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AP1 – Práticas de Ensino II
1ª Marque a única alternativa correta.
Um estudante do Ensino Médio disse que não sabe porque tem que estudar a disciplina XXX; ela é muito difícil; é "chata", porque ele não entende e ele tem que decorar tudo para fazer as provas.
Esta afirmação indica que a disciplina XXX está sendo ensinada de acordo com a teoria curricular:
 ( ) Crítica ( X ) Tradicional ( ) Pós-crítica 
Justifique a sua escolha. 
R: Conhecimento alijado da realidade do estudante e da realidade em que vivemos; exigência de memorização; avaliação quantitativa.
2ª. Escreva duas estratégias didáticas que o professor da disciplina XXX deveria propor para o estudante, a fim de superar essa percepção que este tem dessa disciplina.	
1a. Buscar, apresentar e discutir exemplos do cotidiano;
2a. Incluir aspectos da história da disciplina e fazer relaão com ouras disciplinas.
 
3ª. Comente a frase “É a escola que reduz o saber aos programas das disciplinas e quer reduzir a vida a este saber” (PATRÍCIO apud SANTOS, 1994, p. 27), considerando as preocupações e propostas do projeto Área-Escola, criado e desenvolvido em Portugal (Aula n.6, p. 101, Apostila de Prática de Ensino II).
R: A frase representa uma crítica realizada à escola tradicional que ensina os conteúdos disciplinares de forma descolada do sentido de aplicação destes conhecimentos e sem relacioná-los com saberes que os alunos já possuem (como resultado de sua vida cotidiana e da cultura que compartilham em casa e na comunidade) (Aula n. 6, p. 101).
4ª. Em 1994, em Porto Alegre, foi implementada uma proposta de política educacional denominada de "Escola Cidadã", fundamentada em três aspectos da democratização: a) do acesso; b) da gestão; c) do conhecimento. Escreva uma ação esperada para a democratização de cada um desses aspectos (Aula n. 5, p. 86, Apostila de Prática de Ensino II).
a) do acesso: Uma escola aberta a receber todo tipo de aluno
b) da gestão: Praticar na gestão a participação popular
c) do conhecimento: Reconhecer os saberes populares, oriundos da experiência do povo.
5ª. "O currículo engloba aspectos culturais, disciplinares, procedimentais, valorativos, cognitivos, emocionais, sociais e político-econômicos, além dos aspectos referentes ao processo de ensino e aprendizagem propriamente dito. Associe características curriculares que
podem corresponder ao currículo praticado em cada uma das compreensões
sobre ensino-aprendizagem a seguir. Deverá ser apontada uma característica curricular em cada uma das compreensões a seguir" (Aula n. 1, p. 26, Apotila de Prática de Ensino II):
Sobre o inatismo, diante das discussões trazidas pelo ditado popular “pau que nasce torto, morre torto”, é possível inferir que o currículo prefere a demonstração de uma capacidade intelectual que priorize a reflexão: “recordar a verdade”, como disse Platão. Da mesma forma, o currículo é tomado como revelador de competências, e a escola, com sua organização e planejamento, pouco tem a fazer para aqueles que seriam desprovidos de uma competência intelectual, uma vez que a capacidade para aprender seria inata. A lembrança de aspectos duais na formação oferecida pela escola também poderia ter sido citada: escolas que oferecem um ensino
de “dois níveis”: um voltado para atividades laborais consideradas como de menos valor e outras consideradas como preparatórias de uma carreira intelectual (a suposta preparação para entrar na Universidade, por exemplo).
Sobre o empirismo, todas as práticas curriculares que reforçam a ideia de que, pela repetição e insistência, é possível transformar todos os seres humanos como os mesmos seres em conhecimento, são expressões desta compreensão do processo de ensino-aprendizagem. Espaços apropriados para recitação das aulas (cadeiras enfileiradas individualmente), estratégias de ensino que priorizam a relação com o conhecimento como uma relação treinável. Na organização do tempo, a priorização de espaços de reforço, onde o que a aula comum apresentou em um turno na escola, é repetido em outro turno (as mesmas explicações, o mesmo conhecimento a
estudar e, por vezes, os mesmos exercícios), são também algumas das características das práticas curriculares.
De um ponto de vista interacionista, as práticas curriculares que percebem o ser humano e o conhecimento de forma dialética, distinguem estudos em que os resultados serão, sempre, múltiplos. Se não há uma predefinição da capacidade humana marcada pelo nascimento e se, ao mesmo tempo, nenhum ser humano nasce vazio, as práticas curriculares podem caracterizar-se como práticas que tomam o conhecimento como algo inacabado, incerto, provisório. Práticas curriculares que compartilhem desta perspectiva favoreceriam estratégias de ensino que priorizam a pesquisa e a troca de informações, de impressões e de conhecimentos entre os estudantes e, também, entre estes e as pessoas da comunidade. Além disto, a organização dos espaços buscaria favorecer o debate, a discussão e a troca de experiências.

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