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PARASITOLOGIA NA PRATICA pdf

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Prévia do material em texto

_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 2 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA 
NA 
PRÁTICA 
 
 
 
REVISÃO Profa. Dra. FLÁVIA RAQUEL NASCIMENTO e 
 Profa. ANDRÉA MARQUES DA SILVA PIRES 
 
 
 
 
“Dedico esta obra, primeiramente, a Deus e meus 
pais, minha família por inteiro, meus amigos de 72º 
turma de Medicina, amigos de apartamento e aos 
professores Aymoré, Vitorino, Flávia Raquel, Andréa 
Pires, Eloísa que muito me ensinaram e continuam a 
ensinar” 
 
 Alexis Galeno Matos 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
 
 
Sou cearense e resido no Maranhão desde 2000, onde curso, na 
Universidade Federal do Maranhão, o curso de Medicina. Sou 
monitor da disciplina de Parasitologia desde 2003. 
Comecei a me interessar pela Parasitologia durante o curso e 
na vida prática me deparava com alguns insetos como “barbeiro” ou 
moscas e os guardava. Quando percebi, já tinha uma grande coleção. 
Durante as aulas práticas, percebi que havia dificuldade, por 
parte de alguns alunos, em identificar as lâminas. Então, desenvolvi 
esta apostila de aprendizado prático para incentivá-los e auxiliá-los 
na aprendizagem. 
Caso tenham sugestões ou critica, elas poderão ser feitas 
pessoalmente ou enviadas para meu e-mail: 
alexis_galeno@yahoo.com.br . Elas serão muito bem aceitas e 
servirão para o melhoramento de futuras edições. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 3 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Eu, na época que estava na disciplina de Parasitologia, ficava 
me perguntando: Por que estudar isto? Para que saber a autonomia 
de vôo de uma mosca? Por acaso vou ser médico de inseto? Eu 
percebo que estas dúvidas se repetem entre os alunos. 
 Mas a Parasitologia é muito maior que insetos ou saber sobre a 
autonomia de vôo das moscas. 
Estudar Parasitologia é saber das doenças a partir da sua 
origem. É saber e conhecer para poder evitá-las. É ter um 
conhecimento amplo sobre a natureza e sobre as doenças. É ampliar 
seus horizontes de conhecimento muito mais que enfermarias de 
hospitais ou laboratórios de pesquisa. 
Estudar e viver Parasitologia é algo essencial na vida de 
qualquer profissional da saúde. 
Pensando nisso e baseado nas aulas práticas, foi desenvolvida 
esta apostila para auxiliar o aprendizado e fixar o conteúdo 
assimilado nas aulas, sendo complementar ao livro texto para 
aprendizagem. 
Aconselho que antes e depois das aulas seja dada uma breve 
olhada na apostila, procurando identificar as características dos 
organismos. E, durante a aula, desenhe as lâminas, anote as 
observações e compare com a apostila. 
Esta apostila não substitui as aulas práticas, pois as lâminas 
que serão observadas serão outras e as provas serão feitas baseadas 
nelas. 
Desta forma, você verá que o aprendizado será muito mais 
fácil e agradável. 
 
 Bom estudo! 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 5 
 
SUMÁRIO 
HELMINTOS – ASCHELMINTHES 
Ascaris lumbricoides.......................................................................................................... 
 
6 
Enterobius vermicularis..................................................................................................... 7 
Trichuris trichiura.............................................................................................................. 8 
Ancylostomidae................................................................................................................... 10
Necator americanus…........................................................................................................ 10
Wuchereria bancrofti.......................................................................................................... 12
Strongyloides stercoralis.................................................................................................... 13
Schistosoma mansoni.......................................................................................................... 14
HELMINTOS – PLATYELMINTHES 
Hymenolepis nana.............................................................................................................. 16
Hymenolepis diminuta........................................................................................................ 17
Dipylidium caninum........................................................................................................... 18
Echinococcus granulosus................................................................................................... 19
Taenia solium..................................................................................................................... 20
Taenia saginata................................................................................................... .............. 22
PROTOZOÁRIOS – APICOMPLEXA 
Cryptosporidium................................................................................................................. 24
Isospora belli...................................................................................................................... 25
Toxoplasma gondii............................................................................................................. 26
Plasmodium sp.................................................................................................................... 27
PROTOZOÁRIOS – SARCOMASTIGOPHORA 
Trypanosoma e Leishmania................................................................................................ 30
Giardia lamblia.................................................................................................................. 32
Trichomonas vaginalis....................................................................................................... 33
Entamoeba.......................................................................................................................... 34
ARTROPODES- INSECTA(NEMATOCERA) 
Psychodidae........................................................................................................................ 36
Culicidae............................................................................................................................. 37
Simuliidae........................................................................................................................... 38
Ceratopogonidae................................................................................................................ 39
ARTROPODES- INSECTA(HEMIPTERA) 
Triatominae......................................................................................................................... 39
ARTRÓPODES- INSECTA (ANOPLURA) 
Anoplura............................................................................................................................. 40
ARTROPODES- INSECTA (SIPHONAPTERA) 
Siphonaptera....................................................................................................................... 42
ARTROPODES- INSECTA(ACARI) 
Ixodides...............................................................................................................................44
ARTROPODES- INSECTA(CYCLORRAPHA) e (BRACHYCERA) 
Moscas................................................................................................................................ 47
Bibliografia......................................................................................................................... 50
HELMINTOS – ASCHELMINTHES 
 
Ascaris lumbricoides 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Ascaroidea 
FAMÍLIA: Ascarididae 
GÊNERO: Ascaris 
ESPÉCIE: A. lumbricoides 
São animais longos, robustos e cilíndricos, apresentando extremidade afilada. 
Macho: apresenta cor leitosa. Extremidade posterior fortemente encurvada 
para face ventral. 
Fêmea: é mais robusta que o macho. Extremidade posterior é retilínea. 
 
Macho (extremidade posterior encurvada) e fêmea (extremidade posterior retilínea) 
 
OVOS: 
Tem cor castanha, são grandes, ovais com membrana externa mamilonada. 
Infértil: mais alongado, membrana mamilonada, mais delgada e citoplasma 
granuloso. 
Fértil: membrana com mamelões e citoplasma denso e escuro. 
Fértil embrionado: mais arredondado, embrióforo presente. 
Fértil decorticado: duas membranas, transparente e lisa. 
 
 
 ovo fértil ovo embrionado ovo fértil ovo infértil 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 6 
 
 
 
Ciclo do Ascaris lumbricoides 
 
Enterobius vermicularis 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Oxyuroidea 
FAMÍLIA: Oxyuridae 
GÊNERO: Enterobius 
ESPÉCIE: E. vermiculares 
Corpo filiforme, presença de asas cefálicas na extremidade anterior, boca 
seguida de esôfago terminando em um bulbo cardíaco. 
Macho: cerca de 5mm, cauda fortemente recurvada ventralmente com espículo 
permanente. 
Fêmea:1 cm de comprimento cauda pontiaguda e longa. 
 
 Asas cefálicas Comparação entre macho e fêmea 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 7 
 
OVOS: 
Aspecto de D, amarelado, membrana lisa dupla e transparente, é embrionado 
 
Ovos de E. vermiculares (formato de D) 
 
Ciclo do E. vermicularis 
 
 
Trichuris trichiura 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
ORDEM: Trichurida 
FAMÍLIA: Trichuridae 
GÊNERO: Trichuris 
ESPÉCIE: T. trichiura 
Mede de 3 a 5 cm, sendo os machos menores que as fêmeas.Região anterior 
afilada e mais comprida que a posterior que é mais robusta. Aspecto de 
chicote. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 8 
 
Macho: é menor, extremidade posterior fortemente recurvada ventralmente, 
apresenta espículo protegido por bainha. 
Fêmea:é maior, extremidade posterior romba e reta 
 
Comparação entre macho e fêmea 
OVOS: 
 Ovo com formato elíptico, com poros salientes e transparentes nas 
extremidades preenchido por material lipídico, saliências nas regiões polares. 
Aspecto de bandeja. 
 
 
Ovos de T. trichiura 
 
Ciclo do T. trichiura 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 9 
 
 
 
Ancylostomidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Strongyloidea 
FAMÍLIA: Ancylostomidae 
GÊNERO: Ancylostoma 
ESPÉCIES: A. duodenale A. caninum, A.braziliense 
Ancylostoma duodenale: corpo cilindriforme, cápsula bucal com 2 pares de 
dentes ventrais, cor róseo vermelho. 
Ancylostoma caninum : corpo cilindriforme, cápsula bucal com 3 pares de 
dentes ventrais, cor róseo vermelho. 
Ancylostoma braziliense: corpo cilindriforme, cápsula bucal com 1 par de 
dentes ventrais, cor róseo vermelho. 
Macho: extremidade posterior com bolsa copulatória bem desenvolvida. 
Fêmea: extremidade posterior afilada. 
 
Necator americanus 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Strongyloidea 
FAMÍLIA: Ancylostomidea 
GÊNERO: Necator 
ESPÉCIE: Necator americanus 
Necator americanus: forma cilíndrica, cápsula bucal com duas laminas 
cortantes na margem interna da boca e outras duas subventrais. 
Macho: menor que a fêmea, com bolsa copulatória bem desenvolvida 
Fêmea: maior, com extremidade posterior afilada sem processo espiniforme 
terminal. 
 
 
 macho N.americanus A. duodenale 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 10 
 
 
 
 
 
 
 
 A. braziliense A. caninum 
 
 
 
OVOS: 
Ovo blastomerizado: oval com dupla membrana, presença de blastômeros. 
Ovo larvado: oval com dupla membrana, presença de blastômeros em estágio 
embrionado. 
 
 
 Ovos embrionados de Ancylostomideo 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 11 
 
Ciclo dos Ancilostomideos 
 
 
Wuchereria bancrofti 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Filarioidea 
FAMÍLIA: Onchocercidae 
GÊNERO: Wuchereria 
ESPÉCIE: W. bancrofti 
Macho: apresenta corpo delgado, branco leitoso, extremidade anterior afilada 
e posterior encurvada. 
Fêmea: corpo delgado e branco leitoso. 
Microfilária apresenta membrana ou bainha delicada apoiada sobre células 
subcuticulares e somáticas 
 
W .bancrofti 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 12 
 
Ciclo W. bancrofti 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Aschelminthes 
CLASSE: Nematoda 
SUPERFAMÍLIA: Rhabdiasoidea 
FAMÍLIA: Rhabdiasidae 
GÊNERO: Strongyloides 
ESPÉCIE: S. stercoralis 
Fêmea partenogenética: corpo cilíndrico com aspecto longo, extremidade 
anterior arredondada e posterior afilada. Apresenta cutícula fina e 
transparente. Aparelho genital anfidelfo ou divergente. 
Fêmea de vida livre: fusiforme com extremidade anterior arredondada e 
posterior afilada. 
Macho de vida livre: aspecto fusiforme, extremidade anterior arredondada e 
posterior recurvada. Apresenta dois pequenos espículos na extremidade 
posterior. 
Larvas filarioídes com porção anterior afilada, posterior termina-se em duas 
pontas. Nota-se primórdio genital. 
Ovos elípticos, parede fina e transparente. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 13 
 
 
larvas do S. stercoralis 
 
Ciclo do S. stercoralis 
 
Schistosoma mansoni 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
ORDEM: Digenea 
FAMÍLIA: Schistosomatidae 
GÊNERO: Schistosoma 
ESPÉCIE: S. mansoni 
Adulto: 
Macho : mais grosso, tem cor esbranquiçada, mede cerca de 1cm, corpo 
divididoem 2 porções. Anterior na qual encontramos a ventosa oral e a 
ventosa ventral. Porção posterior onde encontramos o canal ginecóforo. 
Fêmea: fina, tegumento liso, mede cerca 1,5 cm. Tem cor mais escura. Na 
metade anterior encontramos a ventosa oral e o acetábulo. Seguida a este se 
observa à vulva. Na metade posterior, as glândulas vitelogênicas e o ceco. 
Ovo: formato oval, sem opérculo. Na parte mais larga encontramos espículo 
voltada para trás. O ovo maduro apresenta um miracídio formado e é 
encontrado nas fezes. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 14 
 
 
Miracídio: forma cilíndrica, apresenta cílios que permitem movimentação no 
meio aquático. Na extremidade anterior apresenta papila apical. 
Cercária: divide-se em : corpo e cauda. Corpo é recoberto por pequenos 
espinhos e tem duas ventosas oral e ventral, a cauda termina em bifurcação. 
 
 Cercária Ovo de S. mansoni 
 
 
 Fêmea do S. mansoni Macho do S. mansoni 
 
Ciclo do S. mansoni 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 15 
 
 
 
HELMINTOS - PLATYELMINTHES 
 
Hymenolepis nana 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Hymenolepididae 
GÊNERO: Hymenolepis 
ESPÉCIE: H. nana 
Adulto: escales com 4 ventosas e um rostro retrátil armado de ganchos. 
Proglote estreita e apresentando poros genitais unilaterais. 
Ovo: quase esférico, aparência de “chapéu mexicano”, membrana externa 
delgada envolvendo um espaço claro, membrana interna envolvendo a 
oncosfera, apresenta dois mamelões claros em posição oposta dos quais 
partem filamentos longos. 
 
 
 Ovo do H. nana Escolex do H. nana 
 
 
 
 
Proglotes H. nana 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 16 
 
 
 
Ciclo do H. nana 
 
 
 
Hymenolepis diminuta 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Hymenolepididae 
GÊNERO: Hymenolepis 
ESPÉCIE: H.diminuta 
Adulto: maior que o H.nana, com 4 ventosas, sem rostro (escolex). Proglotes 
trapezóides. 
Ovo: arredondados, membrana interna e externa sem filamentos polares. 
 
 
 Ovo de H. diminuta Escolex de H.diminuta Proglote de H. diminuta 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 17 
 
Ciclo do H. diminuta 
 
 
Dipylidium caninum: 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Dilepididae 
GÊNERO: Dipylidium 
ESPÉCIE: D. caninum 
Adulto: presença de 2 poros genitais. Escolex com rostro retrátil e com 4 
fileiras de ganchos. Proglotes grávidas parecendo sementes de abóbora. 
 
 
 Ovo de D. caninum Escolex de D. caninum 
 
Proglote de D. caninum 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 18 
 
 Ciclo do D. caninum 
 
 
 
Echinococcus granulosus 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Taeniidae 
GÊNERO: Echinococcus 
ESPÉCIE: E. granulosus 
Adulto: escolex globoso com 4 ventosas, rostro armado com 1 fileira de 
acúleos. Colo curto. Corpo formado por 3 ou 4 proglotes uma ou duas jovens, 
uma madura e uma grávida. 
Cisto hidático: 3 membranas nítidas (adventícia, anista e proligera), vesícula 
proligera e escolex ou protoescolex. 
Areia hidática: formada por escolex isolados e por fragmentos da membrana 
proligera e das vesículas proligeras. 
 
 Areia hidática E. granulosus 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 19 
 
Ciclo do E. granulosus 
 
Taenia solium 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Taeniidae 
GÊNERO: Taenia 
ESPÉCIE: T. solium, Cysticercus cellulosae 
Adulto: escolex: globoso, rostro armado, dupla fileira de acúleos, 4 ventosas 
formadas de tecido muscular arredondadas e proeminentes. Colo situado 
imediatamente abaixo do escolex, sem segmentação e da origem as proglotes 
jovens. É conhecido como zona de crescimento. Estróbilo é o corpo do 
helminto, formado pela união de proglotes jovens, maduras e grávidas 
Proglote grávida: quadrangular com poro genital nítido e ramificações do tipo 
dendriticas. 
Cysticercus cellulosae: é a larva da T.solium. É constituído de escolex com 4 
ventosas, rostelo, colo e uma vesícula membranosa contendo liquido no seu 
interior. 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 20 
 
 Proglote T. solium Escolex T. solium 
 
 
 
 
 Cisticerco Escolex T. solium 
 
 
 
Ciclo da Taenia 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 21 
 
Ciclo do Cisticerco 
 
 
Taenia saginata 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Platyelminthes 
CLASSE: Cestoda 
ORDEM: Cyclophyllidae 
FAMÍLIA: Taeniidae 
GÊNERO: Taenia 
ESPÉCIE: T. saginata, Cystucercus bovis 
Adulto escolex quadrangular com 4 ventosas, sem rostro armado, sem acúleos. 
Colo situado imediatamente abaixo do escolex, sem segmentação, dando 
origem as proglotes jovens. É conhecido como zona de crescimento. Estróbilo 
é o corpo do helminto, formado pela união de proglotes jovens, maduras e 
grávidas. 
Proglote grávida: retangular com poro genital nítido, numerosas ramificações 
uterinas do tipo dicotômicas. 
Cysticercus bovis: é a larva da T. saginata, difere do C. cellulosae apenas pela 
ausência do rostelo. 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 22 
 
 
Proglote tipo dicotômicas da T. saginata 
 
 
Escolex da T. saginata 
 
Ovo de Taenia sp.:Esférico, constituído por uma casca protetora denominada 
embrióforo, formado por blocos piramidais de quitina unidos entre si por 
substância cimentante. Dentro do embrióforo encontramos a oncosfera com 
dupla membrana e pares de acúleos. Embrião hexacanto. 
 
 
Ovos de T. saginata 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 23 
 
 
PROTOZOÁRIOS – APICOMPLEXA 
 
Cryptosporidium: 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: ProtozoaFILO: Apicomplexa 
CLASSE: Sporozoea 
ORDEM: Eucoccidiida 
FAMÍLIA: Cryptosporidiidae 
GÊNERO: Cryptosporidium 
Desenvolve-se em microvilosidades de células epiteliais do Trato 
gastrointestinal. Parasita a parte externa do citoplasma dando a impressão de 
ser extracelular. Encontrado nos tecidos, fezes e meio ambiente. Os oocistos 
são esféricos com 4 esporozoítos livres no interior. 
 
Oocistos de cryptosporidium e seu ciclo: 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 24 
 
Isospora belli: 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Apicomplexa 
CLASSE: Sporozoea 
ORDEM: Eucoccidiida 
FAMÍLIA: Eimeriidae 
GÊNERO: Isospora 
ESPÉCIE: I. belli 
 Forma oval, membrana dupla. São oocistos com 2 esporocistos e com 4 
esporozoítos em cada um. São monoxenos com multiplicação assexuada. 
Oocisto maduro apresenta o esporoblasto em divisão e imaturo apresenta 
esporoblasto único. 
 
 Oocisto maduro Oocisto imaturo 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 25 
 
 
 
Toxoplasma gondii 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Apicomplexa 
CLASSE: Sporozoea 
ORDEM: Eucoccidiida 
FAMÍLIA: Sarcocystidae 
GÊNERO: Toxoplasma 
ESPÉCIE: T.gondii 
Taquizoíto: encontrado na fase aguda, é uma estrutura extracelular em forma 
de banana ou meia lua, com uma extremidade mais afilada e outra 
arredondada e o núcleo em posição mais ou menos central. Encontrada nos 
líquidos orgânicos, células SMF e células hepáticas, pulmonares, nervosa, 
submucosa e musculares 
 
Bradizoíto: é a forma encontrada em vários tecidos (musculares esqueléticos, 
cardíacos, nervoso e retina) geralmente durante a fase crônica da infecção. 
Cisto com bradizoítos: possui uma parede dupla bastante resistente ás 
condições do meio ambiente. São esféricos e após esporulação no meio 
ambiente contem dois esporocistos, com quatro esporozoítos. 
 
Oocisto: é a forma de resistência que possui uma parede dupla. São 
produzidos nas células intestinais de felídeos não imunes e eliminados nas 
fezes. Após esporulação no meio ambiente contem dois esporocistos com 4 
esporozoitos cada. 
 
 
 
 Cisto com bradizoíto Taquizoíto Oocisto 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 26 
 
Ciclo do T. gondii 
 
 
 
Plasmodium sp. 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Apicomplexa 
CLASSE: Sporozoea 
ORDEM: Eucoccidiida 
FAMÍLIA: Plasmodiidae 
GÊNERO: Plasmodium 
ESPÉCIE: P. vivax, P. falciparum 
 
Esquizonte de P. vivax: parasita hemácias que se apresentam maiores que a 
não parasitadas, presença de vários núcleos nítidos. 
Trofozoíto jovem de P.vivax: dentro da hemácia com contorno irregular e um 
pouco maior que as demais, hipocrômica, cromatina espessa, única, com 
esfera do anel para dentro. 
Gametócito de P.vivax hemácia aumentada, cromatina difusa e pigmentos 
maláricos. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 27 
 
O esquizonte de P. falciparum só é observado em sangue periférico em 
formas graves da doença. 
Trofozoíto de P. falciparum maiores que o do P. vivax, apresentam forma de 
anel de bacharel, de ferradura, podem causar multiparasitismo em hemácias, 
que apresentam normociticas e normocrômicas. 
Gametócito de P. falciparum presença de pigmentos malárico, forma de 
banana, marginal a hemácia. Macro: cromatina puntiforme, gametócito 
feminino. Micro: espalhada, gametócito masculino 
 
 
 Esquizonte P. falciparum Gametócito P. falciparum 
 
 
 Trofozoito P. falciparum Trofozoito P. falciparum 
 
 
 
 Esquizonte P.vivax Gametócito P.vivax 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 28 
 
 
 
 
 Trofozoito P. vivax Esquizonte rompido P. vivax 
 
Ciclo do Plasmodium 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 29 
 
PROTOZOÁRIOS – SARCOMASTIGOPHORA 
 
Trypanosoma e Leishmania 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Kinetoplastida 
FILO: Sarcomastigophora 
CLASSE: Zoomastigophorea 
ORDEM: Kinetoplastida 
FAMÍLIA: Trypanosomatidae 
GÊNERO: Trypanosoma e Leishmania 
 
Forma amastigota: forma arredondada ou oval, com flagelo que não se 
exterioriza (ambos os gêneros). 
Promastigota: forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo; o flagelo 
torna-se livre através da porção anterior da célula (Leishmania). 
Epimastigota: forma alongada com cinetoplasto justanuclear e anterior ao 
núcleo; possui pequena membrana ondulante lateralmente(Trypanosoma). 
Tripomastigota: forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo; o 
flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção 
anterior da célula (Trypanossoma). 
Paramastigota: forma intermediária entre as formas pro e opimastigota, 
cinetoplasto justa nuclear (Leishmania). 
 
 forma amastigota Promastigota de leishmania 
 
 
 tripomastigota epimastigota de trypanosoma 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 30 
 
 
 
 
 tripomatigota de trypassoma tripomasgota 
 
 
 
 
Ciclo da Leishmania 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 31 
 
Ciclo do Trypanossoma 
 
Giardia lamblia 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Sarcomastigophora 
CLASSE: Zoomastigophorea 
ORDEM: Diplomonadida 
FAMÍLIA: Hexamitidae 
GÊNERO: Giardia 
ESPÉCIE: G.lamblia 
Os trofozoítos apresentam dois núcleos ovalados próximo a extremidade 
anterior. Possui 4 pares de flagelos ( 1 par anterior, 1 par ventral, 1 posterior e 
1 par caudal). Apresenta espaços claros ao redor do núcleo, ventosas, forma 
piriforme, sem membrana ondulante. 
O cisto é oval e elipsóide. No seu interior, encontram-se dois ou 4 núcleos , 
um número variável de fibrilas e os corpos escuros com forma de meia lua 
situado no pólo oposto aos núcleos. 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................32 
 
 Trofozoíto de Giardia Trofozoíto de Giardia Giardia lamblia 
Ciclo da G. lamblia 
 
 
Trichomonas vaginalis 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Sarcomastigophora 
SUB FILO: Mastigophora 
CLASSE: Zoomastigophorea 
ORDEM: Trichomonadida 
FAMÍLIA: Trichomonadidae 
GÊNERO: Trichomonas 
ESPÉCIE: T. vaginalis 
Possui apenas forma trofozoito. São piriformes ou ovóides. Flagelo recorrente, 
núcleo alongado, eixo hialino (axóstilo) se exteriorizando, 4 flagelos 
projetados para porção anterior, complexo granular basal, com 1 núcleo 
alongado elipsóide, próximo a extremidade anterior com dupla membrana 
nuclear e pode apresentar nucléolo, presença de membrana ondulante. 
 
T. vaginalis e seu ciclo 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 33 
 
 
 
Entamoeba 
SISTEMÁTICA: 
SUB-REINO: Protozoa 
FILO: Sarcomastigophora 
SUBFILO: Sarcodina 
CLASSE: Lobosea 
ORDEM: Amoebida 
FAMÍLIA: Entamoebidae 
GÊNERO: Entamoeba 
 
E. coli: Trofozoíto com citoplasma não é diferenciado em endo e ectoplasma; 
o núcleo apresenta cromatina grosseira e irregular e o cariossoma grande e 
excêntrico 
E. coli: O cisto apresenta-se como pequena esfera contendo ate oito núcleos, 
com corpos cromatoídes finos, semelhantes a feixes ou agulhas(se corado em 
HF). 
E. histolytica: Trofozoíto com o citoplasma é dividido em ecto e endoplasma; 
o núcleo apresenta cromatina constituída por grânulos delicados e o 
cariossoma é pequeno e central 
E. histolytica: Os cistos são esféricos ou ovais. O numero de núcleos varia de 
1 a 4. Os corpos cromatoídes quando presentes no cisto tem a forma de 
bastonetes ou de charutos, com pontas arredondadas. 
 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 34 
 
 
 Cisto de E .coli Cisto de E.coli Trofozoito E.coli 
 
 Trofozoíto E.coli Cisto E.histolytica Cisto E.histolytica 
 
 Trofozoíto E. histolytica Trofozoíto E .histolytica 
Ciclo das Entamoebas 
 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 35 
 
ARTROPODES- INSECTA(NEMATOCERA) 
 
Psychodidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Psychodidae 
SUBFAMÍLIA: Phlebotominae 
GÊNERO: Lutzomyia 
 
Adultos:olhos semelhantes entre os sexos. Medem cerca de 2 a 4 mm, corpo 
coberto por pêlos finos, escamas nas asas e esternitos abdominais, pernas 
compridas e esbeltas. 
Posição da cabeça formando ângulo de 90º com eixo longitudinal do corpo. 
Aspecto corcunda 
Extremidade posterior nos machos é bifurcada (gonapófises). O braço dorsal é 
composto pelo basistilo e pelo basistilo, e o elemento ventral é constituído por 
um par de parâmetros. As fêmeas apresentam a extremidade posterior 
arredondada (lobulada) e internamente encontra-se um par de espermatecas. 
Antenas longas formadas por 14 flagelômeros cilíndricos com palpos menores 
que a probóscida. 
As fêmeas apresentam cibário. Asas em forma de lança e com nervuras 
paralelas 
Abdome formado por 10 segmentos, com os 3 últimos modificados. 
Ovos alongados, elípticos, ligeiramente recurvados e esbranquiçados. 
Larvas com cabeça bem definida, corpo com 9 segmentos torácicos e nove 
abdominais. 
Pupas cilíndricas, constituída de um cefalotórax e abdome com 9 segmentos. 
 
 
 macho com cauda bifurcada detalhe das asas 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 36 
 
Culicidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Culicidae 
TRIBO: Anophelini, Culicini 
GÊNERO: Anopheles, Aedes, Culex 
 
Medem de 3 a 6 mm, antenas com 15 a 16 segmentos: plumosa no macho e 
pilosa na fêmea, ausência de ocelos, palpos nítidos, corpo revestido por 
escamas , pernas longas. Mosquitos holometábolos. Pupas apresentam 
cefalotórax e estrutura do sifão respiratório que diferencia as tribos. 
Tribos: Anophelini e Culicini 
Posição dos ovos: Isolados na água : Anopheles 
 Isolados fora da água: Aedes 
 Unidos formando jangada: Culex 
Anophelini: ovos isolados, larvas sem sifão, paralelas a superfície da água, 
pupas com sifão em funil, escutelo em meia-lua, machos com antenas 
plumosas e palpos em clava. Fêmea com antenas pilosas, palpos longos e asas 
manchadas. Pupa apresenta sifão respiratório em forma de funil. 
Culicini: Ovos unidos, formando “jangada” sobre a água (Culex) ou isolados e 
fora d’água na parede do recipiente (Aedes), larva com sifão perpendicular a 
superfície, pupas com sifão cilíndrico, escutelo trilobado. Machos com antenas 
plumosas, palpos cilíndricos e fêmeas com antenas pilosas e palpos curtos, 
asas sem manchas. Pupa apresenta sifão em forma tubular. 
Culicidae= Anophelini= Anopheles e Culicini= Culex e Aedes) 
Regra Prática: 
1º passo: olhar antena (plumosa = macho/ pilosa = fêmea). 
2º passo: fêmeas com palpos longos = anophelini e palpo curto = culicini 
(macho palpo longo espatulado = anophelini e palpo longo não espatulado = 
culicini). 
 
 Anopheles Culicini 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 37 
 
 
 0larva Anopheles larva Culicini (sifão respiratorio) 
 
 
diferenças entre macho de Aanopheles e fêmea de Culicini 
 
 Pupa de Culicini Pupa de anophelini 
 
Simuliidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Simuliidae 
GÊNERO: Simulium 
 
Simulidae:Medem de 1 a 5 mm, antenas formadas por 11 artículos com 
aspecto de chocalho de cascavel, corpo robusto de cor escura. O macho 
apresenta olhos juntos (holópticos) e as fêmeas olhos separados (dicópticos), 
asas com nervuras bem fortes, abdome curto. 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 38 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 39 
 
Ceratopogonidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Ceratopogonidae 
GÊNERO: Culicoides 
 
Ceratopogonidae: medem de 1 a 2mm, antenas formadas de 13 a14 
segmentos e são plumosas nos machos e pilosa nas fêmea. O corpo é escuro e 
pequeno. Asas apresentam manchas características, as nervuras anteriores são 
fortes e posteriores são fracas, abdome curto. Probóscida robusta e curva, 
palpos curtos. 
 
 
 
ARTROPODES- INSECTA(HEMIPTERA) 
 
Triatominae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Hemíptera 
FAMÍLIA: Reduviidae 
SUBFAMÍLIA: Triatominae 
GÊNERO:Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius 
 
Apresenta corpo segmentado em cabeça, tórax e abdome. Asas com parte 
proximal rígida e parte distal membranosa, probóscida curta e reta não 
ultrapassando o primeiro par de patas nas espécies hematófagas, se é curta e 
reta trata-se de espécie predadora e nos fitófagos a probóscida reta, constituída 
por 4 segmentos, sempre ultrapassando o primeiro par de patas. 
Macho: extremidade posterior arredondada. 
Fêmea: extremidade posterior com visualização de ovopositor. 
Triatoma: cabeça alongada e tubérculo antenífero em um ponto médio entre 
os olhos e o clípeo. 
Panstrogylus: cabeça robusta, curta em relação ao tórax, tubérculo antenífero 
próximas aos olhos. 
Rhodnius: cabeça alongada e delgada, tubérculo antenífero próximo ao clípeo. 
 
 
 
 Triatoma infestans Triatoma 
 
 Rhodnius Panstrogylus 
 
ARTRÓPODES- INSECTA (ANOPLURA) 
 
Anoplura 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Anoplura 
FAMÍLIA: Pediculidae 
GÊNERO: Pediculus 
Pediculide: possui cabeça ovóide com antena, abdome alongado com último 
segmento bifurcado na fêmea. No abdome estão localizadas as placas 
paratergais , as patas apresentam-se com último segmento em forma de pinça. 
Base da cabeça é afilada. 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Anoplura 
FAMÍLIA: Pthiridae 
GÊNERO: Pthirus 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 40 
 
Ptirus: Possui corpo robusto, com tórax maior que abdome e abdome curto 
com presença de espiráculos respiratórios, base da cabeça alargada, presença 
de metapódios nas bordas laterais do abdome, o ultimo segmento em forma de 
pinça. 
 
 Lêndea Fêmea de Pediculus captis 
 
 Macho do Pediculus captis Ptirus púbis 
 
Ciclo do Pediculus 
 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 41 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 42 
 
 
ARTROPODES- INSECTA (SIPHONAPTERA) 
 
 
Siphonaptera 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Siphonaptera 
FAMÍLIA: Pulicidae 
GÊNERO: Pulex, Ctenocephalides, Xenopsylla 
Machos: apresentam edeago (estrutura longa e curvada na porção posterior). 
Fêmeas: apresentam espermateca (estrutura em forma de virgula). 
Ctenocephalides: presença de ctenídeo genal (8 ou 9 dentes) e ctenídeo 
pronotal . 
Xenopsylla: presença no occipício de 2 series de cerdas formando um V. 
Apresenta sutura mesopleural no mesonoto. 
Pulex: apresenta 1 cerda no occipício; cerda genal, coxa posterior com 
pequenos espinhos irregularmente distribuídos. 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Siphonaptera 
FAMÍLIA: Rhopalopsyllidae 
GÊNERO: Polygenis 
Polygenis: 3 fileiras de cerdas no occipício, 2 fileiras no abdome. 
Machos: apresentam edeago (estrutura longa e curvada na porção posterior). 
Fêmeas: apresentam espermateca (estrutura em forma de virgula). 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Siphonaptera 
FAMÍLIA: Tungidae 
GÊNERO: Tunga 
Tunga: conjunto formado por 3 segmentos torácicos mais curtos que o 
primeiro abdominal, lacinias serrilhadas, fronte com tubérculo pronunciado. 
Machos: apresentam edeago (estrutura longa e curvada na porção posterior). 
Fêmeas: apresentam espermateca (estrutura em forma de virgula). 
 
 
 Ctenideo do Ctenocephalides Xenopsylla 
 
 
 
 Pulex Tunga 
 
 
 
 Edeago nos machos Espermateca nas fêmeas 
 
 
 
 
 
 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 43 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 44 
 
ARTROPODES- INSECTA(ACARI) 
 
Ixodidae 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Acari 
SUBORDEM: Ixodides 
FAMÍLIA: Ixodidae 
GÊNERO: Amblyomma, Rhipicephalus, Boophilus 
Rhipicephalus: base do capitulo larga, curto e hexagonal, com ângulo 
projetando–se lateralmente. Machos apresentam 1 par de placas adanais. 
Fêmeas com ausência de placas adanais. Apresentam peritrema atrás da 4º 
pata. Presença de festões marginais. Rostro curto, palpos cônicos e peritrema 
em forma de virgula. 
Amblyomma: 2º segmento no palpo pelo menos duas vezes mais longa que 
larga, capitulo alongado.Sem placas adanais. Possui capítulo longo de base 
quadrada. Fêmea com escudo curto. 
Macho apresentam escudo recobrindo toda área dorsal. Presença de festões 
marginais 
Boophilus: 2 pares de placas adanais. Processo caudal (exclusivo), ausência 
de festões marginais, base do capitulo retangular/oval, rostro curto e palpos 
mais curtos que as quelíceras, estigmas circulares. 
Macho apresenta escudo longo e 2 pares de placas adanais . 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Acari 
SUBORDEM: Ixodides 
FAMÍLIA: Argasidae 
Argasidae: ausência de escudo, capítulo ventral, peritrema entre 3º ou 4º par 
de patas. 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Acari 
SUBORDEM: Sarcoptiformes 
FAMÍLIA: Sarcoptidae 
GÊNERO: Sarcoptes 
Sarcoptes: corpo globoso, pernas curtas, sem garras, cutícula marcada por 
estrias, presença de cerdas ou espinhos. 
Fêmea: cerdas longas (3º e 4º patas). 
 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Acari 
SUBORDEM: Sarcoptiformes 
FAMÍLIA: Pyroglyphidae 
GÊNERO: Dermatophagoides 
 
 
 
 Rhipicephalus Rhipicephalus 
 
 
 
 
 Amblyomma Boophilus 
 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 45 
 
 
 
 Boophilus Sarcoptis 
 
 
 
Ciclo do S. scabiei 
 
 
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PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 46 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 47 
 
ARTROPODES- INSECTA(CYCLORRAPHA) 
 
Moscas 
 
SUBORDEM Muscomorpha: antena trisegmentada com terceiro segmento 
com estrutura cerdiforme => arista, olhos grandes, separados nas fêmeas e 
juntos nos machos. 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Cyclorrhapha 
FAMÍLIA: Muscidae 
GÊNERO:Musca 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: DipteraSUBORDEM: Cyclorrhapha 
FAMÍLIA: Calliphoridae 
GÊNERO: Cochliomyia, Chrysomya, Lucilia 
 
Família Calliphoridae 
Conchiliomya(varejeira): mede 8 mm, cor verde, reflexos azul metálico, 
mesonoto com 3 faixas negras longitudinais, olhos de cor vermelha. 
 
Chrysomya: mede 8mm, cor metálica, apresenta 2 faixas transversais escuras 
no mesonoto e 3 no dorso do abdome. 
 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Cyclorrhapha 
FAMÍLIA: Sarcophagidae 
GÊNERO: Sarcophaga 
 
Família Sarcophagidae: 6 a 10 mm, cor cinzenta, mesotórax com 3 faixas 
negras e abdome axadrezado. 
 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Cyclorrhapha 
FAMÍLIA: Oestridae 
GÊNERO: Dermatobia 
 
 
ARTROPODES- INSECTA(BRACHYCERA) 
 
 
SUBORDEM Brachycera: apresentam antenas com 3 segmentos, ultimo mais 
longo que os demais. 
SISTEMÁTICA: 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Brachycera 
FAMÍLIA: Tabanidae 
GÊNERO: Tabanus, Chrysops, Fidena 
Tabanidae (mutuca): cabeça mais larga que o tórax, semelhante a uma 
calota, olhos grandes, dicópticos(separados) nas fêmeas e holópticos (juntos) 
no macho, abdome mais largo que o tórax com sete segmentos, terceira 
nervura das asas bifurcadas. Em pouso asas ficam abertas e separadas. 
 
 
 
 
 Musca domestica Sarcophagidae 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 48 
 
 
Tabanidae 
 
 
 Chrysomya 
 
 
 
 Conchiliomya 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 49 
 
_________________________________________________________________ 
PARASITOLOGIA NA PRÁTICA 
 Alexis Galeno Matos........................................................................................ 50 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
Neves, David Pereira – Parasitologia Humana – 10º edição – São Paulo: 
Editora Atheneu, 2000 
 
 
Sites: 
www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/image_Library.htm
 
www.ufrgs.br/para-site/alfabe.htm
 
www.telmeds.org/AVIM/Apara/

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