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Micro e Macro Atualizados

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Prof.: Ranério Noronha de Carvalho
Definições:
Consiste na análise da produção, distribuição e 
consumo de bens e serviços.
Ciência da Escassez -> Ciência das Escolhas
O Problema Econômico??? 
R => BS => NH
R - Recursos Produtivos
BS - Técnicas de Produção
NH - Necessidades Humanas
Recursos Naturais
Recursos Humanos
Capital
*Empreendedorismo
 Quanto a Natureza
- Tangíveis
- Intangíveis
 Quanto ao Destino:
- De Consumo (duráveis e não duráveis)
- Intermediários 
- De Capital (ou de produção)
1- Primário (Agricultura, pecuária e extração 
vegetal)
2- Secundário (Indústrias)
3- Terciário (Comércio e Serviços)
 Definição:conjunto de leis, instituições, 
regras e atitudes sociais que envolvem toda a 
atividade produtiva.
 Capitalismo x Socialismo
Divisões:
Macro-Economia
- Estuda o funcionamento da economia como um todo
- Examina como são determinados o nível e o crescimento do produto
- Analisa a inflação e o desemprego
- Indaga a oferta total da moeda e investiga a razão porque certos países 
prosperam enquanto outros estagnam
Micro-Economia
- Estuda o comportamento das indústrias, das empresas e das famílias
- Estuda como são fixados os preços (da terra, do trabalho, do capital ou 
seja dos fatores da produção “Inputs”)
- Analisa as forças e fraquezas do mecanismo do mercado
Economia Empresarial – Origens da economia
Economia Empresarial
Soberania do Consumidor: numa economia de 
l i v r e e m p r e s a , s ã o o s d e s e j o s d o s 
consumidores que, fundamentalmente, ditam o 
tipo e a quantidade de produtos a serem 
produzidos, ou seja, o sistema competitivo 
deve responder aos desejos dos consumidores.
Teoria da Util idade: o consumidor obtém 
utilidade ou satisfação pelo consumo de bens e 
serviços.
 Utilidade Total x Utilidade Marginal
 Demanda
Na teoria microeconômica, a demanda (ou procura) é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento. Dessa forma, a demanda deve explicar o comportamento de um consumidor tomado individualmente como, por exemplo, um sujeito interessado na compra de arroz.
 Demanda Agregada
Quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta a adquirir em determinado período de tempo e por determinado preço. Obtém-se, portanto, a demanda agregada de um produto somando-se todas as demandas individuais desse produto. A demanda agregada depende de todos os fatores que determinam a demanda individual mais o número de compradores do bem ou serviço em questão existentes no mercado.
D(x) = F (Px : Ps : R : G)
Dx = Demanda pelo bem X
Px = Preço do bem X
Ps = Preço de produtos substitutos
R = Renda do consumidor
G = Gostos, hábitos e preferências do 
consumidor
Demanda = > COETERIS PARIBUS
Preço
O eixo vertical mede 
o preço (P) pago
 por unidade.
O eixo horizontal mede a 
quantidade (Q) 
demandada em número de 
unidades por período de 
tempo.
Quantidade 
Demanda => D(X) = F(Px) (Coeteris Paribus)
Preço
D(x)
A curva de demanda tem inclinação 
negativa, demonstrando que os 
consumidores estão dispostos a 
comprar mais a um preço mais 
baixo.A quantidade procurada 
de um bem X qualquer 
varia inversamente ao seu 
preço . Ass im, quanto 
maior Px, menor D(x) e quanto menor Px, maior D(x).
Quantidade 
- Demografia
- Renda
- Preços dos produtos substitutos
- Marketing
- Expectativa na variação de preços no futuro
- Perfil dos consumidores (sexo, idade, religião, 
nível de educação, ocupação e etc.)
- Estações do ano (sazonalidade)
Demanda
Deslocamento da Demanda – Aumento da RENDA
Quantidade 
Preço
D(x) D(x),
P1
P2
Q0 Q1 Q2
üAo preço P1, 
compra-se Q2
üAo preço P2, 
compra-se Q1
üA curva de demanda 
desloca-se para a 
direita
üPara qualquer preço, 
a quantidade 
comprada em D(x)’ é 
maior do que em D(x)
 Preço dos produtos concorrentes ou 
substitutos
CARNE X FRANGO
 MARKETING (PROPAGANDA)
Qual efeito na curva de 
demanda ? ? ? 
Aumento ou Diminuição na 
Quantidade Demandada
(Preço)
X
Aumento ou Diminuição da Demanda
(Fatores Deslocadores da demanda)
E uma relação física entre as quantidades 
utilizadas de certo conjunto de insumos e as 
quantidades físicas máximas que se podem 
obter de um produto para uma dada tecnologia 
conhecida.
a) Quantidade e Qualidade dos recursos
b) Técnicas de produção ou Tecnologia
c) Meios físicos para transformar os recursos
Q = f (X1 / X2, X3, X4 ..., Xn)
Q = Quantidade Física do Produto
f = ‘’resulta de’’
X1 = Recursos Variáveis
X2, X3, ..., Xn = Recursos Fixos
 Produto Físico Marginal: mede a variação no 
produto f ís ico total resultante de uma 
unidade adicional no uso do fator variável X1.
 PFMg = Mudança na Produção = Q
 Mudança no Insumo X1 
 Produto Físico Médio: ou produtividade física 
média mede a relação entre a quantidade 
produzida e a quantidade correspondente de 
insumo (X1) utilizada.
 PFMe = Produto = Q_
 Insumo X1
 Essa lei estabelece que, se a quantidade de 
apenas um recurso for aumentada, enquanto 
a de outros recursos permanecer constante, a 
quantidade total de produção aumentará, 
mas, a partir de certo ponto, o acréscimo 
resultante do produto se tornará cada vez 
menor, podendo o produto total alcançar um 
máximo e, finalmente diminuir.
Custo Contábil
X
Custo Econômico
(Custo de Oportunidade)
Para aumentar a produção em curto prazo, a 
firma deve adicionar um ou mais de seus 
fatores de produção (matéria-prima, mão de 
obra e etc) a sua planta existente.
Aumento da Produção -> Aumento dos Custos
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável
Custo Total = Custo Fixo + (Qx1 . Px1)
Custo Marginal: é definido como a variação no 
custo variável total devido a produção de uma 
unidade adicional. 
CMg = Variação CVT = CVT
 Variação na Produção Q
CMG = Px1 . X1
 Q
Custo Variável Médio: é o valor gasto com os 
insumos variáveis por unidade de produto.
CVMe = Custo Variável Total = CVT
 Produção Q
CVMe = Px1 . X1
 Q
CMg = PX1__
 PFMg
CVMe = PX1__ 
 PFMe
Conclusões Econômicas????
Qual o nível ótimo de produção???
Receita Total = Preço . Quantidade
Receita Marginal = RT = P . Q
 Q Q 
Receita Marginal = P
 
OFERTA
Oferta
Quantidade de bens ou serviços que se produz e se oferece no mercado, por determinado preço e em determinado período de tempo.
Oferta Agregada
Conhecida também por oferta de mercado ou oferta global, é a quantidade de bens ou serviços que o conjunto dos ofertantes produz e oferece no mercado, em determinado período de tempo e por determinado preço. Determina-se a oferta agregada somando-se as ofertas individuais a cada nível de preço. Em função disso, ela depende de todos os fatores que influenciam a oferta individual, além do número de ofertantes no mercado.
Fonte: Novíssimo dicionário de economia - PAULO SANDRONI. 1999 Ed. Best Seller
Oferta
Oferta
Fatores determinantes da oferta de X:
Px: o preço do bem X;Pw: o preço dos insumos utilizados na produção de X;Pz : o preço de outros bens;T: o desenvolvimento tecnológico.
N: número de firmas
C: Clima
Matematicamente, temos:
O(x) = f(Px, Pw, Pz,T, N, C)
Oferta
Oferta
Simplificando:
Consideramos que, num determinado período de tempo as variáveis Pw, Pz e T são constantes. Desta forma, a O(x) passa a depender exclusivamente 
do Px. Assim, temos:
O(x) = f(Px)
Oferta
Oferta
Preço
O eixovertical mede 
o preço (P) pago
 por unidade.
O eixo horizontal mede a 
quantidade (Q) 
demandada em número de 
unidades por período de 
tempo.
Quantidade 
Oferta
Oferta
Preço
O(x)
A oferta de um bem X 
varia diretamente ao seu 
preço . Ass im, quanto 
maior o Px, maior a O(x) e quanto menor o Px, menor a O(x)
Quantidade 
A curva de oferta tem inclinação 
positiva, demonstrando que, para 
preços mais elevados, as firmas 
produzirão mais.
 Preço dos Insumos
 Tecnologia
 Preço dos produtos competitivos
Como afetam a Curva da Oferta ? ? ? ? ? ? ? ? ? 
Oferta
Deslocamento da Oferta – Redução do custo de matérias-primas
Preço
Quantidade 
üAo preço P1, 
produz-se Q2
üAo preço P2, 
produz-se Q1
üA Curva de Oferta 
desloca-se para a 
direita (O(x)’)
üPara qualquer preço, 
a produção em O(x)’ 
é maior do que em 
O(x)
O(x) O’(x),
P2
P1
Q0 Q1 Q2
 Nesse capítulo vamos estudar a interação 
entre oferta e demanda , e como essa resulta 
na determinação do preço.
 Para isso assumimos 3 pressupostos básicos:
a) Livre Mercado
b) Empresários objetivam maximizar o lucro
c) Consumidores objetivam maximizar sua 
satisfação total
O que é MERCADO? ? ? 
 Refere-se as características organizacionais 
de um mercado, que determinam as relações 
entre:
a) vendedores estabelecidos
b) Compradores
c) vendedores e compradores
d) Vendedores estabelecidos e novos 
vendedores
a) Grau de Concentração
b) Grau de diferenciação do Produto
c) Barreiras para entrada de novas firmas
- Economia de escala
- Desvantagens em custos
- Patente de Invenção
 Concorrência Perfeita:
a) Grande número de compradores e 
vendedores
b) Produto homgêneo (substituto perfeito)
c) Perfeito conhecimento de todas as 
informações necessárias sobre os preços
d) Ausência de restrições artificiais a demanda, 
a oferta e aos preços de qualquer produto
e) Mobilidade dos produtos e dos recursos 
(não existência de barreiras de entrada)
 Oligopólio (Oligopsônio)
a) Pequeno número de empresas
b) Interdependência entre as empresas
c) Fortes barreiras de entrada para novas 
firmas
d) Produto diferenciados ou homogêneos
e) Concorrência extrapreço: propaganda, 
diferenciação do produto.
 Monopólio (Monopsônio)
a) Uma só empresa
b) Não há produtos substitutos
c) Não há concorrentes
d) Considerável controle de preço
e) Praticamente impossível entrada de outra 
firma
A demanda por Pão no Brasil é dada pela seguinte 
equação:Qpão = 2.000 – 10p + 5pb + 5R
Onde p é o preço da pão , pb é o preço do biscoito e R é a renda média do consumidor.
a) O que acontece com a demanda de pão, quando 
o preço do biscoito aumenta? O pão e o biscoito 
são bens substitutos ou bens complementares?
b) O que acontece com a demanda de pão, quando 
a renda do consumidor aumenta?
c) Represente a curva de demanda de pão, quando 
pb = 2 e R = 2.000.
 Suponhamos que a curva da demanda por um 
produto seja dada por Qd = 500 – 10P + 5R, onde R é a renda média medida em milhares 
de dólares. A curva da oferta é Q = 200 + 
10P.
a) Se R = 100, calcule o preço e a quantidade 
de equilíbrio de mercado para o produto.
b) Se R = 50, calcule o preço e a quantidade 
de equilíbrio de mercado para o produto.
Utilize as curvas da oferta e da demanda para 
ilustrar de que forma cada um dos seguintes 
fatos afetaria o preço e a quantidade de 
gasolina comprada e vendida:
a) Redução no preço do álcool;
b) Melhora na tecnologia e na logística. 
A demanda por alface no Brasi l é dada pela seguinte equação: Qalface = 4.000 – 2p – 0,80pa - 2R Onde p é o preço do alface, pa é o preço do azeite e R é a renda média do consumidor.
a) O que acontece com a demanda de alface, quando o preço do azeite aumenta? O alface e o a z e i t e s ã o b e n s s u b s t i t u t o s o u b e n s complementares?b) O que acontece com a demanda de alface, quando a renda do consumidor aumenta?c) Represente a curva de demanda de alface, quando pa = 10 e R = 1.000.
Dado a demanda de X:
Qx = 1.000 – 2px + 3py + 4R
 Pede-se:
a) O bem y é complementar ou substituto de x? 
Por quê?
b) O bem x é normal ou inferior? Por quê?
c) Supondo que px = 50; py = 20 e R = 1.000, qual a quantidade procurada de x?
Suponha que você seja administrador de uma empresa fabricante de relógios de pulso, operando em um mercado competitivo. Seu custo de produção é expresso pela equação: C = 100 + Q2, em que Q é o nível de produção e C é o custo total. (O custo marginal da produção é 2Q. O custo fixo de produção é de $100).
a) Se o preço dos relógios for $60, quantos relógios você deveria produzir para poder maximizar o lucro?
b) Qual será o nível de lucro?
c) Qual será o preço mínimo no qual a empresa apresentará uma produção positiva?
Um imposto sobre vendas no valor de $1 por 
unidade produzida passa a ser arrecadado 
sobre uma empresa cujo produto é vendido por 
$5 em uma indústria competitiva.
 
a) De que forma tal imposto influenciará as 
curvas de custo da empresa?
b) O que ocorrerá com o preço do produto da 
empresa, com seu nível de produção e com seu 
lucro a curto prazo?
Dado as curvas de demanda e oferta,
 Qd = 500 – 10P e Qo = 200 + 20P, responda:
a) Qual o preço e a quantidade de equilíbrio?
b) Suponha que o governo determine que o 
preço desse produto será fixado em $ 8,00, 
o acontecerá nesse mercado?
Em economia, quando pretendemos analisar o impacto da alteração de qualquer variável sobre ou t r a , d i zemos que e s t á s e c a l cu l ando a elasticidade. Elasticidade pode ser entendida, portanto, como sensibilidade.
 Tipos mais importantes:
 Elasticidade – preço da demanda
 Elasticidade – renda da demanda
 Elasticidade – cruzada da demanda
 Elasticidade – preço da oferta
Genericamente, compara a mudança percentual 
de uma variável dependente X, devido uma 
mudança percentual de uma variável explicativa 
Y, logo sempre que houver duas variáveis 
relacionadas entre si, é possível calcular a 
elasticidade.
E = variação percentual em X
 variação percentual em Y
Elasticidade – Preço da demanda
üMede a sensibilidade da quantidade demandada em relação a mudanças 
no preço.
üMede a variação percentual na quantidade demandada de um bem ou 
serviço que decorre da variação de 1% no preço.
P)Q)/(%(% E P 
Elasticidade – Preço da demanda
üMede a sensibilidade da quantidade demandada em relação a mudanças 
no preço.
üMede a variação percentual na quantidade demandada de um bem ou 
serviço que decorre da variação de 1% no preço.
Dados de preço e demanda para os bens X, Y e Z:
D(x) Px D(y) Py D(z) Pz
100 $ 20 40 $ 20 100 $ 20
90 $ 22 20 $ 24 90 $ 24
Elasticidade – Preço da demanda
No caso do bem X, a elevação em Px de 10% provocou uma redução da demanda de 10%
Ep de X = -10% / 10% = -1 Ep de X - Unitária
No caso do bem Y, a elevação em Py de 20% provocou uma redução da demanda de 50%
Ep de Y = - 50% / 20% = -2,5 Ep de X - Elástica
No caso do bem Z, a elevação em Pz de 20% provocou uma redução de apenas 10% 
Ep de Z = - 10% / 20% = - 0,5 Ep de X - Inelástica
Elasticidade – Preço da demanda
Fatores que influenciam a elasticidade de um bem:
1 - Disponibilidade de Produtos substituos similaridades: bens que 
possuem similares ou substitutos, possuem uma maior elasticidade, 
assim como os bens que não possuem similares tendem a ser 
inelásticos.
2 - Grau de essencialidade: quanto maior for a essencialidade, menor 
será sua elasticidade, assim como o inverso é verdadeiro.
3 - Proporção da Renda gasta com o produto: quanto maior for a 
proporção de gastos com o bem no orçamento familiar, maior será a 
elasticidade, assim como o inverso é verdadeiro.
Elasticidade – Renda da demanda
üMede a sensibilidade da quantidade demandadaem relação a mudanças 
na renda.
üA elasticidade-renda da demanda mede a variação percentual na 
quantidade demandada que decorre da variação de 1% na renda.
Y)Q)/(%(% E Y 
Elasticidade – Renda da demanda
üMede a sensibilidade da quantidade demandada em relação a mudanças 
na renda.
üA elasticidade-renda da demanda mede a variação percentual na 
quantidade demandada que decorre da variação de 1% na renda.
Dados para os bens X, Y e Z:
Bens Y = $ 1.000 Y = $ 1.500
D(x) 80 72
D(y) 80 112
D(z) 80 160
Elasticidade – Renda da demanda
No caso do bem X, o aumento de 50% de Y (renda) provocou uma redução 
de 10% na D(x)
Ey de X = - 10% / 50% = - 0,20 Bem Inferior
No caso do bem Y, o aumento de 50% de Y (renda) provocou um aumento 
de 40% na D(y)
Ey de Y = 40% / 50% = 0,8 Bem Normal
No caso do bem Z, o aumento de 50% de Y (renda) provocou um aumento 
de 100% na D(z)
Ey de Z = 100% / 50% = 2 Bem Superior
Elasticidade – Cruzada da demanda
Cenário Micro e Macro 
Econômico
üMede a sensibilidade da variação no preço de um bem X sobre a demanda 
de um outro bem Z.
üA elasticidade cruzada da demanda mede a variação percentual na 
quantidade demandada de uma mercadoria que decorre da variação de 1% 
no preço de outra mercadoria.
)P)/(%Q(% E XZQzPx 
Elasticidade – Cruzada da demanda
Cenário Micro e Macro 
Econômico
üMede a sensibilidade da variação no preço de um bem X sobre a demanda 
de um outro bem Z.
üA elasticidade cruzada da demanda mede a variação percentual na 
quantidade demandada de uma mercadoria que decorre da variação de 1% 
no preço de outra mercadoria.
Preço e demanda para os bens X e Z (2 exemplos):
Px D(z) Px D(z)
$ 100 10 $ 100 100
$ 120 15 $ 120 80
Elasticidade – Cruzada da demanda
Cenário Micro e Macro 
Econômico
No 1º exemplo, a elevação em 20% no Px provocou uma elevação de 50% no consumo de um outro bem Z
EQzPx = 50% / 20% = 2,5 Bens Substitutos(Sempre que EQzPx > 0)
Neste caso, a elevação do preço de X levou os consumidores a trocarem 
(substituírem) o consumo do bem X por outro bem Z. 
No 2º exemplo, a elevação em 20% no Px provocou uma redução de 20% no consumo de um outro bem Z
EQzPx = - 20% / 20% = - 1,0 Bens Complementares(Sempre que EQzPx < 0)
Neste caso, a elevação do preço de X levou os consumidores a reduzirem o 
consumo do bem Z. 
Elasticidade – Preço da oferta
üMede a sensibilidade de uma variação em Px sobre a O(x). Mais formalmente, diz-se que a Elasticidade – preço da oferta mede a variação 
percentual na O(x) em função da variação percentual no Px .
üA elasticidade-preço da oferta mede a variação percentual na quantidade 
ofertada que decorre da variação de 1% no preço do bem.
)P)/(%Q(% E XOxPo 
Elasticidade – Preço da oferta
üMede a sensibilidade de uma variação em Px sobre a O(x). Mais formalmente, diz-se que a Elasticidade – preço da oferta mede a variação 
percentual na O(x) em função da variação percentual no Px .
üA elasticidade-preço da oferta mede a variação percentual na quantidade 
ofertada que decorre da variação de 1% no preço do bem.
Dados de preço e oferta para os bens X, Y e Z:
O(x) Px O(y) Py O(z) Pz
1.000 $ 20 400 $ 20 1.000 $ 20
1.100 $ 22 600 $ 24 1.100 $ 24
Elasticidade – Preço da oferta
No caso do bem X, a elevação em Px de 10% provocou uma elevação da oferta de 10%
EPo de X = 10% / 10% = 1 EPo de X - Unitária
No caso do bem Y, a elevação em Py de 20% provocou uma elevação da oferta de 50%
EPo de Y = 50% / 20% = 2,5 EPo de X - Elástica
No caso do bem Z, a elevação em Pz de 20% provocou uma elevação de apenas 10% 
EPo de Z = 10% / 20% = 0,5 EPo de X - Inelástica
Elasticidade – Preço da oferta
Fatores determinantes dos graus de elasticidade da oferta:
1- Período de tempo para ajustes na produção: O curto prazo pode ser 
fator determinante da inelasticidade.
2- Fac i l idade de rea locação de recursos : Quanto maior for a 
disponibilidade de recursos (naturais, humanos, tecnológicos e de capital), 
maior será a elasticidade.
3 – Grau de estabilidade das expectativas dos empresários
 FUNDAMENTOS
 POLÍTICA FISCAL
 POLÍTICA MONETÁRIA
 POLÍTICA CAMBIAL
 INFLAÇÃO E DESEMPREGO
 TENDÊNCIAS
 Produto Interno Bruto (PIB) 
-Conceito
-Porque medir o PIB
-PIB x PNB
-Conceito de Valor Adicionado
-Evolução do PIB Brasileiro
-Distribuição de Renda
-Limitações do PIB
 Pela ótica da PRODUÇÃO
Valor dos bens e serviços finais produzidos
 Pela ótica da RENDA (Y)
Lucros, salários, juros, arrendamentos, 
alugueis e dividendos.
 Pela ótica das DESPESAS:
DESPESAS = Demanda Agregada (D) = C + G + I + X
Oferta Agregada (S) = PIB + M
*No equilíbrio S=D, logo:
PIB = C + G + I + X - M
RENDA NACIONAL = PIB = DESPESA NACIONAL
 Teoria clássica = Equilíbrio Automático
A teoria clássica se fundamenta na LEI DE SAY, 
onde a OFERTA CRIA SUA PROPRIA PROCURA.
-Poupança x Investimentos (taxa de juros)
-Mercado de Bens e serviços (Preços)
-Mercado de Trabalho (Salários)
CRISE DE 1929
 Em 1933, os EUA implementaram uma serie 
de medidas para combate a crise, conhecidas 
como NEW DEAL. Essas medidas foram 
posteriormente sumarizadas por KEYNES.
 Keynes rejeitou os fundamentos da teoria 
clássica, afirmando que as condições de 
pleno emprego e o equilíbrio geral não eram 
auto ajustáveis.
 Fundamentos
1- O sistema econômico não pode se tornar 
auto-ajustavel somente pela variação dos 
preços, muito menos pela flexibilidade dos 
salários.
2 – A taxa de juros não é determinada pela 
interação entre Poupança e Investimentos, e 
sim pela interação entre Oferta e Demanda de 
moeda.
3 – As decisões de Poupança da sociedade não 
possuem nenhuma vinculação com as decisões 
de investimento, ou seja os que poupam e os 
que investem são levados a isso por motivos 
diferentes.
4 – Quem determina o nível de Produção é a 
demanda agregada, ao contrario do que 
pregava a LEI DE SAY.
 Demanda Agregada (D) = C + G + I + X
 Consumo Agregado Privado
- Principal componente a demanda agregada
- Representa cerca de 60% do PIB Brasileiro.
- Principal determinante do Consumo é a Renda
- Taxa de Juros
- Crédito ao Consumidor
 Gastos do Governo
- Corresponde por cerca de 20% do PIB.
 Investimento Agregado
- Privado: Formação Bruta de Capital Fixo
- Decisão de Investimento (TIR x Taxa de Mercado)
- ‘Financeirização’ da Economia
 Exportações x Importações
 Abordagem Macroscópica
 Oferta e Demanda Agregadas
 Desequilíbrio e Desemprego
 Papel do Governo
 Funções do Setor Público
- Alocativa: Correção de falhas da economia de 
mercado no uso dos fatores de produção.
- Distributiva: Arrecadar tributos e contribuições, 
e distribuí-los sob a forma de prestação de 
serviços.
- Estabilizadora: Garantir a estabilização 
econômica, baseado, fundamentalmente, na 
estabilidade dos preços.
 Principais Objetivos:
- Estabilidade dos Preços
- Crescimento Econômico (aumento de renda e 
de empregos)
- Melhor Distribuição da Riqueza
- Equilíbrio das Contas Externas
 Baseado no Fluxo Circular da Renda e das 
despesas na economia, discorra sobre as 
interações entre seus agentes de modo a 
fundamentar a identidade macroeconômica 
DESPESA = PIB = RENDA.
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Dinâmica dos macromercados
Bens e 
Serviços MonetárioCambial
Política 
Cambial
Política Fiscal Política 
Monetária
Economia Empresarial
 Entende-se como a atuação do governo no 
que diz respeito a arrecadação de impostos 
(receitas públicas) e aos gastos públicos.
 Objetivo básico: é conduzir com eficiência a 
área administrativa o governo, promovendo o 
bem estar da população, e eficácia na 
arrecadação tributária.
 GASTOS (despesas correntes)
- Consumo o governo
- Transferências (PrevidênciaSocial, Saúde, 
Educação e etc.)
- Juros da divida interna e externa.
- Subsídios
Os gastos com Juros, Pessoal, Custeio e 
Previdência em 2008 somaram R$ 468 bi.
 RECEITAS 
- Impostos DIRETOS 
- Impostos INDIRETOS
-> SUPERAVIT PRIMARIO
-> L.R.F.: Lei de Responsabilidade Fiscal
-> Impacto os impostos no desenvolvimento 
do BRASIL.
-> Representa aproximadamente 38% do PIB
 EXPANSIONISTA
- Aumento das despesas publicas
- Redução de Impostos
 CONTRACIONISTA
- Reduzir gastos do governo
- Aumento de impostos
O Modelo Keynesiano propõe que os governos 
devem intervir na economia durante períodos 
de crise, como forma de minimizar seus efeitos 
e ajudar a superar esses ciclos negativos. 
Baseado nisso, expl ique a ut i l ização da 
POLITICA F ISCAL como ferramenta para 
enfrentamento de crises econômicas. Para tanto 
c o n t e x t u a l i z e s u a r e s p o s t a c o m o s 
procedimentos adotados no Brasil após a crise 
financeira de 2008.
 Trata das intervenções governamentais sobre 
o mercado financeiro. 
 Pode ser definida como o controle da oferta 
de moeda e das taxas de juros que garantem 
a liquidez ideal de cada momento.
 Ao contrário da Política Fiscal, que tem efeito 
direto sobre a demanda agregada, a Política 
Monetária afeta o produto de maneira 
indireta, em especial pela taxa de juros.
 TAXA DE JUROS (Preço da Moeda)
- SELIC (Sistema Especial de Liquidação e 
Custódia) é a taxa de negociação dos títulos 
púb l i cos . Se rve como taxa bás i ca da 
economia e é fixada a cada 45 dias pelo 
COPOM.
- Evolução da SELIC na última década
- Impacto das alterações na SELIC
 CRÉDITO
- Bancos como agentes ‘criadores’ de moeda.
- Evolução do crédito na última década
- Conceito de spread bancário
- Evolução do spread bancário brasileiro na 
última década.
 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
- Open Market (Operações de mercado aberto)
- Recolhimentos Compulsórios
- Operações de redesconto ou empréstimo de 
liquidez.
 EXPANSIONISTA: tem como objetivo aumentar 
a liquidez da economia.
- COMPRA DE TÍTULOS  Open Market
- REDUÇÃO do Depósito Compulsório
- REDUÇÃO nas taxas de redesconto
 RESTRITIVA: tem como objetivo reduzir a 
liquidez da economia. Geralmente, está 
atrelada ao controle inflacionário.
- VENDA DE TÍTULOS  Open Market
- AUMENTO do depósito compulsório
- AUMENTO nas taxas de redesconto
Explique a relação entre Política Monetária e a 
Política Fiscal. Porque alguns dizem que, no 
Brasil, a Política Monetária é refém da Política 
Fiscal?
Política cambial
O comportamento da taxa de câmbio afeta diretamente a situação do 
balanço de pagamentos. (lembre-se da identidade macroeconômica básica 
(X - M)
Tipos de transações com o resto do mundo:
Bens e serviços
Importações – aquisições de produção realizada em outros países (M)
Exportações – venda de parte da nossa produção para o exterior (X)
Fatores de produção
Capital e trabalho – as empresas sediadas no país podem utilizar trabalho e 
capital vindo do resto do mundo que devem ser remunerados. Tal 
remuneração é representada por Juros da dívida externa, remessa de lucros, 
royalties
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
Política cambial
Imagine que inicialmente temos a seguinte taxa de câmbio entre dólar e 
real:
US$ 1,00 por R$ 1,00
Supomos agora que a taxa de câmbio alterou-se para US$ 1,00 por R$ 5,00, 
ou seja, houve desvalorização do real frente ao dólar.
No início tínhamos uma saca de café custando R$ 100,00. Um importador 
estrangeiro que desejasse comprar uma saca de café, teria de dispor de 
US$ 100,00. 
Após a mudança da taxa de câmbio, mantendo-se o preço da saca de café, 
teremos uma situação em que o importador estrangeiro terá que dispor de 
apenas US$ 20,00.
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
Política cambial
A desvalorização do real frente ao dólar provocou um barateamento em 
dólar dos produtos nacionais para compradores estrangeiros. Este 
barateamento irá provocar uma elevação da demanda do agente “resto do 
mundo” por nossos produtos, ou seja, um aumento das nossas exportações. 
Podemos ver também nessa situação que a desvalorização irá provocar uma 
redução de nossas compras no exterior (importações), já que precisamos 
de mais reais para conseguir um dólar.
O resultado final de uma desvalorização será uma elevação das exportações e redução das importações, melhorando o saldo da balança comercial.
X > M
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
Política cambial
Supomos agora que a taxa de câmbio alterou-se para US$ 1,00 por R$ 0,50, 
ou seja, houve valorização do real frente ao dólar.
No início tínhamos uma saca de café custando R$ 100,00. Um importador 
estrangeiro que desejasse comprar uma saca de café, teria de dispor de 
US$ 100,00. 
Após a mudança da taxa de câmbio, mantendo-se o preço da saca de café, 
teremos uma situação em que o importador estrangeiro terá que dispor de 
US$ 200,00 para adquirir a mesma saca de café.
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
Política cambial
A valorização do real frente ao dólar provocou um encarecimento em dólar 
dos produtos nacionais para compradores estrangeiros. Este encarecimento 
irá provocar uma redução da demanda do agente “resto do mundo” por 
nossos produtos, ou seja, uma redução das nossas exportações. Podemos 
ver também nessa situação que a valorização irá provocar uma elevação de 
nossas compras no exterior (importação), já que precisaremos de menos 
reais para conseguir um dólar.
O resultado final de uma valorização será uma redução das exportações e aumento das importações, piorando o saldo da balança comercial.
X < M
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
Política cambial
Relação entre taxa de juros e taxa de câmbio
Em princípio, e todas as demais condições permanecendo constantes, se o 
diferencial entre a taxa de juros praticada em um país em relação a outro 
sobe, a moeda do país que tem a maior taxa de juros valoriza-se em 
relação à outra, e vice-versa. Assim, por exemplo:
Digamos que as taxas de juros em real estejam em 15%, e as taxas de juros 
em dólares estejam em 2%. Permanecendo todo o resto constante (inclusive 
o risco país), se as taxas de juros em reais forem elevadas para 20% - 
aumentando o diferencial em relação às taxas de juros em dólares – pode-
se esperar que o real valorize-se em relação ao dólar. Se aquele diferencial 
diminuísse, poder-se-ia esperar que o real se desvalorizasse em relação ao 
dólar.
Economia Empresarial – Políticas macroeconômicas
Economia Empresarial
 Fundamenta-se na administração da taxa de 
câmbio e no controle das operações cambiais.
 Comércio exterior brasileiro
 Instrumentos de Política Cambial:
- Intervenções no mercado cambia.
- Política comerciais 
- Tratamento ao capital estrangeiro
 Taxa de câmbio: é o preço, em moeda 
corrente nacional, de uma unidade de moeda 
estrangeira.
U$ 1,00 = R$ 2,50
Qual impacto da valorização e desvalorização 
do câmbio ? 
 Regimes Cambiais:
- Câmbio fixo
- Câmbio Flutuante
- Bandas cambiais
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Inflação
O fenômeno macroeconômico inflação pode ser definido como o processo 
persistente de aumento no nível geral de preços resultando em perda do 
poder de compra da moeda – aumento contínuo e generalizados dos preços.
Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua 
perda do poder aquisitivo da moeda. É um fenômeno monetário, e isso 
coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação.Fonte: Novíssimo dicionário de economia - PAULO SANDRONI. 1999 Ed. Best Seller
Economia Empresarial
Inflação
Tipos de Inflação:
a) Inflação de Demanda: ocorre a partir do excesso de Demanda Agregada 
em relação à produção (Oferta Agregada).
b) Inflação de Custos (de Oferta): ocorre a partir do aumento nos preços 
dos custos de produção, decorrentes do câmbio (matéria-prima importada), 
salários (aumentos reais via sindicatos), estrutura de mercado (oligopólios). 
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Inflação
Tipos de Inflação:
c) Inflação Inercial: ocorre quando os agentes econômicos adaptam suas 
expectativas a uma determinada taxa de inflação, sendo esta taxa esperada 
denominada de “Inflação Inercial”.
Uma vez incorporada, ela passa a ser integrada em contratos e 
acordos informais.
A tendência é que esta taxa de inflação se eleve no decorrer do 
tempo, em virtude de aumentos nos preços superiores às expectativas 
devido à falta de credibilidade na moeda corrente, o que provocará uma 
distorção nos preços e uma caminhada para a hiperinflação.
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Inflação
Efeitos da inflação:
üDistribuição de Renda: provoca a redução do poder aquisitivo das classes 
que dependem de rendimento fixo (classe assalariada). Na população com 
baixos rendimentos por exemplo, a inflação funciona como um “imposto” 
(imposto inflacionário), pois “suga” parcela do rendimento mensal.
üBalança Comercial: encarece o produto nacional, estimulando a 
importação, o que poderá aumentar o déficit na Balança.
üEfeito Tanzi: corrosão da arrecadação do governo, necessitando da 
indexação dos tributos. 
üExpectativas dos Agentes Econômicos: o setor empresarial é sensível às 
distorções de preços causadas pela inflação, comprometendo assim as 
expectativas futuras, ou seja, as decisões empresariais são postergadas. 
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Inflação
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Distorções
Balanço de Pagamentos
Inflação > Nível de Preço Internacional
Encarecem o produto nacional
Estimula a Importação (desestímulo a Exp.) 
Diminui o Saldo da Balança Comercial 
Se o país estiver com Déficit Cambial
Desvalorização
Cambial
Aumenta a Exportação.
Aumentam-se os 
custos de produção
Elevação de preços
Importações necessárias 
(Petróleo,etc.) tornam-se 
mais caras.
Inflação
Metas de inflação => Bacen
É um mecanismo pelo qual o Bacen anuncia metas para a inflação que 
devem ser atingidas a partir da Política Monetária (Restritiva), ou seja, se a 
inflação ameaçar sair da meta os juros subirão como medida de contenção.
üFunciona como um coordenador de expectativas sobre a inflação futura, 
inibindo a indexação ligada à inflação passada.
üO índice utilizado para a meta é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor 
Amplo) publicado pelo IBGE.
üIPCA: é um instrumento de medição da inflação, cujo universo da 
pesquisa abrange pessoas com rendimento entre 1 a 40 salários mínimos, 
a partir de 7 cestas de consumo: Alimentação, Artigos de Residência, 
Habitação, Transporte e Comunicação, Vestuário, Saúde e Despesas 
Pessoais.
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Desemprego
Situação de ociosidade involuntária em que se encontram pessoas que 
compõem a força de trabalho de uma nação.
Fonte: Novíssimo dicionário de economia - PAULO SANDRONI. 1999 Ed. Best Seller
Pesquisa Mensal de Emprego
Produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar 
as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de 
trabalho, nas suas áreas de abrangência, constituindo um indicativo ágil 
dos efeitos da conjuntura econômica sobre esse mercado, além de atender 
a outras necessidades importantes para o planejamento socioeconômico do 
País. Abrange informações referentes à condição de atividade, condição de 
ocupação, rendimento médio nominal e real, posição na ocupação, posse 
de carteira de trabalho assinada, entre outras, tendo como unidade de 
coleta os domicílios. 
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Pesquisa Mensal de Emprego
A pesquisa foi iniciada em 1980, sendo submetida a uma revisão completa 
em 1982 e duas parciais, de vulto, em 1988 e 1993, por meio das quais 
foram realizados ajustamentos restritos somente ao plano de amostragem. 
Em 2001, passou por um amplo processo de revisão metodológica visando 
não só à captação mais abrangente das características de trabalho e das 
formas de inserção da mão-de-obra no mercado produtivo, como também 
à atualização da cobertura temática da pesquisa e sua adequação às mais 
recentes recomendações da Organização Internacional do Trabalho – OIT. 
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada por meio de uma amostra 
probabi l í s t ica de domic í l ios , p lane jada de forma a garant i r a 
representatividade dos resultados para os níveis geográficos em que a 
pesquisa é produzida.
Abrangência geográfica: Regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo 
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Desemprego
Mercado de Trabalho (Definição):
Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios 
(moradia, alimentação, roupas etc.), desenvolvida durante pelo menos uma 
hora na semana.
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Desemprego
Mercado de Trabalho (Conceitos):
a) População em Idade Ativa (PIA): pessoas de 10 anos ou mais, aptas para 
ingressar no mercado de trabalho, na data da pesquisa.
b) População Economicamente Ativa (PEA): pessoas ocupadas e 
desocupadas, representando o potencial do mercado de trabalho.
c) Pessoas Ocupadas: pessoas que estão trabalhando no mercado de 
trabalho formal e informal.
d) Pessoas Desocupadas: pessoas sem trabalho e que estão tomando 
providência efetiva de procurar trabalho.
e) Pessoas não Economicamente Ativas: compreendem as pessoas não 
classificadas como ocupadas nem como desocupadas (estudantes, donas 
de casa, aposentados).
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Desemprego
Mercado de Trabalho (Conceitos):
f) Taxa de Desemprego: é relação entre o número de pessoas desocupadas 
e número de pessoas economicamente ativas (PEA).
Taxa de desemprego = 
g) Índice de Emprego: é a relação entre o número de pessoas ocupadas e 
número de pessoas economicamente ativas (PEA).
Índice de emprego = 
PEA
sDesocupado
PEA
padasPessoasOcu
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial
Desemprego
Tipos de desemprego
Desemprego cíclico: manifesta-se nas grandes recessões econômicas, 
quando a produção declina drasticamente;
Desemprego disfarçado ou subemprego: consiste na remuneração muito 
abaixo de padrões aceitáveis, que afeta trabalhadores não registrados, mas 
que nem por isso deixam de compor a força de trabalho de uma nação;
Desemprego friccional ou normal: ocorre por desajuste ou falta de 
mobilidade entre a oferta e a procura, quando empregadores com vagas 
desconhecem a existência de mão-de-obra disponível, enquanto 
trabalhadores desempregados desconhecem as ofertas reais de trabalho;
Economia Empresarial – Inflação e desemprego
Economia Empresarial

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