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Administração de Materiais e seus Subsistemas

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LOGÍSTICA 
Fatores de produção 
 Toda produção depende da existência 
conjunta de três fatores de produção: 
 
TERRA 
CAPITAL 
TRABALHO 
EMPRESA 
RECURSOS EMPRESARIAIS 
Recursos 
Financeiros 
Recursos 
Humanos 
Recursos 
Materiais 
Recursos 
Mercadologia 
Recursos 
Administrativos 
Administração 
Financeira 
Gestão de 
Pessoas 
Administração 
Produção 
Administração 
Marketing 
Administração 
Geral 
FINANÇAS
 
PESSOAL 
 
PRODUÇÃO 
 
MERCADO 
 
EMPRESA 
 
História 
 Pré-história 
 
 Scambo 
 
 Artesanal 
 
 Influência de Taylor / FORD 
 
 A Revolução Industrial, meados dos séc. XVIII e XIX, 
◦ concorrência de mercado 
◦ sofisticou as operações de comercialização dos produtos, 
fazendo com que “compras” e “estoques” ganhassem 
maior importância. 
◦ Estoque em grande escala => problemas de estocagem 
Logística 
 Guerras => Logística 
◦ Suprimentos 
◦ Armamentos 
◦ Cruzadas 
◦ Romanos 
◦ Napoleão 
◦ I e II Guerra mundial 
 
Munições, equipamentos, víveres, vestuários adequados, 
combustíveis foram, são e serão necessários sempre, no 
momento oportuno e no local certo, isto quer dizer que 
administrar materiais é como administrar informações: 
“quem os têm quando necessita, no local e na quantidade 
necessária, possui ampla possibilidade de ser bem 
sucedido”. 
 
 Para refletir: “Nos dias de hoje - Qual 
será a importância da Administração de 
Materiais no projeto de um ônibus 
espacial?”. 
 
 Nas cirurgias a distância? 
 
 Na fabricação de aviões? 
 
Adm de Materiais - definições 
 A é 
definida como sendo um conjunto de 
atividades desenvolvidas 
, de forma 
, destinadas a as diversas 
unidades, com os ssários 
ao desempenho normal das respectivas 
atribuições. 
 
Circuito da Adm de Materiais 
 Reaprovisionamento, 
 Compras 
 Recebimento 
 Armazenagem dos materiais 
 Fornecimento dos mesmos aos órgãos 
requisitantes, 
 Operações gerais de controle de 
estoques etc. 
 
 “A Administração de Materiais visa à 
garantia de existência contínua de um 
estoque, organizado de modo a nunca 
faltar nenhum dos itens que o compõem, 
sem tornar excessivo o investimento 
total”. 
 
 Destina-se a dotar a administração dos 
meios necessários ao suprimento de 
materiais imprescindíveis ao 
funcionamento da organização: 




 
Subsistemas Típicos 
subsistema 
responsável pela gestão econômica dos estoques, 
através do planejamento e da programação de 
material, compreendendo a análise, a previsão, o 
controle e o ressuprimento de material 
◦ O estoque é necessário para que o processo de produção-venda 
da empresa opere com um número mínimo de preocupações e 
desníveis. 
◦ Os estoques podem ser de: matéria-prima, produtos em 
fabricação e produtos acabados. 
◦ O setor de controle de estoque acompanha e controla o nível 
de estoque e o investimento financeiro envolvido. 
 
 
subsistema responsável pela: 
 identificação (especificação), 
 classificação, 
 codificação, 
 cadastramento e 
 catalogação de material. 
subsistema responsável pela: 
 gestão, 
 negociação e 
 contratação de compras de material através do 
processo de licitação. 
 
É da responsabilidade de Compras assegurar que 
as matérias-primas exigida pela Produção estejam 
à disposição nas quantidades certas, nos períodos 
desejados ao menor preço = custo produção
gestão 
física dos estoques, 
 
Compreendendo: 
 as atividades de guarda, 
 preservação, 
 embalagem, 
 recepção e 
 expedição de material, segundo determinadas 
normas e métodos de armazenamento. 
 
 subsistema encarregado do controle e 
normalização das transações de: 
◦ recebimento, 
◦ fornecimento, 
◦ devoluções, 
◦ transferências de materiais e quaisquer outros tipos 
de movimentações de entrada e de saída de material.
subsistema 
responsável pela verificação física e documental do 
recebimento de material, podendo ainda encarregar-se 
da verificação dos atributos qualitativos pelas normas de 
controle de qualidade. 
 
 
subsistema encarregado do 
cadastramento de fornecedores, pesquisa de mercado e 
compras. 
Subsistemas Específicos 
- subsistema 
de apoio responsável pela verificação da 
aplicação das normas e dos 
procedimentos estabelecidos para o 
funcionamento da Administração de 
Materiais em toda a organização, 
analisando os desvios da política de 
suprimento traçada pela administração e 
proporcionando soluções. 
 
- 
subsistema de apoio ao qual cabe a 
obtenção de menor número de 
variedades existentes de determinado 
tipo de material, por meio de unificação e 
especificação dos mesmos, propondo 
medidas de redução de estoques. 
- subsistema 
de apoio que se responsabiliza pela 
política e pela execução do transporte, 
movimentação e distribuição de material. 
◦ A colocação do produto acabado nos clientes 
e as entregas das matérias-primas na fábrica é 
de responsabilidade do setor de Transportes e 
Distribuição. 
◦ É nesse setor que se executa a Administração 
da frota de veículos da empresa, e/ou onde 
também são contratadas as transportadoras 
que prestam serviços de entrega e coleta. 
 
Integração dos sistemas/subfunções 
 A integração destas subfunções funciona 
como um sistema de engrenagens que 
aciona a Administração de Material e 
permite a interface com outros sistemas 
da organização. 
◦ quando um item de material é recebido do 
fornecedor, houve, antes, todo um conjunto 
de ações inter-relacionadas para esse fim: 
 o subsistema de Controle de Estoque 
aciona o subsistema de Compras que 
recorre ao subsistema de Cadastro. 
 Quando do recebimento, do material pelo 
almoxarifado, o subsistema de Inspeção é 
acionado, de modo que os itens aceitos 
pela inspeção física e documental são 
encaminhados ao subsistema de 
Armazenagem para guarda nas unidades de 
estocagem próprias e demais providências, 
ao mesmo tempo que o subsistema de 
Controle de Estoque é informado para 
proceder aos registros físicos e contábeis 
da movimentação de entrada. 
 
 O subsistema de Cadastro também é informado, 
para encerrar o dossiê de compras e processar as 
anotações cadastrais pertinentes ao fornecimento. 
 Os materiais recusados pelo subsistema de 
Inspeção são devolvidos ao fornecedor. 
 A devolução é providenciada pelo subsistema de 
Aquisição que aciona o fornecedor para essa 
providência após ser informado, pela Inspeção, que 
o material não foi aceito. 
 Igualmente, o subsistema de Cadastro é informado 
do evento para providenciar o encerramento do 
processo de compra e processar, no cadastro de 
fornecedores, os registros pertinentes. 
 
 Quando o material é requisitado dos estoques, este 
evento é comunicado ao subsistema de Controle 
de Estoque pelo subsistema de Armazenagem. 
◦ Este procede à baixa física e contábil, podendo, gerar 
com isso, uma ação de ressuprimento. 
◦ Neste caso, é emitida pelo subsistema de Controle de 
Estoques uma ordem ao subsistema de Compras, 
para que o material seja comprado de um dos 
fornecedores cadastrados e habilitados junto à 
organização pelo subsistema de Cadastro. 
◦ Após a concretização da compra, o subsistema de 
Cadastro também fica responsável para providenciar, 
junto aos fornecedores, o cumprimento do prazo de 
entrega contratual, iniciando o ciclo, novamente, por 
ocasião do recebimento de material. 
 
 
RESPONSABILIDADEE ATRIBUIÇÕES DA 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
 
a) suprir, através de Compras, a empresa, de todos os 
materiais necessários ao seu funcionamento; 
b) avaliar outras empresas como possíveis fornecedores; 
c) supervisionar os almoxarifados da empresa; 
d) controlar os estoques; 
e) aplicar um sistema de reaprovisionamento adequado, 
fixando Estoques Mínimos, Lotes Econômicos e outros 
índices necessários ao gerenciamento dos estoques, 
segundo critérios aprovados pela direção da empresa; 
f) manter contato com as Gerências de Produção, 
Controle de Qualidade, Engenharia de Produto, 
Financeira etc. 
g) estabelecer sistema de estocagem adequado 
h) coordenar os inventários rotativos. 
 
OBJETIVOS PRINCIPAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE 
MATERIAIS E REC. PATRIMONIAIS 
 
 Finalidade principal => assegurar o contínuo 
abastecimento de artigos necessários para 
comercialização direta ou capaz de atender aos serviços 
executados pela empresa => reduzindo custo 
 Mais 
especificamente 
os materiais 
 
precisam ser de 
qualidade produtiva 
para assegurar a 
aceitação do 
produto final. 
precisam estar na empresa 
prontos para o consumo na data 
desejada e com um preço de 
aquisição acessível, a fim de que 
o produto possa ser competitivo 
e assim, dar à empresa um 
retorno satisfatório do capital 
investido. 
Principais objetivo da área de Adm 
de Materiais 
 Preço Baixo - reduzir o preço de compra implica 
em aumentar os lucros, se mantida a mesma 
qualidade; 
 Alto Giro de Estoques - implica em melhor 
utilização do capital, aumentando o retorno sobre os 
investimentos e reduzindo o valor do capital de giro; 
 Baixo Custo de Aquisição e Posse - dependem 
fundamentalmente da eficácia das áreas de Controle 
de Estoques, Armazenamento e Compras; 
 Continuidade de Fornecimento - é resultado de 
uma análise criteriosa quando da escolha dos 
fornecedores => os custos de produção, expedição e 
transportes são afetados diretamente por este item; 
 Consistência de Qualidade - a área de materiais é 
responsável pela qualidade de materiais e serviços 
provenientes de fornecedores externos => em 
algumas empresas a qualidade dos produtos e/ou 
serviços constituem-se no único objetivo da Gerência 
de Materiais; 
 Despesas com Pessoal - obtenção de melhores 
resultados com a mesma despesa ou, mesmo 
resultado com menor despesa => em ambos os casos 
o objetivo é obter maior lucro final => “As vezes 
compensa investir mais em pessoal porque pode-se 
alcançar com isto outros objetivos, propiciando maior 
benefício com relação aos custos”; 
 Relações Favoráveis com Fornecedores - a 
posição de uma empresa no mundo dos negócios é, 
em alto grau determinada pela maneira como negocia 
com seus fornecedores; 
 Aperfeiçoamento de Pessoal - toda unidade 
deve estar interessada em aumentar a aptidão de 
seu pessoal; 
 Bons Registros - são considerados como o 
objetivo primário, pois contribuem para o papel 
da Administração de Material, na sobrevivência e 
nos lucros da empresa, de forma indireta. 
LER SOBRE AS TERMINOLOGIAS UTILIZADAS NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
Fluxo das atividades 
Para efetuar uma boa compra => a 
empresa deve seguir certos 
mandamentos que incluem => 
verificação de prazos, preços, qualidade 
e volume => deve-se manter cadastros 
de fornecedores, analisá-los, fazer uma 
seleção e procurar ter um bom 
relacionamento com o mercado 
fornecedor. 
 
Entre as características básicas de um sistema 
adequado de compras, podemos destacar: 
 
 Sistema de compras a três cotações: Tem por finalidade partir 
de um número mínimo de cotações para encorajar novos 
competidores => a pré-seleção dos concorrentes qualificados evita 
o dispêndio de tempo com um grande número de fornecedores. 
 Sistema de preços objetivos: O conhecimento prévio do preço 
justo, além de ajudar nas decisões do comprador, proporciona uma 
verificação dupla no sistema de cotações => pode ainda ajudar os 
fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que seus 
preços estão fora de concorrência. 
 Duas ou mais aprovações: No mínimo duas pessoas estão 
envolvidas em cada decisão da escolha do fornecedor => isto 
estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de 
um melhor julgamento, protegendo o comprador ao possibilitar 
revisão de uma decisão individual. 
 Documentação escrita: Documentação anexa ao pedido, 
possibilita no ato da Segunda assinatura, o exame de cada fase de 
negociação, permite revisão e estará sempre disponível junto ao 
processo de compra para esclarecer qualquer dúvida posterior. 
Gestão de estoques 
 É, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos 
possuidores de valor econômico e destinado 
ao suprimento das necessidades futuras de 
material , numa organização. 
 
 Os investimentos não são dirigidos por uma 
organização somente para aplicações diretas 
que produzam lucros, tais como os 
investimentos em máquinas e em 
equipamentos destinados ao aumento da 
produção e, conseqüentemente, das vendas. 
 
tipos de investimentos, que aparentemente, 
não produzem lucros. 
 
 inversões de capital destinadas a cobrir fatores de risco 
em circunstâncias imprevisíveis e de solução imediata. 
◦ É o caso dos investimentos em estoque, que evitam que se 
perca dinheiro em situação potencial de risco presente = 
falta de material = parado de produção = perdas 
 Produto 
 Cliente 
 Horas produção 
 Outros 
 Aplicação em capital = priva de investimentos mais 
rentáveis uma organização publica, industrial ou 
comercial => ações comunitárias, financeira => gestão 
adequada dos investimentos. 
 
 
 A gestão dos estoques visa, portanto, numa 
primeira abordagem, manter os recursos 
ociosos expressos pelo inventário, em 
constante equilíbrio em relação ao nível 
econômico ótimo dos investimentos. 
 
 E isto é obtido mantendo estoques mínimos, 
sem correr o risco de não tê-los em 
quantidades suficientes e necessárias para 
manter o fluxo da produção da encomenda 
em equilíbrio com o fluxo de consumo. 
 
Natureza dos estoques 
 Estoque é a composição de materiais - 
materiais em processamento, materiais semi-
acabados, materiais acabados - que não é 
utilizada em determinado momento na 
empresa, mas que precisa existir em função 
de futuras necessidades. 
 Os estoques podem ser entendidos ainda, de 
forma generalizada, como certa quantidade 
de itens mantidos em disponibilidade 
constante e renovados, permanentemente, 
para produzir lucros e serviços. 
 
 A incerteza de demanda futura ou de sua 
variação ao longo do período de 
planejamento; da disponibilidade imediata de 
material nos fornecedores e do 
cumprimento dos prazos de entrega; da 
necessidade de continuidade operacional e 
da remuneração do capital investido, são as 
principais causas que exigem estoques 
permanentemente à mão para o pronto 
atendimento do consumo interno e/ou das 
vendas. 
 
 Ter noção clara das diversas naturezas de 
inventário, dentro do estudo da 
Administração de Material, evita distorções 
no planejamento e indica à gestão a forma 
de tratamento que deve ser dispensado a 
cada um deles, além de evitar que medidas 
corretas, aplicadas ao estoque errado, levem 
a resultados desastrosos, sobretudo, se 
considerarmos que, à vezes, consideráveis 
montantes de recursos estão vinculados a 
determinadas modalidades de estoque. 
 
 Cada espécie de inventário segue 
comportamentos próprios e sofre 
influências distintas, embora se sujeitando, 
em regra, aos mesmos princípios e às 
mesmas estruturas de controle. 
◦ Assim, por exemplo, os estoques destinados à 
venda são sensíveis às solicitaçõesimpostas pelo 
mercado e decorrentes das alterações da oferta 
e procura e da capacidade de produção, enquanto 
os destinados ao consumo interno da empresa 
são influenciados pelas necessidades contínuas da 
produção, manutenção, das oficinas e dos demais 
serviços existentes. 
 
 Já outras naturezas de estoque podem 
apresentar características bem próprias que, 
não estão sujeitas a influência alguma. 
◦ É o caso dos estoques de sucata, não destinada 
ao reprocessamento ou beneficiamento e 
formados de refugos de fabricação ou de 
materiais obsoletos e inservíveis destinados à 
alienação e outros fins. 
◦ Acabam representando, mesmo, para algumas 
organizações, verdadeiras fontes de receitas ( 
extra-operacional ), enquanto os estoques 
destinados ao consumo interno constituem-se, 
tão somente, em despesas. 
 
 outra classificação: estoques de venda e 
de consumo interno. 
◦ Para uma indústria, os produtos de sua 
fabricação integrarão os estoques de venda e, 
para outra, que os utilizará na produção de 
outro bem, integrarão os estoques de 
material de consumo. 
◦ Ex. arruela, adubo orgânico, etc. 
 
 Por sua vez, o estoque de venda pode 
desdobrar-se em estoque de varejo e de 
atacado. 
 O estoque de consumo pode subdividir-
se em estoque de material específico e 
geral. 
 Este último pode desdobrar-se, ainda, em 
estoque de artigos de escritório, de 
limpeza e conservação etc. 
 
 O importante, todavia, nestas classificações, que 
procuram mostrar os diferentes tipos de estoque 
e o que eles representam para cada empresa, é 
que elas servem de subsídios valiosos para a: 
◦ configuração de um sistema de material; 
◦ estruturação dos almoxarifados; 
◦ estabelecimento do fluxo de informação do sistema; 
◦ estabelecimento de uma classificação de material; 
◦ política de centralização e descentralização dos 
almoxarifados; 
◦ dimensionamento das áreas de armazenagem; 
◦ planejamento na forma de controle físico e contábil. 
 
FUNÇÕES DO ESTOQUE 
a) Garantir o abastecimento de materiais à 
empresa, neutralizando os efeitos de: 
◦ demora ou atraso no fornecimento de 
materiais; 
◦ sazonalidade no suprimento; 
◦ riscos de dificuldade no fornecimento. 
b) Proporcionar economias de escala: 
◦ através da compra ou produção em lotes 
econômicos; 
◦ pela flexibilidade do processo produtivo; 
 
 Os estoques constituem um vínculo entre as 
etapas do processo de compra e venda - no 
processo de comercialização em empresas 
comerciais - e entre as etapas de compra, 
transformação e venda - no processo de 
produção em empresas industriais. 
 
 Funcionam como amortecedores das entradas e 
saídas entre as duas etapas dos processos de 
comercialização e de produção, pois minimizam 
os efeitos de erros de planejamento e as 
oscilações inesperadas de oferta e procura, ao 
mesmo tempo em que isolam ou diminuem as 
interdependências das diversas partes da 
organização empresarial. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES 
 Estoques de Matérias-Primas (MPs) 
◦ Os estoques de MPs constituem os insumos e 
materiais básicos que ingressam no processo 
produtivo da empresa. 
 Estoques de Materiais em 
Processamento ou em Vias 
◦ Os estoques de materiais em processamento 
- também denominados materiais em vias - 
são constituídos de materiais que estão sendo 
processados ao longo das diversas seções que 
compõem o processo produtivo da empresa. 
 
 Estoques de Materiais Semi-acabados 
◦ Os estoques de materiais semi-acabados referem-se 
aos materiais parcialmente acabados, cujo 
processamento está em algum estágio intermediário 
de acabamento e que se encontram também ao longo 
das diversas seções que compõem o processo 
produtivo. 
 Estoques de Materiais Acabados ou 
Componentes 
◦ Os estoques de materiais acabados - também 
denominados componentes - referem-se a peças 
isoladas ou componentes já acabados e prontos para 
serem anexados ao produto. 
 Estoques de Produtos Acabados (Pas) 
◦ Os Estoques de Pas se referem aos produtos já 
prontos e acabados, cujo processamento foi 
completado inteiramente. 
 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUES 
 O objetivo básico do controle de estoques é evitar a 
falta de material sem que esta diligência resulte em 
estoque excessivos às reais necessidades da empresa. 
 
 O controle procura manter os níveis estabelecidos 
em equilíbrio com as necessidades de consumo ou 
das vendas e os custos daí decorrentes. 
 
 Exemplo tanque de água 
 
 De forma semelhante, os níveis dos estoques estão 
sujeitos à velocidade da demanda. 
 
 Se a constância da procura sobre o material for 
maior que o tempo de ressuprimento, ou estas 
providências não forem tomadas em tempo 
oportuno, a fim de evitar a interrupção do fluxo 
de reabastecimento, teremos a situação de 
ruptura ou de esvaziamento do seu estoque, com 
prejuízos visíveis para a produção, manutenção, 
vendas etc. Na situação contrária teremos o 
excesso de estoque – transbordo. 
 
 O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de 
material, onde atua , sobretudo, o controle de 
estoque, é um dos objetivos da gestão. 
 
FUNÇÕES DO CONTROLE DE ESTOQUE 
 
 a) determinar "o que" deve permanecer em estoque. 
Número de itens; 
 b) determinar "quando" se devem reabastecer os estoques. 
Periodicidade; 
 c) determinar "quanto" de estoque será necessário para um 
período predeterminado; quantidade de compra; 
 d) acionar o Depto de Compras para executar aquisição de 
estoque; 
 e) receber, armazenar e atender os materiais estocados de 
acordo com as necessidades; 
 f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e 
fornecer informações sobre a posição do estoque; 
 g) manter inventários periódicos para avaliação das 
quantidades e estados dos materiais estocados; 
 h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e 
danificados. 
 
Funções de um sistema Logístico 
 Todo processo produtivo precisa ser 
abastecido para poder funcionar 
satisfatoriamente -> O ritmo de 
funcionamento da empresa, portanto, 
depende destes materiais e insumos que 
provêm do ambiente externo -> Neste 
sentido o órgão de compras constitui o 
elemento de ligação entre a empresa e o 
seu ambiente externo. 
 
Conceituação de Compras 
 
 O conceito de compras envolve todo o 
processo de localização de fornecedores 
e fontes de suprimento, aquisição de 
materiais através de negociações de preço 
e condições de pagamento, bem como o 
acompanhamento do processo (follow-
up) junto ao fornecedor escolhido e o 
recebimento do material para controlar e 
garantir o funcionamento dentro das 
especificações solicitadas. 
 
A Importância de Compras 
 
 O órgão de compras é hoje considerado 
um centro de lucro e não um centro de 
custo, porque quando bem administrado, 
pode trazer consideráveis economias e 
lucros para a empresa. 
 
O Ciclo de Compras 
 
 A atividade .de compras é basicamente 
cíclica e repetitiva. 
◦ Cíclica porque envolve um ciclo de etapas que 
necessariamente devem ser cumpridas, cada 
qual a seu tempo e uma após a outra. 
Repetitiva porque o ciclo é acionado cada vez 
que surge a necessidade de se Adquirir 
determinado material. 
 
 
O ciclo de compras pode ser representado 
pela seguinte figura: 
 
Análise das 
solicitações de 
compras 
Seleção dos 
fornecedores 
Negociação com 
o fornecedor 
Acompanhamento 
do pedido 
(follow-up) 
Controle do 
recebimento do 
material 
FEEDBACK 
Seleção de Fornecedores 
  Para cada material deve haver um fichário 
de fornecedores, quantidades compradas,preços, condições de pagamento, prazos 
de entrega ,etc. Esse histórico de cada 
compra permite facilitar a pesquisa e 
seleção de futuros fornecedores 
 
 
Datas Qts Fornecedor P. Unit 
Item: Cod.: 
Cadastro de Fornecedores. 
 O sistema de administração de material começa 
sua dinâmica pelas entradas que se traduzem em 
suas matérias primas e materiais diversos. 
◦ Tais recursos são adquiridos no mercado através dos 
fornecedores. 
◦ A elaboração de um cadastro de fornecedores é 
então condição básica para que a organização adquira 
com qualidade e bom preço, as quantidades, em 
tempo e hora, necessárias à sua produção. 
◦ É de responsabilidade da administração de material 
elaborar, desenvolver e manter um cadastro 
consistente com as necessidades da organização. 
 
 fornecedor = toda empresa interessada em suprir 
as necessidades de outra empresa em termos de 
matéria-prima, serviços e / ou mão-de-obra. 
 
 Podemos classificá-los como : 
◦ Fornecedores monopolistas - são chamados de 
"tiradores de pedido". 
◦ Fornecedores habituais - são os fornecedores 
tradicionais - eles possuem uma linha de produto 
padronizada e bastante comercial. 
◦ Fornecedores especiais :- são os que 
ocasionalmente poderão prestar serviços, mão-de-
obra e até mesmo fabricação de produtos, que 
requerem equipamentos ou processos especiais ou 
processos específicos que normalmente não são 
encontrados nos fornecedores habituais. 
 
 
 
Características do fornecedor : 
 
 Se é um fabricante, revendedor ou representante; 
 Se o produto a ser adquirido é especial ou de linha 
normal; 
 Se todo processo de fabricação é realizado 
internamente, não dependendo de terceiros; 
 Se existem lotes mínimos de fabricação ou 
independentes das quantidades vendidas; 
 Grau de assistência técnica ao cliente comprador; 
 Análises de capacidade de produção e qualidade dos 
produtos fornecidos anteriormente; 
 Análise da procedência da matéria-prima e qualidade. 
 
 Com exceção de fornecedores do tipo 
monopolistas deve-se ter um cadastro de 
pelo menos três fornecedores para cada tipo 
de material, visando maior segurança no 
ciclo de material, maior liberdade de 
negociação e maiores oportunidades para os 
fornecedores se familiarizarem com os 
nossos componentes. 
◦ O objetivo principal da seleção de fornecedores 
é encontrar aqueles que sejam capazes de 
fornecer os materiais dentro das quantidades, 
qualidade, prazo, preço e condições comerciais 
favoráveis, sendo confiável como uma fonte de 
abastecimento contínua e ininterrupta. 
 
Seleção de fornecedores 
 Para isso, podemos efetuar duas avaliações : 
◦ A avaliação técnica - estuda a composição do 
corpo técnico em relação às necessidades da 
empresa; recursos técnicos disponíveis e 
utilizados; disponibilidade de operadores, 
máquinas, ferramentas e instrumentos adequados 
às exigências técnicas. 
◦ A avaliação administrativa estuda a 
composição do staff responsável pela 
administração da empresa; procedimentos usuais 
e conceituação no mercado, além do grau de 
interesse em participar do corpo de 
fornecedores. 
 A área de compras deve cotar o material em 3 fornecedores 
 
 preencher o mapa de cotações com o preço, condições de pagamento, 
prazo de entrega, prazo de garantia, assistência técnica e outras que 
considerar pertinentes à cotação. 
 
 De acordo com a característica da empresa e da compra a área de 
compras deve optar pelo fornecedor que tiver as melhores condições 
comerciais, emitindo uma ordem de compra para formalizar a compra. 
 
 Este método é conhecido como sistema de compras a três cotações. 
Quem tem um não tem nenhum, diz o jargão popular. 
 
 Dessa forma, uma medida bastante razoável é que a empresa tenha pelo 
menos dois fornecedores para cada peça e que nenhum deles seja 
responsável por mais de 60% do total do fornecimento, para evitar 
colapsos quando algum tem um problema qualquer de fabricação / entrega 
 
 O risco empresarial do fornecedor está diretamente ligado ao da empresa-
cliente, e as vantagens recíprocas serão imensas. A confiança mútua é a 
base de sustentação de uma parceria de sucesso. 
 
Avaliação de Fornecedores 
 Pesquisa de Fornecedores 
◦ A finalidade da atividade de pesquisa de 
fornecedores é sondar o mercado fornecedor 
visando identificar as fontes de fornecimento de 
materiais, de acordo com as necessidades da 
empresa e características do mercado 
fornecedor. 
 
◦ Através dessa atividade procura-se adequar o 
numero de fornecedores cadastrados às 
conveniências da empresa. Prioriza-se aqueles 
materiais consumidos regularmente. 
 
 
 Um dos indicadores da necessidade de pesquisa 
de fornecedores é a carência de fornecedores 
cadastrados quando o mercado oferece amplas 
alternativas de pesquisa. 
 
 Em principio os fornecedores fabricantes são 
objeto de procura para fins de cadastro, 
reduzindo-se intermediários e economizando-se 
na aquisição. 
 
 Iniciando-se por aqueles materiais onde está 
registrado apenas um único fornecedor. 
 
 Os principais instrumentos para pesquisa 
de fornecedores são: 
◦ Publicações especializadas em materiais ou 
fornecedores 
◦ Entidades congregadoras de industria 
◦ Outras empresas 
◦ Editais de convocação em jornais 
◦ Feiras industriais,e etc. 
 
Desenvolvimento de Novas Fontes de 
Suprimento 
 
 Mesmo para aqueles itens de suprimento 
que já possuem regularmente seu 
cadastro de fornecedores, é sempre 
necessário o constante desenvolvimento 
do cadastro. 
 
 Geralmente se desenvolve novos 
fornecedores para: 
 
1. Novos Itens: 
◦ Confirmar junto ao solicitante todos os detalhes para aquisição 
2. Itens com problemas de qualidade 
◦ Fornecer suporte técnico ao fornecedor para sanar deficiências 
existentes. 
◦ Desenvolver paralelamente novas fontes, nunca descartando de 
imediato o fornecedor atual 
3. Ítens com problemas de custo 
◦ Viabilizar possíveis modificações para minimização dos custos 
◦ Sempre que possível explodir o custo do produto para estudo 
◦ Desenvolver fonte alternativa 
4. Itens com problemas de fornecimento 
◦ Procurar a causa do problema 
◦ Falta de matéria-prima no mercado ? 
◦ Problema de produção do fornecedor ? 
◦ Desinteresse de fornecimento ? 
◦ Problema de pagamento ? 
 
Seleção de Fornecedores 
 
 Após a pesquisa de mercado selecionar 
os mais indicados para o produto 
considerando: 
◦ A capacidade produtiva 
◦ A necessidade e importância de consumo 
◦ Custo 
 
Levantamento do Perfil Técnico 
 
1. Avaliação industrial da organização Fabril 
 Ferramental 
 Organização 
 Capacidade de produção 
 Controle de qualidade 
 
2. Avaliação técnica dos produtos, orientada 
essencialmente para a qualidade e desempenho de 
produtos similares verificando suas características 
técnicas 
 
3. Avaliação técnica dos serviços, voltada para a 
capacidade gerencial. Agora procede-se a escolha do 
fornecedor. 
 
O Desenvolvimento do Fornecedor 
 
Uma , vez escolhido um fornecedor, este deve ser 
acompanhado para fins do seu desenvolvimento. Este 
acompanhamento dá-se Através de: 
 
1. Informações técnicas 
 Fornecimento das informações e detalhes do produto 
a ser adquirido 
 Intercâmbio técnico 
 Fornecimento de amostras do produto 
 
 2. Acompanhamento e Controle Externo 
 Visitas ao fornecedor acompanhado do corpo 
técnico (engenheiro do produto, controle de 
qualidade e outros). 
 
3. Acompanhamento e Controle Interno 
 Encaminhamento deamostra a engenharia 
de qualidade 
 Reuniões de follow-up com produção, 
engenharia, qualidade e outros. 
 
4. Aprovação do Fornecedor 
 Laudo da Engenharia de Qualidade 
 Colocação do “Pedido Piloto” e aprovação 
do lote 
 Fornecedor aprovado 
 
Qualificação do Fornecedor 
Uma vez aprovado fornecedor ele precisa ser 
qualificado para fins de cadastramento. Neste momento 
o fornecedor é convidado a apresentar a documentação 
que será analisada nos seguintes aspectos: 
 
1. Personalidade Jurídica 
 
 Prova de inscrição comercial, no caso de firma 
individual; estatuto social, suas alterações e ata de 
eleição da atual diretoria devidamente registrada no 
caso de sociedade anônima; contrato social e sua 
alterações subseqüentes, no caso de outras formas de 
sociedade; decreto de autorização devidamente 
arquivado, em se tratando de firma ou sociedade 
estrangeira. 
 
2. Idoneidade Financeira 
 
 Balanço com demonstrativo de lucros e perdas dos três 
últimos exercícios; certidão negativa de falência ou 
concordata; certidão negativa de títulos protestados nos 
últimos anos; declaração de estabelecimentos bancários da 
localidade da empresa atestando sua idoneidade 
 
 
3. Informações Comerciais 
 
 Declaração de empresas comerciais que fizeram 
aquisições/fornecimentos, atestando a qualidade dos 
produtos, cumprimento dos prazos de entrega, 
procedimentos de cobrança/pagamentos e outras 
informações contratuais. 
 
AVALIAÇÃO DOS FORNECEDORES 
 Após o cadastramento e as transações comerciais com os 
fornecedores e necessário avalia-los periodicamente com o objetivo de 
mantê-los dentro dos parâmetros traçados pela organização, podendo 
então adquirir materiais e matérias-primas sempre com qualidade, 
pontualidade e baixo custo. 
 
 um dos planos de avaliação de fornecedores baseia-se na avaliação de 
pesos relativos para os fatores considerados determinantes no 
processo de aquisição, e deverá satisfazer dois requisitos básicos: 
 
1. Deverá abraçar os principais fatores de compras, ou seja, a qualidade, 
preços e o serviço, entendendo serviços como o desempenho e a 
at4nção dispensada pelo fornecedor na execução da ordem de compra 
recebida. 
 
2. O peso dado a cada um dos fatores deverá refletir exatamente a 
importância de cada item em questão, por isso o estabelecimento de 
pesos é bastante subjetivo, podendo variar de empresa para empresa. 
 
Avaliação da Qualidade 
 A maneira mais popular e mais simples é comparar os lotes aceitos contra os lotes 
de materiais rejeitados. Se todos os lotes enviados por um fornecedor, durante um 
determinado período de tempo foram aceitos, ele receberá o total dos pontos. Se 
qualquer dos fornecimentos houver sido rejeitado, seus pontos deverão ser 
determinados em função das percentagens de aceitação. 
 
 Imaginemos que existem 3 fornecedores (A,B,C), para o produto X no período 
que envolvem os últimos 12 meses. Foi arbitrado 40 pontos para o fator qualidade 
e tal avaliação apresentou o seguinte quadro; 
 
Avaliação de Preços 
 Após possuirmos os preços de cada fornecedor, 
deveremos ajustar os valores cotados para o 
preço líquido que efetivamente iremos pagar, isto 
é, o preço cotado menos os descontos e mais o 
transporte. 
 
 O menor preço líquido, no caso o fornecedor A, 
automaticamente torna-se o preço básico, obtendo a 
avaliação total de 30 pontos. Os preços líquidos dos 
demais fornecedores deverão ser divididos por este 
preço básico e as percentagens resultantes multiplicadas 
por 30 para a fixação da avaliação dos preços. 
 
Preço Básico 
Preço Líquido 
Avaliação de Serviços 
 O critério a ser usado é o de “Compromisso 
de Entrega Cumprido” Será dado 30 pontos 
que será rateado por cada fornecedor de 
acordo com o seu comportamento em atender 
aos compromissos 
 
Avaliação Final 
 Para totalizar a contagem de cada um dos 
fornecedores para a avaliação das três unidades 
apresentadas (qualidade, preço, serviços) deverá 
ser obtido um resultado da performance total 
durante o período levantado. 
 
Identificação, Codificação e 
Cadastramento de Fornecedores 
 A identificação e a codificação são os passos necessários para a 
elaboração do cadastramento dos fornecedores. 
 
 O cadastro de fornecedores engloba no seu interior uma perfeita 
identificação de cada fornecedor e sua conseqüente codificação. 
 
As características individuais que descrevem um fornecedor são; 
 Razão Social 
 Endereço 
 Inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica - CNPJ 
 Inscrição Estadual 
 Ramo de Atividade 
 Linha de produtos 
 
 Esses dados devem estar permanentemente atualizados e são suficientes 
para o cadastramento dos fornecedores. 
Codificação dos Fornecedores 
 O objetivo maior da codificação de um fornecedor é dar-lhe um código 
que o identifique e o individualize perante os demais dentro de um 
cadastro. 
 
 Uma das estruturas de código de fornecedor que pode ser utilizada, 
sendo que não é o único e que sua estrutura depende da abrangência 
que se queira alcançar e da quantidade de fornecedores com quem se 
transaciona, é a seguinte: 
 
Centralização X Descentralização da Aquisição 
Organização de Compras 
 
 Cada empresa organiza o seu órgão de compras de 
acordo com suas necessidades de materiais. 
 
 Na realidade, elas organizam as compras conforme 
os materiais a serem comprados, o processo 
produtivo, o mercado fornecedor e outros fatores. 
 
 As atividades de compras podem ser centralizadas 
ou descentralizadas. 
 
A Centralização de Compras 
 A organização centralizada é aquela em que todas as compras 
da empresa são concentradas num único órgão de compras. 
 
 As vantagens do sistema centralizados são: 
◦ Obtenção de maiores vantagens e descontos dos fornecedores face 
às compras em quantidades elevadas 
◦ Qualidade uniforme dos materiais adquiridos 
◦ Maior especialização dos compradores 
◦ Padronização dos procedimentos de compras 
 
 Todavia, o sistema centralizado é pouco flexível e nem sempre 
atende às necessidades locais, quando o processo de 
produção é disperso geograficamente. Essas desvantagens 
podem ser atenuadas com a criação de um órgão central de 
compras para coordenar os órgãos periféricos, quando a 
empresa tem unidades dispersas. 
 
 
A Descentralização de Compras 
A descentralização de compras é aquela em que cada unidade 
dispersa da empresa tem o seu próprio órgão de compras para 
atender as suas necessidades específicas e locais. As vantagens do 
sistema descentralizado são: 
 Maior conhecimento dos fornecedores locais 
 Melhor atendimento das necessidades específicas do processo 
produtivo de cada unidade da empresa 
 Agilidade nas compras 
 
 O sistema descentralizado tem as desvantagens de menor 
volume de compras, que não permite as vantagens de desconto 
junto aos fornecedores, da falta de padronização dos 
procedimentos de compras nos diversos órgãos dispersos 
geograficamente, pouca uniformidade na qualidade dos materiais 
comprados e ausência de especialização dos compradores. 
 Tanto na centralização como na 
descentralização, o órgão de compras pode 
assumir a seguinte estrutura organizacional: 
 
COMPRAS PELA INTERNET 
 Definição: O comércio eletrônico é o conjunto de 
processos nos quais fornecedores, compradores, 
parceiros, instituições financeiras, operadores logísticos e 
governo, transacionam informações e negociações via 
tecnologia baseada em Internet, sem barreiras 
geográficas e temporais, com fundamentos de 
interatividade. 
 
O QUE QUEREM OS USUÁRIOS 
 Evitar perda de tempo Informaçãoresumida, clara e 
compreensível 
 Cumprimento do prometido 
 Respostas rápidas Entrega tão rápida quanto a compra 
 
NECESSIDADES DAS EMPRESAS PONTOCOM 
 Iguais às das outras empresas 
 Marketing 
 Política de vendas bem estruturada 
 Planejamento operacional 
 Controle financeiro 
 Estratégia logística de alto nível 
 
METAS DAS EMPRESAS PONTOCOM 
 Entregar o produto no tempo proposto 
 No local certo 
 No preço combinado 
 Manter informações disponíveis aos clientes 
 Velocidade na comunicação com os clientes 
 
GESTÃO DA EMPRESA PONTOCOM 
 
 Sistema de captação de pedidos através de um bom 
planejamento de marketing 
 Gestão de estoques eficiente para garantir o pronto 
atendimento 
 Preparação rápida de pedidos 
 Entregas programadas e roteirizadas 
 Rastreamento dos pedidos “on line” para permitir ao cliente 
acompanhar todo o processo 
 Controle da qualidade do nível de serviço prestado ao cliente 
 Gestão detalhada dos custos operacionais 
 Formação de alianças estratégicas com fornecedores de 
materiais e serviços 
 
Armazenamento de Materiais. 
"O armazenamento compreende a guarda, localização, segurança e 
preservação dos materiais adquiridos, produzidos e movimentados 
por uma empresa, a fim de satisfazer suas necessidades 
operacionais, sejam estas de consumo, revenda ou 
transformação"(SILVA,30) 
 
 Sistema Aberto - O material é estocado próximo ao local de 
consumo. É aplicado a atividades de produção constantes e 
repetitivas, onde o produto final seja padronizado. 
◦ Ex.: Montadoras. Propicia uma alta rotatividade e baixa deterioração. 
Não são mantidos registros permanentes de estoque. 
 
 Sistema Fechado - É destinado a fornecer máxima segurança 
contra desvios, sinistros, avarias e deterioração, além de 
proporcionar um rígido controle contábil e um rigoroso custeio. 
 
 Armazém : Edificação dotada de piso, cobertura e paredes de 
fechamento frontal e lateral, com seu espaço útil dividido em 
áreas de administração, de serviço e de estocagem. A principal 
área, a de estocagem, destina-se ao armazenamento de 
materiais em estantes, engradados, estrados, caixas, armações, 
etc.. podendo também ser ocupada por unidades situadas em 
zonas fechadas, com refrigeração, aquecimento, controle de 
umidade, etc.. 
 
 Galpão : Edificação dotada de piso, cobertura e , em alguns 
casos, cercas de fechamento frontal e lateral, com seu espaço 
útil dividido em áreas de serviço e de estocagem. 
 
Área descoberta ou pátio : Superfície dotada de piso 
nivelado, compactado (em alguns casos pavimentado), e 
com rede de drenagem. Quando necessário, pode se 
apresentar com cercas frontais e laterais, tendo seu 
espaço útil como área de estocagem. 
◦ O objetivo de um sistema de localização de materiais deverá 
ser estabelecer os meios necessários à perfeita identificação 
da localização dos materiais sob a responsabilidade do 
almoxarifado. Ver (Dias,1995, 174-175) 
 
Sistema de estocagem fixo : Caso não caiba o material 
no local fixo ele vai para o corredor. 
 
Sistema de estocagem livre : Risco de perda e rigoroso 
controle de localização. Usa-se duas fichas : uma geral e 
outra com saldo por local de estoque. 
 
Manuseio de Materiais 
 Manuseio Manual X Mecânico (empilhadeira 
motorizada) 
 
 Layout adaptado às necessidades (fluxo, 
segurança, flexibilidade,...) 
 
Movimentação de Estoques 
 Baseado em registros de entrada e saída 
(notas fiscais) 
Transporte de Material. 
 transação de fornecimento -> o comprador e 
o fornecedor têm que entrar em acordo sobre 
quem toma a responsabilidade pelo risco e 
quem paga pelo transporte. 
 
 particularidade do comércio internacional 
◦ no qual o conhecimento de acordos, da legislação e 
da documentação do comércio internacional é 
crítico para que se compre com sucesso de outros 
países. 
◦ Termos contratuais reconhecidos 
internacionalmente estão em uso e são aplicados ao 
comércio internacional seja por mar ou pelo ar. 
 
principais categorias e definições no transporte 
internacional 
 Ex-Works 
◦ O comprador aceita total responsabilidade por 
providenciar transporte a partir da base do 
fornecedor. 
 transporte, seguro e documentação para mover os itens 
para o porto (aéreo ou marítimo)., carregá-los no meio de 
transporte, transportá-los, descarregá-los, descarregá-los no 
porto de destino, fazer a liberação na alfândega e 
transportar para a base do comprador. 
◦ Este tipo de contrato pode ser usado se o 
fornecedor tem pouca experiência de comércio 
internacional ou se o comprador tem uma rede de 
comércio internacional já montada, que pode 
agrupar comprar de locais diferentes e enviá-las num 
só conjunto. 
 Free on Board (FOB) 
◦ O fornecedor paga e providencia o carregamento do 
material no meio de transporte e, a partir daí, a 
responsabilidade é do comprador. 
 
 Cost as Freight (C&F) 
◦ Este é um arranjo de responsabilidade compartilhada 
 o fornecedor providencia e paga pelo transporte até 
determinado ponto estabelecido, mas o comprador deve 
pagar pelo seguro, a partir do momento em que os itens são 
carregados no meio de transporte. 
 O comprador deve providenciar qualquer documentação 
necessária pelo país de origem. 
 Uma vez que os itens foram descarregados no ponto de 
destino, o comprador é responsável por todo o transporte e 
seguro até sua base. 
 
 Cost, Insurance and Freight (CIF) 
◦ É similar ao C&F exceto pelo fato de que o 
seguro durante o transporte é de 
responsabilidade do fornecedor. 
 
 Delivered 
◦ É o oposto de ex-works, tendo o fornecedor 
total responsabilidade pelos itens, seu 
transporte, seguro e toda documentação até que 
eles sejam entregues e aceitos pelo comprador. 
 
 
GESTÃO de COMPRAS / 
AQUISIÇÕES / 
SUPRIMENTOS. 
Denominações, Definição e Objetivos 
 Gestão de Compras 
 Gestão de Suprimentos 
 Gestão de Aquisições 
Compras é a Função Organizacional 
encarregada de adquirir os insumos 
necessários aos processos 
(produtivos e de apoio) da 
Organização. 
Por que ela é necessária ? 
Porque nenhuma Organização produz 
(ou extrai da natureza) tudo o que 
precisa para realizar seu produto. 
Algumas Organizações também focam 
sua atividade fim, terceirizando ou 
comprando fora alguns dos seus 
insumos. 
Quais são os objetivos específicos do 
Compras ? 
Quantidade = Garantia de 
fornecimento. 
Qualidade = Atendimento à 
Especificação + Desenv. de 
Fornecedores. 
Prazo = normal e urgente. 
Preço = (Menor Custo Total e 
Condições de pagamento). 
MARTINS: 81. 
Posicionamento da Função Compras no 
Ciclo da Administração de Materiais 
Demanda Real 
ou Previsão de 
Vendas 
Identificar 
Necessidades 
de Materiais 
Comprar 
Materiais 
Expedir Prod. 
Acabado 
Armazenar 
Prod. Acab. 
Movimentar 
Internamente 
Transportar 
para 
Dentro 
Receber & 
Armazenar 
Insumos 
Cliente 
Transportar 
para Fora 
MARTINS; fig. 1.2 (adaptado) 
INSTALAÇÕES 
Equipa-
mentos 
Prédios, 
Terrenos 
Importância do Compras - 1 
54 Média do Setor Industrial 
27 Cigarro e Fumo 
35 Gráfica 
49 Confecções 
60 Madeira 
60 Equipamentos de transporte 
63 Alimentos 
83 Petróleo 
% sobre as Vendas Setor Industrial 
Volume de compras típico de diversos setores de 
atuação. 
MARTINS: 135 
Importância do Compras - 2 
SLACK: 79 
Importância do Compras - 2 
SLACK: 79 
GESTÃO de COMPRAS / 
AQUISIÇÕES / 
SUPRIMENTOS. 
Denominações, Definição e Objetivos 
 Gestãode Compras 
 Gestão de Suprimentos 
 Gestão de Aquisições 
Compras é a Função Organizacional 
encarregada de adquirir os insumos 
necessários aos processos 
(produtivos e de apoio) da 
Organização. 
Por que ela é necessária ? 
Porque nenhuma Organização produz 
(ou extrai da natureza) tudo o que 
precisa para realizar seu produto. 
Algumas Organizações também focam 
sua atividade fim, terceirizando ou 
comprando fora alguns dos seus 
insumos. 
Quais são os objetivos específicos do 
Compras ? 
Quantidade = Garantia de 
fornecimento. 
Qualidade = Atendimento à 
Especificação + Desenv. de 
Fornecedores. 
Prazo = normal e urgente. 
Preço = (Menor Custo Total e 
Condições de pagamento). 
MARTINS: 81. 
Posicionamento da Função Compras no 
Ciclo da Administração de Materiais 
Demanda Real 
ou Previsão de 
Vendas 
Identificar 
Necessidades 
de Materiais 
Comprar 
Materiais 
Expedir Prod. 
Acabado 
Armazenar 
Prod. Acab. 
Movimentar 
Internamente 
Transportar 
para 
Dentro 
Receber & 
Armazenar 
Insumos 
Cliente 
Transportar 
para Fora 
MARTINS; fig. 1.2 (adaptado) 
INSTALAÇÕES 
Equipa-
mentos 
Prédios, 
Terrenos 
Importância do Compras - 1 
54 Média do Setor Industrial 
27 Cigarro e Fumo 
35 Gráfica 
49 Confecções 
60 Madeira 
60 Equipamentos de transporte 
63 Alimentos 
83 Petróleo 
% sobre as Vendas Setor Industrial 
Volume de compras típico de diversos setores de 
atuação. 
MARTINS: 135 
Importância do Compras - 2 
SLACK: 79 
Importância do Compras - 2 
SLACK: 79 
Importância do Compras - 3 
Qual é o lucro? 
Vendas Totais = 10.000.000 
Materiais & Serviços comprados = 
7.000.000 
Salários = 2.000.000 
Despesa fixa = 500.000 
Lucro = ? 
Qual é a melhor estratégia para 
dobrar o Lucro: 
 Dobrar as vendas ? 
 Reduzir Salários em 25% ? 
 Reduzir Despesas Fixas à metade 
? 
 Reduzir custos de Compras em 
7,1% ? 
Slack: 420 
 500.000 
Importância do Compras - 3 
Slack: 421 
Tipos de Recursos 
MATERIAIS PATRIMONIAIS CAPITAL HUMANOS TECNOLOG. 
INSTALAÇÕES 
Equipa-
mentos 
Prédios, 
Terrenos 
ESTOQUE 
Materiais 
Auxiliares 
Matéria-
prima 
Produto 
em Proc. 
Produto 
Acabado 
Log. Int. 
Mov. & Man. 
Log. Ext. 
(Transporte)‏ 
Clientes 
Compras / 
Aquisições 
Fornecedores 
MARTINS; fig. 1.5 
Estrutura da Função / Departamento de Compras 
Adm. & Financ. Produção Vendas 
Compras Adm. Geral Financeiro Pessoal 
Sócio-gerente 
Secretária 
Diretor 
RH Financ. Compras Produção Adm. Vendas 
Compradores 
Mat. Prima 
Compradores 
Mat. Aux. 
Follow-up 
(Acompanhamento) 
Abordagem Tradicional versus Atual 
• Fornecedor é parceiro na Cadeia de 
Suprimento. 
• Fornecedor é um mal 
necessário. 
• Pró-ativa na pesquisa de novos 
Fornecedores e materiais. A Petrobrás tem 
Departamento e Orçamento só p/ 
desenvolver fornecedores. 
• Atender aos pedidos dos 
clientes internos. 
• TI como base p/ novas maneiras de 
pesquisar, comercializar e gerenciar. 
• TI utilizada para automatizar 
atividades burocráticas. 
• Negociação “ganha-ganha” no médio / 
longo prazo. 
• Negociação “ganha-perde” a 
cada transação. 
• Centro de Lucro (grande potencial para 
reduzir os gastos c/ insumos). 
• Centro de Custo 
• Vista como componente da Logística e que 
agrega valor. 
• Vista como atividade 
burocrática. 
Atual Tradicional 
A Cadeia de Suprimentos e o 
Relacionamento com 
Fornecedores 
 O que é Cadeia de Suprimentos? 
 Como pode ser a relação com os fornecedores? 
A Cadeia de Suprimentos 
Fornecedores 
de 2ª camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fornecedores 
de 1ª camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clientes de 1ª 
camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clientes de 2ª 
camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃ
O 
Compras Distribuição 
Física 
Logística (Int. e Ext.)‏ 
Gestão / Administração de Materiais 
Gestão da Cadeia de Suprimentos 
SLACK; fig. 13.2 
Arm. Mov. 
Materiais 
Relacionamento com Fornecedores & Clientes 
Fornece
dores 
Clientes 
Produção Compras Distribuição 
Fabricante da Cadeia 
Fornece
dores 
Clientes 
Fabricante da Cadeia 
Produção 
Com
pras 
Distri-
buição 
CHIAVENATO: 111 
Gianesi, pg. 35)‏ 
O processo de 
Compras 
O Ciclo de Compras 
(considerando que o levantamento das necessidades vem de fora) 
Analisar OC’s 
recebidas 
Verificar: autorização, especificação, quantidade, prazo e 
condições especiais. 
Negociar c/ 
Fornecedores 
Engloba as condições comerciais e os detalhes de 
especificação e prazo. 
Confirmar 
compra 
Efetivar e documentar a transação. 
Acompanhar 
situação pedido 
Focar o que for crítico para não perder tempo nem sufocar 
o Fornecedor desnecessariamente. 
Confirmar 
recebimento 
Verificar junto ao Almoxarifado / Requisitante o 
recebimento do material e que está tudo dentro do 
combinado. 
Pré-selecionar 
Fornecedores 
Verificar: pré-cadastrados, cadastrar novos, manter base de 
dados sobre Fornecedores. 
* Pode haver muita interação com o requisitante, dependendo da complexidade 
do material ou serviço em questão. 
Providenciar 
pagamento 
Enviar NF para o Contas a Pagar. 
Fatores condicionantes da atividade de Comprar 
1. Tipo de Organização: Pública ou Privada, Nac. ou Multinacional. 
2. Setor de atuação: regulamentação forte (ANVISA) ou não. 
3. Cultura da Organização: Burocrática ou Autônoma. 
4. Porte: Micro, Pequeno, Médio ou Grande. 
5. Nível de Informatização: Nenhum, Automatizado, B2B. 
6. Nível de Integração Interna e da Cadeia de Suprimentos. 
7. Tipo de recurso que está sendo adquirido: Serviço, Insumo ou Patrimonial. 
8. Tipo de produto: controlado pelo governo ou não (bélico, drogas, radioativo etc.) 
9. Freqüência de abastecimento: Esporádica ou “Contínua”. 
10. Disponibilidade do “material”: Escasso ou Abundante – Regional, Nacional ou 
Internacional. 
11. Poder dos Fornecedores: Fonte Única, Múltipla ou Simples. 
12. Poder de negociação da Organização compradora. 
13. Tempo disponível: Urgente ou Normal. 
Contratos e Transferência de 
Propriedade 
 Há muitos aspectos a considerar durante o estabelecimento do contrato 
de compra / venda. Nosso foco é a transferência da propriedade. 
 Com a transferência de propriedade, transfere-se também os direitos e as 
obrigações. 
 Definir o momento e o local para essa transferência legal torna-se um 
aspecto fundamental dos contratos. 
 A preocupação aumenta se se tratar de comércio internacional, pelas 
diferenças de cultura, idioma, legislação etc. 
 Para dirimir dúvidas, foram estabelecidos os Termos do Comércio 
Internacional (INCOTERMS), aplicáveis também ao comércio dentro do 
Brasil. 
GONÇALVES: 237 
Termos do Comércio Internacional - INCOTERMS 
(1990 – PARCIAL) 
Licença export. 
Licença import. 
Conhec. embarque 
Divisão de custos 
Entrega contratual 
Transferência de 
riscos 
EXW: ex-work 
Comprador 
Comprador 
Comprador 
Comprador 
assume tudo 
a partir da 
entrega 
Na instalação 
do fornecedor. 
Carregado no 
veículo só se 
especificado 
loaded. 
Na instalação 
do fornec. 
FAC: free 
carrier 
Fornecedor 
Comprador 
Comprador 
Fornec. 
assume tudo 
até entrega, 
inclusive os 
de export. 
Na entrega ao 
transportador 
nomeado e 
no local 
designado. 
No ato da 
entrega.FOB: free on 
board 
Fornecedor 
Comprador 
Comprador 
Fornec. 
assume tudo 
até transf. 
risco, + custo 
export. 
A bordo do 
navio 
Ao atravessar 
a murada do 
navio. 
CIF: cost, 
insurance, and 
freight 
A bordo do 
navio 
Fornecedor 
Comprador 
Fornecedor 
Ao atravessar 
a murada do 
navio. 
Idem anterior 
+ frete, 
seguro, estiva, 
desestiva. 
GONÇALVES: 240 
“Novas” formas de Comprar 
 EDI (Exchange Data Interchange), 
1. Internet – B2B. 
2. E-procurement (conjunto de soluções 
tecnológicas e serviços de consultoria, com o 
objetivo de melhorar os processos de 
compra) 
3. Cartões de Crédito (BNDES, Banco do 
Brasil, CEF). 
Estratégias de aquisição 
Verticalização 
◦ Estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que puder. 
◦ Exemplo FORD do velho Henry 
 
 Vantagens : 
◦ independência de terceiros 
◦ liberdade de mudar planos 
◦ manutenção de “segredos” industriais 
 
 Desvantagens: 
◦ Maior investimento em instalações e 
◦ equipamentos 
◦ Imobiliza mais recursos 
◦ Menor flexibilidade p/ alterar processos e incorporar tecnologias novas 
◦ flutuações de demanda 
 
Horizontalização 
 Estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que 
compõem o produto final ou os serviços de que necessita. 
 
 Vantagens: 
◦ Redução de custos 
◦ Maior flexibilidade e eficiência 
◦ Incorporação de novas tecnologias 
◦ Foco no negócio principal 
 
 Desvantagens: 
◦ Menor controle tecnológico 
◦ Deixa de auferir o lucro do fornecedor 
◦ Maior exposição 
Estratégias de Suprimentos 
1) Fabricar ou Comprar? 
2) Locação ou Arrendamento? 
ESTAS SÃO MESMO 
TAREFAS / DECISÕES DO 
DEPARTAMENTO DE 
COMPRAS !? 
Integração Vertical 
Grau e extensão de propriedade que uma empresa tem da cadeia de suprimentos da qual 
ela mesma faz parte. 
No nível estratégico, implica decidir entre adquirir ou não outras empresas (fornecedoras 
e/ou clientes). A integração pode ser a montante (p/ trás – upstream) e a jusante (p/ 
frente – downstream); ampla (muitos elos desde o ponto original) ou estreita. Como a 
integração afeta a qualidade, rapidez, confiabilidade e flexibilidade? 
No nível tático, implica decidir se a empresa se estrutura para fabricar ou se compra um 
componente específico do seu produto. 
SLACK, 170 a 177 
Terceirização – Outsourcing 
Alternativa à integração vertical, a Terceirização (ou outsourcing) consiste 
em adquirir no mercado os insumos (materiais e serviços) necessários 
à operação da empresa. 
Em termos do que será adquirido, a decisão chave é: 
Quais insumos serão adquiridos? Apenas os triviais ou os centrais 
também? 
Em termos de quem fornecerá, as decisões chaves são: 
Quantos fornecedores serão utilizados: single-sourcing ou multi-
sourcing? 
Como será o relacionamento com os fornecedores: 
 Mercado livre tradicional? 
 Operação virtual? 
 Parceria? 
SLACK, 429 a 435 
Fabricar pouco ou nada, criando uma rede de 
fornecedores para cada projeto. Ex.: NIKE. 
Acordos comerciais cooperativos relativamente duradouros 
baseados na confiança. Ex.: Ford - Pirelli 
Single-sourcing X Multi-sourcing 
 Qualidade potencialmente 
melhor (SGQ) 
 Fortalecimento da relação 
quanto a comprometimento, 
comunicação, cooperação. 
 Economia de escala. 
 Confidencialidade. 
 Comprador pode forçar preço baixo 
mediante concorrência dos 
fornecedores. 
 Possibilidade de mudar de fornecedor 
caso ocorram falhas no fornecimento. 
 Várias fontes de conhecimento e 
especialização disponíveis. 
V
A
N
T. 
• Maior vulnerabilidade a 
problemas, caso ocorram falhas 
no fornecimento. 
• Fornecedor individual mais 
afetado pela flutuação no volume 
de negócio do Comprador. 
• Fornecedor pode forçar preço 
para cima, caso não haja 
alternativas de fornecimento. 
• Dificuldade de encorajar o 
comprometimento do Fornecedor. 
• Maior dificuldade de desenvolver SGQ 
eficazes. 
• Maior esforço requerido para a 
comunicação e negociação.. 
• Fornecedores tendem a investir 
menos em novos processos. 
• Maior dificuldade de obter economias 
de escala. 
D
E
S
V
A
N
T. 
SLACK, 421. 
Comprar ou Fabricar: fatores de 
decisão 
(parte 1) 
 
Decidir comprar ou fabricar tem sido uma das maiores preocupações da 
empresa moderna. A análise deve englobar enfoques financeiros e 
estratégicos, porque nem sempre o menor preço é o fator fundamental para 
se optar por uma ou por outra. 
 
Não há dúvida de que a principal corrente atual é a favor da aquisição de itens 
de terceiros (terceirização), de itens que eram fabricados internamente, mas 
para essa decisão a análise deve levar em consideração alguns fatores. 
 
Valor estratégico da tecnologia de fabricação do item a ser comprado 
 
A tecnologia de fabricação de um item é um ativo desenvolvido pela empresa 
e que proporciona uma diferenciação de seus produtos, ou seja, pertence ao 
seu core competence. Estrategicamente, essa tecnologia traria prejuízos à 
empresa caso fosse repassada para terceiros, porque os concorrentes teriam 
acesso a essa tecnologia e a sua vantagem competitiva de colocação de 
produtos no mercado ficaria reduzida. 
GURGEL: 16 
Comprar ou Fabricar: fatores de 
decisão 
(parte 2) 
 
Qualidade do produto 
 
Qualidade assegurada no fornecimento é essencial para que o produto 
final tenha o desempenho desejado pela empresa compradora. Assim, 
o fornecedor deve comprovar que possui, pelo menos, a mesma 
competência para produzir o componente. 
 
A terceirização baseia-se, principalmente, no fato de que fornecedores 
especializados têm competências adicionais de produção de itens 
específicos, o que leva a conseguir maior qualidade. Além disso, deve-
se tomar cuidado com a possibilidade de o fornecedor poder 
incorporar aperfeiçoamentos e inovações às especificações dos 
componentes fabricados. 
GURGEL: 16 
Comprar ou Fabricar: fatores de 
decisão 
(parte 2) 
Confiabilidade no cumprimento de prazos 
 
Uma das principais preocupações com fornecedores é o cumprimento 
sistemático dos prazos de entrega, principalmente em períodos de maior 
demanda. Atrasos de fornecimento podem comprometer a entrega do 
produto final, além de obrigar a empresa compradora a manter estoques 
adicionais para absorver as incertezas geradas por seus fornecedores. 
Ganhos no custo e na qualidade podem ser irrelevantes se os prazos não 
forem cumpridos. 
 
Possibilidade de liberação de recursos produtivos 
 
Repassar componentes para terceiros fabricarem libera recursos produtivos 
importantes para que a empresa possa utilizá-los em seu core competence. 
Assim, mão-de-obra, espaço no chão da fábrica, equipamentos e materiais 
que antes eram necessários para produzir componentes podem agora ser 
utilizados para aumentar sua capacidade produtiva, principalmente se 
utilizavam equipamentos-gargalo. 
GURGEL: 16 
Comprar ou Fabricar: fatores de 
decisão 
(parte 2) I 
ndisponibilidade de recursos 
 
Quando a capacidade de produção de determinado componente está 
esgotada ou há necessidade de novos investimentos para 
desenvolvimento de novos produtos que estão além dos recursos 
financeiros da empresa, o repasse da fabricação para terceiros é uma 
das saídas possíveis. Além disso, é preferível investir em recursos 
produtivos pertencentes ao core competence da empresa. 
 
Novos produtos com volume de produção inicial baixo 
 
Investimentos na produção de componentes para novos produtos que 
têm baixo volume inicial em geral são economicamente inviáveis. Em 
estágios iniciais, é preferível recorrer à terceirizaçãoaté que o volume 
justifique novos investimentos. 
GURGEL: 16 
Comprar ou Fabricar 
Conceito chave: CT = CF + CV x q 
 
 CT = custo total 
 
 CF = custo fixo 
 
 CV = custo variável 
 
 Q = quantidade envolvida 
Comprar ou Fabricar? 
 Processo A Processo B Comprar 
 Volume 10.000 10.000 10.000 
 C. Fixo 100.000 300.000 -------- 
 ($/ano) 
 C. Variav. 75 70 80 
 ($/unid.) 
 
 Deve-se utilizar o Processo A, o Processo B ou 
comprar? 
 Quais os volumes de produção, respectivamente, para 
cada estratégia? 
Solução: 
 
 Produção: 
 
◦ Até 20.000 unid./ano => comprar; 
◦ Entre 20.000 e 40.000 => processo A; 
◦ Acima de 40.000 unid./ano => processo B 
Comprar ou Fabricar 500 mil unidades? 
(Exercício 1) 
Fonte
Descrição do 
custo
Custo fixo 
($/ano)
Custo variável 
($/unid.)
Custo Total
Ferramental R$ 50.000 R$ 50.000 6.941.500R$ 
Inspeção R$ 0,10 R$ 55.000 
Transporte R$ 0,55 R$ 302.500 
Preço de compra R$ 11,88 R$ 6.534.000 
Ferramental R$ 95.000 R$ 95.000 6.645.500R$ 
Inspeção R$ 1,05 R$ 577.500 
Transporte R$ 0,27 R$ 148.500 
Preço de compra R$ 10,59 R$ 5.824.500 
Ferramental R$ 85.000 R$ 85.000 6.937.500R$ 
Inspeção R$ 0,75 R$ 412.500 
Transporte R$ 0,20 R$ 110.000 
Preço de compra R$ 5.000 R$ 11,50 R$ 6.330.000 
índia
China
Produção 
própria
Locação ou Arrendamento Mercantil 
 Interferência de uma empresa de leasing ligada a um banco. 
 
 Vantagens: 
◦ mais fácil fazer um leasing do que conseguir empréstimo; 
◦ não exige grande desembolso inicial; e 
◦ risco de obsolescência do arrendador. 
 
 Desvantagens 
◦ o arrendatário não pode depreciar o bem; 
◦ devolução do bem ao fim do arrendamento (se o contrato o 
exigir); e 
◦ ter de obter aprovação do arrendatário para introduzir 
modificações no bem arrendado. 
Locar ou comprar? 
 Necessidade do equipamento: 2 anos 
 Prazo de entrega: 60 dias (qualquer opção) 
 Custo de capital: 4% a.m. 
 Compra: 4 parcelas de R$50.000,00 (o equipamento 
estará completamente depreciado ao fim de 2 anos) 
 1ª no pedido; 2ª na entrega; 3ª 4 meses após o sinal 
inicial; 4ª após 2 anos 
 Aluguel: 24 parcelas de R$8.200,00 após o 
recebimento do equipamento. O equipamento será 
devolvido sem custo algum. 
 
 Qual a melhor opção? 
Resolução 
 
 A opção pelo aluguel é mais viável 
financeiramente. 
 Aluguel: VPL: R$125.025,10 
 Compra: VPL: R$130.801,74 
Vamos analisar... 
 O Chefe do setor de contratos de uma 
cidade deseja saber se estende a coleta de 
lixo em um novo bairro com 300 casas, já 
aprovada pelos Vereadores, com a equipe de 
coleta da Prefeitura ou se subcontrata o 
serviço a um preço anual, por casa, de 
R$150,00. Se o serviço for efetuado pela 
prefeitura, incorrerá em custos fixos anuais 
de R$10.000,00. Os custos variáveis da 
coleta são estimados em R$80,00/casa.ano. 
Qual a melhor opção? 
Compra de recursos patrimoniais... 
 Uma máquina será necessária por três 
anos. Foi enviada ao setor de suprimentos 
uma proposta de R$77.662,00 à vista. Esta 
máquina, se comprada, poderá ser vendida 
ao final dos três anos por R$25.000,00. 
Outra possibilidade é a locação do 
equipamento por R$28.000,00 ao ano. A 
empresa espera um retorno anual de 20% 
sobre os investimentos. Deve ser a 
máquina comprada ou alugada? 
Resolução – Coleta de Lixo 
 
 CT rec. Próprios = 10.000+80*n 
 CT rec. Terc. = 150*n 
 
Para 300 casas, 
 CT r.p. = 34.000,00 
 CT r.t = 45.000,00 
Decisão – compra da máquina... 
 
 
 VP= 77.662 - 25.000/(1+0,2)^3 
 VP= 63.194,41 (compra) => 30.000 ao 
ano 
 Alugar: R$28.000,00 ao ano 
 Melhor opção: locação 
A necessidade de uma solução 
 A necessidade de uma solução Anos atrás, um mercador 
teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a 
uma outra pessoa, que lhe tinha feito um empréstimo. 
Mafioso conhecido, encantou-se com a filha do mercador. 
Propôs-lhe um acordo. Disse que cancelaria a divida se 
pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto a sua 
filha ficaram apavorados. Aí, o mafioso propôs que se 
deixasse a solução do problema ao acaso. Para tal, sugeriu 
colocarem uma pedra branca e outra preta dentro de uma 
bolsa de dinheiro vazia e a moça deveria retirara uma das 
pedras. Se retirasse a pedra preta, ela tornar-se-ia sua esposa 
e a dívida seria cancelada; se retirasse a branco, a moça 
continuaria com o pai e a dívida seria perdoada. Porém, a 
recusa da moça em retirar o seixo causaria a morte do pai. 
Dessa forma, ambos concordaram... 
 Como estavam em um caminho cheio de pedras 
brancas e pretas, no jardim do mercador, o 
mafioso abaixou-se para pegar as duas pedras e, 
ao fazê-lo, apanhou duas pretas e as colocou na 
bolsa, porém a moça percebeu e, por medo, 
calou-se. Pediu então à moça que retirasse a 
pedra da bolsa que indicaria não só a sua sorte, 
mas também a de seu pai... 
 
 Que solução você daria para a moça? Lembre-
se... Não pode contrariar o mafioso... 
Ética em Compras 
Controle de Qualidade 
 A qualidade de um produto define-se através da comparação de 
suas características com os desejos do consumidor ou com as 
normas e especificações de fabricação. 
 
 Um produto pode ter alta qualidade para o consumidor e 
qualidade apenas regular para os departamentos técnicos que o 
fabricam. 
 
 O problema central do controle de qualidade é manter 
determinado nível de qualidade para um produto de acordo com 
a política da empresa, ou seja, de acordo com os padrões de 
qualidade estabelecidos, que devem considerar os fatores a 
seguir: 
◦ Aspecto interno : as condições materiais, instalações, matéria-prima, 
pessoal, ... 
◦ Aspecto externo : os desejos dos consumidores, exigências 
governamentais / contratuais, ... 
 
 Para manter os padrões de qualidade de uma empresa é 
preciso controlá-lo e, principalmente, que cada um seja 
responsável pela qualidade do resultado do trabalho sob 
sua responsabilidade. 
 
 As empresas que tem criado áreas de controle de 
qualidade, geralmente tem subordinado-as à diretoria 
industrial que são responsáveis por : 
◦ Estabelecer normas e especificações que determinarão os 
níveis ou padrões de qualidade a serem seguidos; 
◦ Inspeção e registro de dados. 
◦ Técnicas estatísticas de controle de qualidade; 
◦ Métodos de recuperação de produtos ou peças defeituosas; 
◦ Manutenção de equipamentos e ferramentas de inspeção; 
◦ Prevenção das condições que prejudicam a qualidade. 
 Os padrões de qualidade devem aceitar 
tolerâncias , isto é, limites de qualidade 
dentro dos quais determinado produto 
pode ser fabricado e aceito pelo 
consumidor. 
 
 Essas tolerâncias podem ser : 
◦ Quantitativas : dimensões, pesos, composições 
químicas, processo de fabricação, especificações 
de materiais utilizados, tratamentos térmicos, ... 
◦ Qualitativas : cor, cheiro, sabor , aspecto, ... 
 
 As inspeções tem como objetivo determinar se 
um produto deve ser aprovado ou rejeitado, 
levando-se em conta os padrões de qualidade 
estabelecidos. 
 
 A inspeção preventiva tem como objetivo a 
determinação de tendência dos valores ou 
padrões estabelecidos. 
 
 As inspeções podem ser feitas por amostragem 
ou na totalidade da produção e podemos 
dividir suas atividades em : 
◦ Inspeção de matéria-primaou inspeção de 
recebimento. 
◦ Inspeção de processo 
◦ Inspeção final 
 
 A implantação do controle de qualidade na 
empresa depende basicamente de identificar 
até que ponto é mais barato deixar (ou não) 
de realizar estas atividades. 
 
 Os custos são devidos à : 
◦ Produtos defeituosos : refugos, aumento e mão-
de-obra, perda de vendas; 
◦ Inspeção de matéria-prima, em processo e 
inspeção final; 
◦ Prevenção, treinamento, especificações, 
administração. 
 
 As definições dos padrões de qualidade podem ser : por 
marca, por especificações, por desenhos, por norma técnica, 
influência do mercado; por amostra ou por quaisquer 
combinações dos anteriores. 
 
 A Qualidade do produto, qualidade do processo e qualidade 
dos serviços prestados é que determinarão a imagem 
institucional da empresa/produto perante o mercado. 
 
 O foco da qualidade sob o ponto de vista do cliente 
externo está no produto final (eficácia) enquanto o cliente 
interno também foca a qualidade do processo e do serviço 
(eficiência). 
 
 A qualidade de um produto é definida através da 
comparação de suas características com os desejos do 
consumidor ou com as normas e especificações de 
fabricação. 
 
Inspeções 
 As inspeções tem como objetivo determinar se um 
produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-se 
em conta os padrões de qualidade estabelecidos. 
 
 A inspeção preventiva tem como objetivo a 
determinação de tendência dos valores ou padrões 
estabelecidos. 
 
 As inspeções podem ser feitas por amostragem ou na 
totalidade da produção e podemos dividir suas 
atividades em inspeção de matéria-prima (ou 
inspeção de recebimento), inspeção de processo e 
inspeção final. 
 
Classificação de Materiais 
Princípios de Classificação de Materiais . 
 desenvolvimento Industrial => produção em massa => grande 
aumento da demanda e da diversificação dos itens de material 
nas empresas => necessidade de se criar uma metodologia 
própria => para agrupar de maneira uniforme e segundo 
critérios previamente definidos, os dados identificadores dos 
diferentes itens de material utilizados em uma empresa. 
 
 surgiu a Classificação de Material => que compreende a 
Identificação, Codificação e Catalogação de material. 
 
 Este método se consagrou entre nós, e tem sua origem num 
sistema desenvolvido e aperfeiçoado pelo governo norte 
americano logo após a segunda guerra mundial e denominado de 
Federal Supply Classifications. 
 Objetivos : Desenvolver um método de identificação 
claro e racional que facilite as comunicações internas e 
externas. 
 
 A implementação de um sistemas de classificação de 
material numa empresa tem os seguintes objetivos: 
◦ Fornecer uma terminologia única, evitando duplicidade de 
interpretação sobre um item de material. 
◦ Criar e registrar regras simples de identificação de material. 
◦ Criar as condições para a efetivação de uma codificação de 
material. 
◦ Definir as normas de publicação para a catalogação dos itens 
de material 
Princípios Adotados Para a Codificação de Material 
 Basicamente podem ser adotados dois princípios: O Arbitrário 
e o Simbólico. 
 
 No arbitrário => itens de material são codificados 
seqüencialmente, a medida que ingressam no estoque, em geral 
através de forma numérica, independente das características do 
material => válido para empresas pequenas que movimentam 
poucos itens 
 
 principais vantagens do principio arbitrário são: 
◦ Simplicidade na aplicação e controle do código. 
◦ Custo de implantação do código bastante reduzido. 
◦ Não necessita de pessoal especializado para a sua implantação e 
aplicação. 
 
 Dentre as principais desvantagens podemos citar: 
◦ Não estabelece nenhuma relação entre o código aplicado e o 
material que é codificado. Exemplo; 
 
 Os itens 0034 e 1085, apesar de possuírem 
especificações bastante comuns entre si, não tem esse 
aspecto caracterizado nos respectivos códigos. 
 
◦ Não Permite o agrupamento de materiais com 
características semelhantes. 
◦ Dificulta o planejamento e a elaboração das 
rotinas dos órgãos de compras, almoxarifado, 
controle de estoque e etc. 
 
 O princípio Simbólico => mais adotado 
=> constituído de grupos de símbolos 
que guardam entre si ampla relação de 
identidade => Assim, materiais de 
natureza semelhantes terão parte de seus 
códigos também semelhantes. 
 
 Os princípios arbitrário e simbólico 
podem ser apresentados em três 
modalidades de representação gráfica: 
 Alfabética - Sistema de codificação composto somente de letras, com 
sua fixação através de processo mnemônico mediante a associação e 
combinação de letras com as características do material. Exemplo: 
A - Agulhas 
A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 10 X 5 
A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 12 X 5 
A/AA - AGULHA DESCARTÁVEL 15 X 5 
 
 Alfanumérica - Método intermediário entre as modalidades 
alfabética e numérica, consistindo na associação de letras e números 
para representar o material => As modalidades alfabéticas e 
alfanuméricas estão sendo gradativamente abandonadas na construção 
de novos sistemas, haja vista sua pouca flexibilidade em face da 
constante introdução de novos materiais. 
 
 Numérica - Este tem uso generalizado e ilimitado, tendo em vista sua 
forma simples e sua maior assimilação. O sistema consiste na atribuição 
de códigos em algarismos arábicos. 
 
Origem do Sistema Numérico 
 O sistema numérico é derivado do Sistema de Classificação 
Decimal, desenvolvido por Dewey, fundador da Associação de 
bibliotecários norte-americanos, para agrupar em assuntos afins 
o acervo das bibliotecas. 
 
 A partir daí vários outros sistemas foram desenvolvidos, com 
destaque para o Federal Stock Number - FSN - que faz parte do 
Federal Supply Classifications - FSC - criado e desenvolvido pelo 
Departamento de defesa dos EUA. A configuração do Federal 
Stock Number no FSC é a seguinte: 
 
Desta forma podemos formar código para dois ou três níveis de 
material, de acordo com nossa necessidade. 
 Para completar o sistema de codificação 
aplicamos o Dígito verificador para auxiliar o 
controle na detecção de erros quando da 
transcrição dos códigos. 
 
 Exemplos: 
 
00. 00.00.000. 0 
 
 Grupo 
 Subgrupo 
 Classe 
 Item 
 Número indicativo 
 
Exemplo a: 
 
Chumbo laminado, em lençol 
 Pureza: 99,90 a 99,99% 
 Espessura: 1,59 mm a 1/16” 
 Largura: 2133,6 mm ou 84” 
 Unidade: kg 
 
16.20.10.010.5 
 
 16 – Metais não ferrosos e suas ligas 
 20 – Metais puros 
 10 – Chumbo 
 010 – Laminado, 99,99%, espessura, largura, etc. 
 5 – material ainda não padronizado nas diversas unidades da 
empresa 
 
Exemplo b: 
 
 Tinta; esmalte a pincel; creme tonalidade nº 23; 
especificação VII 17; em latas de um galão 
 
86.18.22.160.1 
 
 86 – Grupo de tintas 
 18 – Subgrupo Esmalte a pincel 
 22 – Lata de um galão 
 160 – Creme tonalidade nº 23, especificação 
VII 17 
 1 – Material padronizado para toda a empresa 
 
Desenvolvimento de um Sistema de Codificação 
 
 Para o desenvolvimento de um sistema de codificação de 
material, adota-se a seguinte metodologia: 
◦ Lista-se todos os materiais existentes, objetos da codificação 
desejada, para tal lançaremos mão de todas as metodologias 
desenvolvidas na Classificação de material. 
◦ Dividi-se todos os itens de material, já devidamente 
identificados, em grupos por similaridades de uso ou 
aplicação. 
◦ Dividi-se todos os itens de material, já agrupados, em classes 
homogêneas de material. Como cada classe abrange um ou 
mais itens, eles receberão

Outros materiais