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Fisiologia do pâncreas e do fígado

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FISIOLOGIA
SECREÇÃO PANCREÁTICA:
A presença de ácido no duodeno faz com que as células duodenais liberem secretina, já a presença de gorduras e aminoácidos no duodeno faz com que este libere colecistocinina. 
A secretina e a colecistocinina são absorvidas pela corrente sanguínea, a secretina estimula a liberação de líquido pancreático e bicarbonato pelo pâncreas; já a colecistocinina promove a liberação de enzimas, além de provocar as Fases da Secreção Pancreática 
Fase Cefálica: Os sinais nervosos do cérebro causam a liberação de acetilcolina pelas terminações nervosas do nervo vago. Pouco da secreção flui pelos ductos pancreáticos. 
Fase Gástrica: A estimulação nervosa prossegue, representando outros 5% a 10% das enzimas pancreáticas, secretadas após refeição. Pouca quantidade chega ao duodeno, pois há pouca secreção de líquido pelo pâncreas. 
Fase Intestinal: Quando o quimo entra em contato com o duodeno e parte do jejuno, há liberação de secretina, assim a secreção pancreática torna-se abundante. 
Com a secreção de bicarbonato, as enzimas podem agir em seu meio ideal (neutro ou levemente alcalino pH de 7,0 a 8,0). 
A tripsina é a enzima mais abundante. Juntamente com a quimotripsina elas reduzem as proteínas aos peptídeos, já a carboxipolipeptidase cliva alguns peptídeos, até aminoácidos individuais. 
A enzima pancreática responsável pela clivagem de carboidratos é a amilase pancreática, que hidrolisa amidos, glicogênio e outros carboidratos, para formar dissacarídeos e trissacarídeos. 
As principais enzimas que clivam gorduras são: 
1.Lipase pancreática, capaz de hidrolisar gorduras neutras a ácidos graxos e monoglicerídeos. 
2.Colesterol esterase que hidrolisa ésteres de colesterol Fosfolipase pancreática que cliva os ácidos graxos dos fosfolipídios. 
3.A enterocinase, secretada pela mucosa intestinal, ativa o tripsinogênio, convertendo-o à tripsina. É liberada quando o quimo entra em contato com a mucosa intestinal. 
O tripsinogênio pode ser ativado de forma autocatalítica pela tripsina, as demais enzimas proteolíticas são ativadas pela tripsina. Inibidor de tripsina é secretado pelo próprio pâncreas, é formado no citoplasma das células glandulares pancreáticas, evita que a tripsina destrua o pâncreas. Já que a tripsina que ativa a carboxipolipeptidase e a quimotripsina, o inibidor acaba inibindo essas outras duas enzimas. 
Íons bicarbonato são secretados pelas células epiteliais que constituem os ductos pancreáticos. Três estímulos básicos são importantes para a secreção pancreática: 
- Acetilcolina liberada pelas terminações nervosas do nervo vago do sistema parassimpático para o sistema nervoso entérico. 
- CCK, liberada pelo duodeno e pelo jejuno quando o alimento entra no intestino delgado. 
- Secretina, também liberada pelo duodeno e pelo jejuno, quando alimentos muito ácidos entram em contato com o intestino delgado (estimula a liberação de grande quantidade de bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático).
FÍGADO:
Principais funções hepáticas: 
1.1. Filtração e armazenamento de sangue 
1.2. Metabolismo dos carboidratos, proteínas, gorduras, hormônios e produtos químicos semelhantes 
1.3. Formação da bile 
1.4. Armazenamento de vitaminas e ferro
1.5. Formação de fatores de coagulação 
2. Metade de toda a linfa produzida no corpo em repouso vem do fígado. 
3. Elevadas pressões vasculares hepáticas podem provocar transudação de líquidos para a cavidade abdominal dos capilares hepáticos e porta – Ascite. 
4. Hepatecmia parcial: até 70% do fígado pode ser removido e ele se regenera. Desde que não haja infecção viral ou inflamatória. A regeneração é extraordinariamente rápida. 
5. Fator de crescimento dos hepatócitos (HPF): parece constituir fator importante no crescimento e divisão das células hepáticas. Os níveis de HPF se elevam mais de 20 vezes após uma hepatecmia parcial. 
6. Fator de crescimento epidérmico e as citocinas, tais como o fator de necrose tumoral e as interleucina-6, também podem estar envolvidas na regeneração do fígado. 
7. Depois de completa a regeneração, a divisão celular é inibida, provavelmente, pelo fator de crescimento transformante-β, citocina secretada pelos hepatócitos e sinaliza o fim da regeneração celular. 
8. Gliconeogênese: só ocorre, de modo considerável, se a concentração de glicose no sangue cai abaixo do normal. Nesse caso, grande quantidade de aminoácidos e glicerol dos triglicerídeos são convertidos em glicose. 
9. Metabolismo lipídico, funções: 
9.1. Oxidação dos ácidos graxos para suprir energia. 
9.2. Síntese de colesterol, fosfolipídios e da maior parte de lipoproteínas. 
9.3. Síntese de gorduras, a partir de proteínas e carboidratos. 
10. Para obter energia das gorduras, primeiro é dividido em glicerol e ácidos graxos. Os ácidos graxos sofrem uma divisão por β-oxidação formando a acetil-Coenzima A que pode ser transformada em ácido acetoacético para ser utilizada em outros órgãos. 
11. Cerca de 80% do colesterol produzido pelo fígado é transformado em sais biliares. O restante é transportado pelas lipoproteínas às células dos tecidos de todo o corpo. 
12. Metabolismo proteico:
12.1. Desaminação dos aminoácidos: é necessária antes que possam ser usados como energias. 
12.2. Formação de ureia para a retirada da amônia dos líquidos corporais: grande quantidade de amônia é produzida durante a desaminação dos aminoácidos. Se não ocorrer a formação da ureia no fígado, a concentração de amônia se elevará e produzirá o coma hepático e morte 
12.3. Formação das proteínas plasmáticas: cerca de 90%, com exceção das gamaglobulinas. 
12.4. Interconversões entre os diversos aminoácidos e síntese de outros compostos a partir deles. 
13. O fígado armazena quantidades consideráveis de vitamina A, D e B12. 
14. O fígado armazena ferro como ferritina, através da associação reversível do ferro com as proteínas apoferritinas. 
15. O fígado forma as substâncias usadas na coagulação – protrombina, fibrinogênio, etc -exigência da vitamina K.
16. A grande causa de icterícia é a quantidade em excesso de bilirrubina seja não conjugada ou conjugada.

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