Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Válvulas PNEUMÁTICA Prof.: Igor Guedes Rebouças IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 1 1. Válvulas • Portanto, basicamente, de acordo com seu tipo, as válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, controlar suas intensidades de vazão ou pressão. • Para facilidade de estudo, as válvulas pneumáticas foram classificadas nos seguintes grupos: • Válvulas de Controle Direcional • Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno) • Válvulas de Controle de Fluxo • Válvulas de Controle de Pressão IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 2 2. Válvula de Controle Direcional • Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir. • Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados: • Posição Inicial • Número de Posições • Número de Vias • Tipo de Acionamento (Comando) • Tipo de Retorno • Além destes, ainda merece ser considerado o tipo Construtivo. IFR N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 3 2.1. Número de Posições • É a quantidade de manobras distintas que uma válvulas direcional pode executar. • Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, tem duas posições: ora permite passagem de água, ora não permite. • As válvulas direcionais são sempre representadas por um retângulo, dividido em quadrados. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 4 2.2. Número de Vias • É o número de conexões de trabalho que a válvula possui. • São consideradas como vias a conexão de entrada de pressão, conexões de utilização e as de escape. • As setas indicam a interligação interna das conexões. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 5 2 vias 4 vias 4 vias 2 vias 3 vias 5 vias • Uma regra prática para a determinação do número de vias consiste em separar um dos quadrados (posição) e verificar quantas vezes o(s) símbolo(s) interno(s) toca(m) os lados do quadro. • O número de vias deve ser igual em todas s posições da válvula. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 6 2.2. Número de Vias 2 posições 2.2.1. Identificação dos Orifícios • Nº 1 - alimentação: orifício de suprimento principal. • Nºs 2 e 4 - utilização, saída. • Nºs 3 e 5 - escape ou exaustão. • Nº 12 - liga a alimentação 1 com o orifício de utilização 2. • Nº 14 - comunica a alimentação 1 com o orifício de utilização 4. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 7 2.3. Acionamento ou Comando • As válvulas exigem um agente externo ou interno que desloque suas partes internas. • Os elementos responsáveis por tais alterações são os acionamentos, que podem ser classificados em: • Comando Direto. • Comando Indireto. • Comando Direto: É assim definido quando a força de acionamento atua diretamente sobre a inversão da válvula. • Comando Indireto: É assim definido quando a força de acionamento atua sobre qualquer dispositivo intermediário, o qual libera o comando principal que, por sua vez, é responsável pela inversão da válvula. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 8 2.4. Tipos de Acionamento • Os tipos de acionamentos são diversificados e podem ser: • Musculares; • Mecânicos; • Pneumáticos; • Elétricos; • Combinados. • Estes elementos são representados por símbolos normalizados e são escolhidos conforme a necessidade da aplicação da válvula direcional. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 9 2.4.1. Acionamentos Musculares • As válvulas dotadas deste tipo de acionamento são conhecidas como válvulas de painel. • A mudança da válvula é realizada geralmente pelo operador do sistema. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 10 Botão Alavanca Pedal • Válvulas acionadas por uma parte móvel da máquina. • O comando da válvula é conseguido através de um contato mecânico sobre o acionamento. • Comumente, as válvulas com este tipo de acionamento recebem o nome de válvulas fim de curso. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 11 2.4.2. Acionamentos Mecânico Pino Rolete Rolete Escamoteável 2.4.2.1. Posicionamento ACIONAMENTO POR PINO: • O acionamento por pino recebe um ataque frontal do atuador. • Deve-se ter cuidado na posição da válvula no circuito, garantindo o acionamento somente no fim do curso do atuador. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 12 ACIONAMENTO POR ROLETE: • Pode ser acionado com movimento frontal ou lateral. • Possibilita um posição intermediária no curso do atuador. Dessa forma, ele será acionado tanto no avanço, como no retorno. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 13 2.4.2.1. Posicionamento ACIONAMENTO POR ROLETE ESCAMOTEÁVEL: • Utilizado nas posições intermediárias ou fim de curso. • Permite o acionamento da válvula em um sentido do movimento, emitindo um sinal pneumático breve. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 14 2.4.2.1. Posicionamento 2.5. Acionamento Pneumático • Um impulso de pressão, proveniente de um comando externo, é aplicado diretamente sobre um pistão, acionando a válvula. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 15 2.6. Acionamento Elétrico • A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais elétricos, provenientes de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores, etc. • São de grande utilização onde: • A rapidez dos sinais de comando é o fator importante; • Quando os circuitos são complicados; • Distâncias são longas entre o local emissor e o receptor. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 16 2.7. Acionamento Combinado • Isso se fundamenta na aplicação de um acionamento (pré- comando) que comanda a válvula principal, responsável pela execução da operação. • As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas (Solenoides), pneumáticas (Piloto), manuais (Botão), mecânicas (Came ou Esfera). IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 17 Elétrico e Pneumático Botão ou Elétrico e Pneumático 2.8. Válvula 3/2 Vias • Válvula que possui 2 posições e 3 vias. • Na condição de normalmente fechada “NF”, a linha de alimentação encontra-se bloqueada e a via 2 é comunicada com a via 3, provocando o escape do AC. • Quando acionada, a via 1 é comunicada com a via 2, que leva o AC para o cilindro do atuador. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 18 Não Acionado Acionado 2.8.1. Por Acionamento Muscular IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 19 • Na posição de repouso, a via 1 está bloqueada. • Quando acionada, a via 3 fica bloqueada, enquanto a via 1 é comunicada com a via 2. • O retorno da válvula é feita por ação de uma mola. • Tipos de acionamento: alavanca com trava, botão, pino, rolete, gatilho, esfera. 2 1 3 2 1 3• O AC parte do Lubrefil e alimenta a via 1 da válvula a2. • Na posição de repouso, o cilindro encontra- se recuado, pois o AC é escapado através das vias 2 e 3. • Quando o botão é acionado, a válvula a2 é comutada, ligando as vias 1 e 2. • O ar enche o cilindro, que avança. • Ao soltar o botão, a válvula retorna por mola e também o cilindro. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 20 2.8.1. Por Acionamento Muscular OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 21 2.8.1. Por Acionamento Muscular Não Acionado OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 22 2.8.1. Por Acionamento Muscular Acionado 2.8.2. Acionada por Piloto • Quando não há sinal piloto, a válvula está assentada, bloqueando a via 1. • As vias 2 e 3 estão comunicadas. • Na presença do sinal piloto 12, o carretel é deslocado para baixo, bloqueando a via 3 e comunicando as vias 1 e 2. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 23 • O AC parte do Lubrefil e alimenta as válvulas a2 e a0. • Quem comanda o avanço do cilindro é a válvula a0. A válvula a2 somente envia o sinal piloto para acionar a0. • Na posição de repouso, tanto a0 quanto o cilindro A estão recuados. • Quando a2 é acionada, a0 recebe o sinal piloto e comanda o avanço de A. • Ao soltar o botão, as duas válvulas retornam por mola, como também o cilindro. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 24 2.8.2. Acionada por Piloto • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 25 2.8.2. Acionada por Piloto Não Acionado • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 26 2.8.2. Acionada por Piloto Acionado 2.8.3. Direto, por Solenoide • Possui um enrolamento que circunda um material magnético. • O núcleo magnético sofre ação de uma mola, que mantém a via 1 bloqueada. • Quando o enrolamento é energizado, as vias 1 e 2 são comunicadas. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 27 Enrolamento Núcleo Magnético 2.8.4. Indireto, por Solenoide • É um comando indireto e combinado. • Quando a bobina está desenergizada, a via 1 está bloqueada. • Quando a bobina é acionada, o núcleo magnético é deslocado, permitindo a passagem de AC para manobrar a válvula. • Dessa forma, as vias 1 e 2 são ligadas, enquanto a via 3 fica bloqueada. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 28 2.8.5. Duplo Piloto • Quando há um sinal piloto 10, o carretel assume uma posição que bloqueia a via 1 e comunicas as vias 2 e 3. • Se houver um sinal piloto 12, o carretel se desloca e conecta a via 1 com a utilização 2. • Chama-se duplo piloto porque o retorno da válvula também é por um sinal piloto. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 29 • O AC sai do Lubrefil e alimenta a0, a1 e a2. • Na posição de repouso de todas as válvulas, o cilindro permanece recuado. • Quando a2 é acionada, envia um sinal piloto 12 para a0, que faz avançar o cilindro. • Quando a2 é desacionada, o cilindro ainda permanece avançado, pois a0 ainda está acionada. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 30 2.8.5. Duplo Piloto • Para retornar o cilindro, deve- se acionar a1, que envia um sinal piloto 10 a a0. • Esse sinal faz a válvula retornar para a posição inicial, fazendo retornar também o cilindro. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 31 2.8.5. Duplo Piloto Não Acionado • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 32 2.8.5. Duplo Piloto • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 33 Acionado a2 2.8.5. Duplo Piloto • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 34 Acionado a1 2.8.5. Duplo Piloto 2.9. Válvula 5/2 Vias • São válvulas que possuem uma entrada de pressão, dois pontos de utilização e dois escapes. • Esse tipo de válvula é utilizado para comandar cilindro de dupla ação. • Essa válvula comanda diretamente o avanço e o retorno do cilindro. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 35 2.9.1. Duplo Piloto • Na posição de repouso (à direita, na figura), tem-se um sinal pneumático 12 que permite a alimentação da via 2 e o retorno da via 4. A via 3 está bloqueada. • Essa posição mantem o atuador recuado. • Se houver um sinal piloto 14, o carretel da válvula é deslocado, alimentando a via 4 e expulsando o AC pela via 2. • Nessa posição, o atuador avança. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 36 • O AC sai do Lubrefil e alimenta a0, a1 e a2. • Se nenhuma válvula for acionada, o cilindro permanece em repouso. • Se a2 for acionada, um sinal pneumático chegará a a0 e irá acioná-la. • Isso permite a passagem de AC ao atuador A, que irá avançar. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 37 2.9.1. Duplo Piloto • Se a2 for desacionada, a0 permanecerá na posição acionada, pois seu retorno não é por mola. • Para que a0 retorne, deve-se chegar um sinal piloto 12, e isso pode ser feito acionando-se a1. • Ao retornar a0, o cilindro também irá retornar. IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 38 2.9.1. Duplo Piloto • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 39 2.9.1. Duplo Piloto Não Acionado • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 40 2.9.1. Duplo Piloto Acionado a2 • OBSERVE A MANOBRA DA VÁLVULA: IF R N - S is te m as H id ro p n eu m át ic o s 41 2.9.1. Duplo Piloto Acionado a1
Compartilhar