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resumo de farmacologia p/ odontologia

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Conceitos Básicos
DROGA: é toda substância química capaz de modificar funções biológicas, com finalidade terapêutica ou não. Capaz de gerar algum efeito biológico
MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico
FÁRMACO: substância química que é o princípio ativo do medicamento. São produtos sintéticos ou naturais. Ex: Dipirona (Novalgina® )
PRINCÍPIO ATIVO: substância ou grupo delas, quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento
REMÉDIO: medicamento, massagem, chá, compressa de água quente
CODJUVANTE TERAPÊUTICO: outras substâncias ativa que complementam a ação da base
VEÍCULO E EXCIPIENTE: componentes líquido ou sólido, respectivamente, que servem para assegurar estabilidade, biodisponibilidade, aceitabilidade e facilidade de administração
ESTABILIZANTES/CONSERVANTES: evitam alterações de ordem física, química ou biológica e aumentam a estabilidade do produto
EDULCORANTES: responsáveis pela correção de sabor ou eventualmente propiciar melhor odor ao medicamento
MEDICAMENTOS GENÉRICOS: São aqueles que contêm o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica e são administrados pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança, podendo portanto este ser intercambiável. 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: É um medicamento de marca registrada, com qualidade, eficácia terapêutica e segurança, comprovados através de testes científicos, registrado pela ANVISA. Serve de parâmetro para registros dos medicamentos similares e genéricos.
NOME COMERCIAL : É determinado pelo laboratório que produz o medicamento. É registrado e protegido internacionalmente e identifica um medicamento como produto de uma determinada indústria. Um mesmo medicamento pode ser comercializado sob muitos nomes de fantasia. Ex: Capoten® / Hipoten® (captopril)
Formas Farmacêuticas
Modo ou a forma como o medicamento se apresenta
De acordo com a forma farmacêutica têm- se a via de administração
Relação de substâncias que entram na constituição de um medicamento
	 
	 
	Quanto à forma física
	 
	 
	 
	 
	Sólidas
	 
	Semi sólidas ou pastosas
	Líquidas
	 
	Especiais
	Gasosa
	cápsulas
	 
	cremes
	
	 
	colutórios
	 
	aerossóis
	vaporização
	comprimidos
	pastas
	
	 
	emulsões
	ampolas
	 
	drágeas
	 
	pomadas
	
	 
	óleos medicinais
	bandagens
	 
	óvulos
	 
	
	
	 
	xaropes
	 
	colírio
	 
	pós e granulados
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	supositórios
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	tabletes
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Cápsulas – via oral
Comprimidos (Convencionais, Mastigáveis, Revestidos, de Liberação controlada, mantidos na cavidade oral, efervescentes) – via oral
Drágeas – via oral
Supositórios - via retal
Pastilhas,pós e Granulados – via oral
Pós ou granulados para uso oral
São misturas de fármacos com adjuvantes em forma seca, finamente divididos
Dispersão em gás (aerossóis)
Dissolvidos em água no momento da ingestão
Dose unitária: antiácidos
Frascos com doses múltiplas: antibióticos (Amoxicilina)
Pastilhas
Confeccionadas por compressão
Dissolvidas lentamente na boca
Proporção elevada de sacarose
Ex: evidenciador de placa e antimicrobianos
	Comprimidos dispersos antes da administração (uso restrito)
Dissolvidos ou dispersos em água antes da administração. Ex: comprimidos solúveis, dispersíveis e efervescentes
EFERVESCENTES: 1 copo de água- mascaram o sabor
	Comprimidos mastigáveis
Para pacientes com dificuldade de deglutição. Ex: vitaminas e antiácidos
Comprimidos de Liberação controlada
Manutenção de níveis plasmáticos eficazes por mais tempo. Ex: liberação prolongada e ação sustentada ( Diclofenaco sódico)
Comprimidos bucais (mantidos na cavidade oral)
Se dissolvem lentamente, liberando substância ativa para efeito local. Ex: anti-sépticos e antifúngios
Comprimidos Sublinguais (mantidos na cavidade)
Colocados debaixo da língua dissolvidos e absorvidos pela mucosa – efeito sistêmico. Ex: angina-nitroglicerina
DRÁGEAS: comprimido que recebeu um ou mais revestimentos externos
Proteger substância ativa da umidade e luz
Ocultar características organolépticas indesejáveis 
Facilitar a ingestão
Proteger o princípio ativo da destruição estomacal
CÁPSULAS: estrutura de natureza gelatinosa de forma e dimensões variadas, contendo no seu interior pós, líquidos ou pastosas
COMPRIMIDOS: corresponde ao pó que foi submetido à compreensão, podendo assumir várias formas
	
	 Comprimidos
	 
	 
	 
	Vantagens
	
	 
	Desvantagens
	 
	podem ser fracionados
	não eliminam o sabor
	fácil administração
	 
	o princípio ativo pode não 
	 
	 
	 
	resistir ao suco gástrico
	
	
	
	
	 
	Drágeas
	 
	 
	 
	Vantagens
	 
	Desvantagens
	eliminam o odor e 
	 
	não podem ser 
	sabor desagradáveis
	fracionados
	 
	
	 
	
	 
	resistem ao suco gástrico
	 
	 
	 
	Cápsulas
	 
	 
	 
	Vantagens
	
	Desvantagens
	 
	eliminam o odor 
	
	não podem ser fracionados
	sabor desagradáveis
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	 
	resistem ao suco gástrico
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	 
	podem liberar o PA de forma
	
	
	 
	lenta e prolongada
	 
	 
	 
	 
Supositórios: São formas farmacêuticas da consistência firme, destinadas a serem inseridas no reto, onde devem desintegrar-se ou fundir-se a temperatura do organismo, liberando o fármaco e exercendo efeito local (constipação) ou sistêmico (antiflamatórios e tranquilizantes)
		FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
Soluções: são preparações que contém um ou mais fármacos dissolvidos em água, podendo ser administrados por via enteral ou parenteral
Soluções de uso oral(enteral)
Por via oral, temos soluções orais e gotas. Ex: Dipirona sódica
Colutórios: 
Soluções de aplicação tópica
Bochechos e gargarejos
Substânticas antissépticas
Não devem ser deglutidas
Suspensão: sistema disperso constituído por duas fases que podem ser de água e substância sólida (pó)
Devem ser agitadas antes da administração
Suspensões orais: para fármacos instáveis em solução, mas que são quimicamente estáveis quando em suspensão.
Dispersões de partículas sólidas do fármaco em um líquido aquoso no qual ele é insolúvel
Ex: suspensão de amoxicilina (AMOXIL®) => Via oral
Suspensão de penicilina benzatina (BENZETACIL®) 
Vernizes: São FF que contêm um fármaco misturado a um veículo que endurece em contato com a umidade (saliva ou água).Ex: Verniz Fluorado
Soluções injetáveis(uso parenteral)
Límpida e transparente
Isenta de resíduos e cristais
Incolores
Estéril
	 
	Soluções Injetáveis(uso parenteral)
	Vantagens
	 
	Desvantagens
	 
	absorção rápida
	 
	assepsia rigorosa
	 
	 
	
	 
	
	
	 
	não sofre com o 
	 
	desconforto
	 
	suco gástrico
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	custo
	
	 
	determinação exata
	 
	
	
	 
	da dose
	 
	 
	dificuldade de auto administração
XAROPES
Preparações líquidas aquosas viscosas (grande quantidade de açúcar)
pode conter mais de um princípio ativo (além de adjuvantes)
ELIXIRES
São fármacos dissolvidos em álcool e água, agradáveis ao paladar
álcool melhora a estabilidade do princípio ativo
EMULSÕES
preparações obtidas pela dispersão de duas fases líquidas que praticamente não podem ser misturadas (imiscíveis)
viscosidade (variável de acordo com a fase dispersa)
bastante líquidas 
muito viscosas (cremes para as mãos).
uso tópico sobre a pele ⇒ cremes, loções ou leites 
Pomadas
Base monofásica na qual podem ser dispersos fármacos sólidos e ou líquidos com tendência gordurosa.
Ex: Acetonido de triancinolona (Omcilon-A em Orabase®)
Pastas
Base monofásica na qual podem ser dispersos fármacos sólidos e ou líquidos com tendência macia devido a presençade pelo menos 20% de pó.
Ex: Pasta à base de hidróxido de cálcio
Géis
Mistura de líquidos a partir de agentes geleificantes
Aerossol : suspensão de finas partículas (líquidas ou sólidas) de medicamentos em um gás.
Sprays : São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior. 
Metronidazol 
Comprimido 250 mg e 400 mg.
Solução injetável 500 mg (uso hospitalar).
Suspensão oral 40 mg/mL.
Creme vaginal 5%.
Farmacocinética e Vias de Administração
Classificação Vias de Administração
Vias locais: Presumem que o fármaco atue na vizinhança ao local de aplicação e não necessitam do fármaco ser absorvido pela circulação sistêmica e ser distribuído sistemicamente. Exemplos: Uso tópico em mucosas(conjuntiva, trato urogenital, cutânea, vias inalatórias)
Via sistêmica: Empregadas com o propósito do fármaco ser absorvido pela circulação sistêmica e atingir seus alvos farmacológicos. Exemplos: Vias injetáveis ou parenterais, oral, retal.
	Vias digestivas
	 
	Vias transmuscosas
	 
	Via oral
	
	 
	sublingual ou bucal
	 
	Via retal
	
	 
	rinofaríngea
	 
	Sublingual
	 
	conjuntival
	 
	bucal
	
	 
	traqueobrônquica
	 
	
	
	 
	alveolar
	
	 
	Vias parenterais
	 
	geniturinária
	 
	Subcutânea
	 
	
	
	 
	Intradérmica
	 
	Via transcutânea
	 
	Intramuscular
	 
	
	
	 
	Intravenosa
	 
	Vias acidentais
	 
	Intra-arterial
	 
	feridas
	
	 
	intracardíaca
	 
	cáries dentárias
	 
	intra-raquidiana
	 
	membrana do tímpano
	intraperitonial
	 
	
	
	 
	intrapleural
	 
	
	
	 
	intra-articular
	 
	
	
	 
	intraesternal
	 
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Administração enteral: via oral, via sublingual, via retal e via bucal
Administração parenteral: SUBCUTÂNEA , INTRAVENOSA, INTRATECAL (meninges do cérebro), INTRA-ÓSSEA, INTRAPERITONEAL, INTRADÉRMICA, INTRAMUSCULAR , INTRA-ARTERIAL, PERIDURAL, INTRA-ARTICULAR
	 
	 
	Via oral
	 
	 
	Vantagens
	 
	Desvantagens
	 
	alcança níveis de 
	 
	Êmese
	
	 
	concentração
	 
	
	
	 
	plasmática aos pou-
	 
	sabor
	
	 
	cos
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	biodisponibilidade
	 
	confortável
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	paciente inconsciente
	indolor
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	inativação suco gástrico
	auto administração
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	colaboração do paciente
	custo
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	período de latência
	 
	facilidade de uso
	 
	 
	 
	 
Enteral: via oral
Maioria dos medicamentos a serem prescritos
Analgésicos,antiinflamatórios,antibióticos, ansiolíticas, antivirais, antifúngios
Comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções, suspensões
Via parenteral
ENDOVENOSA: situações emergenciais
Choque anfilático ou cardiogênico administração endovenosa de adrenalina
SUBCUTÂNEA: adrenalina 1:1000
Reação anfilática
	 
	Via intravenosa
	 
	 
	 
	Vantagens
	
	 
	Desvantagens
	
	 
	completa disponibilidade
	desconforto
	
	 
	 
	
	 
	
	
	
	 
	rápida disponibilidade
	maior risco de reações adversas
	 
	
	 
	
	
	
	 
	infusão contínua
	 
	custo maior por necessidade de 
	 
	 
	 
	profissional treinado
	 
	 
	Via intramuscular
	 
	 
	Vantagens
	 
	Desvantagens
	 
	absorção aos poucos
	desconforto
	 
	 
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	maior risco de reações
	 
	
	 
	adversas
	
	 
	 
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	treinamento
	 
	 
	
	 
	
	
	 
	 
	
	 
	pequeno volume de
	 
	 
	 
	droga
	 
	 
Riscos:
Injeção acidental em veia ou artéria
Trauma ou compressão acidental de nervos
Injeção em musculo contraído
Lesão do musculo por soluções irritantes
Abscessos 
FARMACOCINÉTICA: estuda o movimento da droga através do organismo,envolvendo a partir das vias de administração, absorção, distribuição, biotransformação e a eliminação
ABSORÇÃO: é a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica. Constitui-se do transporte da substância através das membranas biológicas
	 
	Locais de absorção de drogas
	 
	 
	Trato gastrintestinal
	
	Regiões subcutânea e intramuscular
	mucosa bucal
	
	
	
	
	
	 
	mucosa gástrica
	
	
	Mucosa geniturinária
	 
	mucosa do intestino delgado
	
	mucosa vaginal
	
	 
	mucosa retal
	
	
	mucosa uretral
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	Trato respiratório
	
	
	Mucosa conjuntival
	
	 
	mucosa nasal
	
	
	
	
	
	 
	mucosa traqueal e brônquica
	
	Peritônio
	
	
	 
	alveolos pulmonares
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	Medula óssea
	
	 
	Pele
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
ENDOCITOSE/EXOCITOSE
Partículas sólidas(fagocitose) e partículas líquidas(pinocitose)
Biodisponibilidade: indica a quantidade de drogas que atinge seu local de ação ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da droga que chega à circulação sistêmica e atinge seu local de ação.
Distribuição: é a passagem de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. 
A distribuição é afetada por:
Lipossolubilidade
Capacidade de permear membranas biológicas
Ligação às proteínas plasmáticas: somente forma não ligada exerce efeito
Metabolismo: é a transformação do fármaco em outra substância facilmente excretáveis, por meio de alterações químicas, geralmente sob ação de enzimas inespecíficas
Fatores que influenciam o metabolismo :
Espécie animal 
Idade
Fatores genéticos
Indução e da inibição enzimáticas
Principais locais de biotransformação: fígado, rins, pulmões, tecido nervoso
Excreção: é a retirada do fármaco do organismo, seja na forma inalterada ou na de metabólitos ativos ou inativos
Principais formas de eliminação: urina, fezes, ar , suor, leite
Definições
Eficácia
Grau de capacidade da droga produzir a resposta desejada 
Potência
Quantidade da droga necessária para produzir 50% da resposta máxima que a droga é capaz de induzir 
Concentração Efetiva 50% (ED50)
Concentração da droga que induz um efeito clínico específico em 50% de indivíduos
Dose Letal 50% (LD50)
Concentração da droga que induz morte em 50% de indivíduos 
Índice Terapêutico
Medida de segurança de uma droga 
Calculado: LD50/ED50
Margem de Segurança
Margem entre as doses terapêutica e letal de uma droga 
Meia-vida : a meia-vida (T1/2) é o tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco seja reduzida pela metade. 
Efeito de primeira passagem (EPP ou FPE): é o efeito que ocorre quando há biotransformação do fármaco antes que este atinja o local de ação.
Clearance ou depuração :é a medida da capacidade do organismo em eliminar um fármaco. 
Paciente renal:
Dificuldade de eliminação
Aumentar o intervalo entre as doses
Doença hepática:
Dificuldade de metabolização
Redução de dosagem e aumento do intervalo 
	Alterações fisiológicas do envelhecimento que interferem na farmacocinética
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Absorção
	
	
	
	Metabolismo
	
	
	
	
	 
	da produção de ácido estomacal
	massa hepatica
	
	
	
	
	 
	aumento do pH gástrico
	
	fluxo sanguíneo hepático
	
	
	
	 
	da motilidade gastrointestinal
	
	capacidade metabólica hepática
	
	
	 
	do fluxo sanguíneo
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	da superfície de absorção
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	Distribuição
	
	
	Excreção
	
	
	
	
	
	 
	massa muscular total
	
	do fluxo sanguíneo renal
	
	
	
	 
	aumento gordura corpórea
	
	da TFG
	
	
	
	
	
	 
	proporção de água
	
	
	função tubular renal
	
	
	
	 
	da albumina plasmática
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Farmacodinâmica
Avalia os efeitos biológicos e terapêuticos das drogas e seus mecanismos de ação
Para que um fármaco interaja com seu receptor, inicialmente deve ser administrado por uma via de administração 
Posteriormente, o Fármaco necessita atingir a corrente sanguinea(absorção) para ser transportado até o seu alvo ou receptor farmacológico( distribuição). 
ACOPLAMENTO FÁRMACO-RECEPTOR 
Definição de receptores: 
Macromoléculas específicas
Endógenas(neurotransmissores, hormônios)
Exógenas(fármacos)
Efeito biológico (fisiológico, farmacológico)
Definição de agonista:
Molécula que se liga ao receptor promovendo o efeito farmacológico
Ativa o receptor: reações químicas e transformações celulares
Definição de antagonistas:
Moléculas que se ligam ao receptor sem ativá-lo
Moléculas que não possuem atividade intrínseca
Moléculas que não possuem EFICÁCIA
Os efeitos dos antagonistas decorrem de impedir que agonistas se liguem ao receptores e os ativem
	Agonista
	 
	 
	Antagonista
	 
	agonista é a droga que 
	antagonista é a droga que 
	atua em receptores e 
	interage com o receptor, mas
	produz uma resposta
	não produz uma resposta
EFEITO FARMACOLÓGICO
Consequente da reação físico-química REVERSÍVEL entre a droga e o receptor
O produto desta reação será o estímulo para o evento que levará ao efeito,o qual observado como uma mudança fisiológica ou bioquímica ou como o desaparecimento ou aparecimento de um sintoma clínico
Ação das drogas
Estimulação: provocam aumento da atividade das células atingidas. Ex: cafeína- aumenta atividade cerebral
Depressão: provoca diminuição da atividade da célula atingida pela droga.Ex: barbitúricos- deprimem o SN
Irritação: a droga atua sobre a nutrição, crescimento e morfologia dos tecidos vivos. Ex: purgativos -> irritam as células da mucosa intestinal, estimulando o peristaltismo e provocando a evacuação.
Antifecção: destinam-se a destruição ou neutralização de organismos patógenos, do tipo bactérias, fungos e vírus. Ex: antibióticos- Amoxicilina
Reposição: Terapia de substituição -> hormônios naturais ou sintéticos no tratamento de doenças de insuficiência. Ex: T3 e T4
As drogas não criam funções nos órgãos ou sistemas sobre as quais atuam, elas apenas modificam as funções preexistentes.
	Respostas da ativação dos receptores adrenérgicos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Receptores ALFA
	Receptores BETA-1
	 
	Receptores BETA-2
	 
	Vasoconstrição
	aumento da frequencia
	relaxamento 
	 
	 
	 
	cardíaca
	 
	 
	bronquiolar
	 
	Broncoconstrição
	aumento do 
	 
	aumento da secreção
	 
	 
	inotropismo cardíaco
	de fluido do trato respiratório
	Midríase
	 
	aumento da 
	 
	inibição 
	
	 
	 
	 
	condução do
	 
	histamínica
	 
	 
	 
	potencial de ação do
	
	
	 
	 
	 
	miocárido
	 
	 
	 
	 
	Sudorese
	 
	arritmias cardíacas
	 
	ativação miocárdica
	 
	Piloereção
	dilatação 
	
	 
	ativação SNC
	 
	 
	 
	coronariana
	 
	 
	 
	 
	Agregação plaquetária
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Tolerância ou resistência: É uma diminuição da resposta farmacológica que se deve à administração repetida ou prolongada de alguns fármacos
Mecanismo de ação
o metabolismo do fármaco acelera-se habitualmente porque aumenta a atividade das enzimas hepáticos que metabolizam o fármaco.
diminui a quantidade de receptores ou a sua afinidade para o fármaco
Dependência
Física: Série de mecanismos adaptativos do organismo a uma droga e que na sua falta pode apresentar alterações.
Psíquica: Sensação de bem estar causada pela droga.
Efeito Paradoxal: Efeito contrário ao esperado após a administração do fármaco.
Farmacologia dos anestésicos locais
Analgesia: aumento do limiar de dor
Hiperestesia: estado hiper responsivo do neurônio
Anestesia local: Perda temporária da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo causada por uma depressão da excitação das terminações nervosas ou inibição do processo de condução nos nervos periféricos
Neurofisiologia: Os impulsos nervosos são despolarizações transitórias da membrana plasmática do neurônio, que resultam do breve aumento de permeabilidade da membrana ao sódio
Anestésicos locais: Substâncias químicas que atuam sobre a membrana plasmática do neurônio, bloqueando os canais de sódio; determinando bloqueio reversível do impulso nervoso, sem que haja alteração do nível de consciência do paciente
	Ésteres
	Amidas
	Procaína
	Lidocaína
	Tetracaína
	Prilocaína
	Cloroprocaína
	Mepivacaína
	Benzocaína
	Bupivacaína
	
	Etidocaína
	
	Articaína
	
	Ropivacaína
Classificação anestésicos locais
ÉSTERES:
Não são metabolizados pelo fígado
Metabolizados por colinesterases plasmáticas e de diferentes tecidos - menor duração efeito
Menor risco de toxicidade
Maior potencial alérgico
AMIDAS:
Metabolizadas pelo fígado(maior duração de efeito)
Maior risco de toxicidade devido sua inativação mais lenta
Menor risco de reações alérgicas
Classificação de acordo com a duração do efeito:
Agentes de curta duração: procaína e clorprocaína.
Duração intermediaria: lidocaína, mepivacaína, articaína e prilocaína.
Longa duração: tetracaína, ropivacaína, bupivacaína e etidocaína.
Duração de efeito 
Varia de acordo com:
Vascularização do tecido anestesiado
Associação com vasoconstritores
Ligação do fármaco a proteínas plasmáticas e teciduais
Rapidez de inativação 
Distribuição: Após alcançarem o meio vascular, são distribuídos aos tecidos, e atravessam com facilidade as barreiras hematoencefálica e placentária.
	Droga
	Meia-vida
	Prilocaína
	96 min ou 1,6 horas
	Lidocaína
	96 min ou 1,6 horas
	Mepivacaína
	114 min ou 1,9 horas
	Articaína
	120 min ou 2 horas
	Bupivacaína
	210 min ou 3,5 horas
Metabolismo e excreção
Tipo amida: São metabolizados no fígado e eliminados por via renal
	LIDOCAÍNA:
Droga padrão
Interage com a cimetidina ( bloqueador do receptor H²), aumentando a meia vida da lidocaína
Segura, potente, ação rápida( 2 a 3 min) e eficácia ao ser infiltrada nos tecidos.
Classificação na gravidez: B
Explicação do porque usar em grávidas: pois é associada ao vasoconstritor adrenalina OU O sal anestésico local injetável mais seguro para as gestantes é a lidocaína, do mesmo grupo dos anestésicos utilizados no parto. Apesar de nenhum sal anestésico ser contra-indicado de forma absoluta, este é o que menos atravessa a placenta e também o mais seguro no que se refere aos riscos de teratogenicidade, estando classificado no mesmo grupo de outras drogas bastantes seguras, como o paracetamol e amoxicilina, por exemplo.
PRILOCAÍNA
É 40 % menos tóxica do que a lidocaína.
A ortotoluidina ( metabólico da prilocaína) pode causar meta-hemoglobinemia.
O Paracetamol, sufonamidas, fenobarbital elevam os níveis de metahemoglobina .
É contra-indicada (absoluta) para pacientes com meta-hemoglobinemia congênita ou idiopática, insuficiência cardíaca ou respiratória. 
ARTICAÍNA
É contra-indicada a indivíduos com alergia a enxofre.
Maior risco de Parestesia associado ao Bloqueio do NAI.
Contra-indicação absoluta:
Metahemoglobinemia congênita ou idiopática
Insuficiência cardíaca ou respiratória.
Articaína proporciona anestesia mais prolongada que a prilocaína
Grande capacidade de infiltração.
Classificação na gravidez: desconhecida
MEPIVACAÍNA
Meia vida de 1,9 horas.
Apresenta pouca propriedade vasodilatadora.
Classificação na gravidez: C 
BUPIVACAÍNA
Potência 4 vezes maior que a lidocaína.
Anestésico local de longa duração.
4 vezes mais cardiotóxica. Por isso 0,5%.
SUPERDOSAGEM
Sinais e sintomas iniciais:
Fala arrastada.
Ansiedade.
Euforia.
Desorientação.
Pressão, frequência cardíaca e respiratória elevadas.
Cabeça leve e tonteira.
Agitação
 Sinais e sintomas tardios:
Distúrbios auditivos (zumbidos)
Distúrbios visuais ( dificuldade de focalizar)
Gosto metálico
Sonolência
Perda de Consciência
Porque utilizar vasocontritores associados a anestésicos locais?
1- Aumentam a duração da anestesia. Pois retardam a absorção.
2- Diminuem a dose necessária de anestésico.
3- Ajudam na hemostasia*.
4- Diminuem os níveis de anestésico local no sangue; o que resulta em menor risco de toxicidade.
Obs:Os anestésicos locais são vasodilatadores.
Vasoconstritores
Levonordefrina tem potência seis vezes menor que a Adrenalina(Epinefrina)
Fenilefrina tem potência vinte vezes menor que a Epinefrina. Para os cardiopatas dose máxima de dois tubetes.
A Felipressina é indicada em casos nos quais a Epinefrina é contraindicada.
O uso de noradrenalina como vasopressor em odontologia não é recomendado
A noradrenalina, determina vasoconstrição periférica intensa com possível elevação dramática da P.A.
Seu uso está associado à necrose e descamação de mucosa, especialmente ao Palato
Está associada com 9 vezes mais efeito colateral do que a adrenalina
Pacientes com hipertireoidismo:
Sinais e sintomas: Taquicardia, palpitação, hipersensibilidade ao calor, tremores nas extremidades, sudorese fácil, exoftalmia, perda de peso, insônia, nervosismo, aumento do apetite, fadiga e hipertensão 
Há nestes pacientes, uma maior formação e/ou resposta as catecolaminas 
A adrenalina está contra-indicada nos pacientes com hipertireoidismo .Sendo indicada o uso da Prilocaína associada à Felipressina.
Pacientes não controlados são uma contra indicação absoluta até mesmo ao tratamento odontológico ambulatorial; devido ao estresse associado a situação.
Pacientes asmáticos:
O estresse emocional pode desencadear crise asmática em alguns pacientes.
Atenção a medicação utilizada pelo paciente; [broncodilatadores e seus efeitos cardíacos + Adrenalina ( vasoconstritor). 
Pacientes cardiopatas
Uso da Epinefrina(1:100.000) não implica riscos adicionais, desde que aplicada boa técnica anestésica limitada à dose máxima recomendada(2 tubetes) e manutenção da medicação prescrita pelo cardiologista.
Dose máxima da Felipressina para os cardiopatas é de cinco tubetes.
Diminuição do estresse durante o atendimento odontológico nesses pacientes é fundamental.
Durante o estresse, a liberação endógena de adrenalina e noradrenalina dos locais de armazenamento para o sistema cardiovascular, aumenta 40 vezes quando comparado aos níveis em repouso. 
Gestantes
A prilocaína atravessa a placenta mais rapidamente que os outros AL.
Felipressina possui estrutura semelhante à ocitocina, podendo levar a contração uterina quando utilizadas em altas doses.
Volume máximo de 2 tubetes nas gestantes

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