de leis penais em vigor no país. O Código Penal é direito penal objetivo, a lei dos 
crimes ambientais também, etc. 
O Direito Penal Objetivo é expressão do poder punitivo do estado garantindo a defesa 
da sociedade (os dois direitos estão umbilicalmente ligados – subjetivo e objetivo). 
 
 
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6.2. DIREITO PENAL SUBJETIVO 
Direito de punir do estado. 
Obs.: Há doutrina que não enxerga utilidade nesta divisão, vendo apenas o direito penal 
objetivo, com subjetivo incluso. Como por exemplo: Aníbal Bruno/Nucci – dizem que inexiste DP 
Subjetivo. Reduzir o DP a um direito subjetivo diminui sua força e eficácia, falsifica a natureza real 
desta função, isto por solucionar o crime apenas em um atrito entre direitos do indivíduo e direitos 
do estado. O que o estado faz valer é seu soberano poder de punir e não meramente um direito. 
OBS1: DP Subjetivo = direito de punir. O Direito de punir encontra limites: 
Monopólio do Estado; 
Limitado (condicionado): 
-Temporal: prescrição (limite temporal ao direito de punir) 
-Espacial: Princípio da territorialidade (art.5º CP) 
-Modal: princípio da dignidade da pessoa humana, humanidade ou humanização das penas 
(lembrar: um dos motivos para a declaração de inconstitucionalidade do regime integralmente 
fechado). 
OBS2: Função transferida, no caso da legítima defesa? Não. Não é LD não é função, é 
defesa da vítima. 
OBS3: 
Direito de perseguir a pena – é exclusivo do Estado, exceção: Ação Penal Privada (APP). 
Direito de punir – Monopólio do estado, exceção: art. 57 do Estatuto do Índio. 
Exemplo de punição particular tolerada: Lei. 6.001/73 (Estatuto do índio), art. 57, sanções 
penais pelos membros do grupo tribal contra os próprios, “suas leis”. 
Lei 6.001/73 – Estatuto do Índio Art. 57. Será tolerada a aplicação, 
pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de 
sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que 
não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a 
pena de morte. 
 
Este dispositivo foi RECEPCIONADO pela Constituição Federal. 
OBS4: Tribunal penal internacional - criado pelo Estatuto de Roma consagrou o princípio 
da complementaridade, isto é, não pode intervir indevidamente nos sistemas judiciais nacionais, 
que continuam tendo a responsabilidade de investigar e processar crimes cometidos nos seus 
territórios, salvo nos casos em que os Estados se mostrem incapazes ou não demonstrem efetiva 
vontade de punir os criminosos (o TPI só será chamado a intervir somente se e quando a justiça 
interna não funciona). 
 
 
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7. DIREITO PENAL SUBTERRÂNEO, DIREITO PENAL PARALELO E CIFRA DO DIREITO 
PENAL 
De acordo com Zaffaroni, sistema penal é o conjunto das agências que operam a 
criminalização. A criminalização primária é a elaboração das leis penais, ao passo que a fiscalização 
e a execução das punições devem ser cumpridas pelas agências de criminalização secundária 
(Polícia, Ministério Público, Judiciário e agentes penitenciários). 
Como o sistema penal formal do Estado não exerce todo do poder punitivo, outras agências 
acabam se apropriando desse espaço e passam a exercer o poder punitivo paralelamente ao estado 
(sistemas penais paralelos). 
Portanto, o direito penal subterrâneo consiste no exercício desmedido do direito de punir 
pelas próprias agências estatais responsáveis pela execução do controle, à margem da lei e de 
maneira violenta e arbitrária. São exemplos desse Estado paralelo a institucionalização da pena de 
morte, os desaparecimentos, a tortura, os sequestros, entre outros delitos. 
A seu turno, o direito penal paralelo é aquele exercido por órgãos que não fazem parte da 
estrutura estatal oficial, mas que exercem o poder punitivo com a mesma impetuosidade e 
arbitrariedade, formando os chamados “sistemas penais paralelos”. A exemplo do banimento de 
atletas pelas federações esportivas em caso de “dopping”, das sanções administrativas que 
inviabilizam empreendimentos comerciais, entre outras. 
Nesse caso, a principal diferença entre o sistema penal subterrâneo e o paralelo é que um 
integra a estrutura penal formal, enquanto o outro não. Como as agências de criminalização não 
possuem estrutura para realizar o programa de repressão penal em sua totalidade (criminalização 
secundária), acabam realizando apenas uma pequena parcela, por conta dessa patente falibilidade, 
surgem as cifras do direito penal. 
A chamada cifra oculta ou negra da criminalidade representa a diferença dos crimes 
efetivamente ocorridos com a parcela que chega ao conhecimento das instâncias penais ou que 
são efetivamente punidos. 
Nesse sentido, a cifra negra ou oculta consiste em gênero, do qual as demais “cifras penais” 
constituem espécie. Nesse contexto, a cifra rosa relaciona-se aos crimes de homofobia, a cifra 
dourada, à criminalidade econômica (crimes de colarinho branco, crimes contra a ordem tributária, 
crimes contra a economia popular) e a cifra verde, aos crimes cometidos contra o meio ambiente. 
8. LIQUEFAÇÃO/ESPIRITUALIZAÇÃO/MATERIALIZAÇÃO DO DIREITO PENAL 
A tipificação de crimes sempre esteve relacionada à proteção de bens jurídicos inerentes ao 
indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de 
perigo concreto). Havia, portanto, uma materialização dos bens jurídicos. Contudo, as 
transformações sociais, econômicas e tecnológicas vivenciadas pelo mundo nas últimas décadas 
vêm influenciando o sistema penal, especialmente nos tempos atuais de uma sociedade de risco. 
Com efeito, Ulrich Beck destaca que a sociedade atual se caracteriza pela existência 
marcante desses riscos. Tais perigos não são naturais, mas sim artificiais, no sentido de que são 
 
 
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produzidos pela atividade do homem e vinculados a uma decisão dele. Com o passar dos tempos, 
percebeu-se que a proteção penal, que aguardava o dano para depois punir, era insuficiente. A 
concentração da programação punitiva em novas áreas proporcionou a chamada expansão do 
direito penal, caracterizada pela ampliação do âmbito de incidência de leis com conteúdo punitivo 
ou endurecimento das já existentes. Exemplos: criminalidade informática, criminalidade 
econômica/tributária, criminalidade ambiental e crime organizado. Dessa forma, a proteção penal 
passou a abranger bens jurídicos supraindividuais/coletivos. 
O problema é que essa expansão inadequada e ineficaz da tutela penal passa a abranger 
bens jurídicos de modo

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