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TECIDO SANGUINEO

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TECIDO SANGUINEO
Definição: o sangue é um tecido conjuntivo liquido que circula pelo sistema vascular em animais com sistemas circulatórios fechados.
Componentes: O tecido conjuntivo sanguíneo é formado por duas partes: 
Primeiro a parte solida formada pelas sanguíneas que compõe os elementos figurados, onde podemos encontrar os glóbulos vermelhos(eritrócitos 44%), os glóbulos brancos (leucócitos 1%) e as plaquetas (fragmento de células) representam 45% do volume sanguíneo.
Segundo por uma parte liquida (constituídos por agua, sólidos (substancias orgânicas, proteínas, fibrinogênios, globulinas e albuminas) e outros componentes; substancias inorgânicas, gases hormônios). Representa 55% do volume sanguíneo.Na qual tais células estão dispersas, chamado Plasma. 
As principais proteínas são as albuminas, responsáveis pela pressão osmótica sanguínea e transporte de ácidos graxos e hormônios; globulinas, capazes de combater infecções (gamaglobulina) e transportar lipídios (lipoproteínas); e fibrinogênio, que auxilia no processo de coagulação sanguínea.
Todas as células do sangue são originadas na medula óssea vermelha a partir das células diferenciadas pluripotentes (células-tronco). Como consequência do processo de diferenciação celular, as células-filhas indiferenciadas assumem formas e funções especializadas.
Volume: 5000 ml (5litros), sendo maior no homem do que na mulher.
Função: as funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios ate seu local de atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes as células; captura de gás carbônico e excreções celulares; e defesa a agentes estranhos.
HEMÁCIAS
São também chamadas de glóbulos vermelhos, ou eritrócitos. Tais estruturas de forma discoide, e achatadas no centro, apresentam núcleo – exceto no caso dos mamíferos. Elas possuem em seu interior moléculas de uma proteína chamada hemoglobina, que é a responsável pela coloração vermelha do sangue, e também pela captura de oxigênio nos pulmões, transportando-o para as células do corpo. Quanto ao gás carbônico, menos de 25% dele se une à hemoglobina, e o restante é transportado pelo plasma.
Em pessoas adultas, há cerca de 4,5 milhões dessas células em cada milímetro cúbico de sangue. Pouco mais de 40% dele é constituído pelas hemácias.
LEUCÓCITOS
Também chamados de glóbulos brancos, são células de formato circular, dotadas de núcleo. Desempenham funções de acordo com o tipo celular, embora a função de defesa seja a principal. Correspondem a pouco mais de 1% do volume total sanguíneo.
Leucócitos podem ser granulosos ou agranulosos, de acordo com a presença ou não de grânulos em seu citoplasma, ao ser visualizado ao microscópio. Assim, temos:
Leucócitos granulosos:
- Neutrófilos. Núcleo com três lóbulos, geralmente. Fagocitam micro-organismos invasores e partículas estranhas. São os leucócitos mais abundantes.Os neutrófilos, também conhecidos por leucócitos polimorfonucleares fazem parte do sistema imunológico. Por possuírem capacidade de fagocitose eles acabam sendo os principais responsáveis na defesa primária contra bactérias e fungos, constituindo cerca de 60 a 70% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos possuem vida média de 6 a 7 horas, podendo viver até 4 dias no tecido conjuntivo, onde, após desempenharem sua função de defesa, morrem por um processo chamado apoptose.
A quantidade aproximada de neutrófilos em um adulto é de 2.300 a 8.100 por mm³. O aumento no número de neutrófilos, a neutrofilia, geralmente indica uma infecção bacteriana. Há, porém, exemplos de neutrofilia benigna associada ao estresse, prática elevada de exercícios físicos, ou até mesmo ingestão de medicamentos à base de cortisona e epinefrina. A diminuição no número de neutrófilos por sua vez é conhecida por neutropenia e pode ser causada por infecção viral ou tratamento farmacológico prolongado.
- Eosinófilos. Também chamados de acidófilos, o núcleo geralmente se apresenta com dois lóbulos. Graças principalmente a substâncias tóxicas liberadas por seus grânulos, são capazes de combater parasitas de maior tamanho, tais como vermes. Além disso, liberam anti-histamínicos, evitando a manifestação de processos alérgicos.Eles constituem uma pequena porcentagem (1-3%) dos leucócitos granulócitos circulantes de indivíduos normais sendo que em um adulto são encontrados entre 0 e 400 eosinófilos por milímetro cúbico de sangue. Tanto em parasitoses e casos de alergia há um aumento no número de eosinófilos, também chamado de eosinofilia.Ao contrário dos neutrófilos, os eosinófilos não são células especializadas para a fagocitose de microrganismos, este tipo celular realiza a sua atividade defensiva liberando, de maneira seletiva, o conteúdo de seus grânulos para o meio extracelular e pela fagocitose e digestão de complexos antígenos-anticorpos.
- Basófilos. Possuem núcleo disforme,têm meia vida no sangue estimada entre 1 e 2 dias, e seus grânulos se apresentam maiores em relação aos das duas células já citadas, geralmente mascarando seu núcleo. Ele é responsável pela liberação de heparina, um anticoagulante; e de histamina: substância que propicia maior eficiência na resposta dos anticorpos e neutrófilos a infecções, sendo também responsável pela manifestação de sintomas típicos da alergia, como vermelhidão e coriza. O aumento da população dessas células no sangue circulante, a basofilia, está diretamente relacionado com a defesa do organismo, os basófilos circulantes aumentam em cerca de duas vezes em indivíduos alérgicos ou em patologias mieloproliferativas como a leucemia granulocítica crônica.
Leucócitos agranulosos:
- Monócitos. Possuem tamanho maior que as demais células, apresentando núcleo com formato semelhante ao de uma ferradura. Ficam por pouco tempo na corrente sanguínea, migrando para tecidos específicos, como os do baço, pulmões, fígado e encéfalo. Lá, transformam-se em células denominadas macrófagos, bastante eficientes no processo fagocitário de agentes invasores, células mortas, e demais resíduos. No tecido ósseo, os monócitos formam os osteoclastos, responsáveis pela reabsorção de tecido ósseo, permitindo sua regeneração por células responsáveis por essa função (os osteoblastos).Após sua origem e diferenciação, os monócitos movem-se para a corrente sanguínea e permanecem nela por algumas horas até finalmente migrar para os tecidos, onde diferenciam-se em macrófagos; dependendo da localização, os macrófagos recebem diferentes nomes como micróglia no sistema nervoso, células de Kupfer no fígado e células de Langerhans na epiderme.
- Linfócitos. Essas células responsáveis pela defesa do corpo possuem núcleo muito grande, quase ocupando todo o seu espaço. Eles reconhecem moléculas de organismos e/ou partículas estranhas em agentes infecciosos e combatem-nas através da resposta citotóxica mediada por células ou por resposta humoral produzindo imunoglobulinas (anticorpos). O percentual de linfócitos encontrado no sangue de pessoas saudáveis é em torno de 20 e 30% dos leucócitos totais, porém, este número varia de acordo com a saúde do paciente. Em pacientes deprimidos, ou estressados, esta porcentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta porcentagem cresce bastante. Numa rejeição de transplante, observamos grande aumento de linfócitos.Podem ser de dois tipos: linfócitos T ou B. Estes produzem os anticorpos, capazes de reconhecer e combater substâncias estranhas e micro-organismos invasores. Já os linfócitos T atacam e destroem células anormais, como aquelas infectadas por vírus ou cancerosas (linfócitos T citotóxicos, ou CD8), ou estimulam a ação destes e dos linfócitos B (linfócitos T auxiliadores, ou CD4).Apesar de possuírem morfologia semelhante, os linfócitos podem ser classificados em três grupos diferentes de acordo com as moléculas encontradas em sua superfície celular: linfócitos B, linfócitos T e Linfócitos NK (natural killer).
O tempo de vida de um linfócito é variável podendo de estender de poucos dias até vários anos. Enquanto osoutros tipos de leucócitos migram somente na direção sangue-tecido, os linfócitos circulam livremente do sangue para os tecidos e vice-versa.
Todos os linfócitos são produzidos na medula óssea a partir de células-tronco, os linfócitos B saem maduros da medula óssea e instalam-se nos órgãos linfáticos periféricos (baço,linfonodos, nódulos linfáticos, placas de Peyer do íleo, tonsilas e apêndice) onde se proliferam e terminam a sua diferenciação, enquanto os linfócitos T migram para o timo onde completam sua maturação.
Linfócitos B
Os linfócitos B representam entre 5 e 10% dos linfócitos do sangue e são recobertos por moléculas receptoras de antígenos, quando são estimulados por algum antígeno, diferenciam-se emplasmócitose iniciam a produção anticorpos. Neste estágio, este tipo celular apresenta citoplasma característico de células secretoras, rico em reticulo endoplasmáticoe complexo de Golgi. Além da produção de anticorpos, as células B também são responsáveis pela apresentação de antígenos para as células T. Alguns linfócitos B ativados não se diferenciam em plasmócitos dando origem as células B da memória imunitária, que reagem rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.
Linfócitos T e Natural Killer
Os linfócitos T representam 65 a 75% dos linfócitos sanguíneos e, assim como os linfócitos B, também originam-se de células-tronco encontradas na medula óssea, porém, antes de se diferenciar completamente, eles migram para o timo onde, por fim, terminam seu processo de diferenciação celular. No timo, os linfócitos T diferenciam-se em diferentes subpopulações: célula T-helper, T-supressora e T-citotóxica (células NK – natural killer). Os linfócitos T-helper estimulam a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. Os linfócitos T-supressores inibem as respostas humoral e celular e apressam o término da resposta imunitária. Linfócitos T-helper e T supressores são células reguladoras. Os linfócitos T-citotóxicos agem diretamente sobre as células estranhas e as infectadas por vírus.
PLAQUETAS
Também chamadas de trombócitos, as plaquetas são fragmentos citoplasmáticos que compõem menos de 1% do sangue. Elas são muito importantes no que diz respeito ao processo de coagulação sanguínea, tanto na prevenção quanto na interrupção desses eventos. Em um ferimento, elas se direcionam ao vaso sanguíneo rompido, formando um tampão; e também propiciam a atuação de substâncias que auxiliam nesse processo.
	
	Hemácia
	Linfócito
	Monócito
	Neutrófilo
	Eosinófilo
	Basófilo
	Plaquetas
	Diâmetro
Esfregaço
corte
	
7-8um
6-7um
	
8-10um
7-8um
	
12-15um
10-12um
	
9-12um
8-9um
	
10-14um
9-11um
	
8-10um
7-8um
	
2-4um
1-3um
	Nº/mm3
	Homens:
(5X106)
Mulheres:
(4,5X106)
	
1.500-2500
	
200-800
	
3.500-7000
	
150-140
	
50-100
	
250.000-400.000
	% de leucócitos
	
------
	
20-25%
	
3-8%
	
60-70%
	
2-4%
	
0,5-1
	
-----
	Função
	Transporte de O2 e CO2
	Resposta imune
	
Fagocitose
	
Fagocitose
	Fagocitose de complexos antígeno-anticorpo e controle de parasitoses
	
Talvez fagocitose
	
Aglutinação e
coagulação
	Núcleo
	nenhum
	Grande, redondo e excêntrico.
	Grande e riniforme
	Polimorfo
	Bilobado
	Grande, em forma de S
	Nenhum
A aglutinação é a reação de um anticorpo presente naturalmente ou produzido no plasma - a aglutinina - com determinados antígenos na membrana das hemácias - o aglutinogênio - formando um aglomeramento de pequenas massas de células.
A aglutinação das hemácias só ocorre in vivo, após um erro de transfusão ou em condições patológicas, como a eritroblastose fetal. A aglutinação dos microrganismos pelo soro do doente constitui um método muito empregado de diagnóstico bacteriológico. Porém se uma pessoa de grupo sanguíneo A, por exemplo, doar sangue a uma pessoa Ab, seu anti-corpo, anti-b não irá agir sobre o aglutinogênio B. Uma substância encontrada nas vagens, fitohemaglutinina (uma lectnina tóxica), também pode causar a aglutinação do sangue. Por ser uma proteína, possui uma grande fragilidade ao calor, logo, é destruída após o aquecimento, seja por meio do cozimento ou fritura.

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