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PORIFERA Beatriz S. Carneiro PORIFERA As esponjas são os animais mais simples dentro dos multicelulares; Sem órgãos ou “tecidos verdadeiros” e células com grau de independência; Estágio de blástula durante o seu desenvolvimento embrionário PORIFERA As esponjas servem de abrigo ou ponto de desova para diversas espécies de animais marinhos, além de microorganismos endossimbiontes HÁBITOS DE CRESCIMENTO - Eretas; - Ramificadas; - Lobadas; - Incrustantes; - Perfuradoras. HÁBITOS DE CRESCIMENTO HÁBITOS DE CRESCIMENTO Adultos geralmente sésseis; Vivem geralmente em substratos duros, mas algumas espécies ocorrem em substratos inconsolidados; Maioria assimétrica, podendo ocorrer simetria radial; Coloração forte; CORPO DOS PORIFERA Massa de células embebidas em uma matriz gelatinosa e enrijecidas por um esqueleto de espículas diminutas de carbonato de cálcio ou sílica e/ou por uma malha de fibras orgânicas de espongina. Esqueleto: fornece uma sustentação. - Colágeno → proteína na matriz de todas as esponjas. - Espongina: tipo de colágeno que se apresenta na forma de fibras e filamentos. - Espículas. CORPO DOS PORIFERA Espículas: - Calcárias - Silicosas - Proteção (“espinhos”) - Formatos variados: monáxonas, tetráxonas, poliáxonas, etc. - Tamanho variado : megasclerase e microscleras. PORIFERA RETICULADOS PLUMOSO PLUMORRETICULADO PORIFERA Rede de espongina CORPO DOS PORIFERA - Óstio: Poro menor - Ósculo: Poro maior - Espongiocele: Átrio - Coanócitos: Células flageladas com colarinhos - Circulação de água; - Captura e fagocitose. PORIFERA TIPOS DE CORPO DOS PORIFERA TIPOS DE CORPO DOS PORIFERA Asconóides: - Organização mais simples entre as esponjas; - Indivíduos de corpos tubulares e afilados; - Espongiocele flagelada (coanócitos). TIPOS DE CORPO DOS PORIFERA Siconóides: - Corpo tubular e ósculo único; - Parede do corpo é mais espessa e mais complexa; - A espongiocele é forrada por células da pinacoderme. TIPOS DE CORPO DOS PORIFERA Leuconóides: - Sistema mais complexo entre as esponjas; - Design leuconóide presente na maioria das esponjas marinhas de águas rasas e todas as esponjas de água doce possuem o design leuconóide. CÉLULAS DOS PORIFERA Células organizadas de maneira frouxa em uma matriz gelatinosa denominada meso- hilo ou mesênquima Apresenta várias células amebóides, fibrilas e elementos esqueléticos; CÉLULAS DOS PORIFERA PINACÓCITOS: - Do tipo epitelial afiladas e achatadas, cobrindo a superfície exterior e parte das superfícies interiores. - Organizadas na pinacoderme. - Os pinacócitos basais secretam um material que fixa a esponja ao substrato. CÉLULAS DOS PORIFERA COANÓCITOS: - Forram os canais e câmaras flageladas formando a coanoderme. - Responsáveis pela movimentação de água e obtenção de alimento. - Com uma extremidade embebida no meso-hilo e a outra exposta - Flagelo circundado por um colar CÉLULAS DOS PORIFERA CÉLULAS DOS PORIFERA AMEBÓCITOS: - Células amebóides que se deslocam no meso-hilo. - Células totipotentes. - Receber partículas dos coanócitos para digestão. - Podem se diferenciar em: - Esclerócitos: secretam as espículas. - Espongiócitos: secretam as fibras de espongina do esqueleto. - Colêncitos: secretam o colágeno fibrilar. - Lofócitos: secretam grande quantidade de colágeno. FISIOLOGIA Todas as atividades dependem do fluxo de água através do corpo; Ausência de órgãos respiratórios e excretores; - Funções realizadas por difusão em células individuais. Ausência de sistemas nervoso; Vacúolos contráteis presentes em arqueócitos e coanócitos de esponjas de água doce; - Vacúolos servem para controle osmótico NUTRIÇÃO Digestão totalmente intracelular dentro dos arqueócitos Grande maioria das espécies filtradoras (suspensívoras). Algumas utilizam nutrientes produzidos por micro-oganismos simbiontes Algumas formas carnívoras em águas profundas e em cavernas submersas no Mediterrâneo. REPRODUÇÃO Assexuada: - Fragmentação seguida de regeneração; - Brotamento Sexuada: - Vivípara - Ovípara REPRODUÇÃO 1. Assexuada por fragmentação seguida de regeneração: - Fragmentação é resultado de danos externos, que podem ser oriundos de predação ou das correntes de água - Seguida a esta fragmentação, vem a regeneração - Porifera apresentam grande capacidade regenerativa - Esponjas inteiras podem se desenvolver a partir de fragmentos ou de pequenos agregados de células (embriogênese somática) REPRODUÇÃO 1. Assexuada por fragmentação seguida de regeneração: REPRODUÇÃO 2. Assexuada por Brotamento: 2.1 Brotos Externos: podem se destacar da esponja parental (imagem abaixo) 2.2 Brotos Internos ou Gêmulas: Propágulos de resistência (esponjas de água doce) REPRODUÇÃO 2.2 Brotos Internos ou Gêmulas: - “Cápsula” de amebócitos revestida por espongina e espículas silicosas; - Morte da esponja = liberação de gêmulas dormentes no ambiente - Gêmulas resistentes ao congelamento e falta de água em secas prolongadas; - Método de dispersão - Ambiente favorável = células das gêmulas se desenvolvem como nova esponja REPRODUÇÃO 2.2 Brotos Internos ou Gêmulas: REPRODUÇÃO 3. Sexuada: - Maioria Monóica (hermafrodita); - Sem gônadas; - Espermatozóides: transformação de coanócitos - Óvulos: transformação de coanócitos ou de arqueócitos - Espermatozóides liberados na água por um indivíduo e capturados pelo sistema de canais de outro. REPRODUÇÃO 3.1 Sexuada – Vivíparas (maioria): - Depois da fertilização o zigoto é retido e recebe nutrientes da esponja parental até que uma larva ciliada seja liberada. 3.2 Sexuada – Ovíparas: - Liberam zigotos na água, onde completam desenvolvimento; - Embriões e larvas sempre lecitotróficas (nutrição apenas pelo vitelo). REPRODUÇÃO 3.1 Sexuada – Vivíparas (maioria):
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