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* * EXAME QUÍMICO DA URINA * * pH Proteínas Glicose Cetonas Sangue Bilirrubina Urobilinogênio Nitrito Leucócitos * * TIRAS REATIVAS- Realizar testes comprobatórios quando indicados Estar atento para a presença de substâncias interferentes Conhecer os princípios e o significado do teste Estabelecer as inter-relações entre os achados bioquímicos e entre os resultados dos exames físicos e microscópicos * * Cuidados com as tiras reativas Guardá-las com dessecante em um recipiente opaco e bem fechado Guardá-las em lugar fresco mas não refrigerado Não as expor a vapores voláteis Não usar depois do período de validade Usar no período de seis meses depois de abertas Não usar as tiras reativas que tiverem perdido a cor * * Controle de qualidade Testar os frascos abertos de tiras reativas com controles positivos e negativos conhecidos a cada turno de pessoal Avaliar os resultados dos controles que estejam fora dos padrões fazendo novas provas Analisar os reagentes usados nos testes comprobatórios com controles positivos e negativos Fazer controles positivos e negativos com novos reagentes e frascos recém-abertos de tiras reativas Registrar todos os procedimentos de controle e os números dos lotes das tiras reativas * * Pulmão e rim: controle ácido-básico Secreção de hidrôgenio Não atribui valor normal do pH urinário – Avaliar: pH sanguineo Função renal Infecção Ingestão alimentar Tempo da coleta * * Doença sistêmica ácido-básico Acidoses: urina ácida Alcalose: urina alcalina pH ácido inviabiliza bactérias que metabolizam uréia pH ácido precipita cristais (litíase) Dietas proteicas: urina ácida Dietas vegetarianas: urina alcalina pH não pode atingir 9 (nova amostra) * * Doença renal Urina apresenta pouca proteína ( 10mg/dl) Proteínas de baixo peso molecular (albumina, microglobulinas, Tamm-horsfall, prostáticas) Proteínas do trato geniturinário * * Proteinúria clínica: > 30 mg/dl Proteinúria pré-renal: Não indicativo de doença renal Transitório (proteína de baixo peso molecular, proteínas de fase aguda) Raramente descoberta no exame de rotina * * Aumento de proteínas séricas – mieloma múltiplo Descontrole proliferativo de LB Aumento de cadeias leves de IG Turvação de 40-60ºC e límpida a 100ºC * * Proteinúria renal: Dano glomerular ou tubular Proteinúria Glomerular: Lesão da membrana glomerular (filtração danificada) Aumento da pressão arterial Proteinúria nos últimos meses de gravidez (pré-eclampsia) * * Proteinúria tubular: Reabsorção tubular prejudicada Exposição a substâncias tóxicas, metais pesados e a Síndrome de Fanconi Proteinúria ortostática Microalbuminúria (30-300 mg/24h) * * Proteinúria pós-renal: Infecções Inflamações Sangue Fluído prostático Sptz * * Interferentes: Urinas alcalinas Contato por muito tempo na urina Densidade alta Amostras pigmentadas Teste com Ácido sulfossalicílico * * Acompanhamento do DM Usado em larga escala para melhor prognóstico * * Limiar renal 160-180 mg/dl Glicosúria pós-refeição – não patológico Coletar a segunda urina do dia Pancreatite, Ca de pâncreas, acromegalia, sindrome de Cushing, hipertireoidismo e feocromocitoma Glicosúria renal: síndrome de Fanconi * * Interferentes: Ácido Ascórbico – falso negativo Erro técnico – demora na realização do ensaio * * Representa 3 produtos do metabolismo lipídico: Acetona Ácido acetoacético Ácido β-hidroxibutírico * * Incapacidade de metabolizar carboidratos Inadequada ingesta de carboidratos Jejum prolongado Cetonúria – regular dose da insulina Coma ceto-acidótico * * QUESTÕES DE REVISÃO Os cuidados com as tiras reativas compreendem todas as medidas abaixo, exceto: A- usar durante seis meses depois de abrir o recipiente B- guardar em refrigerador C- evitar exposição a vapores voláteis D- guardar com dessecante * * 2. A reatividade das tiras reativas deve ser verificada: Durante cada turno do laboratório Quando se abre um novo frasco Usando controles positivo Com o uso de controles positivo e negativo Quando as áreas reagentes se mostrarem descoloridas A- 1,2 e 3 B- 3 e 5 C- 1,2 e 4 D- 2 apenas * * 3- As análises bioquímicas com tiras reativas podem ser imprecisas se a amostra for: A- misturada antes da análise B- analisada imediatamente após a refrigeração C- analisada imediatamente após a excreção D- colhida com cateter * * 4. Uma amostra com pH 9,0 é indicação de que: A- é preciso fazer outras análises de alcalose metabólica ou respiratória B- o paciente deve passar a ingerir alimentos ácidos para baixar o pH C- é preciso pedir ao paciente que colha outra amostra para análise imediata D- é preciso medicar o paciente para baixar o pH * * 5. Um paciente tem reação de proteína 1+ em amostra colhida no consultório. O médico pede ao paciente que volte para casa e colha uma amostra imediatamente após levantar-se no dia seguinte. Esta segunda amostra é negativa para proteínas. Isso indica: A- proteinúria noturna B- proteinúria ortostática C- microalbuminúria D- proteinúria diurna * * 6. O princípio da reação da tira reativa para a detecção de proteínas baseia-se no fato de que a proteína: A- produz erro na cor de indicador quando o pH é 3 B- é oxidada por reação enzimática C- reage com ácido sulfossalicílico na área reagente da tira D- produz um alteração no pH, detectada por um indicador da área reagente da tira * * 7- Ocorrem reações falso-positivas nas tiras reativas para proteína com todos os fatores abaixo, exceto: A- urina fortemente alcalina B- compostos quaternários de amônio C- perda do sistema tampão na área reagente da tira D- grande concentração de sais * * 8- A proteína de Bence Jones excretada na urina em casos de mieloma múltiplo tem a característica típica de: A- reagir com tiras reativas e não com ácido sulfossalicílico B- precipitar-se com ácido acético e calor e não com ácido sulfossalicílico C- precipitar-se quando aquecida a 60ºC e dissolver-se a 100ºC D- precipitar-se quando aquecida a 100ºC e dissolver-se quando resfriada a 60ºC * * 9- A determinação da microalbuminúria é útil para monitorar pacientes com: A- mieloma múltiplo B- diabetes melito C- doenças de alterações mínimas D- glomerulonefrite
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