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A Teoria Tripartite do Conhecimento

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Nome: Laís Caroline Bervig Rolim Turma: 0411
A Teoria Tripartite do Conhecimento
A teoria tripartite do conhecimento consiste no desenvolvimento da noção de que o homem somente consegue alcançar suas ideias através da razão, nesta teoria Platão deixa explícito que ocorre uma divisão a qual de um lado há o mundo inteligível e em outro o mundo sensível. É perceptível o quanto a sabedoria é importante e indispensável, afinal todos os homens desejam naturalmente conhecer, frase de Aristóteles. Nesta suposição a tripartite é dividida em: crença, veracidade e fundamento. 
	Também utiliza a noção de logos que foi criada por Sócrates que significa razão ou explicação, o qual Heráclito defende que mesmo que as pessoas tenham sua própria crença particular, o logos é comum e uno. O conhecimento é dado como uma ciência a qual deve obrigatoriamente ser global, um exemplo de algo universal é o violão, é visível que para o instrumento ser chamado de violão, ele deve em todos os casos ter seis cordas, se algum instrumento de corda não obter as tais seis cordas, necessariamente ele herda outro nome, como o ukulele que tem quatro cordas mas fisicamente tem a mesma aparência de um violão. Um conhecimento também pode ser oferecido pelo método empírico o qual é imprescindível que a pessoa tenha experiências de vida para que as possa chamar de inteligência. Já a criação do mundo sensível e das ideias foi desenvolvida para tentar solucionar o impasse criado na Grécia antiga o qual envolve Parmênides e Heráclito. Para Platão o mundo que conhecemos e podemos ter por meio dos sentidos não é o verdadeiro e sim o que está no mundo das ideias, um mundo o qual é imutável e permanente. No mundo das ideias o homem se liberta e tem acesso à novas descobertas.
	A crença é dada pela linguagem oral, escrita e em pensamento, a qual representa todas as coisas do mundo e se baseia na perspectiva que um indivíduo tem sobre algum assunto, ou seja, esta pessoa crê na veracidade ou na possibilidade da existência de determinada coisa e a crença é afetada pela percepção sensível (visão, audição, olfato, paladar e tato), no entanto, não se deve utilizar os sentidos para fundamentar a visão sobre as coisas porque ela pode estar correta ou não, visto que eles são enganosos. A verdade é composta pelo acontecimento verdadeiro ou falso, sendo assim, para uma crença ser exclusivamente verdadeira é necessário constituir as coisas como elas efetivamente são, por exemplo: “A janela é de vidro” é uma frase a qual pode ser dita como uma convicção, todavia pode não ser verdadeira caso a janela em questão seja de madeira. Assim como quando não há certa coisa no mundo, não tem como dizer coisas verdadeiras sobre ela, pois ela não existe. O fundamento é a crença justificada, onde o sujeito deve ter razões para que este conceito não seja mentiroso, isto é, a mesma só pode ser deslindada para que seja concreto que é uma asseveração.
	Nesta teoria Platão desjunta as formas de conhecimento do mundo inteligível (raciocínios e instintos) e o sensível (conceitos e crenças). Platão utilizou a percepção do mundo material e sensível de Heráclito, pois para ele a matéria era algo imperfeito e mutável. Também concluiu que Parmênides estava correto ao afirmar que a filosofia deveria se ocupar do mundo verdadeiro (pensamento). Com isto, Platão usa a noção de logos e resolve o problema criando sua própria teoria.

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