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PORTFÓLIO INCLUSÃO E CORPOREIDADE

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Introdução
	O presente relatório de portfólio tem por objetivo relatar a importância da inclusão no contexto escolar, visto que esse é um tema de muito debate e discussão no meio acadêmico.
	No decorrer do desenvolvimento abordaremos assuntos como as adaptações que o professor precisa fazer no currículo escolar para receber um aluno com necessidades educacionais especiais; análise de três casos propostos previamente pela universidade a fim de que possamos exercitar a participação na solução de problemas que englobam a inclusão escolar como um todo e no final, produção de um texto jornalístico a fim de esclarecer sobre a necessidade de adaptar os espações escolares para receber as crianças com necessidades educacionais especiais.
	No primeiro item descreveremos em tópicos resumidos, as adaptações que o professor deve fazer no currículo para receber o aluno que apresenta necessidades educativas especiais que inclui os objetivos que a escola deve traçar, a adaptação do currículo, o método de ensino, o sistema de avaliação e a temporalidade de aprendizagem de cada aluno para que a adaptação ocorra de forma natural.
	Em seguida apresentamos estudos de casos em que devemos encontrar soluções para problemas de inclusão. No primeiro estudo de caso falaremos a respeito de um aluno que será matriculado no 4° ano do Ensino Fundamental I e apresenta dificuldade de locomoção, discorreremos a respeito das adaptações necessárias para garantir a aprendizagem desse aluno. No segundo estudo de caso a proposta é analisar uma escola na qual já tenhamos tido algum contato e fazer observações dos ambientes, verificar se existem adaptações para a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais na instituição. No terceiro e último estudo de caso a proposta é discorrer enquanto pedagogo sobre as mudanças seriam necessárias para que essa instituição se torne um ambiente acolhedor também para as pessoas com necessidades educativas especiais.
	A seguir apresentaremos um texto jornalístico – gênero reportagem – contendo observações e reflexões referentes ao tema: “As adaptações necessárias no espaço escolar para o portador de necessidades especiais”.
	Para finalizar, exibiremos fotos de ambientes que facilitam a utilização do espaço por pessoas com necessidades especiais
	Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.
- Acesso ao currículo: Considerada uma Adaptação de Grande Porte, estende as seguintes estratégias:
*A criação de condições físicas, ambientais e materiais para o aluno em sua unidade escolar:
*A adaptação do ambiente físico escolar;
*Aquisição do mobiliário específico necessário; aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos;
*A adaptação de materiais de uso comum de sala de aula;
*A capacitação continuada dos professores e demais profissionais da educação;
*A efetivação de ações que garantam a interdisciplinaridade e a trans-setorialidade.
- Objetivos: Refere- se à possibilidade de se eliminarem objetivos básicos, ou de se introduzirem objetivos específicos, complementares e/ou alternativos, com o objetivo de tornar a vida escolar do aluno com deficiência, benéfica, integral, social e academicamente, tratando cada caso em sua singularidade dentro do contexto das caraterísticas pessoais, de sua história de aprendizagem, e dos procedimentos do ensino adotados. A decisão de eliminação de qualquer componente de alguma matéria do currículo deve ser fundamentada na análise ampla do benefício que poderá representar para o aluno, se tratando de tomada de decisão, além do professor uma equipe de apoio multiprofissional em um trabalho detalhado e cuidadoso, tendo como princípio norteador a missão de educação.
- Conteúdo: Esta adaptação está intrinsicamente ligada a anterior, pois se um determinado objetivo for eliminado do plano de ensino, o conteúdo a ele correspondente será também eliminado do processo de ensino e aprendizagem. Esse critério também se válida de, se novos objetivos forem introduzidos no plano de ensino para um determinado aluno, os conteúdos a eles correspondentes passarão a fazer parte do processo de ensino e aprendizagem.
- Método de Ensino: O método de ensino e a organização Didática trata-se de uma quarta adaptação, assim como as acima mencionadas é também de grande porte, porque haverá casos de alunos cujas necessidades especiais, que para se alcançar a aprendizagem satisfatória será necessária a adoção de métodos bastante específicos, nesses casos os alunos deverão ser orientados por profissionais especializados. Encaixando nessa categoria encontra-se a organização diferenciada da sala de aula, garantindo o atendimento das necessidades especiais de um determinado aluno. Na mesma categoria, outra adaptação de grande porte, trata da decisão político-administrativa sobre o número máximo de alunos que uma sala de aula deve comportar, estimativa de 25 crianças, sendo destes no máximo 2 com deficiência. Outra adaptação de imensa importância é a definição da sistemática de trabalho cooperativo entre os professores da educação regular e especial, na qual cada município deverá testar as diferentes formas possíveis de trabalho cooperativo e integrado de forma a identificar qual delas melhor atende às peculiaridades de cada rede de ensino. Também no que se refere ao momento de atuação, os professores do ensino regular e especial devem atuar cooperativamente durante todo o processo educacional de um aluno com deficiência, desde a fase do planejamento do ensino, ao processo de avaliação e ao encaminhamento do aluno para níveis posteriores de escolaridades.
- Sistema de Avaliação: Deve-se lembrar de que o objetivo principal de uma avaliação não é identificar o melhor ou pior da classe, o objetivo principal é dar indicação de conteúdo ou processos ainda não compreendidos pelo aluno que devem ser retomados em nosso processo de ensinar. Por meio de um processo responsável de avaliação contínua, permite que reajustes constantemente nosso plano e nossas ações de ensino de forma a atender às necessidades dos alunos em seu processo de aprendizagem. Outra adaptação se refere à decisão administrativa de se garantir a homogeneidade etária das turmas de alunos, parte dessas mesmas instâncias as decisões de manter o aluno com necessidades educacionais especiais em turmas de alunos com a mesma faixa etária. Abrir a possibilidade de se adaptar o sistema de avaliação para um determinado aluno em função de suas necessidades especiais é uma das principais vias para se conseguir avaliar a aprendizagem desse aluno com responsabilidade e profissionalismo.
- Temporalidade: a sexta e última adaptação de grande porte, ela constitui de ajustes no tempo de permanência de um aluno de uma determinada série, respeitando o critério da faixa etária dos alunos e também ajustar a caminhada de um aluno e uma série para outra. Os alunos com necessidades especiais devem ter um plano individualizado de Ensino, caso seja necessário, pode ser elaborado com apoio do ensino especial no início de sua vida escolar, e por ela atualizado continuamente, em função de seu desenvolvimento e aprendizagem.
Destacando a importância de que o aluno com necessidades especiais vivencie sua escolaridade juntamente com seus pares.
Alunos com deficiência ou com altas habilidades, caso necessitem de adaptação no Currículo proposto para o ensino regular, deverá contar com um Plano de Ensino Individualizado, elaborado por uma equipe de apoio multiprofissional dentro do contexto do seu atendimento educacional.
Esse plano deverá servir como norte para as ações pedagógicas dos professores, independente da série em que o aluno esteja matriculado, seguindo critérios de decisões instâncias superioras.
Análise de caso 01: 
O aluno será matriculado no 4º ano do Ensino Fundamental I e apresenta dificuldade de locomoção – precisa se locomover com um andador – e dificuldades motoras – não consegue recortar, manejar o lápis, realizar, enfim, atividades que exijam a coordenação motora fina. Sua capacidadecognitiva está preservada. Que adaptações e inovações seriam necessárias para garantir a aprendizagem desse aluno?
R: Partindo do pressuposto de inclusão no processo de aprendizagem, dentro dos conhecimentos adquiridos nesta UTA e dos livros de apoio e sob análise, consulta e reflexão no portal do MEC - Recurso Pedagógico Adaptado entendeu que cada necessidade assim como o indivíduo é único, cada caso deve ser analisado com muita atenção, para que a finalidade da aprendizagem aconteça.
Tratando-se de análise de caso, devem-se elencar algumas questões que deverão ter uma reflexão, a fim de auxiliar o planejamento das ações de ensino e aprendizagem com qualidade.
As questões mencionadas acima são: identificar as características físicas; ouvir o estudante em seus desejos; observar a dinâmica do aluno no ambiente escolar, reconhecendo o contexto social; conversar com a família buscando soluções existentes, gerando ideias; pesquisar sobre materiais que pode ser utilizado e pesquisar alternativas para a confecção do objeto; escolher a alternativa viável, considerando as necessidades a serem atendidas; considerar disponibilidade de recursos materiais para a construção do objeto; representar a ideia, por meio de desenho ou modelo; definir os materiais e dimensões do objeto; construir o objeto para experimentação, avaliando seu uso, considerando a satisfação do aluno e verificando se o objeto facilita a ação do estudante e do educador; acompanhar se as condições do aluno mudaram com o passar do tempo e se existe a necessidade de fazer alguma adaptação no objeto.
Tratando da situação proposta na questão do aluno do 4º ano do Ens. Fund. I, sabendo o grau de comprometimento de locomoção e de coordenação motora fina e sabendo que sua capacidade cognitiva está preservada, citaremos algumas adaptações para efeito de análises posteriores, considerando tanto o planejamento do ensino e aprendizagem; quanto os interesses e anseios do aluno.
Para facilitar as atividades desenvolvidas pode-se utilizar das tecnologias assistidas e aumentativas, como o engrossador de lápis; suporte para os braços; tesouras adaptadas; régua de madeira adaptada com um suporte também de madeira colado bem no meio da régua para facilitar a apreensão da criança; quadros magnéticos. Material de apoio pedagógico, pranchas ou presilhas para prender o papel na carteira.
Desenvolvimento de atividades pedagógicas, como planejamento da aprendizagem: multiplicação em pizza, na qual permite a multiplicação entre números apenas trocando o multiplicador central. Assim possibilita montar operações sem que seja necessário ao aluno armá-las e copiá-las em papel. Facilitando a aprendizagem e interesse do aluno com dificuldades motoras nos membros superiores.
Como fazer: Confeccionado em madeira de forma circular, com diâmetro de 35 cm e espessura de 2 cm, no meio possui uma abertura também em forma de círculo, no qual os multiplicadores podem ser trocados. O recurso é acompanhado de toquinhos de madeira com os numerais inscritos, que serão utilizados para exibir o resultado das operações aritméticas.
Podemos também, desenvolver um objeto no auxílio das atividades pedagógicas é o Ábaco de argolas, que auxilia na compreensão do sistema de unidades e permite trabalhar os movimentos de flexão e extensão dos membros superiores. Pensado em alunos com dificuldade de preensão.
Como fazer: construído com argolas de papelão, placa de madeira e cabos de vassouras. As argolas são pintadas de diferentes cores
Outra atividade que pode ser desenvolvida é chamada de Correspondência um a um, permite relacionar representações de frações, confeccionado para alunos com dificuldades de manuseio de lápis e papel, em exercício de “ligar”, fazendo a correspondência entre a representação da fração com os símbolos correspondente.
Como fazer: jogo de encaixe, confeccionado em madeira, composto por duas caixas com uma abertura lateral para facilitar a retirada das fichas de madeira. As fichas do lado direito apresentam as frações e as do lado esquerdo apresentam as formas ou desenhos que correspondem às respectivas frações exibida.
Essas adaptações podem ser consultadas e visualizadas no Portal de Ajudas Técnicas do Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial.
E concluindo, o espaço físico é também pedagógico, deve-se pensar em um espaço no qual favoreça o Ensino e a Aprendizagem, fazendo com que todos os envolvidos no espaço escolar, se sinta pertencente daquele ambiente educacional.
Análise de caso 02 – A:
As escolas precisam adotar práticas inclusivas e tornar o ambiente acolhedor a todos os alunos é uma delas. 
Os espaços analisados comtemplam as necessidades de todos os alunos desta escola, respeitando as individualidades como deficiências, necessidades especiais, idade, tamanho...? Caracterize esses espaços e teça relações com a teoria estudada no livro base e nas video aulas.
R: A inclusão não pode ser pensada somente quando aparece um aluno especial para ser matriculado nas instituições. Deve ser pensado paralelamente de acordo com o currículo escolar, antecipando também adaptações nos espaços escolares, para que assim não cause transtorno das reformas para os alunos típicos já matriculados e não causando constrangimento ao aluno atípico que ingressar no ano letivo.
De acordo com Mantoan (2003, p.23):
“Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos a inserção. Para esses casos, são indicados: a individualização dos programas escolares, currículos adaptados, avaliações especiais, redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem ás suas exigências. ”
Muitas instituições de ensino acabam reformando seus espaços escolares não por vontade própria de querer antecipar, estar preparada para receber e atender um público especial, mas porque é preciso e está regulamentada na legislação pertinente a educação especial como a LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, a qual estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e também possibilita outras providências. A Lei nº 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.
Para fundamentar um pouco mais o tema exposto, descreverei aqui as condições de uma instituição renomada e tradicional a qual tive o prazer de estagiar e posteriormente trabalhar.
A instituição atende educação infantil, fundamental I e II e Ensino médio. A parte da educação infantil possui o pátio separado dos demais, a entrada é feita pela mesma que todos onde se encontra a guarita, ao lado da mesma, existe outro portão com acesso à educação infantil, onde deve-se subir as escadas ao término apenas rampas até a recepção e salas dos iniciantes, maternal, sala de vídeo e cozinha. Após a recepção, possui mais um lance de escadas com acesso as salas do Nível I e Nível II e campinho de esportes com acesso por uma íngreme escada sem corrimão. Passando a escada, entramos em um portão com pequeno playground, no fundo mais um lance de escadas para 1ª sala e outra escada para última sala Nível II e banheiros. Na entrada da instituição, onde encontram as salas de fundamental I á tarde ou Fundamental II e Ensino Médio pela manhã, no 1.º pavimento, apenas um degrau de acesso ao corredor das salas de aula, secretaria e sala dos professores. No 2º pavimento, acesso Ensino médio turno manhã, somente escadas, sendo uma ao lado da parede do lado direito e outra no ladoesquerdo, facilitando o fluxo na entrada e saída, assim também no 3º pavimento. Para educação física que ocorre na ampla quadra de esportes, mais escadas em formato de L, sem rampa alguma. Os banheiros, tanto femininos quanto masculinos, um ao lado do outro, com acesso em forma de L e uma estreita porta de entrada, sanitários apenas para pessoas típicas.
Sabe-se que a instituição em questão, não poderá mexer em sua estrutura, faixada, devido o tombamento patrimônio histórico, a quadra de esportes, por exemplo, não pode ter cobertura para os dias de chuva ou calor intenso, a qual está situada em uma cidade litorânea.
Segundo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), O patrimônio urbanístico e arquitetônico do centro histórico de São Francisco do Sul possui cerca de 400 imóveis tombados pelo Iphan, em 1987.
Análise de caso 02 – B
	
Enquanto pedagogo da escola, que mudanças iriam propor nestes espaços para torna-los inclusivos, considerando a realidade da escola e dos alunos? Justifique suas propostas. Não se esqueça de que certas mudanças precisam de orçamento, portanto, pense em mudanças possíveis nestes ambientes.
R: Para que a instituição em questão se torne um tipo de referência também no que diz respeito à inclusão, seriam necessárias algumas práticas de adaptações com foco em deficiência física, como cadeirantes. Se for aluno do ensino médio, para não precisar colocar rampas ou até mesmo a instalação de um elevador, o que teria um alto investimento, poderia apenas trocar a sala para o 1º pavimento, mas como tem um degrau de acesso ao corredor, uma rampa deveria ser instalada no local. Na quadra de esportes, faria uma rampa acompanhando a escada. Nos sanitários, a entrada em L, teria que refazer ela, mas larga facilitando a entrada de cadeirante, assim como o sanitário, o 1º e 2º faria um espaçoso com sanitário adaptado. Uma pia no canto mais baixa também.
Na educação infantil e campinho, rampas e corrimão apenas. Os sanitários adaptados com banheiro e pia, apenas no nível II.
Tendo em vista a instituição ser privada, sabe-se que nem sempre as escolas decidem fazer adaptações antecipadas prevendo acessibilidade futuramente, devido ao orçamento fazem quando necessário, dando oportunidade para outras instituições que já possui toda infraestrutura adaptada para nova clientela concretizar a matrícula. Sabe-se que mesmo que a instituição tenha que fazer adaptações conforme matriculas de alunos com necessidades especiais, não podem cobrar valor de matrícula ou até mesmo mensalidades a mais que outros alunos típicos, eles têm os mesmos direitos de estudantes no que diz respeito à inclusão.
As adaptações necessárias no espaço escolar para o portador de necessidades especiais.
 O tema requer bastante atenção devido a sua complexidade. Não é de hoje que ouvimos falar de inclusão nas escolas, mas o que realmente falta para que a inclusão de fato ocorra nos espaços escolares? Para responder essa pergunta, faremos a seguir a análise de uma instituição escolar situada em uma cidade litorânea no sul do Brasil.
 A escola em questão é a Escola Estadual Professora Esther Moura Barreto, que possui uma avaliação excelente para a população que se utiliza dela, porém deixa a desejar quando o assunto é adaptação para pessoas com necessidades educacionais especiais. 
 A estrutura da escola é bastante complexa, considerando que a mesma atende a todos os níveis de educação (da educação infantil ao Ensino Médio), é dividida por pavimentos, sendo o térreo ou primeiro pavimento o da Educação Infantil e o terceiro pavimento o do Ensino Médio. Dessa forma, se o aluno que apresenta necessidades educativas especiais estiver cursando o Ensino Médio ele terá grandes problemas para a sua inclusão no que se refere à locomoção, pois a escola, que é construída de forma vertical, não apresenta nenhuma rampa ou elevador para facilitar o acesso aos níveis superiores da Instituição. 
 Da mesma forma, o aluno que ingressa na educação infantil encontrará dificuldade para acessar a sua sala, pois até mesmo no primeiro pavimento podemos notar a presença de degraus para chegar á sala de aula. 
 Para que essa escola se encaixe as necessidades dos alunos que apresentam dificuldade de locomoção é necessário que a mesma faça uma revisão de sua estrutura e busque soluções para tornar o ambiente receptivo aos portadores de necessidades educativas especiais. 
 Sendo assim, a escola precisa se adaptar para receber esses alunos e assim proporcionar a eles o mesmo bem-estar que os alunos que não apresentam necessidades especiais usufruem. 
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) estabelece na LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, normas gerais e critérios básicos para promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e também possibilita outras providências. Mantendo o foco sob a perspectiva desta lei, a escola mencionada deve instalar rampas de acesso á todos os níveis da escola, incluindo o primeiro pavimento em que os alunos têm idade entre 04 a 07 anos, pois as crianças, mesmo que não possuam nenhuma necessidade educativa especial, tem dificuldade em lidar com degraus, e os mesmos representam risco de acidentes para elas.
 Em síntese, o que realmente falta para que a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais ocorra, é a simples percepção humana de que todos têm direito à Educação de qualidade, e quando isso acontecer, quando esse olhar humano se converter em ações, qualquer ambiente será receptivo à pessoa com necessidades especiais, a sensibilidade e a empatia devem trabalhar juntas em cada ser para que a inclusão de fato ocorra em toda a sociedade e não apenas no espaço escolar.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O mundo precisa de adaptações. A sociedade Brasileira precisa de adaptações.
Acreditamos que a inclusão só acontecerá de fato quando a empatia for o sentimento primordial de cada um ao olhar para uma pessoa com necessidades educacionais especiais. As escolas necessitam adotar uma prática inclusiva reformando seus ambientes e adaptando seu currículo de forma a permitir que o aluno que apresenta necessidades especiais se sinta acolhido naquele local.
Colocar rampas de acesso em toda a estrutura da Instituição, comprar materiais específicos para a educação de cegos, contratar professores intérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), faz com que a escola se sobressaia em uma sociedade cada vez mais egoísta. 
	Além disso, é de fundamental importância que a formação do professor contribua para a sua prática em sala de aula com alunos que apresentam necessidades educativas especiais. O professor que recebe boa formação no que se refere à inclusão consegue trabalhar qualquer conteúdo se utilizando de materiais apropriados para que a aprendizagem de fato ocorra de acordo com a temporalidade de cada aluno.
	Falar em inclusão apenas não resolve o problema, devemos unir forças para que as pessoas que apresentam necessidades educativas especiais se sintam de fato inclusas. A começar pela educação, se cada escola seguir o que diz na Lei de Diretrizes e Bases no que se refere à inclusão, teremos um começo de um grande passo em direção à inovação.
	Assim, concluímos que para que os alunos que apresentam necessidades educativas especiais sejam aceitos da forma como eles são, precisamos que toda a sociedade se uma em favor da inclusão, pois dessa forma poderemos dizer com orgulho que o Brasil é um país para todos.

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