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LOGÍSTICA Fatores de produção Toda produção depende da existência conjunta de três fatores de produção: TERRA CAPITAL TRABALHO EMPRESA RECURSOS EMPRESARIAIS Recursos Financeiros Recursos Humanos Recursos Materiais Recursos Mercadologia Recursos Administrativos Administração Financeira Gestão de Pessoas Administração Produção Administração Marketing Administração Geral FINANÇAS PESSOAL PRODUÇÃO MERCADO EMPRESA História Pré-história Scambo Artesanal Influência de Taylor / FORD A Revolução Industrial, meados dos séc. XVIII e XIX, ◦ concorrência de mercado ◦ sofisticou as operações de comercialização dos produtos, fazendo com que “compras” e “estoques” ganhassem maior importância. ◦ Estoque em grande escala => problemas de estocagem Logística Guerras => Logística ◦ Suprimentos ◦ Armamentos ◦ Cruzadas ◦ Romanos ◦ Napoleão ◦ I e II Guerra mundial Munições, equipamentos, víveres, vestuários adequados, combustíveis foram, são e serão necessários sempre, no momento oportuno e no local certo, isto quer dizer que administrar materiais é como administrar informações: “quem os têm quando necessita, no local e na quantidade necessária, possui ampla possibilidade de ser bem sucedido”. Para refletir: “Nos dias de hoje - Qual será a importância da Administração de Materiais no projeto de um ônibus espacial?”. Nas cirurgias a distância? Na fabricação de aviões? Adm de Materiais - definições A é definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas , de forma , destinadas a as diversas unidades, com os ssários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Circuito da Adm de Materiais Reaprovisionamento, Compras Recebimento Armazenagem dos materiais Fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, Operações gerais de controle de estoques etc. “A Administração de Materiais visa à garantia de existência contínua de um estoque, organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total”. Destina-se a dotar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização: Subsistemas Típicos subsistema responsável pela gestão econômica dos estoques, através do planejamento e da programação de material, compreendendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material ◦ O estoque é necessário para que o processo de produção-venda da empresa opere com um número mínimo de preocupações e desníveis. ◦ Os estoques podem ser de: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. ◦ O setor de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido. subsistema responsável pela: identificação (especificação), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de material. subsistema responsável pela: gestão, negociação e contratação de compras de material através do processo de licitação. É da responsabilidade de Compras assegurar que as matérias-primas exigida pela Produção estejam à disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados ao menor preço = custo produção gestão física dos estoques, Compreendendo: as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento. subsistema encarregado do controle e normalização das transações de: ◦ recebimento, ◦ fornecimento, ◦ devoluções, ◦ transferências de materiais e quaisquer outros tipos de movimentações de entrada e de saída de material. subsistema responsável pela verificação física e documental do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da verificação dos atributos qualitativos pelas normas de controle de qualidade. subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pesquisa de mercado e compras. Subsistemas Específicos - subsistema de apoio responsável pela verificação da aplicação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Administração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções. - subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas de redução de estoques. - subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela execução do transporte, movimentação e distribuição de material. ◦ A colocação do produto acabado nos clientes e as entregas das matérias-primas na fábrica é de responsabilidade do setor de Transportes e Distribuição. ◦ É nesse setor que se executa a Administração da frota de veículos da empresa, e/ou onde também são contratadas as transportadoras que prestam serviços de entrega e coleta. Integração dos sistemas/subfunções A integração destas subfunções funciona como um sistema de engrenagens que aciona a Administração de Material e permite a interface com outros sistemas da organização. ◦ quando um item de material é recebido do fornecedor, houve, antes, todo um conjunto de ações inter-relacionadas para esse fim: o subsistema de Controle de Estoque aciona o subsistema de Compras que recorre ao subsistema de Cadastro. Quando do recebimento, do material pelo almoxarifado, o subsistema de Inspeção é acionado, de modo que os itens aceitos pela inspeção física e documental são encaminhados ao subsistema de Armazenagem para guarda nas unidades de estocagem próprias e demais providências, ao mesmo tempo que o subsistema de Controle de Estoque é informado para proceder aos registros físicos e contábeis da movimentação de entrada. O subsistema de Cadastro também é informado, para encerrar o dossiê de compras e processar as anotações cadastrais pertinentes ao fornecimento. Os materiais recusados pelo subsistema de Inspeção são devolvidos ao fornecedor. A devolução é providenciada pelo subsistema de Aquisição que aciona o fornecedor para essa providência após ser informado, pela Inspeção, que o material não foi aceito. Igualmente, o subsistema de Cadastro é informado do evento para providenciar o encerramento do processo de compra e processar, no cadastro de fornecedores, os registros pertinentes. Quando o material é requisitado dos estoques, este evento é comunicado ao subsistema de Controle de Estoque pelo subsistema de Armazenagem. ◦ Este procede à baixa física e contábil, podendo, gerar com isso, uma ação de ressuprimento. ◦ Neste caso, é emitida pelo subsistema de Controle de Estoques uma ordem ao subsistema de Compras, para que o material seja comprado de um dos fornecedores cadastrados e habilitados junto à organização pelo subsistema de Cadastro. ◦ Após a concretização da compra, o subsistema de Cadastro também fica responsável para providenciar, junto aos fornecedores, o cumprimento do prazo de entrega contratual, iniciando o ciclo, novamente, por ocasião do recebimento de material. RESPONSABILIDADEE ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS a) suprir, através de Compras, a empresa, de todos os materiais necessários ao seu funcionamento; b) avaliar outras empresas como possíveis fornecedores; c) supervisionar os almoxarifados da empresa; d) controlar os estoques; e) aplicar um sistema de reaprovisionamento adequado, fixando Estoques Mínimos, Lotes Econômicos e outros índices necessários ao gerenciamento dos estoques, segundo critérios aprovados pela direção da empresa; f) manter contato com as Gerências de Produção, Controle de Qualidade, Engenharia de Produto, Financeira etc. g) estabelecer sistema de estocagem adequado h) coordenar os inventários rotativos. OBJETIVOS PRINCIPAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E REC. PATRIMONIAIS Finalidade principal => assegurar o contínuo abastecimento de artigos necessários para comercialização direta ou capaz de atender aos serviços executados pela empresa => reduzindo custo Mais especificamente os materiais precisam ser de qualidade produtiva para assegurar a aceitação do produto final. precisam estar na empresa prontos para o consumo na data desejada e com um preço de aquisição acessível, a fim de que o produto possa ser competitivo e assim, dar à empresa um retorno satisfatório do capital investido. Principais objetivo da área de Adm de Materiais Preço Baixo - reduzir o preço de compra implica em aumentar os lucros, se mantida a mesma qualidade; Alto Giro de Estoques - implica em melhor utilização do capital, aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do capital de giro; Baixo Custo de Aquisição e Posse - dependem fundamentalmente da eficácia das áreas de Controle de Estoques, Armazenamento e Compras; Continuidade de Fornecimento - é resultado de uma análise criteriosa quando da escolha dos fornecedores => os custos de produção, expedição e transportes são afetados diretamente por este item; Consistência de Qualidade - a área de materiais é responsável pela qualidade de materiais e serviços provenientes de fornecedores externos => em algumas empresas a qualidade dos produtos e/ou serviços constituem-se no único objetivo da Gerência de Materiais; Despesas com Pessoal - obtenção de melhores resultados com a mesma despesa ou, mesmo resultado com menor despesa => em ambos os casos o objetivo é obter maior lucro final => “As vezes compensa investir mais em pessoal porque pode-se alcançar com isto outros objetivos, propiciando maior benefício com relação aos custos”; Relações Favoráveis com Fornecedores - a posição de uma empresa no mundo dos negócios é, em alto grau determinada pela maneira como negocia com seus fornecedores; Aperfeiçoamento de Pessoal - toda unidade deve estar interessada em aumentar a aptidão de seu pessoal; Bons Registros - são considerados como o objetivo primário, pois contribuem para o papel da Administração de Material, na sobrevivência e nos lucros da empresa, de forma indireta. LER SOBRE AS TERMINOLOGIAS UTILIZADAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Fluxo das atividades Para efetuar uma boa compra => a empresa deve seguir certos mandamentos que incluem => verificação de prazos, preços, qualidade e volume => deve-se manter cadastros de fornecedores, analisá-los, fazer uma seleção e procurar ter um bom relacionamento com o mercado fornecedor. Entre as características básicas de um sistema adequado de compras, podemos destacar: Sistema de compras a três cotações: Tem por finalidade partir de um número mínimo de cotações para encorajar novos competidores => a pré-seleção dos concorrentes qualificados evita o dispêndio de tempo com um grande número de fornecedores. Sistema de preços objetivos: O conhecimento prévio do preço justo, além de ajudar nas decisões do comprador, proporciona uma verificação dupla no sistema de cotações => pode ainda ajudar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que seus preços estão fora de concorrência. Duas ou mais aprovações: No mínimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão da escolha do fornecedor => isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor julgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisão de uma decisão individual. Documentação escrita: Documentação anexa ao pedido, possibilita no ato da Segunda assinatura, o exame de cada fase de negociação, permite revisão e estará sempre disponível junto ao processo de compra para esclarecer qualquer dúvida posterior. Gestão de estoques É, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material , numa organização. Os investimentos não são dirigidos por uma organização somente para aplicações diretas que produzam lucros, tais como os investimentos em máquinas e em equipamentos destinados ao aumento da produção e, conseqüentemente, das vendas. tipos de investimentos, que aparentemente, não produzem lucros. inversões de capital destinadas a cobrir fatores de risco em circunstâncias imprevisíveis e de solução imediata. ◦ É o caso dos investimentos em estoque, que evitam que se perca dinheiro em situação potencial de risco presente = falta de material = parado de produção = perdas Produto Cliente Horas produção Outros Aplicação em capital = priva de investimentos mais rentáveis uma organização publica, industrial ou comercial => ações comunitárias, financeira => gestão adequada dos investimentos. A gestão dos estoques visa, portanto, numa primeira abordagem, manter os recursos ociosos expressos pelo inventário, em constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo dos investimentos. E isto é obtido mantendo estoques mínimos, sem correr o risco de não tê-los em quantidades suficientes e necessárias para manter o fluxo da produção da encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo. Natureza dos estoques Estoque é a composição de materiais - materiais em processamento, materiais semi- acabados, materiais acabados - que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades. Os estoques podem ser entendidos ainda, de forma generalizada, como certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros e serviços. A incerteza de demanda futura ou de sua variação ao longo do período de planejamento; da disponibilidade imediata de material nos fornecedores e do cumprimento dos prazos de entrega; da necessidade de continuidade operacional e da remuneração do capital investido, são as principais causas que exigem estoques permanentemente à mão para o pronto atendimento do consumo interno e/ou das vendas. Ter noção clara das diversas naturezas de inventário, dentro do estudo da Administração de Material, evita distorções no planejamento e indica à gestão a forma de tratamento que deve ser dispensado a cada um deles, além de evitar que medidas corretas, aplicadas ao estoque errado, levem a resultados desastrosos, sobretudo, se considerarmos que, à vezes, consideráveis montantes de recursos estão vinculados a determinadas modalidades de estoque. Cada espécie de inventário segue comportamentos próprios e sofre influências distintas, embora se sujeitando, em regra, aos mesmos princípios e às mesmas estruturas de controle. ◦ Assim, por exemplo, os estoques destinados à venda são sensíveis às solicitaçõesimpostas pelo mercado e decorrentes das alterações da oferta e procura e da capacidade de produção, enquanto os destinados ao consumo interno da empresa são influenciados pelas necessidades contínuas da produção, manutenção, das oficinas e dos demais serviços existentes. Já outras naturezas de estoque podem apresentar características bem próprias que, não estão sujeitas a influência alguma. ◦ É o caso dos estoques de sucata, não destinada ao reprocessamento ou beneficiamento e formados de refugos de fabricação ou de materiais obsoletos e inservíveis destinados à alienação e outros fins. ◦ Acabam representando, mesmo, para algumas organizações, verdadeiras fontes de receitas ( extra-operacional ), enquanto os estoques destinados ao consumo interno constituem-se, tão somente, em despesas. outra classificação: estoques de venda e de consumo interno. ◦ Para uma indústria, os produtos de sua fabricação integrarão os estoques de venda e, para outra, que os utilizará na produção de outro bem, integrarão os estoques de material de consumo. ◦ Ex. arruela, adubo orgânico, etc. Por sua vez, o estoque de venda pode desdobrar-se em estoque de varejo e de atacado. O estoque de consumo pode subdividir- se em estoque de material específico e geral. Este último pode desdobrar-se, ainda, em estoque de artigos de escritório, de limpeza e conservação etc. O importante, todavia, nestas classificações, que procuram mostrar os diferentes tipos de estoque e o que eles representam para cada empresa, é que elas servem de subsídios valiosos para a: ◦ configuração de um sistema de material; ◦ estruturação dos almoxarifados; ◦ estabelecimento do fluxo de informação do sistema; ◦ estabelecimento de uma classificação de material; ◦ política de centralização e descentralização dos almoxarifados; ◦ dimensionamento das áreas de armazenagem; ◦ planejamento na forma de controle físico e contábil. FUNÇÕES DO ESTOQUE a) Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de: ◦ demora ou atraso no fornecimento de materiais; ◦ sazonalidade no suprimento; ◦ riscos de dificuldade no fornecimento. b) Proporcionar economias de escala: ◦ através da compra ou produção em lotes econômicos; ◦ pela flexibilidade do processo produtivo; Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda - no processo de comercialização em empresas comerciais - e entre as etapas de compra, transformação e venda - no processo de produção em empresas industriais. Funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre as duas etapas dos processos de comercialização e de produção, pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e procura, ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as interdependências das diversas partes da organização empresarial. CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES Estoques de Matérias-Primas (MPs) ◦ Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo da empresa. Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias ◦ Os estoques de materiais em processamento - também denominados materiais em vias - são constituídos de materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. Estoques de Materiais Semi-acabados ◦ Os estoques de materiais semi-acabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo. Estoques de Materiais Acabados ou Componentes ◦ Os estoques de materiais acabados - também denominados componentes - referem-se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Estoques de Produtos Acabados (Pas) ◦ Os Estoques de Pas se referem aos produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente. CONTROLE DE ESTOQUES O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta diligência resulte em estoque excessivos às reais necessidades da empresa. O controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes. Exemplo tanque de água De forma semelhante, os níveis dos estoques estão sujeitos à velocidade da demanda. Se a constância da procura sobre o material for maior que o tempo de ressuprimento, ou estas providências não forem tomadas em tempo oportuno, a fim de evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de ruptura ou de esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a produção, manutenção, vendas etc. Na situação contrária teremos o excesso de estoque – transbordo. O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de material, onde atua , sobretudo, o controle de estoque, é um dos objetivos da gestão. FUNÇÕES DO CONTROLE DE ESTOQUE a) determinar "o que" deve permanecer em estoque. Número de itens; b) determinar "quando" se devem reabastecer os estoques. Periodicidade; c) determinar "quanto" de estoque será necessário para um período predeterminado; quantidade de compra; d) acionar o Depto de Compras para executar aquisição de estoque; e) receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer informações sobre a posição do estoque; g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados. Funções de um sistema Logístico Todo processo produtivo precisa ser abastecido para poder funcionar satisfatoriamente -> O ritmo de funcionamento da empresa, portanto, depende destes materiais e insumos que provêm do ambiente externo -> Neste sentido o órgão de compras constitui o elemento de ligação entre a empresa e o seu ambiente externo. Conceituação de Compras O conceito de compras envolve todo o processo de localização de fornecedores e fontes de suprimento, aquisição de materiais através de negociações de preço e condições de pagamento, bem como o acompanhamento do processo (follow- up) junto ao fornecedor escolhido e o recebimento do material para controlar e garantir o funcionamento dentro das especificações solicitadas. A Importância de Compras O órgão de compras é hoje considerado um centro de lucro e não um centro de custo, porque quando bem administrado, pode trazer consideráveis economias e lucros para a empresa. O Ciclo de Compras A atividade .de compras é basicamente cíclica e repetitiva. ◦ Cíclica porque envolve um ciclo de etapas que necessariamente devem ser cumpridas, cada qual a seu tempo e uma após a outra. Repetitiva porque o ciclo é acionado cada vez que surge a necessidade de se Adquirir determinado material. O ciclo de compras pode ser representado pela seguinte figura: Análise das solicitações de compras Seleção dos fornecedores Negociação com o fornecedor Acompanhamento do pedido (follow-up) Controle do recebimento do material FEEDBACK Seleção de Fornecedores Para cada material deve haver um fichário de fornecedores, quantidades compradas,preços, condições de pagamento, prazos de entrega ,etc. Esse histórico de cada compra permite facilitar a pesquisa e seleção de futuros fornecedores Datas Qts Fornecedor P. Unit Item: Cod.: Cadastro de Fornecedores. O sistema de administração de material começa sua dinâmica pelas entradas que se traduzem em suas matérias primas e materiais diversos. ◦ Tais recursos são adquiridos no mercado através dos fornecedores. ◦ A elaboração de um cadastro de fornecedores é então condição básica para que a organização adquira com qualidade e bom preço, as quantidades, em tempo e hora, necessárias à sua produção. ◦ É de responsabilidade da administração de material elaborar, desenvolver e manter um cadastro consistente com as necessidades da organização. fornecedor = toda empresa interessada em suprir as necessidades de outra empresa em termos de matéria-prima, serviços e / ou mão-de-obra. Podemos classificá-los como : ◦ Fornecedores monopolistas - são chamados de "tiradores de pedido". ◦ Fornecedores habituais - são os fornecedores tradicionais - eles possuem uma linha de produto padronizada e bastante comercial. ◦ Fornecedores especiais :- são os que ocasionalmente poderão prestar serviços, mão-de- obra e até mesmo fabricação de produtos, que requerem equipamentos ou processos especiais ou processos específicos que normalmente não são encontrados nos fornecedores habituais. Características do fornecedor : Se é um fabricante, revendedor ou representante; Se o produto a ser adquirido é especial ou de linha normal; Se todo processo de fabricação é realizado internamente, não dependendo de terceiros; Se existem lotes mínimos de fabricação ou independentes das quantidades vendidas; Grau de assistência técnica ao cliente comprador; Análises de capacidade de produção e qualidade dos produtos fornecidos anteriormente; Análise da procedência da matéria-prima e qualidade. Com exceção de fornecedores do tipo monopolistas deve-se ter um cadastro de pelo menos três fornecedores para cada tipo de material, visando maior segurança no ciclo de material, maior liberdade de negociação e maiores oportunidades para os fornecedores se familiarizarem com os nossos componentes. ◦ O objetivo principal da seleção de fornecedores é encontrar aqueles que sejam capazes de fornecer os materiais dentro das quantidades, qualidade, prazo, preço e condições comerciais favoráveis, sendo confiável como uma fonte de abastecimento contínua e ininterrupta. Seleção de fornecedores Para isso, podemos efetuar duas avaliações : ◦ A avaliação técnica - estuda a composição do corpo técnico em relação às necessidades da empresa; recursos técnicos disponíveis e utilizados; disponibilidade de operadores, máquinas, ferramentas e instrumentos adequados às exigências técnicas. ◦ A avaliação administrativa estuda a composição do staff responsável pela administração da empresa; procedimentos usuais e conceituação no mercado, além do grau de interesse em participar do corpo de fornecedores. A área de compras deve cotar o material em 3 fornecedores preencher o mapa de cotações com o preço, condições de pagamento, prazo de entrega, prazo de garantia, assistência técnica e outras que considerar pertinentes à cotação. De acordo com a característica da empresa e da compra a área de compras deve optar pelo fornecedor que tiver as melhores condições comerciais, emitindo uma ordem de compra para formalizar a compra. Este método é conhecido como sistema de compras a três cotações. Quem tem um não tem nenhum, diz o jargão popular. Dessa forma, uma medida bastante razoável é que a empresa tenha pelo menos dois fornecedores para cada peça e que nenhum deles seja responsável por mais de 60% do total do fornecimento, para evitar colapsos quando algum tem um problema qualquer de fabricação / entrega O risco empresarial do fornecedor está diretamente ligado ao da empresa- cliente, e as vantagens recíprocas serão imensas. A confiança mútua é a base de sustentação de uma parceria de sucesso. Avaliação de Fornecedores Pesquisa de Fornecedores ◦ A finalidade da atividade de pesquisa de fornecedores é sondar o mercado fornecedor visando identificar as fontes de fornecimento de materiais, de acordo com as necessidades da empresa e características do mercado fornecedor. ◦ Através dessa atividade procura-se adequar o numero de fornecedores cadastrados às conveniências da empresa. Prioriza-se aqueles materiais consumidos regularmente. Um dos indicadores da necessidade de pesquisa de fornecedores é a carência de fornecedores cadastrados quando o mercado oferece amplas alternativas de pesquisa. Em principio os fornecedores fabricantes são objeto de procura para fins de cadastro, reduzindo-se intermediários e economizando-se na aquisição. Iniciando-se por aqueles materiais onde está registrado apenas um único fornecedor. Os principais instrumentos para pesquisa de fornecedores são: ◦ Publicações especializadas em materiais ou fornecedores ◦ Entidades congregadoras de industria ◦ Outras empresas ◦ Editais de convocação em jornais ◦ Feiras industriais,e etc. Desenvolvimento de Novas Fontes de Suprimento Mesmo para aqueles itens de suprimento que já possuem regularmente seu cadastro de fornecedores, é sempre necessário o constante desenvolvimento do cadastro. Geralmente se desenvolve novos fornecedores para: 1. Novos Itens: ◦ Confirmar junto ao solicitante todos os detalhes para aquisição 2. Itens com problemas de qualidade ◦ Fornecer suporte técnico ao fornecedor para sanar deficiências existentes. ◦ Desenvolver paralelamente novas fontes, nunca descartando de imediato o fornecedor atual 3. Ítens com problemas de custo ◦ Viabilizar possíveis modificações para minimização dos custos ◦ Sempre que possível explodir o custo do produto para estudo ◦ Desenvolver fonte alternativa 4. Itens com problemas de fornecimento ◦ Procurar a causa do problema ◦ Falta de matéria-prima no mercado ? ◦ Problema de produção do fornecedor ? ◦ Desinteresse de fornecimento ? ◦ Problema de pagamento ? Seleção de Fornecedores Após a pesquisa de mercado selecionar os mais indicados para o produto considerando: ◦ A capacidade produtiva ◦ A necessidade e importância de consumo ◦ Custo Levantamento do Perfil Técnico 1. Avaliação industrial da organização Fabril Ferramental Organização Capacidade de produção Controle de qualidade 2. Avaliação técnica dos produtos, orientada essencialmente para a qualidade e desempenho de produtos similares verificando suas características técnicas 3. Avaliação técnica dos serviços, voltada para a capacidade gerencial. Agora procede-se a escolha do fornecedor. O Desenvolvimento do Fornecedor Uma , vez escolhido um fornecedor, este deve ser acompanhado para fins do seu desenvolvimento. Este acompanhamento dá-se Através de: 1. Informações técnicas Fornecimento das informações e detalhes do produto a ser adquirido Intercâmbio técnico Fornecimento de amostras do produto 2. Acompanhamento e Controle Externo Visitas ao fornecedor acompanhado do corpo técnico (engenheiro do produto, controle de qualidade e outros). 3. Acompanhamento e Controle Interno Encaminhamento deamostra a engenharia de qualidade Reuniões de follow-up com produção, engenharia, qualidade e outros. 4. Aprovação do Fornecedor Laudo da Engenharia de Qualidade Colocação do “Pedido Piloto” e aprovação do lote Fornecedor aprovado Qualificação do Fornecedor Uma vez aprovado fornecedor ele precisa ser qualificado para fins de cadastramento. Neste momento o fornecedor é convidado a apresentar a documentação que será analisada nos seguintes aspectos: 1. Personalidade Jurídica Prova de inscrição comercial, no caso de firma individual; estatuto social, suas alterações e ata de eleição da atual diretoria devidamente registrada no caso de sociedade anônima; contrato social e sua alterações subseqüentes, no caso de outras formas de sociedade; decreto de autorização devidamente arquivado, em se tratando de firma ou sociedade estrangeira. 2. Idoneidade Financeira Balanço com demonstrativo de lucros e perdas dos três últimos exercícios; certidão negativa de falência ou concordata; certidão negativa de títulos protestados nos últimos anos; declaração de estabelecimentos bancários da localidade da empresa atestando sua idoneidade 3. Informações Comerciais Declaração de empresas comerciais que fizeram aquisições/fornecimentos, atestando a qualidade dos produtos, cumprimento dos prazos de entrega, procedimentos de cobrança/pagamentos e outras informações contratuais. AVALIAÇÃO DOS FORNECEDORES Após o cadastramento e as transações comerciais com os fornecedores e necessário avalia-los periodicamente com o objetivo de mantê-los dentro dos parâmetros traçados pela organização, podendo então adquirir materiais e matérias-primas sempre com qualidade, pontualidade e baixo custo. um dos planos de avaliação de fornecedores baseia-se na avaliação de pesos relativos para os fatores considerados determinantes no processo de aquisição, e deverá satisfazer dois requisitos básicos: 1. Deverá abraçar os principais fatores de compras, ou seja, a qualidade, preços e o serviço, entendendo serviços como o desempenho e a at4nção dispensada pelo fornecedor na execução da ordem de compra recebida. 2. O peso dado a cada um dos fatores deverá refletir exatamente a importância de cada item em questão, por isso o estabelecimento de pesos é bastante subjetivo, podendo variar de empresa para empresa. Avaliação da Qualidade A maneira mais popular e mais simples é comparar os lotes aceitos contra os lotes de materiais rejeitados. Se todos os lotes enviados por um fornecedor, durante um determinado período de tempo foram aceitos, ele receberá o total dos pontos. Se qualquer dos fornecimentos houver sido rejeitado, seus pontos deverão ser determinados em função das percentagens de aceitação. Imaginemos que existem 3 fornecedores (A,B,C), para o produto X no período que envolvem os últimos 12 meses. Foi arbitrado 40 pontos para o fator qualidade e tal avaliação apresentou o seguinte quadro; Avaliação de Preços Após possuirmos os preços de cada fornecedor, deveremos ajustar os valores cotados para o preço líquido que efetivamente iremos pagar, isto é, o preço cotado menos os descontos e mais o transporte. O menor preço líquido, no caso o fornecedor A, automaticamente torna-se o preço básico, obtendo a avaliação total de 30 pontos. Os preços líquidos dos demais fornecedores deverão ser divididos por este preço básico e as percentagens resultantes multiplicadas por 30 para a fixação da avaliação dos preços. Preço Básico Preço Líquido Avaliação de Serviços O critério a ser usado é o de “Compromisso de Entrega Cumprido” Será dado 30 pontos que será rateado por cada fornecedor de acordo com o seu comportamento em atender aos compromissos Avaliação Final Para totalizar a contagem de cada um dos fornecedores para a avaliação das três unidades apresentadas (qualidade, preço, serviços) deverá ser obtido um resultado da performance total durante o período levantado. Identificação, Codificação e Cadastramento de Fornecedores A identificação e a codificação são os passos necessários para a elaboração do cadastramento dos fornecedores. O cadastro de fornecedores engloba no seu interior uma perfeita identificação de cada fornecedor e sua conseqüente codificação. As características individuais que descrevem um fornecedor são; Razão Social Endereço Inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica - CNPJ Inscrição Estadual Ramo de Atividade Linha de produtos Esses dados devem estar permanentemente atualizados e são suficientes para o cadastramento dos fornecedores. Codificação dos Fornecedores O objetivo maior da codificação de um fornecedor é dar-lhe um código que o identifique e o individualize perante os demais dentro de um cadastro. Uma das estruturas de código de fornecedor que pode ser utilizada, sendo que não é o único e que sua estrutura depende da abrangência que se queira alcançar e da quantidade de fornecedores com quem se transaciona, é a seguinte: Centralização X Descentralização da Aquisição Organização de Compras Cada empresa organiza o seu órgão de compras de acordo com suas necessidades de materiais. Na realidade, elas organizam as compras conforme os materiais a serem comprados, o processo produtivo, o mercado fornecedor e outros fatores. As atividades de compras podem ser centralizadas ou descentralizadas. A Centralização de Compras A organização centralizada é aquela em que todas as compras da empresa são concentradas num único órgão de compras. As vantagens do sistema centralizados são: ◦ Obtenção de maiores vantagens e descontos dos fornecedores face às compras em quantidades elevadas ◦ Qualidade uniforme dos materiais adquiridos ◦ Maior especialização dos compradores ◦ Padronização dos procedimentos de compras Todavia, o sistema centralizado é pouco flexível e nem sempre atende às necessidades locais, quando o processo de produção é disperso geograficamente. Essas desvantagens podem ser atenuadas com a criação de um órgão central de compras para coordenar os órgãos periféricos, quando a empresa tem unidades dispersas. A Descentralização de Compras A descentralização de compras é aquela em que cada unidade dispersa da empresa tem o seu próprio órgão de compras para atender as suas necessidades específicas e locais. As vantagens do sistema descentralizado são: Maior conhecimento dos fornecedores locais Melhor atendimento das necessidades específicas do processo produtivo de cada unidade da empresa Agilidade nas compras O sistema descentralizado tem as desvantagens de menor volume de compras, que não permite as vantagens de desconto junto aos fornecedores, da falta de padronização dos procedimentos de compras nos diversos órgãos dispersos geograficamente, pouca uniformidade na qualidade dos materiais comprados e ausência de especialização dos compradores. Tanto na centralização como na descentralização, o órgão de compras pode assumir a seguinte estrutura organizacional: COMPRAS PELA INTERNET Definição: O comércio eletrônico é o conjunto de processos nos quais fornecedores, compradores, parceiros, instituições financeiras, operadores logísticos e governo, transacionam informações e negociações via tecnologia baseada em Internet, sem barreiras geográficas e temporais, com fundamentos de interatividade. O QUE QUEREM OS USUÁRIOS Evitar perda de tempo Informaçãoresumida, clara e compreensível Cumprimento do prometido Respostas rápidas Entrega tão rápida quanto a compra NECESSIDADES DAS EMPRESAS PONTOCOM Iguais às das outras empresas Marketing Política de vendas bem estruturada Planejamento operacional Controle financeiro Estratégia logística de alto nível METAS DAS EMPRESAS PONTOCOM Entregar o produto no tempo proposto No local certo No preço combinado Manter informações disponíveis aos clientes Velocidade na comunicação com os clientes GESTÃO DA EMPRESA PONTOCOM Sistema de captação de pedidos através de um bom planejamento de marketing Gestão de estoques eficiente para garantir o pronto atendimento Preparação rápida de pedidos Entregas programadas e roteirizadas Rastreamento dos pedidos “on line” para permitir ao cliente acompanhar todo o processo Controle da qualidade do nível de serviço prestado ao cliente Gestão detalhada dos custos operacionais Formação de alianças estratégicas com fornecedores de materiais e serviços Armazenamento de Materiais. "O armazenamento compreende a guarda, localização, segurança e preservação dos materiais adquiridos, produzidos e movimentados por uma empresa, a fim de satisfazer suas necessidades operacionais, sejam estas de consumo, revenda ou transformação"(SILVA,30) Sistema Aberto - O material é estocado próximo ao local de consumo. É aplicado a atividades de produção constantes e repetitivas, onde o produto final seja padronizado. ◦ Ex.: Montadoras. Propicia uma alta rotatividade e baixa deterioração. Não são mantidos registros permanentes de estoque. Sistema Fechado - É destinado a fornecer máxima segurança contra desvios, sinistros, avarias e deterioração, além de proporcionar um rígido controle contábil e um rigoroso custeio. Armazém : Edificação dotada de piso, cobertura e paredes de fechamento frontal e lateral, com seu espaço útil dividido em áreas de administração, de serviço e de estocagem. A principal área, a de estocagem, destina-se ao armazenamento de materiais em estantes, engradados, estrados, caixas, armações, etc.. podendo também ser ocupada por unidades situadas em zonas fechadas, com refrigeração, aquecimento, controle de umidade, etc.. Galpão : Edificação dotada de piso, cobertura e , em alguns casos, cercas de fechamento frontal e lateral, com seu espaço útil dividido em áreas de serviço e de estocagem. Área descoberta ou pátio : Superfície dotada de piso nivelado, compactado (em alguns casos pavimentado), e com rede de drenagem. Quando necessário, pode se apresentar com cercas frontais e laterais, tendo seu espaço útil como área de estocagem. ◦ O objetivo de um sistema de localização de materiais deverá ser estabelecer os meios necessários à perfeita identificação da localização dos materiais sob a responsabilidade do almoxarifado. Ver (Dias,1995, 174-175) Sistema de estocagem fixo : Caso não caiba o material no local fixo ele vai para o corredor. Sistema de estocagem livre : Risco de perda e rigoroso controle de localização. Usa-se duas fichas : uma geral e outra com saldo por local de estoque. Manuseio de Materiais Manuseio Manual X Mecânico (empilhadeira motorizada) Layout adaptado às necessidades (fluxo, segurança, flexibilidade,...) Movimentação de Estoques Baseado em registros de entrada e saída (notas fiscais) Transporte de Material. transação de fornecimento -> o comprador e o fornecedor têm que entrar em acordo sobre quem toma a responsabilidade pelo risco e quem paga pelo transporte. particularidade do comércio internacional ◦ no qual o conhecimento de acordos, da legislação e da documentação do comércio internacional é crítico para que se compre com sucesso de outros países. ◦ Termos contratuais reconhecidos internacionalmente estão em uso e são aplicados ao comércio internacional seja por mar ou pelo ar. principais categorias e definições no transporte internacional Ex-Works ◦ O comprador aceita total responsabilidade por providenciar transporte a partir da base do fornecedor. transporte, seguro e documentação para mover os itens para o porto (aéreo ou marítimo)., carregá-los no meio de transporte, transportá-los, descarregá-los, descarregá-los no porto de destino, fazer a liberação na alfândega e transportar para a base do comprador. ◦ Este tipo de contrato pode ser usado se o fornecedor tem pouca experiência de comércio internacional ou se o comprador tem uma rede de comércio internacional já montada, que pode agrupar comprar de locais diferentes e enviá-las num só conjunto. Free on Board (FOB) ◦ O fornecedor paga e providencia o carregamento do material no meio de transporte e, a partir daí, a responsabilidade é do comprador. Cost as Freight (C&F) ◦ Este é um arranjo de responsabilidade compartilhada o fornecedor providencia e paga pelo transporte até determinado ponto estabelecido, mas o comprador deve pagar pelo seguro, a partir do momento em que os itens são carregados no meio de transporte. O comprador deve providenciar qualquer documentação necessária pelo país de origem. Uma vez que os itens foram descarregados no ponto de destino, o comprador é responsável por todo o transporte e seguro até sua base. Cost, Insurance and Freight (CIF) ◦ É similar ao C&F exceto pelo fato de que o seguro durante o transporte é de responsabilidade do fornecedor. Delivered ◦ É o oposto de ex-works, tendo o fornecedor total responsabilidade pelos itens, seu transporte, seguro e toda documentação até que eles sejam entregues e aceitos pelo comprador. GESTÃO de COMPRAS / AQUISIÇÕES / SUPRIMENTOS. Denominações, Definição e Objetivos Gestão de Compras Gestão de Suprimentos Gestão de Aquisições Compras é a Função Organizacional encarregada de adquirir os insumos necessários aos processos (produtivos e de apoio) da Organização. Por que ela é necessária ? Porque nenhuma Organização produz (ou extrai da natureza) tudo o que precisa para realizar seu produto. Algumas Organizações também focam sua atividade fim, terceirizando ou comprando fora alguns dos seus insumos. Quais são os objetivos específicos do Compras ? Quantidade = Garantia de fornecimento. Qualidade = Atendimento à Especificação + Desenv. de Fornecedores. Prazo = normal e urgente. Preço = (Menor Custo Total e Condições de pagamento). MARTINS: 81. Posicionamento da Função Compras no Ciclo da Administração de Materiais Demanda Real ou Previsão de Vendas Identificar Necessidades de Materiais Comprar Materiais Expedir Prod. Acabado Armazenar Prod. Acab. Movimentar Internamente Transportar para Dentro Receber & Armazenar Insumos Cliente Transportar para Fora MARTINS; fig. 1.2 (adaptado) INSTALAÇÕES Equipa- mentos Prédios, Terrenos Importância do Compras - 1 54 Média do Setor Industrial 27 Cigarro e Fumo 35 Gráfica 49 Confecções 60 Madeira 60 Equipamentos de transporte 63 Alimentos 83 Petróleo % sobre as Vendas Setor Industrial Volume de compras típico de diversos setores de atuação. MARTINS: 135 Importância do Compras - 2 SLACK: 79 Importância do Compras - 2 SLACK: 79 GESTÃO de COMPRAS / AQUISIÇÕES / SUPRIMENTOS. Denominações, Definição e Objetivos Gestãode Compras Gestão de Suprimentos Gestão de Aquisições Compras é a Função Organizacional encarregada de adquirir os insumos necessários aos processos (produtivos e de apoio) da Organização. Por que ela é necessária ? Porque nenhuma Organização produz (ou extrai da natureza) tudo o que precisa para realizar seu produto. Algumas Organizações também focam sua atividade fim, terceirizando ou comprando fora alguns dos seus insumos. Quais são os objetivos específicos do Compras ? Quantidade = Garantia de fornecimento. Qualidade = Atendimento à Especificação + Desenv. de Fornecedores. Prazo = normal e urgente. Preço = (Menor Custo Total e Condições de pagamento). MARTINS: 81. Posicionamento da Função Compras no Ciclo da Administração de Materiais Demanda Real ou Previsão de Vendas Identificar Necessidades de Materiais Comprar Materiais Expedir Prod. Acabado Armazenar Prod. Acab. Movimentar Internamente Transportar para Dentro Receber & Armazenar Insumos Cliente Transportar para Fora MARTINS; fig. 1.2 (adaptado) INSTALAÇÕES Equipa- mentos Prédios, Terrenos Importância do Compras - 1 54 Média do Setor Industrial 27 Cigarro e Fumo 35 Gráfica 49 Confecções 60 Madeira 60 Equipamentos de transporte 63 Alimentos 83 Petróleo % sobre as Vendas Setor Industrial Volume de compras típico de diversos setores de atuação. MARTINS: 135 Importância do Compras - 2 SLACK: 79 Importância do Compras - 2 SLACK: 79 Importância do Compras - 3 Qual é o lucro? Vendas Totais = 10.000.000 Materiais & Serviços comprados = 7.000.000 Salários = 2.000.000 Despesa fixa = 500.000 Lucro = ? Qual é a melhor estratégia para dobrar o Lucro: Dobrar as vendas ? Reduzir Salários em 25% ? Reduzir Despesas Fixas à metade ? Reduzir custos de Compras em 7,1% ? Slack: 420 500.000 Importância do Compras - 3 Slack: 421 Tipos de Recursos MATERIAIS PATRIMONIAIS CAPITAL HUMANOS TECNOLOG. INSTALAÇÕES Equipa- mentos Prédios, Terrenos ESTOQUE Materiais Auxiliares Matéria- prima Produto em Proc. Produto Acabado Log. Int. Mov. & Man. Log. Ext. (Transporte) Clientes Compras / Aquisições Fornecedores MARTINS; fig. 1.5 Estrutura da Função / Departamento de Compras Adm. & Financ. Produção Vendas Compras Adm. Geral Financeiro Pessoal Sócio-gerente Secretária Diretor RH Financ. Compras Produção Adm. Vendas Compradores Mat. Prima Compradores Mat. Aux. Follow-up (Acompanhamento) Abordagem Tradicional versus Atual • Fornecedor é parceiro na Cadeia de Suprimento. • Fornecedor é um mal necessário. • Pró-ativa na pesquisa de novos Fornecedores e materiais. A Petrobrás tem Departamento e Orçamento só p/ desenvolver fornecedores. • Atender aos pedidos dos clientes internos. • TI como base p/ novas maneiras de pesquisar, comercializar e gerenciar. • TI utilizada para automatizar atividades burocráticas. • Negociação “ganha-ganha” no médio / longo prazo. • Negociação “ganha-perde” a cada transação. • Centro de Lucro (grande potencial para reduzir os gastos c/ insumos). • Centro de Custo • Vista como componente da Logística e que agrega valor. • Vista como atividade burocrática. Atual Tradicional A Cadeia de Suprimentos e o Relacionamento com Fornecedores O que é Cadeia de Suprimentos? Como pode ser a relação com os fornecedores? A Cadeia de Suprimentos Fornecedores de 2ª camada Fornecedores de 1ª camada Clientes de 1ª camada Clientes de 2ª camada OPERAÇÃ O Compras Distribuição Física Logística (Int. e Ext.) Gestão / Administração de Materiais Gestão da Cadeia de Suprimentos SLACK; fig. 13.2 Arm. Mov. Materiais Relacionamento com Fornecedores & Clientes Fornece dores Clientes Produção Compras Distribuição Fabricante da Cadeia Fornece dores Clientes Fabricante da Cadeia Produção Com pras Distri- buição CHIAVENATO: 111 Gianesi, pg. 35) O processo de Compras O Ciclo de Compras (considerando que o levantamento das necessidades vem de fora) Analisar OC’s recebidas Verificar: autorização, especificação, quantidade, prazo e condições especiais. Negociar c/ Fornecedores Engloba as condições comerciais e os detalhes de especificação e prazo. Confirmar compra Efetivar e documentar a transação. Acompanhar situação pedido Focar o que for crítico para não perder tempo nem sufocar o Fornecedor desnecessariamente. Confirmar recebimento Verificar junto ao Almoxarifado / Requisitante o recebimento do material e que está tudo dentro do combinado. Pré-selecionar Fornecedores Verificar: pré-cadastrados, cadastrar novos, manter base de dados sobre Fornecedores. * Pode haver muita interação com o requisitante, dependendo da complexidade do material ou serviço em questão. Providenciar pagamento Enviar NF para o Contas a Pagar. Fatores condicionantes da atividade de Comprar 1. Tipo de Organização: Pública ou Privada, Nac. ou Multinacional. 2. Setor de atuação: regulamentação forte (ANVISA) ou não. 3. Cultura da Organização: Burocrática ou Autônoma. 4. Porte: Micro, Pequeno, Médio ou Grande. 5. Nível de Informatização: Nenhum, Automatizado, B2B. 6. Nível de Integração Interna e da Cadeia de Suprimentos. 7. Tipo de recurso que está sendo adquirido: Serviço, Insumo ou Patrimonial. 8. Tipo de produto: controlado pelo governo ou não (bélico, drogas, radioativo etc.) 9. Freqüência de abastecimento: Esporádica ou “Contínua”. 10. Disponibilidade do “material”: Escasso ou Abundante – Regional, Nacional ou Internacional. 11. Poder dos Fornecedores: Fonte Única, Múltipla ou Simples. 12. Poder de negociação da Organização compradora. 13. Tempo disponível: Urgente ou Normal. Contratos e Transferência de Propriedade Há muitos aspectos a considerar durante o estabelecimento do contrato de compra / venda. Nosso foco é a transferência da propriedade. Com a transferência de propriedade, transfere-se também os direitos e as obrigações. Definir o momento e o local para essa transferência legal torna-se um aspecto fundamental dos contratos. A preocupação aumenta se se tratar de comércio internacional, pelas diferenças de cultura, idioma, legislação etc. Para dirimir dúvidas, foram estabelecidos os Termos do Comércio Internacional (INCOTERMS), aplicáveis também ao comércio dentro do Brasil. GONÇALVES: 237 Termos do Comércio Internacional - INCOTERMS (1990 – PARCIAL) Licença export. Licença import. Conhec. embarque Divisão de custos Entrega contratual Transferência de riscos EXW: ex-work Comprador Comprador Comprador Comprador assume tudo a partir da entrega Na instalação do fornecedor. Carregado no veículo só se especificado loaded. Na instalação do fornec. FAC: free carrier Fornecedor Comprador Comprador Fornec. assume tudo até entrega, inclusive os de export. Na entrega ao transportador nomeado e no local designado. No ato da entrega.FOB: free on board Fornecedor Comprador Comprador Fornec. assume tudo até transf. risco, + custo export. A bordo do navio Ao atravessar a murada do navio. CIF: cost, insurance, and freight A bordo do navio Fornecedor Comprador Fornecedor Ao atravessar a murada do navio. Idem anterior + frete, seguro, estiva, desestiva. GONÇALVES: 240 “Novas” formas de Comprar EDI (Exchange Data Interchange), 1. Internet – B2B. 2. E-procurement (conjunto de soluções tecnológicas e serviços de consultoria, com o objetivo de melhorar os processos de compra) 3. Cartões de Crédito (BNDES, Banco do Brasil, CEF). Estratégias de aquisição Verticalização ◦ Estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que puder. ◦ Exemplo FORD do velho Henry Vantagens : ◦ independência de terceiros ◦ liberdade de mudar planos ◦ manutenção de “segredos” industriais Desvantagens: ◦ Maior investimento em instalações e ◦ equipamentos ◦ Imobiliza mais recursos ◦ Menor flexibilidade p/ alterar processos e incorporar tecnologias novas ◦ flutuações de demanda Horizontalização Estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. Vantagens: ◦ Redução de custos ◦ Maior flexibilidade e eficiência ◦ Incorporação de novas tecnologias ◦ Foco no negócio principal Desvantagens: ◦ Menor controle tecnológico ◦ Deixa de auferir o lucro do fornecedor ◦ Maior exposição Estratégias de Suprimentos 1) Fabricar ou Comprar? 2) Locação ou Arrendamento? ESTAS SÃO MESMO TAREFAS / DECISÕES DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS !? Integração Vertical Grau e extensão de propriedade que uma empresa tem da cadeia de suprimentos da qual ela mesma faz parte. No nível estratégico, implica decidir entre adquirir ou não outras empresas (fornecedoras e/ou clientes). A integração pode ser a montante (p/ trás – upstream) e a jusante (p/ frente – downstream); ampla (muitos elos desde o ponto original) ou estreita. Como a integração afeta a qualidade, rapidez, confiabilidade e flexibilidade? No nível tático, implica decidir se a empresa se estrutura para fabricar ou se compra um componente específico do seu produto. SLACK, 170 a 177 Terceirização – Outsourcing Alternativa à integração vertical, a Terceirização (ou outsourcing) consiste em adquirir no mercado os insumos (materiais e serviços) necessários à operação da empresa. Em termos do que será adquirido, a decisão chave é: Quais insumos serão adquiridos? Apenas os triviais ou os centrais também? Em termos de quem fornecerá, as decisões chaves são: Quantos fornecedores serão utilizados: single-sourcing ou multi- sourcing? Como será o relacionamento com os fornecedores: Mercado livre tradicional? Operação virtual? Parceria? SLACK, 429 a 435 Fabricar pouco ou nada, criando uma rede de fornecedores para cada projeto. Ex.: NIKE. Acordos comerciais cooperativos relativamente duradouros baseados na confiança. Ex.: Ford - Pirelli Single-sourcing X Multi-sourcing Qualidade potencialmente melhor (SGQ) Fortalecimento da relação quanto a comprometimento, comunicação, cooperação. Economia de escala. Confidencialidade. Comprador pode forçar preço baixo mediante concorrência dos fornecedores. Possibilidade de mudar de fornecedor caso ocorram falhas no fornecimento. Várias fontes de conhecimento e especialização disponíveis. V A N T. • Maior vulnerabilidade a problemas, caso ocorram falhas no fornecimento. • Fornecedor individual mais afetado pela flutuação no volume de negócio do Comprador. • Fornecedor pode forçar preço para cima, caso não haja alternativas de fornecimento. • Dificuldade de encorajar o comprometimento do Fornecedor. • Maior dificuldade de desenvolver SGQ eficazes. • Maior esforço requerido para a comunicação e negociação.. • Fornecedores tendem a investir menos em novos processos. • Maior dificuldade de obter economias de escala. D E S V A N T. SLACK, 421. Comprar ou Fabricar: fatores de decisão (parte 1) Decidir comprar ou fabricar tem sido uma das maiores preocupações da empresa moderna. A análise deve englobar enfoques financeiros e estratégicos, porque nem sempre o menor preço é o fator fundamental para se optar por uma ou por outra. Não há dúvida de que a principal corrente atual é a favor da aquisição de itens de terceiros (terceirização), de itens que eram fabricados internamente, mas para essa decisão a análise deve levar em consideração alguns fatores. Valor estratégico da tecnologia de fabricação do item a ser comprado A tecnologia de fabricação de um item é um ativo desenvolvido pela empresa e que proporciona uma diferenciação de seus produtos, ou seja, pertence ao seu core competence. Estrategicamente, essa tecnologia traria prejuízos à empresa caso fosse repassada para terceiros, porque os concorrentes teriam acesso a essa tecnologia e a sua vantagem competitiva de colocação de produtos no mercado ficaria reduzida. GURGEL: 16 Comprar ou Fabricar: fatores de decisão (parte 2) Qualidade do produto Qualidade assegurada no fornecimento é essencial para que o produto final tenha o desempenho desejado pela empresa compradora. Assim, o fornecedor deve comprovar que possui, pelo menos, a mesma competência para produzir o componente. A terceirização baseia-se, principalmente, no fato de que fornecedores especializados têm competências adicionais de produção de itens específicos, o que leva a conseguir maior qualidade. Além disso, deve- se tomar cuidado com a possibilidade de o fornecedor poder incorporar aperfeiçoamentos e inovações às especificações dos componentes fabricados. GURGEL: 16 Comprar ou Fabricar: fatores de decisão (parte 2) Confiabilidade no cumprimento de prazos Uma das principais preocupações com fornecedores é o cumprimento sistemático dos prazos de entrega, principalmente em períodos de maior demanda. Atrasos de fornecimento podem comprometer a entrega do produto final, além de obrigar a empresa compradora a manter estoques adicionais para absorver as incertezas geradas por seus fornecedores. Ganhos no custo e na qualidade podem ser irrelevantes se os prazos não forem cumpridos. Possibilidade de liberação de recursos produtivos Repassar componentes para terceiros fabricarem libera recursos produtivos importantes para que a empresa possa utilizá-los em seu core competence. Assim, mão-de-obra, espaço no chão da fábrica, equipamentos e materiais que antes eram necessários para produzir componentes podem agora ser utilizados para aumentar sua capacidade produtiva, principalmente se utilizavam equipamentos-gargalo. GURGEL: 16 Comprar ou Fabricar: fatores de decisão (parte 2) I ndisponibilidade de recursos Quando a capacidade de produção de determinado componente está esgotada ou há necessidade de novos investimentos para desenvolvimento de novos produtos que estão além dos recursos financeiros da empresa, o repasse da fabricação para terceiros é uma das saídas possíveis. Além disso, é preferível investir em recursos produtivos pertencentes ao core competence da empresa. Novos produtos com volume de produção inicial baixo Investimentos na produção de componentes para novos produtos que têm baixo volume inicial em geral são economicamente inviáveis. Em estágios iniciais, é preferível recorrer à terceirizaçãoaté que o volume justifique novos investimentos. GURGEL: 16 Comprar ou Fabricar Conceito chave: CT = CF + CV x q CT = custo total CF = custo fixo CV = custo variável Q = quantidade envolvida Comprar ou Fabricar? Processo A Processo B Comprar Volume 10.000 10.000 10.000 C. Fixo 100.000 300.000 -------- ($/ano) C. Variav. 75 70 80 ($/unid.) Deve-se utilizar o Processo A, o Processo B ou comprar? Quais os volumes de produção, respectivamente, para cada estratégia? Solução: Produção: ◦ Até 20.000 unid./ano => comprar; ◦ Entre 20.000 e 40.000 => processo A; ◦ Acima de 40.000 unid./ano => processo B Comprar ou Fabricar 500 mil unidades? (Exercício 1) Fonte Descrição do custo Custo fixo ($/ano) Custo variável ($/unid.) Custo Total Ferramental R$ 50.000 R$ 50.000 6.941.500R$ Inspeção R$ 0,10 R$ 55.000 Transporte R$ 0,55 R$ 302.500 Preço de compra R$ 11,88 R$ 6.534.000 Ferramental R$ 95.000 R$ 95.000 6.645.500R$ Inspeção R$ 1,05 R$ 577.500 Transporte R$ 0,27 R$ 148.500 Preço de compra R$ 10,59 R$ 5.824.500 Ferramental R$ 85.000 R$ 85.000 6.937.500R$ Inspeção R$ 0,75 R$ 412.500 Transporte R$ 0,20 R$ 110.000 Preço de compra R$ 5.000 R$ 11,50 R$ 6.330.000 índia China Produção própria Locação ou Arrendamento Mercantil Interferência de uma empresa de leasing ligada a um banco. Vantagens: ◦ mais fácil fazer um leasing do que conseguir empréstimo; ◦ não exige grande desembolso inicial; e ◦ risco de obsolescência do arrendador. Desvantagens ◦ o arrendatário não pode depreciar o bem; ◦ devolução do bem ao fim do arrendamento (se o contrato o exigir); e ◦ ter de obter aprovação do arrendatário para introduzir modificações no bem arrendado. Locar ou comprar? Necessidade do equipamento: 2 anos Prazo de entrega: 60 dias (qualquer opção) Custo de capital: 4% a.m. Compra: 4 parcelas de R$50.000,00 (o equipamento estará completamente depreciado ao fim de 2 anos) 1ª no pedido; 2ª na entrega; 3ª 4 meses após o sinal inicial; 4ª após 2 anos Aluguel: 24 parcelas de R$8.200,00 após o recebimento do equipamento. O equipamento será devolvido sem custo algum. Qual a melhor opção? Resolução A opção pelo aluguel é mais viável financeiramente. Aluguel: VPL: R$125.025,10 Compra: VPL: R$130.801,74 Vamos analisar... O Chefe do setor de contratos de uma cidade deseja saber se estende a coleta de lixo em um novo bairro com 300 casas, já aprovada pelos Vereadores, com a equipe de coleta da Prefeitura ou se subcontrata o serviço a um preço anual, por casa, de R$150,00. Se o serviço for efetuado pela prefeitura, incorrerá em custos fixos anuais de R$10.000,00. Os custos variáveis da coleta são estimados em R$80,00/casa.ano. Qual a melhor opção? Compra de recursos patrimoniais... Uma máquina será necessária por três anos. Foi enviada ao setor de suprimentos uma proposta de R$77.662,00 à vista. Esta máquina, se comprada, poderá ser vendida ao final dos três anos por R$25.000,00. Outra possibilidade é a locação do equipamento por R$28.000,00 ao ano. A empresa espera um retorno anual de 20% sobre os investimentos. Deve ser a máquina comprada ou alugada? Resolução – Coleta de Lixo CT rec. Próprios = 10.000+80*n CT rec. Terc. = 150*n Para 300 casas, CT r.p. = 34.000,00 CT r.t = 45.000,00 Decisão – compra da máquina... VP= 77.662 - 25.000/(1+0,2)^3 VP= 63.194,41 (compra) => 30.000 ao ano Alugar: R$28.000,00 ao ano Melhor opção: locação A necessidade de uma solução A necessidade de uma solução Anos atrás, um mercador teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a uma outra pessoa, que lhe tinha feito um empréstimo. Mafioso conhecido, encantou-se com a filha do mercador. Propôs-lhe um acordo. Disse que cancelaria a divida se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto a sua filha ficaram apavorados. Aí, o mafioso propôs que se deixasse a solução do problema ao acaso. Para tal, sugeriu colocarem uma pedra branca e outra preta dentro de uma bolsa de dinheiro vazia e a moça deveria retirara uma das pedras. Se retirasse a pedra preta, ela tornar-se-ia sua esposa e a dívida seria cancelada; se retirasse a branco, a moça continuaria com o pai e a dívida seria perdoada. Porém, a recusa da moça em retirar o seixo causaria a morte do pai. Dessa forma, ambos concordaram... Como estavam em um caminho cheio de pedras brancas e pretas, no jardim do mercador, o mafioso abaixou-se para pegar as duas pedras e, ao fazê-lo, apanhou duas pretas e as colocou na bolsa, porém a moça percebeu e, por medo, calou-se. Pediu então à moça que retirasse a pedra da bolsa que indicaria não só a sua sorte, mas também a de seu pai... Que solução você daria para a moça? Lembre- se... Não pode contrariar o mafioso... Ética em Compras Controle de Qualidade A qualidade de um produto define-se através da comparação de suas características com os desejos do consumidor ou com as normas e especificações de fabricação. Um produto pode ter alta qualidade para o consumidor e qualidade apenas regular para os departamentos técnicos que o fabricam. O problema central do controle de qualidade é manter determinado nível de qualidade para um produto de acordo com a política da empresa, ou seja, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos, que devem considerar os fatores a seguir: ◦ Aspecto interno : as condições materiais, instalações, matéria-prima, pessoal, ... ◦ Aspecto externo : os desejos dos consumidores, exigências governamentais / contratuais, ... Para manter os padrões de qualidade de uma empresa é preciso controlá-lo e, principalmente, que cada um seja responsável pela qualidade do resultado do trabalho sob sua responsabilidade. As empresas que tem criado áreas de controle de qualidade, geralmente tem subordinado-as à diretoria industrial que são responsáveis por : ◦ Estabelecer normas e especificações que determinarão os níveis ou padrões de qualidade a serem seguidos; ◦ Inspeção e registro de dados. ◦ Técnicas estatísticas de controle de qualidade; ◦ Métodos de recuperação de produtos ou peças defeituosas; ◦ Manutenção de equipamentos e ferramentas de inspeção; ◦ Prevenção das condições que prejudicam a qualidade. Os padrões de qualidade devem aceitar tolerâncias , isto é, limites de qualidade dentro dos quais determinado produto pode ser fabricado e aceito pelo consumidor. Essas tolerâncias podem ser : ◦ Quantitativas : dimensões, pesos, composições químicas, processo de fabricação, especificações de materiais utilizados, tratamentos térmicos, ... ◦ Qualitativas : cor, cheiro, sabor , aspecto, ... As inspeções tem como objetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-se em conta os padrões de qualidade estabelecidos. A inspeção preventiva tem como objetivo a determinação de tendência dos valores ou padrões estabelecidos. As inspeções podem ser feitas por amostragem ou na totalidade da produção e podemos dividir suas atividades em : ◦ Inspeção de matéria-primaou inspeção de recebimento. ◦ Inspeção de processo ◦ Inspeção final A implantação do controle de qualidade na empresa depende basicamente de identificar até que ponto é mais barato deixar (ou não) de realizar estas atividades. Os custos são devidos à : ◦ Produtos defeituosos : refugos, aumento e mão- de-obra, perda de vendas; ◦ Inspeção de matéria-prima, em processo e inspeção final; ◦ Prevenção, treinamento, especificações, administração. As definições dos padrões de qualidade podem ser : por marca, por especificações, por desenhos, por norma técnica, influência do mercado; por amostra ou por quaisquer combinações dos anteriores. A Qualidade do produto, qualidade do processo e qualidade dos serviços prestados é que determinarão a imagem institucional da empresa/produto perante o mercado. O foco da qualidade sob o ponto de vista do cliente externo está no produto final (eficácia) enquanto o cliente interno também foca a qualidade do processo e do serviço (eficiência). A qualidade de um produto é definida através da comparação de suas características com os desejos do consumidor ou com as normas e especificações de fabricação. Inspeções As inspeções tem como objetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-se em conta os padrões de qualidade estabelecidos. A inspeção preventiva tem como objetivo a determinação de tendência dos valores ou padrões estabelecidos. As inspeções podem ser feitas por amostragem ou na totalidade da produção e podemos dividir suas atividades em inspeção de matéria-prima (ou inspeção de recebimento), inspeção de processo e inspeção final. Classificação de Materiais Princípios de Classificação de Materiais . desenvolvimento Industrial => produção em massa => grande aumento da demanda e da diversificação dos itens de material nas empresas => necessidade de se criar uma metodologia própria => para agrupar de maneira uniforme e segundo critérios previamente definidos, os dados identificadores dos diferentes itens de material utilizados em uma empresa. surgiu a Classificação de Material => que compreende a Identificação, Codificação e Catalogação de material. Este método se consagrou entre nós, e tem sua origem num sistema desenvolvido e aperfeiçoado pelo governo norte americano logo após a segunda guerra mundial e denominado de Federal Supply Classifications. Objetivos : Desenvolver um método de identificação claro e racional que facilite as comunicações internas e externas. A implementação de um sistemas de classificação de material numa empresa tem os seguintes objetivos: ◦ Fornecer uma terminologia única, evitando duplicidade de interpretação sobre um item de material. ◦ Criar e registrar regras simples de identificação de material. ◦ Criar as condições para a efetivação de uma codificação de material. ◦ Definir as normas de publicação para a catalogação dos itens de material Princípios Adotados Para a Codificação de Material Basicamente podem ser adotados dois princípios: O Arbitrário e o Simbólico. No arbitrário => itens de material são codificados seqüencialmente, a medida que ingressam no estoque, em geral através de forma numérica, independente das características do material => válido para empresas pequenas que movimentam poucos itens principais vantagens do principio arbitrário são: ◦ Simplicidade na aplicação e controle do código. ◦ Custo de implantação do código bastante reduzido. ◦ Não necessita de pessoal especializado para a sua implantação e aplicação. Dentre as principais desvantagens podemos citar: ◦ Não estabelece nenhuma relação entre o código aplicado e o material que é codificado. Exemplo; Os itens 0034 e 1085, apesar de possuírem especificações bastante comuns entre si, não tem esse aspecto caracterizado nos respectivos códigos. ◦ Não Permite o agrupamento de materiais com características semelhantes. ◦ Dificulta o planejamento e a elaboração das rotinas dos órgãos de compras, almoxarifado, controle de estoque e etc. O princípio Simbólico => mais adotado => constituído de grupos de símbolos que guardam entre si ampla relação de identidade => Assim, materiais de natureza semelhantes terão parte de seus códigos também semelhantes. Os princípios arbitrário e simbólico podem ser apresentados em três modalidades de representação gráfica: Alfabética - Sistema de codificação composto somente de letras, com sua fixação através de processo mnemônico mediante a associação e combinação de letras com as características do material. Exemplo: A - Agulhas A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 10 X 5 A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 12 X 5 A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 15 X 5 Alfanumérica - Método intermediário entre as modalidades alfabética e numérica, consistindo na associação de letras e números para representar o material => As modalidades alfabéticas e alfanuméricas estão sendo gradativamente abandonadas na construção de novos sistemas, haja vista sua pouca flexibilidade em face da constante introdução de novos materiais. Numérica - Este tem uso generalizado e ilimitado, tendo em vista sua forma simples e sua maior assimilação. O sistema consiste na atribuição de códigos em algarismos arábicos. Origem do Sistema Numérico O sistema numérico é derivado do Sistema de Classificação Decimal, desenvolvido por Dewey, fundador da Associação de bibliotecários norte-americanos, para agrupar em assuntos afins o acervo das bibliotecas. A partir daí vários outros sistemas foram desenvolvidos, com destaque para o Federal Stock Number - FSN - que faz parte do Federal Supply Classifications - FSC - criado e desenvolvido pelo Departamento de defesa dos EUA. A configuração do Federal Stock Number no FSC é a seguinte: Desta forma podemos formar código para dois ou três níveis de material, de acordo com nossa necessidade. Para completar o sistema de codificação aplicamos o Dígito verificador para auxiliar o controle na detecção de erros quando da transcrição dos códigos. Exemplos: 00. 00.00.000. 0 Grupo Subgrupo Classe Item Número indicativo Exemplo a: Chumbo laminado, em lençol Pureza: 99,90 a 99,99% Espessura: 1,59 mm a 1/16” Largura: 2133,6 mm ou 84” Unidade: kg 16.20.10.010.5 16 – Metais não ferrosos e suas ligas 20 – Metais puros 10 – Chumbo 010 – Laminado, 99,99%, espessura, largura, etc. 5 – material ainda não padronizado nas diversas unidades da empresa Exemplo b: Tinta; esmalte a pincel; creme tonalidade nº 23; especificação VII 17; em latas de um galão 86.18.22.160.1 86 – Grupo de tintas 18 – Subgrupo Esmalte a pincel 22 – Lata de um galão 160 – Creme tonalidade nº 23, especificação VII 17 1 – Material padronizado para toda a empresa Desenvolvimento de um Sistema de Codificação Para o desenvolvimento de um sistema de codificação de material, adota-se a seguinte metodologia: ◦ Lista-se todos os materiais existentes, objetos da codificação desejada, para tal lançaremos mão de todas as metodologias desenvolvidas na Classificação de material. ◦ Dividi-se todos os itens de material, já devidamente identificados, em grupos por similaridades de uso ou aplicação. ◦ Dividi-se todos os itens de material, já agrupados, em classes homogêneas de material. Como cada classe abrange um ou mais itens, eles receberão
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