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Aula 3 - PARTIDOS POLÍTICOS

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 PARLAMENTARISTA
MONARQUIA DEMOCRÁTICA 
 PRESIDENCIALISTA 
 
 DIRETA
 DEMOCRATICA SEMIDIRETA
 PRESIDENCIALISTA
 REPRESENTATIVA 
 PARLAMENTARISMO
 . PARTIDOS POLÍTICOS
 DIRETO
 SUFRÁGIO
 INDIRETO
 
 UNIVERSAL
 LEGISLATIVO
 
 EXECUTIVO FUNÇÃO DEFINIDA
 JUDICIÁRIO
.
REPÚBLICA
ELEIÇÃO POR 
TEMPO DEFINIDO
FUNÇÃO DEFINIDA
SEPARAÇÃO DOS PODERES
MONARQUIA
Direta
Indireta 
Semidireta
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PARTIDOS 
POLÍTICOS
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ORIGEM E EVOLUÇAO HISTÓRICA DOS PARTIDOS
Segundo Afonso Arinos, os partidos políticos surgiram em 1680 na Inglaterra, com a formação de dois grandes grupos que, por longo tempo, disputaram o poder.
 1 - OS “TORIES”
 
 2 - OS ‘WHIGS” 
Afonso Arinos de Melo Franco (Belo Horizonte, 27 de novembro de 1905 — Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1990) foi um jurista, político, historiador, professor, ensaísta e crítico brasileiro. Destaca-se pela autoria da Lei Afonso Arinos contra a discriminação racial em 1951. Ocupou a Cadeira 25 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 23 de janeiro de 1958.
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1 - OS “TORIES”
Representantes dos interesses remanescentes do feudalismo agrário e defensores incondicionais das prerrogativas régias. - ATUAL PARTIDO CONSERVADOR
PRERROGATIVA RÉGIA OU REAL: São direitos absolutos e inegáveis ​​que o monarca tem e que não pode ser contestado por ninguém.
O Partido Conservador e Unionista (em inglês: Conservative and Unionist Party), comumente conhecido como Partido Conservador (Conservative Party) é um partido político conservador do Reino Unido. Data, em sua forma atual, do início do século XIX, e historicamente tem sido o principal partido da direita naquele país, embora na atualidade tanto o partido quanto seus eleitores sejam mais associados com o centro-direita.
O Partido Conservador descende do histórico Partido Tory (Tory Party), fundado em 1678, fervorosos apoiantes da coroa britânica.
Personagens do Partido Conservador
John Major - Margaret Thatcher - Winston Churchill - David Cameron
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2 - OS “WHIGS” 
Expressão das novas forças urbanas e capitalistas que, embora também monarquistas, esposavam os princípios mais liberais sem os quais não poderiam desenvolver os interesses novos que representavam. – ATUAL PARTIDO LIBERAL
O Whig Party era o partido que reunia as tendências liberais no Reino Unido. 
Whig (ou Whigs) é uma expressão de origem popular que se tornou termo corrente para designar o partido liberal no Reino Unido. Esta corrente liberal contribuiu para a formação do atual Partido Liberal Democrata - Liberal Democrats. Também está, embora não de forma exclusiva, na vertente do Partido Trabalhista - Labour Party. Está profundamente relacionado com o setor protestante das sociedades escocesa e inglesa.
O partido liberal foi um dos dois partidos mais influentes no sistema parlamentar britânico até aos finais da Primeira Guerra Mundial, alternando com os Tories na formação do governo britânico. Depois da Primeira Guerra Mundial, o partido liberal perde importância e é praticamente substituído pelo partido trabalhista (Labour Party) na alternância do poder político no Reino Unido face ao oponente conservador.
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	Na França, a partir da Revolução de 1789, os partidos surgiram inicialmente como associações civís e clubes. A mais importante foi a sociedade dos amigos da constituição, posteriormente transformada no clube dos Jacobinos. 
	O clube dos Jacobinos reunia deputados e líderes monarquistas, que aderiram ao movimento republicano após a execução de Luiz XVI.
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	Durante o consulado de Napoleão os Jacobinos desapareceram voltando a se agrupar em 1814 sob a égide da carta constituicional, outorgada por Luiz XVIII, surgindo a formação dos dois poderosos partidos – O Conservador e o Liberal.
Receberam a denominação de Jacobinos pois reuniam-se inicialmente no Convento de São Tiago dos dominicanos (do nome Tiago em latim: Jacobus e do francês Saint-Jacques). Seus membros defendiam mudanças mais radicais e queriam implantar uma República. Dentro da Assembleia, sentavam-se à esquerda e contrapunham-se aos Girondinos, que eram moderados e defendiam o respeito à Constituição.
Politicamente eles representavam a massa dos sans-culottes, os setores mais pobres da sociedade francesa, os trabalhadores jornaleiros e parte considerável da classe média dos jornalistas, dos advogados e pequenos profissionais que, com o rugir da revolta, assumiram as posições mais extremadas.
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	Na Alemanha as primeiras formações partidárias datam da revolução de 1848, sob a denominação de conservador e liberal, nos moldes da política inglesa.
	Nos Estados Unidos da América do Norte, o primeiro partido esboçou-se logo no seio da Convenção da Filadélfia (1787), onde se estruturaram as bases da União das treze colônias libertadas do jugo inglês, sendo organizado por Jefferson, sob a denominação Partido Democrático. Mais tarde, em 1854, surgiu definitivamente o Partido Republicano.
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	No Brasil, os dois primeiros partidos, também sob a denominação clássica de Conservador e Liberal, surgiram na fase final da Regência Trina, durante a legislatura de 1838. 
	Ainda durante o Império, foi constituído o vigoroso Partido Republicano (1870), o qual, recebendo a influência da chamada “política dos governadores”, desdobrou-se em agremiações políticas provinciais, destacando-se as duas correntes de maior pujança, que foram os famosos Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM).
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	Para Adriano Moreira, os primeiros partidos modernos nasceram por diversas causas, dentre elas o ambiente parlamentar, o ambiente social ocidental industrializado, o desmantelamento do aparelho de intervenção estatal, a luta armada ou subversiva contra os poderes coloniais etc. 
	O fato é que não se concebe democracia sem organização partidária livre e plúrima (múltipla).
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 DEFINIÇÕES DE PARTIDO
	Discute-se no campo doutrinário a verdadeira natureza dos partidos políticos, dividindo-se as opiniões em dois grupos principais:
a)	dos que defendem a concepção puramente social;
b)	dos que sustentam a natureza jurídica dos partidos políticos como instrumentos de direito público interno.
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	A corrente que defende uma concepção puramente social; sintetiza-se no pensamento de Bluntschli, para quem 
"Os partidos não são instituições de direito público, nem membros do organismo do Estado, senão agremiações sociais de fins políticos.” 
	Precisamente, corporações político-sociais, de fundo eminentemente sociológico.
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	A corrente que analisa a natureza jurídica dos partidos, sustenta o entendimento de que partidos políticos são autênticas instituições de direito público interno. Revestem-se do aspecto jurídico formal e condicionam-se à disciplina traçada pelo Estado.
LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOS
Art. 43 do Código Civil ”As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.”
 
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Para Kelsen,“são orgãos destinados à formação da vontade estatal.”
Amuchastegui, “verdadeiros institutos de direito público”
Villoughby, “órgãos de governo”
Palácios, “órgãos da democracia”
Mac Donald, “parte integrante do processo governativo”
Posada, “instrumentos necessários ao mecanismo do regime constitucional”
Hans Kelsen (Praga, 11 de outubro de 1881 — Berkeley, 19 de abril de 1973) foi um jurista e filósofo austriaco, um dos mais importantes e influentes do século XX.
Foi um dos produtores literários mais profícuos de seu tempo, tendo publicado cerca de quatrocentos livros e artigos, com destaque para a Teoria Pura do Direito (''Reine Rechtslehre'') pela difusão e influência alcançada.
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	Difícil, senão impossível, é fixar-se uma definição genérica de partido político, visto que tal tarefa se prende sempre a uma determinada posição ideológica ou doutrinária no campo vasto da Ciência Política. Não obstante, certo é que a interpretação integral, reunindo a dupla natureza social e jurídica, harmonizasse com a essência e a forma do sistema democrático.
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	O Professor Pinto Ferreira, analisando detidamente as diversas correntes do pensamento político no tocante à natureza dos partidos políticos, chega à mesma interpretação integral, dando-nos a seguinte noção genérica, que reúne a dupla natureza social e jurídica. 
"O partido político é uma associação de pessoas que, tendo a mesma concepção de vida sobre a forma ideal da sociedade e do Estado, se congrega para a conquista do poder político a fim de realizar um determinado programa”.
Luiz Pinto Ferreira (Recife, 7 de outubro de 1918 — 7 de abril de 2009) foi um advogado, político e escritor brasileiro. Era membro da Academia Pernambucana de Letras, e foi professor universitário, lecionando na Faculdade de Direito do Recife.
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	O sistema democrático admite a natureza social e jurídica do partido político, assim:
	Cabe ao Estado moderno reconhecer os partidos políticos como corporações político sociais necessárias e dar-lhes normas para que respondam de forma eficaz à função que tendem a cumprir
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Segundo Bonavides, o partido deve conter:
1 - um grupo social;
2 - um principio de organização;
3 - um acervo de ideias e princípios, que inspiram a ação do partido;
4 - um interesse básico em vista a tomada do poder;
5 - conservação deste mesmo poder ou de domínio do aparelho governativo quando este lhes chega a mão.
Paulo Bonavides é um destacado jurista brasileiro, lecionando por três décadas na Universidade Federal do Ceará, onde é professor emérito desde 1991. Um dos constitucionalistas mais respeitados do País, é autor de (dentre várias outras obras) Ciência Política e Curso de Direito Constitucional, duas das doutrinas mais tradicionais do pensamento jurídico brasileiro.
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SISTEMAS PARTIDÁRIOS
 
	Com referência às diversas características de sistemas partidários, definidas pelas relações que se estabelecem entro o Estado e os partidos políticos, três concepções se chocam:
Marxista
Fascista
Democrático
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PENSAMENTO MARXISTA
1- TESE DESENVOLVIDA POR LENIN E STALIN.
2 - ATRIBUI AOS PARTIDOS POLÍTICOS UMA EXISTÊNCIA PRECÁRIA E TRANSITÓRIA.
3 - NECESSÁRIO APENAS NA FASE EVOLUTIVA DA SOCIEDADE ATÉ ALCANÇAR O ESTÁGIO SUPERIOR DA ORDEM COMUNISTA IDEAL.
OS PARTIDOS SÃO UTILIZADOS E MANTIDOS APENAS COMO ELEMENTOS NATURAIS DAS LUTAS PELA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL.
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4 - COMPLETADA A EVOLUÇÃO, COM O ANIQUILAMENTO COMPLETO DA ORDEM BURGUESA:
 A - ABOLIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA.
 B - SUPRESSÃO DAS DESIGUALDADES POLÍTICAS E ECONÔMICAS.
 C - DESAPARECIMENTO TOTAL DA DIVISÃO SOCIAL EM CLASSES ANTOGÔNICAS. 
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5 - OS PARTIDOS POLÍTICOS, MANTIDOS COMO MAL NECESSÁRIO, TENDEM A DESAPARECER, ASSIM COMO O PRÓPRIO ESTADO, QUE SE TRANSFORMARÁ EM SIMPLES ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO COMUM. 
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PENSAMENTO FASCISTA 
1 - PARTIDO ÚNICO
2 - ENTROSADO COM O PROPRIO PODER DO ESTADO.
3 - ESTADO UNIPARTIDÁRIO, (FASCISMO ITALIANO E O 
NAZISMO ALEMÃO)
PENSAMENTO DEFENDIDO PELOS CHAMADOS ESTADOS NOVOS E PERMANECE COMO SOLUÇÃO INDICADA NA DOUTRINA NEOFASCISTA.
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PENSAMENTO DEMOCRÁTICO
 1- A TESE DEMOCRÁTICA, FUNDA-SE NA CONCEPÇÃO DO ESTADO PLURIPARTIDÁRIO.
2-OS PARTIDOS POLÍTICOS, COMO ENTIDADES DE NATUREZA SOCIAL E JURÍDICA
3- INDISPENSÁVEIS À REALIZAÇAO DO IDEAL DEMOCRÁTICO.
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	No regime democrático, os partidos políticos são considerados órgãos de coordenação e manifestação da vontade popular.
	Na democracia representativa é fundamental a existência dos partidos políticos.
	O Estado democrático tem como um dos seus fundamentos o pluralismo político.
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MODALIDADES DE PARTIDO
1 - RADICAL, com a alma das crianças.
2 - LIBERAL, com a psicologia dos adolescentes.
3 - CONSERVADOR, com o espírito dos homens maduros e adultos.
4 - ABSOLUTISTA, com o caráter da velhice.
 
 (ROHMER , SEC. XIX).
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MAX WEBER, CLASSIFICA OS PARTIDOS EM:
1- PARTIDOS DE PATRONAGEM 
Tem em mira galgar o poder, mediante eleição, afim de lograr posições de mando para os dirigentes e vantagens materiais, sobretudo empregos públicos, para sua clientela.
2- PARTIDOS IDEOLÓGICOS
Buscam a realização de ideais de conteúdo político, se propondo a reformas e transformações de toda a ordem existente, buscando uma concepção nova da sociedade e do Estado.
Karl Emil Maximilian Weber (21 de Abril de 1864 — 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração.
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BURDEAU CLASSIFICA OS PARTIDOS EM:
1- PARTIDO DE OPINIÃO. 
Admite em seus quadros a participação de pessoas de todas as classes sociais. Aderem a ordem social existente. Interessam pelo Estado existente e não pelo que deveria existir.
2- PARTIDO DE MASSAS. 
2.1 - Tem feição autoritária. Introduz no sistema democrático pelo sufrágio universal.
2.2 - Tem características reivindicatória de um determinado grupo ou classe, e não para a coletividade. 
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2.3 - Aspiram o monopólio do poder. 
2.4 - Defendem o partido único. 
2.5 - Disciplina rigorosa.
2.6 - Seus membros perdem a autonomia de decisão em proveito do grupo.
Georges Burdeau (1905-1988) foi um cientista político francês e professor de direito público. É autor de diversas obras na área de direito constitucional e de ciência política, como o Traité de science politique (1980-).
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CLASSIFICAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS 
 
1 - PARTIDOS DIREITISTAS
2 - PARTIDOS ESQUERDISTAS
3 - PARTIDOS CENTRISTAS.
 (MENDIETA E NUÑEZ)
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FERREIRA PINTO NOS ENSINA QUE:
“A existência dos partidos direitistas, esquerdistas e moderados é indiscutível, pois em todo tempo e em todos os países, uma parte da sociedade é conservadora, tradicionalista, enquanto a outro procura a renovação, a mudança, a transformação das instituições em favor das maiorias desvalidas e desamparadas. Dentro destas duas tendências
cabem diversas variantes.”
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“Já outros partidos moderados são núcleos circunstanciais de transição, que costumam aparecer como reações provocadas pelos excessos cometidos por direitistas ou esquerdistas no uso do poder público” 
(Pinto Ferreira)
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	Na Inglaterra o partido conservador representa o elemento tradicionalista da sociedade.
	O partido trabalhista arregimenta tendências ideológicas esquerdistas.
	O partido liberal simboliza as tendências econômicas e culturais de centro.
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	Os partidos políticos brasileiros, no que diz respeito a sua natureza jurídica, mantiveram-se desde o império até a república de 1946, como corporações político sociais, conservando a natureza jurídica de associação civil sem uma regulamentação estatal própria.
	Tiveram atuação falha em todas as épocas decisivas da nossa vida constitucional, culminado com o desprestígio total em 1964.
	
	A constituição de 1969, procurou reformá-los em novas bases, com a edição da lei orgânica dos partidos políticos lei 5.682 de 20/7/1971 alterada pela lei 5.697 de 27/8/1971.
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	No Brasil é livre a criação dos partidos políticos.
	Os limites dessa liberdade situam-se no resguardo da soberania nacional, do regime democrático, do pluripartidarismo, e dos direitos fundamentais da pessoa humana. (art. 17 CF).
	Hoje, os partidos políticos são associações com personalidade jurídica de direito privado com obrigatoriedade de registro de estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. (art. 17 § 2º CF).
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	Os partidos políticos, sob o ângulo jurídico, constitui poderoso mecanismo do exercício da cidadania, pois a ele é dada uma série de “remédios” constitucionais, tais como o mandato de segurança coletivo, a ação direta, dentre outros instrumentos de correção e retorno à vontade constitucional.
(Marcelo Figueiredo)
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Quanto aos sistemas, os partidos podem ser:
Unipartidários
Bipartidários 
Multipartidários
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	O sistema Unipartidário é sempre sinônimo de Estado totalitário, pois não deixa alternativa ao corpo eleitoral. A ideia de unidade é oposta ao ideal democrático contemporâneo.
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	O sistema Bipartidário quer significar que somente dois partidos logram condições de exercer o poder, apesar da existência oficial de outros. 
	Ocorre devido a fatores costumeiros e culturais: temos o exemplo inglês – Partido Trabalhista e Conservador; nos Estados Unidos, Partido Republicano e Democrata etc. 
	A grande virtude do bipartidarismo consiste no revezamento do governo, desde que permita a fiscalização mútua dos partidos e incentiva, sobremodo, o espírito crítico, que é, sem constatação, o estímulo mais perfeito ao progresso e ao desenvolvimento social, econômico, cultural e político.
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	O sistema Multipartidário é aquele que admite a formação de diversos partidos políticos. A priori, pode parecer o mais democrático. Contudo, não é o elemento numérico o preponderante à realização do processo democrático.
	O sistema multi ou pluripartidário, como os outros também, tem suas dificuldades, especialmente devido às coligações, alianças e fisiologismos oportunistas.
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Segundo Marcelo Figueiredo:
	
	“É realmente difícil equacionar a legitimidade através dos partidos políticos. Inúmeros fatores, tais como o interesse político, a legislação eleitoral, a descentralização do procedimento eleitoral, o “caciquismo” em seus diversos matizes, o continuísmo, o poder econômico, todos são fatores que influenciam no sistema dos partidos.”
	
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Segundo Luis Sanchez Agesta, as funções dos partidos políticos, ao menos as essenciais são:
1º “Os partidos coordenam e simplificam as opiniões e os interesses a influir no poder político... Os partidos formulam seus programas e suas plataformas eleitorais com uma deliberada ambiguidade ou generalidade que faz maior o número de seus adeptos, mas formulando como ideias gerais (justiça social, igualdade, segurança) interesses concretos.
2º Difundem e propugnam seu programa político. Todo partido é sempre um instrumento de promoção ideológica.
3º Selecionam em seu próprio seio os homens que devam ascender a postos do governo... Como organizador da classe política, orienta e promove a experiência da carreira política de seus membros, destacando seus líderes, seus ativistas, burocratas e propagandistas.	
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4º Organizam as eleições apresentando seus candidatos e apoiando-os com sua organização...
5º Apoiam com a propaganda e com sua ação coordenada em órgãos determinados (Parlamentos), a obra do partido do governo, quando desfruta do poder, e critica a seus adversários...
6º Realizam uma função interna de conservação, estabelecem seus quadros, meios necessários para suas atividades (cotas, donativos etc.).
7º São agências que realizam um compromisso a nível de seus líderes e de seus quadros diretivos, sobre os temas que implicam uma divisão ou uma confrontação de interesses ou ideologias. São o instrumento que realiza um equilíbrio entre consenso e conflito.”
	
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Partidos Políticos do Brasil
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Ao todo são 32 partidos políticos. Fonte TSE.

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