Buscar

TCC Psicomotricidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
PSICOMOTRICIDADE COMO METODOLOGIA DE ENSINO NAS PRIMEIRAS SERIES
CURITIBA/PR
2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
DORALICE FERREIRA DE SOUZA
PSICOMOTRICIDADE COMO METODOLOGIA DE ENSINO NAS PRIMEIRAS SERIES
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Especialização em Ensino em Tempo Integral, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.
CURITIBA/PR
2018
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso estuda a importância da psicomotricidade na Educação Infantil. Especificamente demonstra a importância do movimento para o desenvolvimento do avanço na escola, tanto para a criança com dificuldades de aprendizagem quanto para melhorar e ajudar no processo de alfabetização e integração de crianças que frequentam a escola infantil. Expõe como a Educação Psicomotora e Reeducação Psicomotora funcionam quando se trata de melhorar o rendimento escolar e infantil, e define também especificamente o desenvolvimento psicomotor em crianças de 0 a 5 anos. Para tanto, foram utilizados livros e artigos científicos cujo tema envolve a psicomotricidade, psicologia, educação física e pedagogia, a fim deter embasamento científico e estudos importantes acerca do tema proposto. Foi analisada toda a fundamentação teórica sobre a importância da psicomotricidade para a criança em seus primeiros anos escolares, além de saber qual é o papel da escola nesse processo de desenvolvimento físico e psíquico da criança e sobre como perturbações psicomotoras podem ocasionar em fracasso ou deficiência escolar.
Palavras-chave: Educação infantil, psicomotricidade, desenvolvimento. 
INTRODUÇÃO
O primeiro movimento acerca da psicomotricidade surgiu na década de 1970 para contrapor o ensino da educação física tradicional. Aparece como uma valorização do processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor da criança, como forma de formação integral.
"...é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu
corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo". (1º
Congresso Brasileiro de Terapia Psicomotora - 1982)
Está diretamente voltada para o aprimoramento no processo de desenvolvimento psicomotor da criança na educação infantil principalmente, portanto exige um trabalho adequando e profundo, propondo uma parceria entre o professor regente e o professor de educação física.
"...o objetivo da educação pelo movimento é contribuir ao desenvolvimento
psicomotor da criança, de quem depende, ao mesmo tempo, a evolução da 
sua personalidade e o sucesso escolar." (Le Boulch, 1998, p. 15)
Sua aplicação no processo de alfabetização é primordial para a construção de diversos conceitos que são vistos como os pilares do processo de ensino aprendizagem. Deve utilizar as atividades lúdicas como impulsionadoras dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, valorizando as aprendizagens significativas, espontâneas e as exploratórias da criança e de suas relações interpessoais.
É notório que a criança que não é estimulada corretamente durante a educação infantil, na questão do movimento e psicomotricidade, e a consequência disso são movimentos descoordenados, desordenados, desinteresse por atividade física e lentidão ao realizar atividades normais do seu cotidiano, isso em seu ambiente social. Já na escola poderá apresentar uma caligrafia feia e sua leitura poderá não ser harmoniosa. Tem dificuldades para identificar entre esquerda e direita além da dificuldade em reconhecer a ordem de escrita em um quadro.
Isso não quer dizer que executando todos os movimentos, exercitando corretamente a psicomotricidade a criança estará livre de qualquer problema imediato ou futuro, mas sim como um meio de ajudar a criança a superar suas dificuldades e prevenir possíveis inadaptações.
Considerando que o processo de alfabetização é uma das fases mais importantes da vida da pessoa, pois é nela que se construem os pilares do processo de desenvolvimento ao longo de toda vida, a psicomotricidade deve estar ao seu lado, sendo uma ferramenta fundamental para garantir o sucesso do desenvolvimento e superação dos obstáculos que possam surgir durante o processo de aprendizagem.
É importante reconhecer quais as estruturas psicomotoras existem, para se melhor trabalhar. São elas: estruturação corporal, coordenação motora grossa, coordenação motora fina, estruturação espacial, organização temporal e lateralidade, estruturas essas que não se ensinam na teoria, visto que é trabalhado na educação infantil, mas é trabalhado na prática, através de brincadeiras. As crianças nem percebem que estão aprendendo esses conceitos, mas fazem toda diferença em seu aprendizado.
O trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções, e
manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de
aspectos específicos da motricidade das crianças, abrangendo uma 
reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, 
bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada 
criança (BRASIL, 1998c, p.15)
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi concebido de maneira a servir como uma guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de 0 a 5 anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira.
A psicomotricidade vem para romper o pensamento de que as crianças na educação infantil devem possuir posturas rígidas, mantendo-as em filas ou sentadas por tempo prolongado ou ainda de que devem ficar quietas, sem se moverem por entender que o movimento atrapalha a aprendizagem. Outro mito é o de que as crianças devem ser disciplinadas somente em sala de aula e não em outros ambientes, espaços diferenciados e por fim, a ideia de que a criança deve se adequar ao ritmo do outro, sem levar em consideração as personalidades diferentes que convivem no mesmo espaço, sendo assim, é normal que uma criança aprenda um assunto mais rápido que outra, e isso não é nenhuma deficiência.
Ao contrário disso, deve-se saber trabalhar com a criança de forma que ela tenha oportunidades de explorar o ambiente físico e social, participando de atividades desafiadoras e lúdicas, expressando sentimentos e pensamentos e sabendo que pode se manifestar por meio do seu próprio ritmo.
Muitos professores do ensino fundamental tem conhecimento de que as dificuldades que os alunos carregam surgiram na educação infantil, basicamente no processo de alfabetização. Embora perceba-se ainda que poucos professores, educadores, pedagogos saibam realmente a verdadeira importância sobre o desenvolvimento desses pressupostos psicomotores, trabalhando com as crianças de forma mecânica, apenas disseminando o conteúdo sem se importar se dessa forma estão realmente aprendendo ou não.
INÍCIO DA PSICOMOTRICIDADE 
Como já dito, quando surgiu, a psicomotricidade era uma linha de pensamento, timidamente aparecendo como uma forma de recuperar e reabilitar o respeito a autoestima do corpo, que sofreram com as mutilações ocorridos em guerra. Após esse período, a psicomotricidade cresceu e ampliou seus estudos nas áreas ligadas ao ensino aprendizagem. 
Tinha-se como base, naquela época, o trabalho com a coordenação motora, equilíbrio, lateralidade e a organização espaço temporal, o que veio como um complemento, proporcionando condições necessárias para se aprimorar um melhor desenvolvimento cognitivo, dando início a educação pelo movimento no Brasil.
A partir de 1974, a psicanálise passa a integrar os interesses teóricos metodológicos, agregando a psicomotricidade nos conceitospsicanalíticos, esboçando uma teoria psicanalítica da psicomotricidade.
Já a partir dos anos 1980, a Educação Física se solidificava e se organizava, utilizando conhecimentos obtidos na Antropologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia e na História, entendendo-se as influências que o meio físico e social tem sobre o desenvolvimento humano, trazendo clareza e visão crítica da realidade, para se entender a função da vivência das pessoas na sociedade.
Conforme Alves (2008), o ser humano não é e nem será feito de uma só vez, mas é construído aos poucos, por meio da ação com o meio em que vive e de suas próprias realizações, e é aí que a psicomotricidade torna-se essencial. Cada pessoa tem seu eixo corporal, adquirido pelo movimento e experiências, onde se adapta e busca sempre um equilíbrio melhor.
A criança não nasce pronta, já sabendo todos os movimentos, pelo contrário, é no dia a dia, de acordo com suas necessidades, que ela vai aprendendo como conseguir as coisas, e nesse ponto a psicomotricidade já começa a ter um papel importante.
A criança desde seus primeiros meses deve ser estimulada para que consiga desenvolver habilidades motoras. É um processo natural, pois ela começa a perceber os objetos que estão perto, já conseguindo ter noções básicas de perto e longe, alto e baixo. Ela toma consciência de si mesma a partir de seu primeiro ano de vida, e com o passar do tempo vai a cada dia mais se descobrindo, passando por fases onde tudo muda completamente. Tudo é transformado e ela se desenvolve física e mentalmente, pois mudam suas atitudes, seu pensar e seu comportamento.
Para Oliveira (2002, p. 28), "o desenvolvimento psicomotor aparece no nascimento e se estende gradativamente de acordo com o conhecimento que a criança possui em explorar o que a rodeia." E isso começa já na relação criada com a mãe, onde experimenta as primeiras sensações de movimento, onde ainda dentro do útero começa a exercer pressão contra as paredes uterinas ao mobilizar suas extremidades.
Após seu nascimento, continua explorando o corpo com o mundo que a cerca e dessa forma toma consciência de que possui um corpo e que pode utilizá-lo ao longo desses processos psicomotores.
A criança de um a três anos amplia sua capacidade de locomover-se assim que começa a andar, seu equilíbrio vai se tornando seguro, uma vez que já é capaz de saltar ou correr. Sua coordenação motora fina permite que segure com firmeza uma colher ou um copo. Imita, gesticula, reconhece seu próprio corpo.
Já a criança de quatro a seis anos coordena diversos segmentos motores, sendo capaz de realizar diversas ações, como:
[..] recortar, colar, encaixar pequenas peças etc., solidificam-se. Ao lado
disso, permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo muito comum 
que as crianças, durante a realização de uma atividade, desviem a direção 
de seu gesto; é o caso, por exemplo, da criança que está recortando e que 
de repente põe-se a brincar com a tesoura, transformando-a num avião, 
numa espada etc.(BRASIL, 1998c, p. 24)
Alguns autores dizem que a psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação envolvendo a emoção, ou seja, não existe corpo sem pensamento e vice-versa; para se ter o movimento é necessário um certo domínio mental.
2.1 A psicomotricidade nos anos iniciais do ensino fundamental
É certo que o ser humano interage com o meio a partir da linguagem verbal e corporal. A criança domina primeiro a linguagem corporal tornando o movimento um meio de expressão de suas necessidades. Desta forma o movimento coloca a criança em contato com o mundo, mas à medida que vai crescendo e se desenvolvendo, aprende que a linguagem verbal em muitos momentos vem na frente do que a linguagem corporal.
Diante disso deve-se entender a relevância da Educação Física no currículo da Educação Básica e consequentemente também nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Ressalta-se que nesta faixa etária o objetivo é desenvolver habilidades motoras, cognitivas, a percepção do movimento como fazendo parte da saúde, a comunicação e socialização, pois em boa parte estará em grupo realizando as atividades, além de auxiliar na construção da personalidade, prevenindo dificuldades de relacionamento.
Sendo assim, é observada a importância da intencionalidade do movimento nos anos iniciais do ensino fundamental, visando o domínio dos tipos complexos de habilidades motoras que são pré requisitos para a aprendizagem escolar. A educação física deve não apenas oferecer o movimento por ele só, mas tem que se desenvolver para sua inserção em diferentes ambientes e futuras atividades sociais.
Neste período da vida escolar, as crianças já tem conhecimentos prévios e que o professor deve levar em conta esse conhecimento. Deve procurar conhecer o processo de desenvolvimento em que o aluno realmente se encontre, aquilo que é importante para a criança e que faz sentido para ela e auxilie na interação com o mundo que o cerca, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000).
A aplicação da psicomotricidade deve trabalhar integralmente, ligando as partes intelectuais, afetivas, sociais e motoras, melhorando a relação da criança com o meio onde ela está inserida.
Pode-se perceber que a educação psicomotora pode ser vista como um método de ensino que utiliza o movimento humano como instrumento pedagógico para melhorar o desenvolvimento da criança, seja na educação infantil ou no ensino fundamental.
Assim como o trabalho da educação física na educação infantil não pode ser feita somente pelo fato de existir, no ensino fundamental continua o mesmo propósito. 
"[...] não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, 
mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades 
corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente 
significativa e adequada." (BRASIL, 1997, p. 27)
Para se trabalhar de forma eficaz no ensino fundamental é importante levar em consideração a relevância social do assunto, ou seja, a relação com a cultura e temas transversais; a característica dos alunos - sua diferença regional e sua individualidade; e as características da própria área, o movimento humano.
Outra coisa que se deve levar em consideração é a forma de avaliação dos alunos, individual ou em grupo, evitando comparações entre um e outro. Se planejar é fundamental, então para se trabalhar a psicomotricidade deve-se ter um diário, um planejamento, visando registrar todas as atividades, se deram certo em uma turma ou não em outra, e por quê não deram.
Nessa fase também é possível verificar como a criança enfrenta os desafios corporais na aprendizagem, diferente dos outros conteúdos. Como ela assimila, se comporta e reage frente às atividades propostas.
O professor deve conseguir a participação de todos, respeitando as regras e organização, fazendo com que todos interajam sem discriminação. É importante também que evite a avaliação por indicadores numéricos, pois é quase impossível mensurar o comportamento da criança, em relação ao corpo e movimento, em números.
Para que haja um bom entrosamento entre a tríade professor - aluno - aprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é extremamente valioso, em qualquer idade ou fase escolar, por oferecer um paralelo entre o desenvolvimento das funções psíquicas, primordiais pelo bom comportamento social e escolar da pessoa.
Não se pode negar o quão necessário é o exercício físico para os desenvolvimentos mental, corporal e emocional da pessoa, especialmente da criança. Através do exercício físico a respiração é estimulada, bem como a circulação, o aparelho digestivo, fortalece os ossos, músculos e aumento da capacidade física geral, possibilitando pleno desenvolvimento ao corpo.
Quando a criança tem a parte mental normal, diga-se boa, se tiver um bom controle motor, poderá explorar o mundo exterior, fazer experiências concretas que ampliam o seu repertório de atividades e solução de problemas, adquirindo assim, várias noções básicas para o próprio desenvolvimento intelectual,lhe permitindo tomar conhecimento do mundo que a rodeia e tendo domínio da relação corpo-meio.
Para que funcione o trabalho do professor, é importante que ele saiba que a educação pelo movimento é uma peça chave, permitindo à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura essa atividade não ficará relegada ao segundo plano, sobretudo porque o professor pode constatar que esse material educativo - o movimento - é um meio insubstituível para afirmar certas percepções, desenvolvendo certas formas de atenção, utilizando certos aspectos da inteligência.
O pedagogo consciente da importância do seu trabalho e mais ainda, sobre como é essencial trabalhar a psicomotricidade na escola, orienta o professor, motiva-o e, juntos, conseguem chegar ao sucesso esperado.
3. CONCLUSÕES FINAIS
Ao finalizar este trabalho foi possível verificar e demonstrar o quão importante é o uso correto da psicomotricidade e como exerce função vital na vida do aluno, passando por seus anos iniciais e o acompanhando por toda sua vida, seja social ou acadêmica e, inegavelmente percebe-se sua função durante o processo de alfabetização.
Os pedagogos e professores que sabem da real necessidade de desenvolverem o lado psicomotor de seus alunos conseguem aplicar devidamente todas as atividades propostas para o melhor desenvolvimento da criança. No entanto essa prática deve-se iniciar desde seus primeiros passos na educação infantil e se intensificar cada vez mais, pois vários problemas podem ser evitados tratando-se corretamente a psicomotricidade, sendo ela de grau tão importante para a criança. Um mau desenvolvimento psicomotor pode acarretar em deficiências motoras, fazendo com que ações esportivas ou práticas habituais simples se tornem difíceis, talvez quase impossíveis, justamente pela sua má formação.
Se o aluno possuir suas habilidades psicomotoras bem estruturada, seu grau de alfabetização também será incrivelmente satisfatório. É muito comum perceber crianças com distúrbios psicomotores, aparentemente sem problema algum, apresentarem dificuldades no ato de ler e escrever, além de apresentar vários outros problemas que interferem tanto em sua vida social quanto no processo escolar, podendo ser gerado por uma disfunção cerebral mínima, por um problema físico ou mesmo emocional.
Para uma criança com dificuldade de aprendizagem devido o déficit psicomotor é notável que ela possua memória de curto prazo, onde se esquece de tudo o que aprendeu, é normal que ela se levante com mais frequência de sua carteira, tendo o raciocínio lógico lento, onde ela não lê bem, não fala com perfeição e não consegue se concentrar. É necessário que seja apresentado à criança a oportunidade de poder desenvolver da melhor forma suas próprias potencialidades e habilidades. Deve-se ressaltar também a importância da participação do professor no dia-a-dia de cada aluno, e que este venha a conhecer as diferenças e características das faixas etárias, seus interesses e necessidades. É fundamental também que as atividades sejam elaboradas sempre pensando em agregar mais conhecimento para o aluno, para sua construção psicomotora.
A psicomotricidade como método psicopedagógico abre enormes horizontes de reflexão no sentido de mudar e repensar a política educacional, promovendo possibilidades tanto na estrutura da escola como a de seus educadores para desenvolverem trabalhos com objetivos claros e com qualidade, onde promovam e facilitem o desenvolvimento global de seus alunos.
Enfim, os professores que trabalham na educação de crianças não podem nem dever ser omissos ao que lhes é designado a fazer na escola, proporcionando a educação da melhor maneira possível.
REFERÊNCIAS
ALVES, F. Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção. 1. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2003.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC / SEF, 1998. 3. v., il.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas.
VAGULA, Edilaine; STEINLE, Marlizete Cristina Bonafini. Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil: Reflexão e Pesquisa. Pearson Education do Brasil, 2013.