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Materiais de Acondicionamento Universidade Federal De Mato Grosso Instituto De Ciências Biológicas e da Saúde Campus Universitário do Araguaia Bacharelado em Farmácia Docente: Dr. Fernando Boldrine Discentes: Aline Freire, Franciely Barros, Lorena Carolina e Raiany Silva. 1 MATERIAIS DE ACONDICIONAMENTO Acondicionamento é o ato de guardar ou embalar um produto para sua estocagem, armazenagem ou até mesmo transporte. 2 MATERIAIS DE ACONDICIONAMENTO Embalagem: É o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, os cosméticos, os saneantes e outros produtos. 3 Embalagem primária : É a que está em contato direto com seu conteúdo durante todo o tempo. Ex: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, saco de papel e outros. CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALEGENS 4 Embalagem secundária: É a que possibilita total proteção do material de acondicionamento nas condições usuais de transporte, armazenagem e distribuição. Ex: caixas de papelão, cartuchos de cartolina, madeira ou material plástico ou estojo de cartolina e outros. CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALEGENS 5 Funções: Proteção; Informação; Apresentação; Identificação. CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALEGENS 6 QUALIDADES GERAIS Não afetar a identidade, estabilidade, segurança, potência ou qualidade do conteúdo; Não reagir com o conteúdo; Proporcionar proteção adequada contra agentes externos; Não ceder, absorver e nem adsorver componentes do conteúdo; 7 Para líquidos: frascos, flaconetes, ampolas, seringas e bolsas. Para semi-sólidos: bisnagas, potes, aplicadores, espátulas. Para sólidos: envelopes, potes e blisteres. TIPOS DE ACONDICIONAMENTOS 8 O vidro é amplamente utilizado para acondicionar produtos farmacêuticos na forma de frascos e ampolas, por suas características como resistência ao ataque químico, sendo inerte à maioria das substâncias conhecidas. São classificado em quatro categorias, dependendo de sua constituição química e de sua capacidade resistir a deterioração. Recipientes De Vidro Conceito: 9 Classificação e Composição Química Recipientes De Vidro Recipientes De Vidro Vantagens Nos frascos de vidro, o espaço vazio do recipiente encontra-se confinado e apresenta quantidade limitada de oxigênio. Recipientes de plásticos são permeáveis aos gases, podendo expor constantemente o medicamento ao oxigênio. Estabilidade Transparência Facilidade de Limpeza Desvantagens Recipientes De Vidro Recipientes de vidro são menos permeáveis do que os de plástico. Alto custo para transporte devido a custo de impacto e perdas devido a quebra. Peso Elevado Recipientes De Vidro Cada tipo é testado de acordo com sua resistência ao ataque hídrico. A Quantidade de álcalis liberados do vidro determina o grau de agressão. Os fabricantes devem escolher e utilizar recipientes que não afetem a Composição ou a estabilidade de seus produtos. Lixiviação de Álcalis na solução ou preparação farmacêutica pode alterar o pH e, assim, a estabilidade do produto. Propriedades Químicas (Reatividade Químicas e Físicas) Recipientes De Vidro Teste de Resistência Química RESISTÊNCIA HIDROLÍTICA OU ALCALINIDADE Ensaio que quantifica a intensidade da reação química entre a água e os elementos alcalinos existentes no vidro, especialmente sódio e potássio. Essa resistência determina a classificação do tipo de vidro. PROCEDIMENTO DO ENSAIO EM FRASCO DE VIDRO INTEIRO. PROCEDIMENTO DO ENSAIO DE ATAQUE DE ÁGUA A 121 °C – PARA QUALIFICAR O VIDRO DE TIPO II. Referências Bibliográficas: Imagem disponível em: <http://valormed.pt/pt/conteudos/conteudo/id/22> Acesso em 20/06/2017. Aulton, Michael E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Lloyd V. Allen Jr; Nicholas G. Popovich; Haward C. Ansel. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação De Farmácos. 8 ed., Porto Alegre: Artmed, 2007. Farmacopeia Brasileira. Agência Nacional de Vigilância Sanitaria. 5 ed. Dísponivel em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/pdf/volume1.pdf >. Acesso em: 20/06/2017.
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