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Obrigações de Dar em Direito Civil

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RESUMO DE DIREITO CÍVIL: OBRIGAÇÕES
LAYS MACHADO
	
	Obrigação de DAR (obrigação +)
	conceito
	Consiste na atividade de dar a coisa (Transferir a propriedade), entregar (transferir a posse ou detenção da coisa), ou restituir (consiste na devolução da coisa recebida pelo devedor). 
	
Coisa certa
Certa, especifica e determinada
	
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. C.C/02
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa C.C/02
Ex: entregar o bolo de cenoura com cobertura de chocolate. 
	Perecimento deterioração (prejuízo total)
sem culpa do devedor
Com culpa do devedor.
	Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; C.C/02
se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
	Deterioração (prejuízo parcial)
Sem culpa
Com culpa 
	
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. C.C/02
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos. C.C/02
	Restituir (devolução da coisa recebida pelo devedor)
Sem culpa 
Com culpa 
	Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e está, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
C.C/02
Ex: o devedor recebeu uma vaca para cuidar em forma de pagamento de uma dívida. Esta vaca morreu de causa naturais. O credor sofrerá a perda, mas se a vaca produziu leite até o dia da sua morte este recebera sobre o valor produzido.
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; C.C/02
___________________________________
 se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239. (responde pelo equivalente + perdas e danos) C.C/02
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. C.C/02
Ex: o mesmo caso da vaca, nesta situação o devedor deverá pagar o valor do animal, mais o que a vaca produziu de leite e o que iria produzir ao longo de sua vida. 
	Melhoramentos, acréscimos e frutos
Sem vontade ou despesas para o devedor.
Exigem concurso de vontade ou despesa para o devedor
frutos
	
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. C.C/02
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. C.C/02
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis C.C/02
Art. 538.  Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
§ 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
§ 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento.
§ 3o Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer. CPC/15
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. C.C/02
	Dar coisa incerta
Obrigações genéricas. 
Cuja a prestação ocorre apenas pela espécie e quantidade
	Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. C.C/02
Gênero não pereci jamais: ex: comprei 1000 kg de abacaxi, não poderá ser substituído 1000 kg de maga. 
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. (concentração de débito) C.C/02
Foi feita a escolha do produtos-> aplica-se a regra da coisa certa.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. C.C/02
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Feita a escolha. Ex: pintura de Romero Brito- se perdeu sem culpa do devedor excluí a obrigação. C.C/02
	
Obrigação de dar dinheiro
	
Art. 947. Se o devedor não puder cumprir a prestação na espécie ajustada, substituir-se-á pelo seu valor, em moeda corrente. C.C/02
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subsequentes. C.C/02
-Por questões econômicas pode ser ajustado valores de juros entre as partes.
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação. C.C/02
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial. C.C/02
Resolução de onerosidades excessivas
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. C.C/02
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativamente as condições do contrato. C.C/02
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva. C.C/02
	Obrigação de fazer (obrigação +)
	Conceito
	Interessa o credor a própria atividade do devedor
	
Obrigações fungíveis
	
Quando não houver restrições da obrigação ser feita por terceiros.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. C.C/02
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Ex: uma obra no telhado e ficou com uma goteira, que venha causar prejuízos ainda maiores, o pedreiro contratado esta enrolando para fazer talreparo, o credor poderá pagar outro e cobra-lo o ressarcimento dos seus gastos.
	
Obrigações infungíveis 
	
Se ficar estipulada no tipo da obrigação, que ela só poderá ser feita por pessoa determinada. Obrigação personalíssima, cuja o adimplemento não poderá ser realizado por qualquer pessoa, em atenção ás qualidades especiais daquele que se contratou.
Ex: contratar um artista X para fazer ser retrato, ele não poderá indicar outro. 
	Descumprimento na obrigação de fazer
Sem culpa
Com culpa
	
Resolve-se a obrigação, sem que haja a necessidade de indenizar.
Ex: contrato um mágico para animar a festa do meu filho, este sofre um AVC a véspera da festa. Não cabe indenização e a obrigação se resolve.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; C.C/02
 se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Art 248. C.C/02
Com culpa do devedor a parte credora poderá ser indenizada pelos prejuízos causados.
eX; o mesmo mágico, passou mal porque bebeu de mais antes da festa. Por sua imprudência perdeu o compromisso, nesse caso cabe indenização.
CPC/2015:
Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.
§ 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois) oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento.
§ 3o O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência.
§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Art. 537.  A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§ 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§ 2o O valor da multa será devido ao exequente.
§ 3º  A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte
§ 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Art. 499.  A obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Art. 538.  Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
§ 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
§ 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento.
§ 3o Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer. CPC/15
	Obrigação de NÃO FAZER
	Conceito
	 Tem por objeto uma prestação negativa.um comportamento omissivo do devedor.
Ex; não construir acima de determinada altura, não ouvir música alta a partir de tantas horas; modificar a faixada de casas tombadas como patrimônio histórico. Etc... 
O devedor descumpri tal obrigação ao realizar determinado comportamento.
Não pode existir obrigação de não fazer que violem ordem pública ou direitos da personalidade.
	
Descumprimento da obrigação
sem culpa 
com culpa
	
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. C.C/02
Ex: obrigação em que os vizinhos se obrigaram a não construir um muro, porem o Poder publico os obrigou. Não será considerado um descumprimento obrigacional e não caberá indenizações.
O descumprimento culposo, sem coerção.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. C.C/02
EX: construiu o muro por vingança, para que seu vizinho não veja mais a bela vista que tinha.
	
	A Doutrina e o novo CPC atuam além dos termos perdas e danos . Deve-se primeiro tentar resolver a obrigação, restituir a coisa, ou fazer a atividade proposta, se não for possível ao entrariam Perdas e Danos. Visão humanizada e não patrimonialista do código civil e de processo.
Classificação especial das obrigações:
Quanto ao elemento subjetivo: os sujeitos
	Fracionarias:
	Conjuntas:
	Obrigações disjuntivas
	Obrigações solidarias: 
	 pluralidade de credores ou devedores, na mesma forma cada um deles tem uma parte da divida ou uma parte do crédito. (vale só para objetos divisíveis) 
Cada credor não pode exigir mais do que sua parte, e o devedor será obrigado a pagar apenas a fração que lhe cabe.
A divida é individualizada, cabendo juros, penalidades de forma individual, não aplicando a todos os devedores.
	pluralidade de devedores ou credores, impondo-se a obrigação do pagamento conjunto da dívida, não autorizando um dos credores exigi-la individualmente, nem um dos devedores a cumpri-la sem a presença dos demais.
Ex: apresentação teatral em que todos os atores têm de se apresentar juntos, não sendo permitido a falta de um deles.
	 Existem devedores que se obrigam de forma alternativa a pagarem a dívida. Vale dizer, desde que os devedores para cumprir a obrigação os demais ficariam exonerados, caberia ao credor escolher o demandado.
Ex: devedores Manuela, Tiago e Alissandra, o credor poderá escolher cobrar a divida de apenas um deles.
Não é muito seguro, o melhor e poder responsabilizar os três pela obrigação, já que os sujeitos citados não são muito confiáveis. (kkkk
	
Art. 264 a 285
Solidariedade ativa: pluralidade de credores, onde cada um poderá exigir a dívida toda.
Solidariedade passiva: pluralidade de devedores, onde todos são responsáveis pela dívida por inteiro.
Elementos objetivos: objeto da obrigação a PRESTAÇÃO
	Alternativas 
	Facultativas 
	 Cumulativa / conjuntivas
	Divisível ou indivisível
	Liquida ou ilíquida
	Uma ou outra. 2 objetos pelo menos
O Carro ou a moto. 
Quem escolhe é o devedor
No caso de pluralidade de optantes cabe ao juiz decidirUm objeto
Obrigação com faculdade de substituição
Ex: devo 10.000,00 não tenho como pagar o valor, o credor aceita substituir o valor pelo carro usado.
	São aquelas que tem uma pluralidade de objetos, que devem ser cumpridos conjuntamente.
	Divisíveis: pode ocorrer o cumprimento fracionado
Indivisíveis: seu cumprimento ocorre por inteiro.
	LIQUIDA é obrigação certa quanto a sua existência, e determinada quanto ao seu objeto.
Ex: pagamento de 10 mil reais
	Sem culpa. Se uma das prestações se tornar impossível paga se com a outra.
Ex: o carro explodiu, entrega-se a moto.
	O credor não pode exigir o cumprimento da prestação facultativa.
A impossibilidade do cumprimento da prestação devida
Só o defeito pode invalidar a obrigação.
	Ex: devedor deve entregar o carro mais o valor de R$ 5.00,00.
	Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
Obrigações divisíveis e indivisíveis ver arts. 257-262 CC/02
	ILIQUIDA: por sua vez carece de especificidade do seu quantum para que possa ser cumprida. 
eX: causas judiciais onde não há o valor estipulado, cabendo o juiz determinar o quantum o reclamante deve receber. 
	Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
	
	
	De acordo com a Doutrina a indivisibilidade
Natural ou material- a entrega de um touro reprodutor
Legal ou jurídica- decorre da norma- ex. módulo rural é indivisível
Convencional- quando decorre da vontade das partes, no titulo da obrigação.
	
	Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; 
se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.
	
	
	Na indivisibilidade um dos devedores estará obrigado a dívida toda. 259 CC02
Quem pagou repassa os valores aos demais devedores.
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
	
Elemento Acidental: a eficácia do negócio jurídico 
	Obrigações condicionais
	Obrigações a termo
	Obrigações modais
	Trata de obrigações condicionadas a evento futuro e incerto
	A obrigação subordinar a sua exigibilidade ou sua resolução a evento futuro e certo.
O termo indica o inicio ou termino da obrigação.
	São aquelas oneradas com um encargo (ônus), imposto a uma das partes
	Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
Ex: enquanto não pagar 50% do valor do bem, não terá a posse do mesmo.
	
	Ex: só terá direito a receber a terra se deixar a mão do doador morar no terreno.
 Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
	A condição tem que está expressa na obrigação.
	
	Aparece com as expressões:
‘Com obrigação de’
‘Para que’
‘Com encargo de’
	A obrigação não pode ser adiantada.
	No termo o credor pode antecipar o cumprimento de sua obrigação, e o pagamento é apenas uma faculdade e não uma obrigação do devedor. Assim n causa o enriquecimento sem causa credor
	Art. 562. A doação onerosa pode ser revogada por inexecução do encargo, se o donatário incorrer em mora. Não havendo prazo para o cumprimento, o doador poderá notificar judicialmente o donatário, assinando-lhe prazo razoável para que cumpra a obrigação assumida.
Pode ocorrer a cobrança, posterior revogação do negocio jurídico.
Classificação quanto ao conteúdo: objeto pactuado
	Obrigação de meio
	Obrigação de resultado 
	Obrigação de garantia
	o devedor se obriga a empreender sua atividade, sem garantir, o resultado.
	O devedor se obrigar a empreender não apenas a empreender sua atividade, mas principalmente, o resultado esperado.
	Eliminar os riscos que pesam sobre o credor, reparando suas consequências 
	Ex: o medico tem que atuar da melhor forma, utilizando todos os seus recursos para salvar a vida do paciente, mas não pode garantir o resultado.
O advogado, o veterinário....
	Ex: o motorista que se obriga a levar os passageiros em segurança. Exceto por quebra do nexo causal.
Cirurgia plástica. essa exige o resultado
Cirurgia reparadora – vai ser de meio 
	Ex: seguros de vida
Contra incêndio....
**Obs: Obrigação Natural
Obrigação sem garantia
	É aquela em que o credor não pode exigir do devedor uma prestação, embora no caso de seu adimplemento espontâneo e voluntário possa retê-lo a título de pagamento, sem enriquecimiento sem causa. Não há constrangimento, mas o pagamento é válido, pela influência da moral no Direito (art. 882, CC).

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