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1 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros 1 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Plástico ou Polímero? � Monômeros � Grau de Polimerização � Termoplásticos � Termorígidos � Elastômeros � Fontes de Matéria Prima 2 2 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Plástico ou Polímero? � PLÁSTICO: A palavra “plástico” deriva do grego “plastikus”, que em latim significa material que pode ser moldado com facilidade � POLÍMERO: A palavra “polímero” também tem origem no idioma grego e significa muitas (poli) partes (mero) Refere-se a um material (na maioria das vezes) orgânico ou inorgânico, cuja molécula é composta pela união repetitiva de várias partes menores chamadas de “meros” M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 4 3 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F POLÍMEROS • Termoplásticos ou termoendurecíveis • Baixa rigidez • Baixa resistência • Baixa tenacidade • Atacados por ultravioletas • Baratos • Fácil fabrico 5 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 6 O que é um polímero? � Polímero > origem orgânica sintética � Capaz de serem moldados � Moldados com ajuda de calor e pressão e com moldes � Plastômero > Polímero plástico 4 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F POLÍMEROS 7 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 8 � São formados por várias cadeias de macromoléculas � Alto peso molecular � Combinação de compostos químicos simples > monômeros. � Principais elementos químicos > carbono e o hidrogênio. � Outros elementos > oxigênio, nitrogênio, cloro Formação Química 5 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 9 Como é um polímero ? Todo polímero é uma macromolécula, mas nem toda macromolécula é um polímero Macromolécula polimérica ���� possui unidade química repetitiva Macromolécula não polimérica ���� não possui unidade química repetitiva M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Classificação dos polímeros Quanto à estrutura química: � Polímeros de cadeia carbônica → só átomos de carbono estão presentes na cadeia principal � Polímeros de cadeia heterogênea → possuem átomos diferentes de carbono na cadeia principal Quanto ao método de obtenção: � Polímeros de adição � Polímeros de condensação 10 6 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros de cadeia linear Polímeros de cadeia ramificada Polímeros com ligações cruzadas Classificação quanto ao tipo de cadeia polimérica: 11 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Quanto ao processamento: Polímeros termoplásticos →→→→ polímeros capazes de ser repetidamente amolecidos pelo aumento da temperatura, e endurecidos pela diminuição da temperatura � Termoplásticos convencionais → commodities → polímeros de grande consumo � Ex.: PE, PS, PP, PVC � Termoplásticos de engenharia � Ex.: PC, POM, nylon, PBT � Termoplásticos especiais � Ex.: PEEK, Poli éter imida, PPS 12 7 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Quanto ao comportamento mecânico: � Plásticos � Fibras →→→→ condição geométrica de alta relação L/D (alta razão de aspecto) � Borrachas ou elastômeros →→→→ materiais poliméricos que exibem elasticidade em grandes faixas de deformação, na temperatura ambiente, após o processo de vulcanização 13 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO MONÓMERO MERO POLIACETAL FORMALDEÍDE POLIETILENO Cadeias bifuncionais lineares 14 8 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros de adição • São polímeros produzidos por reações de adição, nos quais os monômeros adicionados um ao outro dão origem a um polímero cuja massa molecular é a soma das unidades monômeras que lhe deram origem. 15 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO Cadeias polifuncionais tridimensionais 16 9 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros de Condensação • Quando o polímero é obtido pela reação de dois monômeros com eliminação de uma molécula mais simples (H2O, NH3, ...), ele é chamado de polímero de condensação. • Para formar um polímero de condensação, devemos começar com monômeros contendo dois (ou mais) grupos funcionais. Usualmente estão envolvidos dois monômeros diferentes. 17 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros de Condensação • Polimerização por condensação (por etapas): neste processo, as reações químicas intermoleculares ocorrem por etapas, e em geral envolvem mais de um tipo de monômero. •Polimerização Exemplo: formação do poliéster (reação entre hidroxila e carboxila) Representação de um passo do processo de polimerização por condensação de um poliéster (este passo se repete sucessivamente, produzindo-se uma molécula linear) 18 10 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 19 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F COPOLÍMEROS 20 11 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Quando uma substância passa do estado líquido para o sólido, duas situações distintas podem ocorrer: 2 - Os átomos ou moléculas congelam de uma maneira aleatória, sem nenhuma ordem. A esta estrutura dá-se o nome de estrutura amorfa 1 - Os átomos ou moléculas agrupam-se de uma maneira ordenada e repetitiva, caracterizando uma estrutura cristalina 21 Morfologia dos polímeros cristalinos Estrutura cristalina dos polímeros é complexa e ainda pouco entendida � Primeira teoria proposta foi a das miscelas franjadas) � Teoria mais aceita atualmente é a de cadeias dobradas 12 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Esferulitos Regiões cristalinas (cristalitos), mais regiões amorfas, crescendo em todas as direções, formam as estruturas conhecidas como esferulitos Tamanho dos esferulitos depende da velocidade de resfriamento Resfriamento lento →→→→ esferulitos maiores Resfriamento rápido →→→→ esferulitos menores Propriedades mecânicas, químicas, ópticas dos polímeros semi-cristalinos dependem tanto da porcentagem total de cristalinidade conseguida durante o resfriamento, como do tamanho dos esferulitos 23 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Grau de cristalinidade (% em peso)Grau de cristalinidade (% em peso)Grau de cristalinidade (% em peso)Grau de cristalinidade (% em peso) onde: ρS , densidade do polímero; ρa , densidade da parte amorfa; ρc , densidade da parte cristalina 24 13 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Efeito do grau de cristalinidade e da Efeito do grau de cristalinidade e da Efeito do grau de cristalinidade e da Efeito do grau de cristalinidade e da massa molar nas 15massa molar nas 15massa molar nas 15massa molarnas 15 características físicas do polietileno (PE)características físicas do polietileno (PE)características físicas do polietileno (PE)características físicas do polietileno (PE) 25 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições Físicas � Temperatura de fusão (Tm) � Temperatura de transição vítrea (Tg) Duas transições térmicas muitos importante para os materiais poliméricos: 26 14 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições Físicas Abaixo Tg: o polímero se encontra no seu estado vítreo ou quebradiço (frágil) Temperatura de Transição Vítrea - Tg Tg: é um elemento essencial na seleção de materiais para determinadas aplicações. Mobilidade molecular devido ao fornecimento de calor ou energia à molécula Acima Tg: comportamento borrachoso. 27 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Características da transição vítrea: � Não envolve a transformação de fase (não há mudanças na ordem estrutural � Estado vítreo: estado supercongelado; sua estrutura depende da estrutura do líquido e da taxa de resfriamento � Diferença entre o estado vítreo e o líquido: mobilidade das moléculas. Polímeros: Transições Físicas 28 15 � A temperatura onde cessam todos os movimentos moleculares é chamada de Temperatura de Transição Vítrea (Tg) � Abaixo da Tg, o material comporta-se como um sólido, mas é na verdade um líquido “super resfriado” M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições Físicas � Polímeros amorfos: Comportamento físico 30 16 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições Físicas � Polímeros cristalinos: Comportamento físico 31 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições FísicasPolímeros: Transições Físicas Fatores estruturais que influenciam a Tg Fatores que favorecem Fatores que favorecem Fatores que favorecem Fatores que favorecem o aumento da Tgo aumento da Tgo aumento da Tgo aumento da Tg Fatores que favorecem o Fatores que favorecem o Fatores que favorecem o Fatores que favorecem o decréscimo da Tgdecréscimo da Tgdecréscimo da Tgdecréscimo da Tg Rigidez da cadeia principal Flexibilidade da cadeia principal Aumento da polaridade Aumento na simetria Aumento da massa molar Adição de diluentes ou plastificantes Aumento da densidade de energia coesiva Aumento da taticidade Aumento das ligações cruzadas Aumento das ramificações 32 17 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Massa molarMassa molarMassa molarMassa molar onde: xi , fração numérica do total de moléculas que possuem massa Mi (massa molar da cadeia i) Massa molar numérica média: 33 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Massa molarMassa molarMassa molarMassa molar onde: wi , fração em massa do total de moléculas que possuem massa Mi (massa molar da cadeia i) Massa molar ponderada média: 34 18 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polidispersão: relação entre a massa molar numérica média e a massa molar ponderada média. • Quanto mais variados forem os tamanhos das moléculas, maior será a polidispersão (que sempre é maior que 1) • Quando os tamanhos das cadeias são próximos, a polidispersão é aproximadamente 1. Polidispersão molecular: 35 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia. 36 19 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia. 37 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimerização: O Grau de Polimerização (n) representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia): Grau de polimerização: onde: massa molar numérica média massa molar ponderada média massa molar do mero 38 20 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS 39 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS O ponto de fusão, a rigidez e a resistência aumentam com o grau de polimerização e com a complexidade da estrutura molecular (a) –Polietileno (b) –Polímero isotático (c) –Polímero sindiotático (d) –Polímero atático Polipropileno (R=CH3) Poliestireno (R=anel benzeno) 40 21 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS RAMIFICAÇÃO (BRANCHING) 41 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS CHAIN STIFFENINGVULCANIZAÇÃO (CROSS-LINKING) O grau de cristalinidade de um polímero depende da complexi- dade da sua cadeia molecular Quanto mais complexa a cadeia, menos cristalina (mais amorfa) mais rígida e mais resistente será 42 22 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS 43 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Copolímeros Homopolímero Homopolímero: polímero derivado de apenas uma espécie de monômero. • Copolímero: polímero derivado de duas ou mais espécies de monômero. 44 23 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Copolímeros Homopolímero 45 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Copolímeros Homopolímero 46 24 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS 47 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termofixos. Termoplásticos • Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes, desde que reaquecidos (são facilmente recicláveis). • Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos. • Lineares ou ramificados. 48 25 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS Termofixos • Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua fabricação. • O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura. • Eles são insolúveis e infusíveis. • Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos. • Completamente amorfos. • Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações cruzadas. 49 M AT ER IA IS .Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS A temperatura de transição vítrea depende da flexibilidade das cadeias e da possibilidade de sofrerem rotação. Se T>Tg - alta mobilidade das cadeias Se T<Tg - baixa mobilidade das cadeias A flexibilidade das cadeias diminui pela introdução de grupos atômicos grandes ou quando há formação de ligações cruzadas - aumenta Tg 50
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