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* SÍFILIS INTRODUÇÃO: É uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por bactéria espiralada (espiroqueta) - o Treponema pallidum; * ETIOLOGIA Treponema pallidum Família das espiroquetas: Borrelia/Leptospira. Não pode ser cultivado. Viável em meio favorável: por sete dias a 35oC ou 48 horas a 37oC. * GENERALIDADES FASES Incubação Primária Secundária Latente Terciária * EPIDEMIOLOGIA AQUISIÇÃO Sexual Congênita (passagem através da placenta) Contato íntimo com área com lesão ativa (ex: beijo) Transfusão de sangue humano ou hemoderivados (fresco) Inoculação acidental * MAIOR INFECTIVIDADE Estágios iniciais Cancro duro Lesões de mucosa Condiloma plano * INCUBAÇÃO Maioria dos pacientes controla a infecção e não progride para doença tardia; Fatores relacionados à espiroqueta e ao hospedeiro que determinam a evolução da infecção são desconhecidos; Parece ser crítica a resposta imune do hospedeiro Resposta imune intensa do tipo celular * FASE PRIMÁRIA Manifestações clínicas SÍFILIS PRIMÁRIA Cancro no local da inoculação Início como uma pápula única indolor Erosão e induração Base lisa e bordas elevadas e firmes, consistência cartilaginosa “Limpa”, sem exsudato Indolor, mas sensível ao toque Linfadenopatia regional indolor * * CANCRO DURO * CANCRO DURO * CANCRO DURO * * FASE SECUNDÁRIA Manifestações clínicas SÍFILIS SECUNDÁRIA Erupção cutânea não pruriginosa, máculo-papular (manchas elevadas), acometendo tronco, palmas das mãos e plantas dos pés Linfadenopatia generalizada, indolor Lesões de mucosa “em placa” Febre, adinamia (debilitação muscular e fraqueza), astenia * * * * * * * FASE TERCIÁRIA Doença ativa com manifestações clínicas aparentes ou inaparentes; Desenvolve-se em até 1/3 dos pacientes não tratados; Maioria das lesões envolvem o vasa vasorum (vaso dos vasos) da artéria aorta ou de artérias do SNC, ou ambos; Lesões cardiovasculares Aneurisma de aorta Insuficiência aórtica * Manifestações clínicas SÍFILIS CONGÊNITA Risco de transmissão: 50 a 70% em gestantes com sífilis primária, secundária ou latente precoce Pode ser assintomática em 2/3 dos casos Baixo peso ao nascer, rinite, hepatoesplenomegalia,rash cutâneo, anemia, lesões ósseas Natimorto Pode apresentar manifestações de sífilis precoce nos primeiros dois anos de vida ou mais tarde * MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS Lesões ósseas de sífilis congênita: necrose de epífises. (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis) * SÍFILIS CONGÊNITA Lesões perianais de sífilis congênita. (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis) * SÍFILIS CONGÊNITA * Diagnóstico laboratorial Raspado das lesões IFD ou IFI Visualizar T. pallidum * Sorologia Testes não treponêmicos VDRL, RPR(Rapid Plasma Reagin), TRUST (Toluidine Red Unheated Serum Test) Testes treponêmicos MHA-TP, FTA-ABS * Interpretação da sorologia * Tratamento Sífilis primária, secundária e latente com menos de 1 ano de duração Penicilina benzatina 2.400.000 U IM Doxiciclina 100 mg via oral 12/12h por 14 dias Gestantes com alergia à penicilina: Eritromicina 40 mg/Kg/dia por 14 dias * Tratamento Sífilis latente com mais de 1 ano de duração: Penicilina benzatina 2.400.000 U IM 1 vez por semana por 3 semanas seguidas. Eritromicina por 28 dias Neurossífilis: Penicilina cristalina G 3-4 milhões U IV 4/4 h (16-24 milhões por dia) por 10-14 dias * Outras opções terapêuticas Ceftriaxone Azitromicina * Convocação e tratamento dos contatos PRIMÁRIA 3 meses SECUNDÁRIA 6 meses LATENTE RECENTE 1 ano LATENTE TARDIA Avaliar cada caso/ Parceiro atual/Filhos CONGÊNITA Mãe e parceiro(s) sexuais * Acompanhamento sorológico Primária, secundária e latente recente: 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento Latente tardia e terciária: 12 e 24 meses após o tratamento Neurossífilis: 6, 12 e 24 meses após o tratamento HIV+: 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois anualmente
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