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Faculdade Estácio estácio Avaliação Cognitiva no idoso Prof.a Dr.* Nelma Caires Queroz Avaliação cognitiva OBJETIVOS: • Auxilio Diagnóstico • Prognostico • Orientação para o tratamento • Auxilio piplanejamento da reabilitação 2 Funções Executivas • Sao processos cognitivos de controle e integração destinados a execução de um comportamento dirigido a objetivo, necessitando do desempenho de subcomponentes como atenção, programação e planejamento de sequências e informações concorrentes e monitoramento. 36 Avaliação Cognitiva Indicações: • Condições nas quais ocorram prejuízos ou modificações cognitivas, afetivas e sociais, devido a eventos que atingiram o SNC: Traumatismo cranioencefilico, Tumores cerebrais, AVCs, demências. epilepsias, desordens toxicas, deficiências vitaminicas, entre outras desordens. • Casos não óbvios 4 Avaliação Cognitiva Fatores que influenciam a Avaliação: • nível pré-mórbido, escolaridade e fatores sócio- econômicos • Deficits de atenção • Flexibilidade mental reduzida ou rigidez • Distúrbios de memória e de linguagem • Fadiga • Distúrbios motores • Motivação reduzida • Depressão e ansiedade 5 Instrumentos para a avaliação cognitiva MEEM (Mini Exame do Estado Mental) Teste do Relógio 6 Avaliação Neuropsicológica MEEM -Pulcicado por Fo'stein et al (1975) -Projetado para uma avaliação clinica prática, de mudança cognitiva, avaliação de beira de leito, seguimento evolutivo de doenças, monitoramento de respostas ao tratamento, instrumento de pesquisa. Não pode ser usado para diagnosticar demência -Mini: concentra apenas aspectos cognitivos - exclui humor e funções mentais anormais. 7 MEEM v 0 Mini mental é composto por questões agrupadas em categorias, cada uma delas planejada com o objetivo de avaliar componentes da função cognitiva, como orientação temporoespacial, retenção ou registro de dados, atenção e cálculo, memória, linguagem e capacidade construtiva visual. 8 MEEM Avalia Areas especificas da cognição Orientação temporal Orientação espacial Memória de curto prazo (imediata ou atenção) Linguagem (compreensão e expressão, comando verbal, nomeação, evocação, repetição, linguagem escrita) - Habilidades visuo-espaciais. • Tempo aplicação: 5 à 10 min. - Score: de 0 A 30 pontos Ponto de corte (idosos escolarizados-Folstein): 24 9 Teste do Desenho do Relógio Sunderland et al (1989) - Originalmente - habilidades visuo-construtivas Déficit cognitivo e demência • Medida de disfunção espacial e negligência Outras possibilidades: entendimento verbal, membria(operacional), conhecimento codificado adicionado As habilidades construtivas (funções executivas) Sensibilidade >86% Educação, idade e humor podem afetar resultados II Teste do Desenho do Relógio Vantagens: -Independência cultural, de linguagem c escolaridade* -Pode ser bem reproduzido em outros estudos e ter desempenho similar entre examinadores -Correlação com outros testes tradicionais e com escalas de avaliação e diagnóstico clinico de demência -Tem bom valor preditivo 12 Teste do Desenho do Relógio - Método desenho livre (de memória) - Tempo: de 2 it 5 minutos em média Sem tempo determinado 1 T D R — (Sunderland et al.1989) "desenhe um relógio com todos os números", ponteiros marcando duas horas e quarenta e cinco minutos (Melhor representação do relógio) Pontuação de 10-6 Relógio e niimeros estão corretos. lo— hora certa 9 — leve distúrbio nos ponteiros 8 — distúrbio mais intenso nos ponteiros 7— ponteiros completamente errados 6- uso inapropriado (ex: circulo envolvendo números e uso de código digital). 14 T D R - (Sunderland et al.1989 (Pior representação do relógio) Pontuação de 5-1: Desenho do relógio e números incorretos. — números em ordem inversa ou concentrados em alguma parte do relógio. 4 — números faltando ou situados fora dos limites do relógio. 3 — números e relógio não mais conectados. Ausência de ponteiros. 2 — alguma evidência de ter entendido as instruçbes. mas com vaga semelhança com um relógio. I- não tentou ou não conseguiu representar um relógio. 15 Referências • FLUENTES,D. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre:Artmed, 2008. • MACIEL, A. Avaliação Multidisciplinar do Paciente Geriátrico. Rio de janeiro: Revinter, 2002. • NERI, A. L.- Palavras-Chave em Gerontologia. Campinas, SP, Alínea, 2005,20 Ed. is ANDRADE, V. M., SANTOS, F.H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia hoje. Sao Paulo: Artes Médicas, 2004. 3 Page 1 Page 2 Page 3
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