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inquérito ou do comunicado de flagrante. Outra será remetida pela instituição financeira ao ofício de justiça, providenciando este a juntada aos autos correspondentes, para conferência.4 Art. 502. O ofício de justiça anotará, de imediato, no Livro de Liberdade 1 Provs. CGJ 29/99 e 2/2001. 2 Prov. CGJ 36/2007 e 31/2012. 3 Prov. CGJ 4/94. 4 Prov. CGJ 4/94. Provisória com Fiança, o número da conta judicial que recebeu o valor da fiança.1 Art. 503. Ao ensejo do trancamento do inquérito policial ou de seu arquivamento, e do trânsito em julgado da sentença absolutória ou da declaração de extinção da ação penal, proceder-se-á à devolução do numerário depositado a quem prestou a fiança, mediante requerimento, expedindo-se guia ou ofício de liberação, observando-se o disposto no art. 337 do Código de Processo Penal.2 Art. 504. Proceder-se-á ao imediato recolhimento total ou parcial do valor da fiança ao Tesouro Público, deduzidos os encargos, em caso de quebra ou de condenação em que o réu não se apresentar à prisão, mediante crédito em favor do FUNDO PENITENCIÁRIO NACIONAL – FUNPEN, a ser recolhido nos moldes previstos nos termos do art. 436.3 Parágrafo único. No caso de perda ou quebra de fiança, se a repartição arrecadadora federal se recusar a receber eventual saldo, o escrivão judicial fará o recolhimento no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em estabelecimento bancário indicado pelo Juiz Corregedor Permanente, em conta judicial vinculada, permitida a movimentação apenas para oportuna arrecadação aos cofres federais.4 Art. 505. A autorização para o levantamento da fiança ou de valores depositados, e a ordem para o recolhimento de seu valor, em caso de quebra, será da competência do Departamento de Inquéritos Policiais - DIPO, no âmbito do Foro Central da Capital, na fase de inquérito e até a instauração da ação penal. Nos Foros Regionais da Capital e nas Comarcas do Interior, distribuído o inquérito e instaurada ou não a ação penal, a autorização para o levantamento da fiança ou de valores apreendidos e vinculados ao feito será requerida ao juízo por onde passar este a tramitar, competente, também, para deliberar sobre o recolhimento ao Tesouro Nacional.5 Art. 506. A autorização para o levantamento de valores apreendidos pela polícia e não vinculados a inquérito policial em curso será requerida ao Juiz Corregedor da Polícia Judiciária.6 Seção XXV 7 Do Depósito, Guarda e Destinação de Objetos e Da Destinação dos Veículos Apreendidos8 Art. 507. Os objetos, que acompanham os inquéritos policiais, termos circunstanciados ou os procedimentos de apuração de ato infracional, ficarão guardados, enquanto não definida sua destinação, na “Seção de Depósito e Guarda de Objetos”, que comporá o Ofício da Vara do Júri - quer de competência privativa quer cumulativa -, cabendo ao juiz corregedor permanente a sua organização e controle.9 § 1º Nas Comarcas do Interior, quando não for possível organizar o depósito no Ofício da Vara do Júri, os objetos serão guardados em local próprio do 1 Prov. CGJ 4/94. 2 Prov. CGJ 4/94. 3 Provs. CGJ 4/94, 12/99 e 22/2005. 4 CPP, arts. 346 e 347; DL Fed. 34/66, art. 14, § 1º e Provs. CSM 29/67 e CGJ 4/94. 5 Prov. CGJ 4/94. 6 Prov. CGJ 4/94. 7 Prov. CSM 2018/2012 8 Prov. CG 53/2016. 9 Prov. CG 53/2016. edifício do Fórum.1 § 2º Na Comarca da Capital haverá uma “Seção de Depósito de Guarda de Objetos, instalada no prédio do Fórum Criminal “Ministro Mário Guimarães”, que servirá para a guarda e depósito dos objetos provenientes das Varas Criminais, das Varas Centrais ou Regionais do Júri, do Juizado Especial Criminal, de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e da Infância e Juventude, cabendo ao juiz corregedor do DIPO a sua organização e controle, bem como a sua corregedoria permanente.2 Art. 508. Os objetos apreendidos ou arrecadados pelas autoridades policiais, com exceção das armas e munições, serão encaminhados a juízo com os inquéritos policiais, termos circunstanciados ou procedimentos de apuração de atos infracionais e entregues mediante recibo.3 § 1º As armas apreendidas serão guardadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública até final destinação, que as apresentará, quando requisitadas, ao juízo do feito ou ao juiz corregedor permanente da “Seção de Depósito e Guarda de Objetos”.4 § 2º O escrivão judicial da unidade judiciária destinatária não receberá objetos que não possuam os seguintes dados: DP de origem, número do IP, número do processo SAJ, Vara Distribuída e nome das partes envolvidas.5 § 3º Após o seu recebimento, os objetos que acompanham os inquéritos policiais, termos circunstanciados ou os procedimentos de apuração de ato infracional serão etiquetados, com menção ao número do processo e ao nome das partes envolvidas, e depois enviados à “Seção de Depósito e Guarda de Objetos” da Comarca.6 § 4º Na Comarca da Capital, após a distribuição, os objetos, contendo a DP de origem, número do IP, número do processo SAJ, Vara Distribuída e nome das partes envolvidas, serão encaminhados à “Seção de Depósito e Guarda de Objetos”.7 § 5º O depósito será organizado mediante a utilização do SAJ, devendo os dados de localização ser cadastrado no referido sistema.8 § 6º O arquivamento dos autos do inquérito policial, termo circunstanciado ou do procedimento de apuração de ato infracional e a redistribuição do feito deverão ser comunicados ao juiz corregedor permanente da “Seção de Depósito e Guarda de Objetos”, que determinará a anotação e/ou retificação das informações referentes às armas e objetos apreendidos.9 Art. 509. Recebido o laudo pericial das armas apreendidas, o escrivão judicial da unidade judiciária providenciará ao cadastro dos dados da arma no sistema informatizado oficial – SAJ e intimará o Ministério Público e o defensor, constituído ou nomeado, ainda que especificamente para esse fim, a manifestarem, em cinco dias, eventual interesse na sua conservação até a decisão final do processo.10 § 1º Decorrido esse prazo, os autos do processo, inquérito policial, termo circunstanciado ou procedimento de apuração de ato infracional serão, em 48 horas, conclusos ao juiz, que determinará a destruição, no caso de ausência de manifestação das partes ou manifestação pela destruição, a restituição ou a conservação do 1 Prov. CG 53/2016. 2 Prov. CG 53/2016. 3 Prov. CG 53/2016. 4 Prov. CG 53/2016. 5 Prov. CG 53/2016. 6 Prov. CG 53/2016. 7 Prov. CG 53/2016. 8 Prov. CG 53/2016. 9 Prov. CG 53/2016. 10 Prov. CG 53/2016. armamento, comunicando o teor de sua decisão à Secretaria de Estado da Segurança Pública.1 § 2º Decidindo pela restituição, o juiz determinará a intimação pessoal do interessado ou, se for o caso, por edital com prazo de 20 dias, para comprovação da titularidade e registro, no prazo de dez dias, sob pena de perdimento e determinação de destruição.2 § 3º As armas de fogo não reclamadas e aquelas cuja identificação não seja possível, após declaradas disponíveis pelo juiz do feito, deverão ser destruídas.3 § 4º O juiz do feito, quando não mais houver interesse na manutenção de armas apreendidas que pertençam à Polícia Civil ou Militar e às Forças Armadas, oficiará à Secretaria de Estado da Segurança Pública ou ao Comando da respectiva Força Armada, colocando-as à disposição para retirada por autoridade credenciada, conforme a origem da arma.4 Art. 510. Revogado. 5 § 1º Revogado.6 § 2º Revogado.7 § 3º Revogado.8