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DIETOTRAPIA NAS PATOLOGIAS DA CAVIDADE ORAL DIETOTERAPIA 1 Profª Daniela Cabral Teoria Acidogênica ou Química- Bacteriana de Milher (1890): • Ação bacteriana (Streptococos mutans e Lactobacilos acidophilos) sobre os substratos (glicídeos, principalmente mono e dissacarídeos) resultando nos produtos ácido lático e butírico com ação corrosiva sobre o esmalte = cárie. O glicídeo mais importante na formação da placa e na etiologia da cárie é a sacarose, que transformada em monossacarídeos atua no metabolismo glicolítico anaeróbico das bactérias acidogênicas da placa. • CÁRIE DENTÁRIA • -PLACA BACTERIANA OU PLACA DENTAL ALTERAÇÕES NA CAVIDADE ORAL: • Composição do dente: concentração de cálcio, fósforo e magnésio, • Salivação adequada; • Alimentos cariogênicos : freqüência da ingestão de carboidratos e o tempo de permanência na boca, com posterior queda no pH (<5,5). (Doces ↑a quantidade de açúcar da cavidade oral a serem hidrolizados pelas bactérias, porém, seu efeito é de curta duração FATORES RELACIONADOS COM A CARIOGENICIDADE: • Alimentos cariostáticos : não contribuem para a cárie ( não diminuem o pH.) Proteínas , peixe, frango, ovo, carne, gordura. • Alimentos lácteos, em função do tamponamento do cálcio e do fósforo, tem baixa promoção de cáries, (estimulam a saliva alcalina), o consumo de alimento lácteo com um carboidrato fermentável , pode reduzir a cariogenicidade da refeição; • Líquidos : água importante tanto para limpeza como para hidratação. • Fibra (celulose): favorecem a limpeza e irrigação. • Consistência da dieta: líquida promove menor aderência e tempo de permanência na boca. • Combinação de alimentos: por exemplo : leite com açúcar e biscoitos. • Elementos anticariogênicos: alimentos que aumentam a salivação (goma de mascar, queijo tipo chedar). • Higienização : inadequada ou não. • Aderência : caramelos, balas de açúcar. *Substrato: adequado a colonização bacteriana e dente suscetível • Uma vez instalada, a cárie deve ser tratada pelo odontólogo, o papel do nutricionista deve se direcionar para a prevenção desta doença. PREVENÇÃO: • VET : deve corresponder as necessidades do paciente; • Carboidratos simples devem ser evitados, havendo necessidade realizar restrição deste nutriente. • Proteínas : normo a hiperprotêica se houver necessidade. • Lipídeos: normo a hiperlipídica se houver necessidade, porém evitando frituras e gorduras saturadas. • Minerais e Vitaminas devem seguir as RDAs. DIETOTERAPIA • ·Fibras especialmente a celulose deve ser oferecida em quantidade abundante. • ·Líquidos : água para a hidratação e limpeza. • Educação nutricional é fundamental, orientar quanto a ação dos carboidratos simples, adesividade de alimentos e higiene. • Combinar alimentos cariogênicos com cariostáticos • Fazer lanches com alimentos cariostáticos e anticariogênicos tais como: queijos, nozes, pipoca, e vegetais; • Limitar a ingestão de líquidos de carboidratos fermentáveis entre as refeições. • GENGIVITE: Inflamação na gengiva • INFECÇÃO DE VINCENT: Infecção da gengiva causada por bactérias na boca. ALTERAÇÕES NA CAVIDADE ORAL: • ·VET : deve ser ajustado as necessidades do paciente. • ·Proteínas : é indicada uma dieta hiperprotéica, para favorecer a cicatrização e melhorar o sistema imunológico. • ·Carboidratos simples devem ser evitados, para evitar desconforto e por serem mais cariogênicos. • Lipídeos: normo, sem concentrações e evitando os saturados e hidrogenados TRATAMENTO E DIETOTERAPIA • Minerais e Vitaminas: devem seguir as RDAs. • Fibras devem ser abrandadas por cocção e subdivisão. • Temperatura : evitar os extremos. • Consistência : de líquida a pastosa conforme aceitação. • Fracionamento: deve ser aumentado. • Evitar alimentos picantes, ácidos, concentrados em purinas, flatulentos. • Líquidos : fornecer hiper-hídrica, para evitar desidratação. • Diversas patologias e deficiências nutricionais podem provocar alterações na língua, por exemplo: uso de alguns medicamentos, deficiências nutricionais, e diversas patologias do sistema digestivo, má formação congênita, erros alimentares(temperatura por exemplo) e doenças degenerativas. ALTERAÇÕES DA LÍNGUA: • LÍNGUA GEOGRÁFICA OU PSORÍASE LINGUAL OU GLOSSITE MIGRATÓRIA BENIGNA OU ERITEMA MIGRATÓRIO ERITEMATOSO; • LÍNGUA SABURROSA: placa bacteriana esbranquiçada, causa mau hálito e pode ter como causa a diminuição da produção da saliva; • LÍNGUA PILOSA NEGRA: consiste no alongamento das papilas gustativas, causa mau hálito; ALTERAÇÕES DA LÍNGUA: • LÍNGUA ESCROTAL OU DIVIDIDA: fissurada, doença benigna caracterizada por sulcos profundos (fissuras) no dorso da língua; • MICROGLOSSIA: língua pequena ou ausência da mesma; • MACROGLOSSIA: crescimento anormal da língua prejudicando até a sucção e deglutição • GLOSSITE: inflamação da língua. ALTERAÇÕES DA LÍNGUA: • Geralmente o tratamento medicamentoso estará presente quando necessário e será prescrito pelo médico. • A dietoterapia deverá enfatizar quando necessário a correção das deficiências nutricionais especialmente a carência de niacina, riboflavina, cobalamina, e proteínas. • Normalmente carboidratos simples não são bem tolerados, bem como alimentos salgados os lipídeos devem ser oferecidos normalmente, dando preferência aos de boa qualidade. TRATAMENTO E DIETOTERAPIA: • A temperatura mais aceita é a morna até fria, o fracionamento deve ser aumentado, com volume reduzido. • Fibras deverão ser abrandadas por cocção e até fragmentadas. • Deve-se evitar alimentos ácidos, picantes, bebidas alcóolicas, infusos concentrados, flatulentos e fermentáveis. • LÁBIO LEPORINO- má formação; • Progmatismo mandibular- Cirurgia para correção (agressiva pois rompe tecidos e fratura ossos), coloca-se um bloqueio intermaxilar rígido; • Fratura de mandíbula- MÁS FORMAÇÕES E TRAUMATISMOS BUCO- MAXILO FACIAIS: – OBJETIVOS: • Adaptar às condições da cavidade oral; • Promover o bom estado nutricional; -CARACTERÍSTICAS DA DIETA: VET : deve ser ajustado as necessidades do paciente. • Hiperprotéica e hipercalórica; • Consistência : líquida • Fracionamento: 8 refeições • Evitar alimentos irritantes; DIETOTERAPIA: • Causa: viral; • Sintomas: febre, cefaléia, tumefação das parótides com dor e inflamação; • Amigdalas hipertrofiadas • Otalgia: dor de ouvido originada na orelha ou secundária, • Xerostomia: boca seca, falta de saliva. DIETA NAS PAROTIDITES (CAXUMBA): • OBJETIVOS: • Aliviar a dor; • Facilitar a ingestão e digestão dos alimentos; • Aliviar a sede; • Promover a recuperação, aumentar a resistência com dieta balanceada e valor. calórico adequado; • Recuperar ou manter estado nutricional Dieta NAS PAROTIDITES (CAXUMBA): • CARACTERÍSTICAS: • VET: suficiente para suprir necessidades calóricas; • Completa em nutrientes, hiperprotéica para melhorar o estado nutricional; • Fracionamento: 8 refeições • Consistência: • fase aguda – líquida • Fase convalescência: semi- líquida a pastosa Dieta NAS PAROTIDITES (CAXUMBA): - CADA1º C acima de 37 ºC eleva em 13% TMB. - PARA TODOS OS ESTADOS PATOLÓGICOS. ATENÇÃO: 1- Nome: J.V.S. Idade: 32 anos, sexo: masculino, Diagnóstico: redução de fratura mandíbula com bloqueio intermaxilar rígido. Peso atual: 68 kg, altura: 172 cm Restrição alimentar: leite de vaca e derivados Calcular: A- Peso ideal, realizar a avaliação nutricional; C- Metabolismo basal e necessidades calóricas; D- Calcular necessidade PRO, e a relação caloria/ nitrogênio, classificando a dieta conforme a oferta protéica. E- Sugestão de esquema de um dia, com VET e oferta protéica. EXERCITANDO: 2- Nome: M.H.C. Idade: 79 anos, sexo: masculino, Diagnóstico: infecção de Vincent mais aftas sublingual, acamado, não deambula. Peso atual: 55 kg, altura: 165 cm Observação: não possui dentes Calcular: A- Peso ideal, realizar a avaliação nutricional; C- Metabolismo basal e necessidades calóricas; D- Calcular necessidade PRO, e a relação caloria/ nitrogênio, classificando a dieta conforme a oferta protéica. E- Sugestão de esquema de um dia, com VET e oferta protéica. EXERCITANDO: 3- Nome: A.M.G. Idade: 15, sexo: feminino, Diagnóstico: apresenta formação de caríe dentária principalmente molares e incisivos. Possui hábitos alimentares equivocados, pois possui um consumo máximo de açúcar, baixa ingestão de frutas e leite. Peso atual: 40 kg, altura: 156 cm Calcular: A- Peso ideal, realizar a avaliação nutricional; C- Metabolismo basal e necessidades calóricas; D- Calcular necessidade PRO, e a relação caloria/ nitrogênio, classificando a dieta conforme a oferta protéica. . EXERCITANDO: E- Montar um cardápio, orientando com relação a uma boa alimentação (quantitativo); F- Passar através desse cardápio, orientações aos pais dessa criança, sobre sua alimentação, o que substituir, levando em consideração baixo poder econômico; EXERCITANDO: 4- Nome: V.V.A. Idade: 27, sexo: masculino; lavrador, Diagnóstico: glossite, apresenta dor. Albunina: 2,7 g/dl Peso atual: 40 kg, altura: 170 cm Calcular: A- Peso ideal, realizar a avaliação nutricional; C- Metabolismo basal e necessidades calóricas; D- Calcular necessidade PRO, e a relação caloria/ nitrogênio, classificando a dieta conforme a oferta protéica. E- Elaborar cardápio para um dia (quantitativo). EXERCITANDO:
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