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Slides Psicopatologia Forense

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 - Introdução, definições e conceitos 
 › Relações com o direito 
 › Histórico e manicômio judiciário 
 
 - Psicologia e psiquiatria Forense 
 › Fundamentos da perícia psicológica 
forense 
 › Patologias de acordo com o código penal 
 
 - As psicopatologias e o comportamento 
criminoso 
 › Periculosidade e temibilidade 
 › Réu interdito criminal e doença mental 
superveniente 
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 - Classificação dos distúrbios mentais 
 › Transtornos mentais 
 › Transtornos relacionados a substancias 
psicoativas 
 › Psicóticos, esquizofrênicos e neuróticos 
 › Transtornos de personalidade 
 
 - Homicídio e doença mental / Estudo 
psicológico 
 › Violência e agressividade 
 › Criminosos seriais 
 
 
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 - Diagnósticos forenses 
 › Psicoses carcerárias lei dos manicômios 
 › Medida de segurança e tratamento 
 › Critérios de alta psiquiátrico forenses 
 
 - Análise e discussão de casos 
Psicopatologia forense: 
-não inclui psicopatologia clinica nem psiquiatria 
clinica; 
- conceitos clássicos, mas não são sempre os únicos; 
 
Familiaridade: 
- com a doença mental; 
- com psicologia; 
- com direito. 
 
 
 
 
 Exemplos: 
 
 - inúmeros, pois se não os der, não se discute o 
assunto. 
 - alguns de acervo pessoal; 
 - alguns pessoais; 
 - alguns de conhecimento publico. 
 - 
apresentação 
Que bom seria se tudo fossem flores 
 
 ...nem sempre muito belos aprender senão 
 Psico (de psique –mente) 
 Pato (de patos- doença) 
 Logia (de logos- estudo) 
 É o 
ESTUDO DAS DOENÇAS DA MENTE 
A Psicopatologia: 
- Ciência que objetiva o estudo da vida psíquica 
anormal do indivíduo, ou seja, estuda as 
patologias psíquicas que um indivíduo pode 
desenvolver, aspirando o conhecimento científico. 
A Psiquiatria: 
- Esta, preocupa-se com o quadro clínico; através 
dos dados fornecidos pela psicopatologia, age, 
efetivamente, na prevenção, no tratamento e na 
cura das patologias psíquicas e anormalidades 
 desenvolvidas pelo indivíduo. 
 
 Ela quem trata 
Psicopatologia Forense 
 A Cabeça Do Brasileiro 
 Psicopatologia Forense 
 A Cabeça Do Brasileiro 
 
A Psicopatologia Forense: 
 
- Esta objetiva, o conhecimento da vida psíquica do 
criminoso Anormal, para poder fornecer ao Direito 
subsídios para uma correta aplicação da lei; 
 
- no campo penal por exemplo, visa determinar o grau de 
imputabilidade e responsabilidade em relação ao fato 
criminoso. 
 
 A Psicopatologia Forense: 
 Destaque na Medicina legal e na Criminologia 
 
 - A Psicopatologia Forense e a Psiquiatria Forense - 
 
 A lei das Doze Tábuas 
 
 protegia os mentecaptus , os furiosus e os pródigi. 
› Histórico e manicômio judiciário 
 
 A Psicopatologia Forense: 
 
 Responsabilidade - Marco Aurélio e Lucius Verus, 
julgaram um indivíduo que havia matado a própria mãe; 
veredicto: 
 
"Ele já foi suficientemente punido pelo seu furor; 
acorrentai-o, não para castiga-lo, mas para sua própria 
segurança e de seus parentes". 
 
 - primeira medida de segurança de que se tem notícia - 
 A Psicopatologia Forense: 
 
 Renascença, Paulo Zacchias - 1650, 
 Primeiro livro de Psiquiatria Forense 
 "Questiones Médico-legales", 
 
 - melhorado por Pinel: 
 - “é preciso tirar conclusões a partir da 
 história fiel dos sintomas“ – 
 
 - se utiliza até hoje. 
 
 A Psicopatologia Forense: 
 Manicômios Judiciários 
 São de 1800, primeiro na Inglaterra surgiram em 
 1863. 
 Em 1850 - primeiro Manicômio dos Estados Unidos, 
 em Nova York. 
 América do Sul - primeiro na Argentina, 
 no Brasil: o primeiro em 1921 Prof. Heitor Carrilho, no 
Distrito Federal depois Minas Gerais, (em Barbacena), 
depois Rio Grande do Sul. 
São Paulo - 1933, junto hospital de Franco da Rocha 
 - Prof. André Teixeira Lima 
 
 Documentos 
 
 Médico 
 
 Legais 
› Fundamentos da perícia psicológica forense 
 Documentos Médico Legais 
Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 
Laudos, observações e pareceres; 
 (a avaliação da periculosidade) 
-Tipos: 
 A)- Observação Psiquiátrica – 
 - observação clínica propriamente dita 
 - internados em hospitais de Custódia e Tratamento. 
 Documentos Médico Legais 
 Exames Psiquiátrico- Forenses 
- Tipos: 
 B)- Laudo de Sanidade Mental – 
 - é a ‘observação’ que vai instruir o 
processo. 
 - normalmente terá quesitos próprios para 
serem respondidos. 
 Documentos Médico Legais 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 
- Tipos: 
 C)- Parecer: 
 a - Sobre a situação de sua doença mental: 
 - réus que tiveram a eclosão de doença mental 
enquanto cumpriam pena 
 - apenas uma opinião (parecer) - se continua o 
tratamento no hospital ou volta ao presídio de origem. 
 Ex.: “Luz Vermelha”; 
Documentos Médico Legais 
Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 
- Tipos: 
 C)- Parecer: 
-b - Laudo Criminológico, 
- no caso de réus em cumprimento de pena, 
-Opinião se aquele réu pode se beneficiar 
com a progressão do regime de 
cumprimento de sua pena 
 Indivíduos ‘normais’ 
Documentos Médico Legais 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 
- Tipos: 
 C)- Parecer: 
 c - Parecer Sobre Verificação de Cessação 
de Periculosidade: 
 - pacientes portadores de patologias, que 
cometeram crimes e se achem em medida de 
segurança, 
 - avaliar a eventual liberação. 
Documentos Médico Legais 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 
- Tipos: 
 D)- Parecer Psicológico: 
 - principalmente problemas que envolvem 
indivíduos normais, por exemplo, crianças em situação 
de adoção ou de divórcio litigioso. 
 (destino que se dará as crianças) 
Documentos Médico Legais 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 
- Tipos: 
 E)- Parecer Psicológico -Psiquiátrico: 
 - Na psicologia do testemunho: 
 principalmente problemas que 
envolvem o testemunho de indivíduos que podem estar 
envolvidos no caso (psicológico), ou não sejam pessoas 
normais psiquicamente (psiquiátrico). 
 
Perícias 
e 
Peritos 
 
 
Perícias e Peritos 
 
Perícia: busca de provas para esclarecer 
 - Matéria 
 - Especialidade 
 - Relação com o examinado 
-Diretas 
-Indiretas 
 (retrospectiva) 
 Perícias e Peritos 
 
 Peritos: 
 - Oficiais 
 - Louvados 
 - Assistente Técnico 
 penal: 2 civil: 1,2,ou 3 
 
-limites: - ficar a mercê 
 - ética 
 
Funções 
 
Psíquicas 
 
e 
 
Classificação 
 
A Psicologia Forense:-Estruturação da vida psíquica normal: 
Funções – momento dado – durante a vida 
Pensar (P) - consciência – inteligência 
Sentir (S) – humor – temperamento 
Querer (Q) – impulso – vontade 
Agir (A) – conduta – caráter 
 
A Psicologia Forense: 
 
-Estruturação da Individualidade: 
 
-Inteligência; P 
-Sentimentos orgânicos ou vitais; 
-Personalidade: 
 . Sentimentos; S 
 . valores 
 . tendências Q 
 . volições. A 
 
A Psicologia Forense: 
 
-Estruturação dos Valores: 
Altas elaborações da cultura. 
 
 - Elaborados pelo pensar, 
 - sobre os SENTIMENTOS, 
 - em função das experiências da vida. 
 Ex.: roubo da caneta. 
 
 
 
Personalidade: Sentimentos; Valores; Tendências; Volições. 
 
A Psicologia Forense: 
 
-Personalidade: 
S Sentimentos 
Q Tendências Inatos 
A Volições 
 
 Valores - Adquiridos 
 
 
 
 
A Psicologia Forense: 
 
 - Valores: Critérios: 
 - Quanto mais raro o ato, mais anormal ele é. 
 - Hoje é anormal, amanhã não é; 
 (alguns sempre são- matar os pais) 
 
 Crítica: 
 O Direito precisaria levar isto mais em conta 
 
 Conteúdo psicológico-jurídico e psico-patológico. 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 (Resumo) 
 - exógenas 
 (Caput do 26) – Orgânicas 
 Qualitativos – (algo novo) - endógenas 
 (a loucura, a psicose) – Psíquicas 
 – O desenvolvimento delirante 
 
 
 (Par. Único) . Débil mental 
 Quantitativas – (para mais ou para menos) – Deficiência . Imbecil 
 (a anormalidade) Mental (Oligofrenia) . Idiota 
 Anormalidades psíquicas. 
 - Desenvolvimento Simples 
 e Neurótico 
 - Personalidade Psicopática 
 A Linguagem Jurídica 
 
 Versus 
 
 A Linguagem Médica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relações com o direito 
O Código Penal de 1940 , com as alterações de 1984, se 
refere à Imputabilidade Penal nos seguintes termos: 
 Artigo 26- Caput: 
- “É isento de pena o agente que, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao 
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de 
 acordo com esse entendimento. 
 
 
O Código Penal de 1940 , com as alterações de 1984, se 
refere à Imputabilidade Penal nos seguintes termos: 
 Artigo 26 - Parágrafo único: 
-“A pena pode ser reduzido de um a dois terços, se o 
agente em virtude de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não 
era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se de acordo com esse 
 entendimento”. 
 Daí se extrai que existem os seguintes 
tipos de criminosos: 
 
- OS IMPUTÁVEIS: 
 É o sujeito mentalmente são e desenvolvido, capaz de 
entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de 
acordo com esse entendimento.” 
 
 (Sujeitos à Pena) 
 
- OS INIMPUTÁVEIS: 
 
 É o sujeito inteiramente incapaz de entender 
a ilicitude do fato e de determinar-se de acordo 
com esse entendimento. 
 
 (Sujeitos À Medida De Segurança) 
 
- OS SEMI-IMPUTÁVEIS: 
 
 É o sujeito que, embora aparentemente são, 
não possuía a plena capacidade de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
conforme esse entendimento. 
 
 (Sujeitos ou a Pena, ou a Medida de Segurança) 
 
ENTENDIMENTO DETERMINAÇÃO 
Imputável Sim Sim 
Inimputável Não Não 
Semi 
imputavel 
Meio 
Sim 
Meio 
Não 
 A INIMPUTABILIDADE: 
 
 Está prevista no artigo 26, caput, do C.P: 
 
 - É isento de pena o agente que, por 
 
 - DOENÇA MENTAL 
 
 - DESENVOLVIMENTO MENTAL 
 INCOMPLETO 
 - DESENVOLVIMENTO MENTAL 
 RETARDADO 
 A SEMI-IMPUTABILIDADE: 
 
 Está prevista no parágrafo único do artigo 26 do C.P: 
 
 - A pena será reduzida de um a dois terços se, por 
 - PERTURBAÇÃO DA SAÚDE MENTAL 
 - DESENVOLVIMENTO MENTAL 
 INCOMPLETO 
 - DESENVOLVIMENTO MENTAL 
 RETARDADO 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
(De Acordo com o Código Penal): 
 
 - Doença mental: - (qualitativos) 
 - Todas as psicoses 
 - Os desenvolvimentos delirantes 
 - O alcoolismo grave* 
 - A toxicomania grave* 
 Patologias de acordo com o código penal 
 
TOXICOLOGIA E DROGAS 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
 - A toxicomania grave* 
 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
 - O alcoolismo grave* 
 
-Doença mental: 
 
 
 
 
-Atenção: 
 Doença mental: 
-Atenção: 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
(De Acordo com o Código Penal): 
 
 - Desenvolvimento mental retardado: 
 
 - Todos os Oligofrênicos 
 (menos o débil mental leve) 
 
 - O Surdo Mudo não educável 
 
 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
(De Acordo com o Código Penal): 
 
 - Desenvolvimento mental incompleto: 
 
 - Os Menores 
 
 - O Surdo Mudo educável 
 - O índio não aculturado 
 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
(De Acordo com o Código Penal): 
 
 - Perturbação da Saúde Mental: 
 
 - O Débil Mental Leve 
 - A Personalidade Psicopática 
 (condutopatias) 
 - O Desenvolvimento Neurótico e o 
 Simples 
 
 AS PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
 
 - As Condutopatias: 
 
 - Constitucional: A Personalidade 
 Psicopática 
 - Adquirido: A Pseudo Psicopatia 
 - Psicológico: O Caráter Neurótico 
 - Social: A Sociopatia 
 
 
 Perturbação da Saúde Mental 
 Personalidade Psicopática 
 
 
 
 
 
 
 
 PSICOLOGIA 
 
 JURIDICA 
 
 
- As psicopatologias e o comportamento criminoso 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 Psiquiatria forense e Psicologia jurídica 
 - objeto e objetivo. 
 Se estuda o crime como sintoma de: 
 - doença mental e reação anormal 
 - como manifestação de retardamento mental. 
 - como sintoma neurótico. 
 Ex.: “Chico Picadinho”, 
havia uma sintomatologia neurótica, sem se esquecer porém do sadismo psicopático.
 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 É o estudo do delinqüente normal e anormal sob o 
aspecto jurídico; 
 aqui estudam-se os 
 seguintes itens: 
 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
Estudam-se os seguintes itens: 
 - Morfologia e Circunstância delitiva 
A morfologia: são as características, a maneira de 
praticar, a forma de agir. 
As circunstâncias: Vê a relação entre características: 
 - crimino-patológicas e as psicopatológicas; 
 - crime deverá a deverá ser sintomático da 
doença. É importante para que se entenda o caráter e a doença do criminoso.Ex.: “Monstro do Trianon, Maníaco do Parque, Picadinho”. 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 
 - Morfologia e Circunstância delitiva 
 o delito do normal - integrado á todos os seus 
demais atos - faz parte de sua personalidade; 
 o delito do doente – integrado na doença e 
 desvinculado da vontade e da determinação. 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 
 - Morfologia e Circunstância delitiva 
 Exemplos: 
 - De integração: 
 Paciente ouve vozes que ordenam que mate seus pais, 
pois desta maneira salvará o mundo; vai a casa dos mesmos e 
os mata... 
 - De não integração: Paciente sente-se 
perseguido por maçons, e rouba uma carteira na loja de 
couros... 
Morfologia 
Circunstância 
 Antes Durante Depois 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 - Especificidade e tipicidade delitiva 
 Especificidade é quando um delito “X” é sintoma ou 
traço de uma patologia; mas como os sintomas psico-
patológicos são poucos e se repetem em várias patologias, 
pode-se tirar que não há especificidade, o que há é a 
tipicidade: 
 Por exemplo: alucinações; no crime, pode ser praticado por um 
 esquizofrênico, apesar de parecer crime de epiléptico. 
 
 
 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 - Especificidade e tipicidade delitiva 
 Regras práticas: 
 - quanto mais raro, maior a probabilidade de 
 doença mental. Caso do Shopping Morumbi; (raro) 
 - quanto mais dolo, mais anormalidade psíquica 
 revela. Caso do Parque Trianon; (dolo) 
 - quanto mais aberrante, mais sinal de esquizofrenia.
 Caso do crucifixo sobre o ventre da própria mãe.(aberrante) 
 
 quanto 
 MAIS RARO 
 
 quanto 
 MAIS DOLO 
 
 quanto 
 MAIS ABERRANTE 
 
 - Periculosidade e temibilidade 
 Periculosidade médica: 
 - comete um ato contra a própria vida e saúde 
 ou de outra pessoa. 
 - faz sentir que haja perigo contra a honra, 
 o prestigio, a propriedade e tranqüilidade alheia. 
 - alteração da ordem e segurança pública. 
 (cometendo ou podendo cometer é perigoso) 
 Periculosidade é oferecida pelo doente; 
 Temibilidade é sofrida pela sociedade. 
 - Periculosidade e temibilidade 
 Periculosidade jurídica: Havia dois tipos de 
periculosidade jurídica, (Código antigo – em 1984, saíram) 
= ART. 78 (CÓDIGO ANTIGO): (PRESUMIDA EM LEI) 
 - os isentos de pena pelo artigo 26; - os condenados 
por embriaguez habitual; - a reincidência em dolo; 
- os afiliados à associações de bandidos. 
- = ART. 77 (IDEM): (NÃO PRESUMIDA POR LEI): 
 - se a personalidade e os antecedentes autorizam a 
suposição de que venha novamente a delinquir. 
 
 
 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 - imputabilidade e responsabilidade 
 Imputar - é atribuir um ato á um indivíduo, como se 
fosse seu. Considera-se um ato de vontade, com liberdade de 
escolher e agir. 
 A responsabilidade - possibilidade jurídica, não 
médica. 
 Imputabilidade é a capacidade de 
 poder ser responsabilizado pelo ato. 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 Réu interdito criminal - Doença mental superveniente 
 - Réu interdito criminal - doente mental que cometeu 
um crime e foi submetido à medida de segurança; 
 - Doença mental superveniente - o preso que ficou 
doente enquanto cumpria a pena e necessitou tratamento – 
 [transferido para Casa de Custódia ou principalmente, 
 Hospital de Custódia e Tratamento (Manicômio Judiciário)] 
 Réu interdito criminal e doença mental superveniente 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 
 
 
 CAPACIDADES 
 
 PSICOLOGIA JURÍDICA 
 Capacidade Jurídica: 
 - Domina o Livre Arbítrio e a Determinação. 
 Crítica:- Nem todos, nem sempre. 
 
 -Daí a necessidade de se socorrer de outras ciências.
 
 - 90% dos crimes que abalaram SP são fruto de anormalidades de conduta- 
 O Fato Típico depende da vontade e da liberdade. 
 Crítica: - E quando não possui? 
 - o crime quando: Integrado à personalidade é “normal” 
 Integrado à personalidade do doente, 
 é “ato psicopatológico”, não normal. 
 
 PSICOLOGIA JURÍDICA 
 Capacidade Jurídica: 
 - O Direito Penal tem visão básica: 
 - Subjetiva: sabia que era crime e escolheu 
praticar; 
 Crítica: 
 - Pode ser Objetiva também quando: 
 .O ato é visto como o criminoso o vê; 
 . Entregar “aviãozinho”; . Roubo de comida; . Bater na mulher. 
- Pressupostos para o ato ser considerado crime: 
 - voluntário; - conhecimento do fato como crime; 
 - capacidade criminal. 
 
 
 PSICOLOGIA JURÍDICA 
 
 Capacidades: 
 - imputação: capacidade para ser 
 responsabilizado; 
 
 - criminal: capacidade (psíquica) para ser 
 considerado criminoso ; 
 - o doente mental não tem – o crime é: 
 . um ato anormal – condutopata 
 . Um ato sintomático – doente propriamente dito. 
 
 - penal: capacidade para ser punido. 
 (entender o sentido da pena) 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 Critérios para elaboração de laudos e pareceres 
 - Psicológico: alemão: capacidade de entender e 
determinar-se (imputação) 
 - Biológico: francês: qual a doença (nome dela) que está 
por trás do cometimento do crime. 
 - Misto: brasileiro – os dois. 
 (Exemplo do esquizofrênico) 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
Criminogênese: 
 Tenta explicar as manifestações criminosas humanas 
através de Teorias 
 - Jurídica: ato de vontade; (Escola Clássica). 
 - Antropológica: pré determinado; (empirismo 
científico); - inicio da medicina legal 
 - Endocrinológica: alteração de glândulas e 
 hormônios: TPM, Puerperal. 
 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
Criminogênese: 
 - Sociológica: pré determinado pela sociedade; 
 -Psicológica: 
 -psicologia compreensiva- lógico e aceitável; 
 delírio de ciúmes em impotente. 
 - psicologia profunda –psicanálise: explica mas 
 não justifica; 
 “Chico Picadinho” versus Imagem da mãe. 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
Criminogênese: 
 -Psicopatológica: 
 -Ecletismo: 
 Realiza o Diagnóstico Pluridimensional 
 e a Análise Estrutural. 
 - Crítica: as outras são unilaterais; 
 “a ocasião não faz o ladrão, faz o crime; o ladrão já estava feito” 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
Criminogênese: 
 -Psicopatológica: 
 Exemplo: 
 - mãe enfia a cueca cheia de fezes na cara do filho; 
 - indivíduo arrasta a moça e o noivo ao matagal 
 NÃO TER SENTIMENTOS 
 NÃO É NORMAL 
 DE QUALQUER FORMA. 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Áreas Específicas de Atuação : 
 - Criminal – maior área de atuação: 
 grau de imputabilidade, 
 terapêutica psiquiátrica penal; 
 medida de segurança 
 - drogas: legislação própria 
 (traficante passar por usuário) 
 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses:- Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Areas Específicas de Atuação : 
 - Civil - se é capaz de se reger (interdição); 
 - anular atos jurídicos; 
 - anular casamentos; 
 - anular testamentos; 
 - doações e escrituras; 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Areas Específicas de Atuação : 
 - Civil - adoção e guarda de menores; 
 - exame de vitimas e testamunhas; 
 - exame de doentes mentais e de menores; 
 - perícia retrospectiva. 
 - Intervalos lúcidos 
 
 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Areas Específicas de Atuação : 
 - Trabalho – capacidade laboral; 
 - acidentes, contágios, 
 - doenças mentais profissionais e 
acidentarias, 
 - obtenção de benefícios, 
 - desadaptação ao trabalho 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Areas Específicas de Atuação : 
 - Penal Militar 
 – instituições militares; 
 - crimes próprios. 
 - Administrativo 
 - afastamento, aposentadoria, 
 - relações de causa e efeito. 
 (Sob alegação de doença mental) 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Áreas Específicas de Atuação : 
 
 - Penitenciário 
 - Sexualidade nos presídios, 
 - livramentos e 
 - progressão do regime. 
 - Ambiental 
 - Condições de vida. 
 (desumanidades - direitos humanos) 
Psicopatologia Forense 
 Exames Psiquiátrico- Forenses: 
 - Perícia psiquiátrica e psicológica - 
 - Áreas Específicas de Atuação : 
 
 - Canônico: 
 - Anulação de casamento e 
 - destinação de religiosos 
 (spotlight) 
 A Internação do Doente 
 Mental Criminoso 
 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
Por motivo de tratamento e por motivo de medida de 
segurança. 
 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias”: 
 - psicoses no presídio, mostram relação temporal, 
 - as do presídio, tem relação causal. 
 (a maioria das que aparecem no presídio, são eclosão de 
 esquizofrenias) 
. 
 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 As do presídio - psicógenas, (reativas) : 
 I - reações histéricas: 
 a- pseudo demência (ou síndrome de 
Ganser): demência simulada - para conseguir benefícios 
- simula como acha que é a loucura (caricata). 
 b- puerilismo: finge-se criança, para evitar 
agressões 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 c- estupor carcerário: aqui há inibição e 
apreensão. 
 São dominadas por Simulação – 
 Motivo especifico: - (para tirar vantagem, seja ela qual for) 
 Se existir beneficio pleiteado - procurar simulação. 
 comum mentir para ficar sozinho e se matar; 
 também para ir para o hospital geral e tentar fugir de lá. 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 A supersimulação, - exagero nos sintomas 
 A dissimulação - tenta esconder a doença- para 
obter beneficio 
 - em épocas de pareceres de verificação de periculosidade; 
 - de progressão de regime de cumprimento de pena. 
 
 dissimulação 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 Síntese: 
 - mostra-se doente porque a situação de doente é 
melhor do que a de são(no caso da simulação e da 
supersimulação). 
 - mostra-se como normal quando a situação de 
não doente é melhor(dissimulação). 
 Psicoses carcerárias lei dos manicômios 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 II- reações paranóides: 
 Quadros psicóticos agudos: 
 - alucinações, idéias delirantes, angústia. 
 Como uma reação, cessada a causa, cessa o 
efeito - basta trocar de ambiente que o quadro 
recrudesce. 
 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” (cont.): 
 III- reações patocaracterológicas: 
 (próprias da personalidade): 
 - destruir a cela; 
 - suicídio e tentativas; 
 - pequenas simulações; 
 - ingestão de objetos. 
Psicopatologia Forense 
 - A Internação Do Doente Mental Criminoso: 
 Distúrbios Psíquicos que eclodem no presídio: 
 “Psicoses Carcerárias” resumo: 
 I - reações histéricas: 
 a- pseudo demência 
 b- puerilismo: 
 c- estupor carcerário: 
 II- reações paranóides 
 III- reações patocaracterológicas 
Psicopatologia Forense 
 Os problemas da Hospitalização 
 Irving Goffman - “Manicômios , Prisões e Conventos” 
 Instituições totais 
 - a vida fica totalmente confinada dentro delas 
mesmas; 
 - dela não se sai; 
 - quem entra é despojado de todas suas relações com 
o mundo exterior; 
 - não se permite que haja troca de informações com 
o mundo externo; 
Psicopatologia Forense 
 Os problemas da Hospitalização 
 Irving Goffman - “Manicômios , Prisões e Conventos” 
 Instituições totais 
 Então: 
 - os indivíduos não possuem outro referencial senão 
aquele que é dado e permitido pela instituição; 
 - poderá (ou não) ser manipulado de acordo com a 
intenção de sua direção. 
 
Psicopatologia Forense 
 Os problemas da Hospitalização 
 - Medidas de segurança e tratamento - 
 Hospital de Custódia e Tratamento (Manicômio 
Judiciário): 
 - é necessário - papel de salvaguarda do bem 
estar social; 
 - não agrada a todos - (nem aos profissionais que lá 
atuam); 
 - necessária a lide adequada e humanitária 
com o doente: 
 
Psicopatologia Forense 
 Os problemas da Hospitalização 
 - Medidas de segurança e tratamento - 
 Hospital de Custódia e Tratamento (Manicômio 
Judiciário): 
 - paciente não pode ser deixado a mercê de 
seu quadro clínico; 
 - a sociedade ficaria também submetida à sua 
doença. 
 
Psicopatologia Forense 
 Os problemas da Hospitalização 
 - Medidas de segurança e tratamento - 
 Hospital de Custódia e Tratamento (Manicômio 
Judiciário): 
 “Se temos obrigação de salvaguardar a sociedade 
segregando-o por proteção, 
 Temos também a obrigação mínima de protege-lo de 
si mesmo e de lhe dar condições dignas de sobrevivência”. 
 
 Critérios de Alta Psiquiátrico - Forense 
 (Medidas de Segurança e sua suspensão) 
 
 - Principal: 
 verificação da cessaçãoda periculosidade 
 - duas hipóteses: 
 - seja igual a de um doente mental comum; 
 - tenha havido a cura da doença, 
 não apenas remitido o surto ou episódio. 
 
 Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 
 - Perguntas: 
 - “Poderá este paciente voltar a apresentar 
um quadro como o que o levou a cometer tal delito?” 
 
 Ou: 
 - “Terá higidez psíquica para entender e se 
determinar adequadamente frente a qualquer condição 
que a vida lhe ofereça?” 
 
 Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 - No Exame Psiquiátrico: 
 - Grandes implicações do diagnóstico na 
liberação dos pacientes: 
 - O reestudo da doença em função do 
crime; 
 - Reavaliação das causas destas; 
 - Reexame do crime como sintoma; 
 - Estudo rigoroso do distúrbio: 
 . alguns curam, outros não, outros curam 
 parcialmente, outros podem voltar a se manifestar. 
 Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 - Precisa conhecer psicopatologia 
 -Levar em conta de maneira importante: 
 - Os planos do paciente 
 . prospecção de vida; 
 - Estudo da personalidade anterior 
 e da inteligência; 
 - Estudo da personalidade e do ambiente 
 ( de onde veio e para onde vai) 
 
 Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 - Se encontrar internado, muda as condições 
gerais da vida; 
 - mudadas as circunstâncias de vida, tudo se transforma. 
 - A mudança de ambiente muda as coisas 
 - em determinada situação, a patologia 
pode se manifestar de maneira diferente. 
 - Internado, um paciente: 
 . não tem a possibilidade de conviver com 
mulheres, 
 . com bebidas alcoólicas, 
 . acha-se medicado, vigiado, etc... 
 Ex.: - “Chico Picadinho” – 
 - “Diabo Loiro” 
Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 - Ainda no Exame Psiquiátrico: 
 Principalmente, 
 - O restabelecimento da crítica e a averiguação 
da capacidade de julgamento moral. 
 Item dos mais importantes do exame; 
 - aqui que se perceberá grande quantidade 
de “deslizes psicopatológicos” - dão indicação de sua 
real condição mental; 
 Ex.; - “Cananéia” - matou duas esposas com ‘caibradas’ - dizia 
que "não sabia porque estavam fazendo tanto escândalo 'por umas 
caibradinhas à toa'" ; 
Critérios de alta psiquiátrico - forense 
 
 - Ainda no Exame Psiquiátrico: 
 
 Máxima da Psicopatologia Forense: 
 No Direito comum, 
 “ em dúvida pró réu” , 
 Na Psiquiatria Forense, 
 “ EM DÚVIDA PRÓ SOCIEDADE” . 
 Ex.: “Diabo Loiro” versus Serviço Social do MJ. 
 
 
 
A 
 
PERSONALIDADE 
 
PSICOPÁTICA 
 Violência e agressividade 
 
A PSICOPATIA 
 
 Definição: 
 São estruturações anormais, da personalidade, 
 que se manifestam desde a infância e juventude, 
 que uma vez estruturadas, 
 
 Não se modificam, não se normalizam. 
 
 (ao menos até agora) 
Menores 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 São na maioria das vezes: 
 - inescrupulosos, caracterizando-se por 
 instabilidade e hostilidade ao meio; 
 - insensíveis, cruéis, destituídos de vergonha, 
 compaixão, sentimento de honra; 
 - frios e arrogantes, possuem 
 padrão intelectual médio ou elevado; 
 
 NÃO INFLUENCIÁVEIS POR MEDIDAS EDUCACIONAIS. 
A PSICOPATIA 
 
 
 
 inescrupulosos, 
- insensíveis, 
- cruéis. 
A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
 - Comum que não possuam sentimentos éticos 
 ou sociais; 
 - não tem arrependimentos e remorsos; 
 
 - Seus crimes mais comuns são: 
 . roubos, furtos, estelionatos, 
 . homicídio, adultério, prostituição, 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 
 Maus tratos na infância podem ter 
 efeitos negativos duradouros 
 Teicher, Martin H - J Neuropsychiatry Clin Neurosci 1993; 5(4):401-8 
 
 Estudou 253 adultos: 
 
 Conclusões: 
 Comparados com pacientes que não relataram maus 
tratos, a média de pontos da checagem (de anormalidades 
eletrofisiológicas) foi: 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 
 Maus tratos na infância... 
 
Conclusões: 
 
 - 38 % maior em vítimas de abuso físico (mas não 
sexual) e 
 - 49 % mais elevada em vítimas de abuso sexual 
(mas não físico). 
 - Os indivíduos que admitiram tanto abusos físicos 
quanto sexuais tiveram pontuação 113 % maior do que os 
que não relataram nenhum tipo de abuso. 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 
 Maus tratos na infância... 
 
Conclusões: 
 
 - Maus tratos sofridos antes dos 18 anos tiveram 
mais impacto do que os ocorridos em idade posterior, e 
 
 - homens e mulheres foram afetados de modo 
semelhante. 
 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 
 Maus tratos na infância... 
 
Conclusões: 
 
 - o distúrbio de personalidade borderline e 
o comportamento anti-social são produtos de conduta 
inadequada do ambiente no desenvolvimento infantil, 
 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 
 Maus tratos na infância... 
 
Conclusões: 
 
 - conduz a lesões do sistema límbico, 
geradoras de sintomas de 
 agressividade anômala, 
 e angústia paroxística, 
 
 
 com repercussão nos processos cognitivos. 
 
 daí 
A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
 Um estudo de 28 criminosos condenados 
por homicídios e crimes sexuais, descobriu a existência de 
crueldade contra os animais e crianças que era 
 de 36% na infância, e 46% na adolescência. 
 
 (Ressler Burgess & o Douglas, 1988). 
 
A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
 Hellman e Backman notaram a associação entre 
 violência criminal na maioridade e tríade de sintomas: 
 - enurese excessiva 
 - ateamento de fogo e 
 - abuso de animais durante a infância . 
 
 
 A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
 Os perfis de assassinos seriais, de acordo com o FBI, 
 incluem histórias de maus tratos à animais. 
 - Eric Smith de 12 anos, estrangulou o gato do 
vizinho com uma mangueira de jardim , ato que foi 
considerado uma brincadeira. Um ano depois, ele 
 
 assassinou Derrick Robie, de 4 anos. 
 (Denver post, Associate Press, 1993). 
A PSICOPATIA 
 Características básicas: 
 Jeffrey Dahmer 
(“o açougueiro de Milwalkee”) 
empalou rãs e gatos e 
 decapitou cachorros quando criança. 
 
 - Quando adulto, matou e 
 desmembrou 17 pessoas. 
A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
Crueldade 
 
 contra 
 
os animais 
 
A PSICOPATIA 
 
 Características básicas: 
 
 Crueldade 
 
 contra 
 
 crianças 
 
 agressões 
Um tira 
No 
 jardim da infância 
Psicopatologia Forense 
‘Criminosos Seriais’ 
 Criminosos seriais 
Psicopatologia Forense 
 - Neuro Ciências - 
Psicopatologia Forense- Sinapses - 
Psicopatologia 
Forense 
- neurotransmissores - 
 
Psicopatologia Forense 
Chico Picadinho 
Monstro do Trianon 
Psicopatologia Forense 
Chico Picadinho 
Psicopatologia Forense 
 Chico Picadinho atenção (laudo de 1976) 
Psicopatologia Forense 
 Chico Picadinho (laudo de 1976) 
 
 “Trata-se de personalidade Psicopática de tipo complexo (Ostentativo, Abúlico, Sem 
Sentimentos e Lábil de Humor) que em função direta dela, delinqüiu. 
Como personalidade Psicopática que é, F...... deve ser considerado como SEMI-
IMPUTÁVEL frente ao delito cometido; ressaltamos porem, que apresenta 
prognóstico bastante desfavorável, pois como já 
ficou demonstrado, congênita que é a personalidade psicopática manifesta-se cedo na vida, e não 
é suscetível a nenhuma espécie de 
influência pela terapêutica, conferindo 
no presente caso, alto índice de 
periculosidade latente”. (não ouviram...) 
Psicopatologia Forense 
Chico Picadinho 
“Deveria ter sido 
libertado em ’98, mas 
uma liminar o mantém 
preso”. 
... não é suscetível a nenhuma 
 espécie de influência 
 pela terapêutica, 
conferindo no presente caso, 
 alto índice de periculosidade 
latente”. 
 (1976 vessus Livro da Ilana) 
Psicopatologia Forense 
 
Deu a seguinte declaração: 
 
"Ninguém na vida deseja ou pensa em cometer 
 
um crime com essas características. E uma 
 
pessoa que o faz não pode ser encarada como 
 
uma pessoa normal dentro da sociedade." 
 
Psicopatologia Forense 
Suzanne 
 
 
 
Atenção 
Psicopatologia Forense 
Suzanne 
Atenção 
Psicopatologia Forense 
Suzanne 
“Ela tem alguma coisa de 
ruim dentro dela, uma 
perversidade, uma 
anormalidade de 
personalidade. A maldade 
está arraigada na alma 
dela’’ 
 
 Antonio José Eça – IstoÉ, ed 172, 
 18/11/2002 
Psicopatologia Forense 
Suzanne 
“...Matou por amor........ Será? 
 Flagrada: em férias na praia 
 
 Suzane von Richthofen, 
 acusada de ser a mandante do assassinato dos pais, em 2002. 
 
Segundo seus advogados, Suzane, 
 
que aguarda julgamento em liberdade 
 desde junho de 2005, 
 
foi passar dez dias na 
casa de amigos no litoral, 
mas tem vivido em vários lugares 
do interior paulista, 
 monitorada pela Justiça. 
 
O promotor do caso, Roberto Tardelli, 
 afirmou que 
 
desconhece as mudanças de endereço da ré. 
 
 
 
Agora conhece o endereço e as companhias da ré. 
 
Progressão de regime de cumprimento de pena 
 
O benefício legal fora negado a Suzane 
 
baseado em exame criminológico, 
 
incluindo também, 
 
além de entrevistas com a jovem, 
 
uma série de testes psicológicos e psiquiátricos, 
onde o psicologo da USP, A A de S, 
fora designado para acompanhar 
os depoimentos da condenada. 
Segundo o psicólogo, 
Suzane se mostra arrependida, 
concluindo ter sido realmente 
uma grande desgraça 
que se abateu sobre a vida dela 
e sobre a vida dos pais dela. 
 (deslize psicopatológico) 
Para o psicólogo, 
“Há certas características de personalidade 
que não mudam, 
como, por exemplo, se a pessoa é agressiva, 
se a pessoa tem um conflito psicológico 
muito profundo de relação com os pais”, 
explica. 
E mais, apesar de Suzane freqüentar cultos evangélicos, 
a psiquiatra A B B S, diz que 
 
“uma menina universitária, inteligente e esperta 
conclui exatamente como deve agir e 
se portar para que possa receber os benefícios da lei”, 
conclui ela. 
 
Para o psicólogo e a psiquiatra, 
os valores éticos e familiares 
de Suzane seriam 
 
 
 
 produto de um discurso pronto. 
Já os psiquiatras que participaram 
do exame criminológico 
não tiveram a mesma opinião dos psicólogos. 
Eles concluíram que a condenada 
não sofre de doença mental e que, 
em liberdade, dificilmente cometeria outro crime. 
Novidades! 
 
 
‘Marida’ 
Caráter 
 Caso 
 
 Liana 
 - 
Champinha 
Criminologia juvenil. 
"Champinha", 
 
 Roberto Aparecido Alves Cardoso, 
 
foi o menor que assassinou a adolescente 
 
Liana Friedenbach, de 16 anos, 
 
e o namorado da jovem, 
 
Felipe Silva Caffé, de 19 anos. 
 
Caso Liana - Champinha 
O crime ocorreu em 2003 na cidade de Embu-Guaçu, 
na Grande São Paulo. 
 
Antes de ser morta, Liana foi violentada 
e torturada por três dias. 
 
Champinha, 
na época com 16 anos, 
era o líder do 
grupo que praticou o crime. 
 
 
Caso Liana - Champinha 
Na madrugado do dia 5, 
 
Champinha levou a estudante até o matagal, 
 
onde tentou degolá-la. 
 
 
Depois, ainda de acordo com a polícia, 
 
golpeou a cabeça de Liana com uma peixeira. 
 
Caso Liana - Champinha 
Quando a estudante caiu no chão, 
 
o adolescente ainda desferiu 
 
diversos golpes nas costas 
 
e no tórax da menina. 
 
Caso Liana - Champinha 
O prazo legal de internação de Champinha 
 
 até três anos, segundo o 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 
 
 venceu em 17 de novembro de 2006. 
 
Sem um local apropriado para receber 
 
adolescentes com o perfil de Champinha, 
 
ele permaneceu todo esse tempo na Febem. 
Caso Liana - Champinha 
 
Em outubro, a Justiça ordenou que Champinha 
 
fosse para um 
 
 Manicômio 
 
com base em laudos do Instituto Médico Legal (IML), 
 
que atestam nele 
 
 “altíssima possibilidade de reincidir no crime”. 
 
Caso Liana - Champinha 
Estou preparado para sair, afirma Champinha 
 (28/03/2011 - 14h12 | do BOL) 
 
 
 Sete anos e quatro meses 
 
 após ser detido sob a acusação de 
 
 assassinar o casal de namorados 
 
 
 Liana e Felipe 
Caso Liana - Champinha 
 
Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, 
 
hoje com 24 anos, afirmou, em entrevista que 
 
 "está preparado para ficar lá fora" 
 
e que 
 
 não vê sentido em continuar preso. 
Caso Liana - Champinha 
 "está 
preparado 
para ficar 
 lá fora" 
 
 “não vê 
 sentido” 
em continuar 
 preso. 
Ele afirmou que 
 
se sente injustiçado por continuar detido, 
 
 "porque não tem lei no Brasil 
 
 para manter eu preso" [sic]. 
 
Champinha afirmou que pretende terminar os estudos e fazer faculdade de veterinária. 
Caso Liana - Champinha NÃO TEM LEI 
 
NO BRASIL 
 
PARA MANTER 
 
 EU PRESO 
O rapaz disse ainda que 
 
não faz nada na unidade 
 
 onde está internado, 
 
apenas come e dorme, 
 
e que gosta de acompanhar os jogos do Corinthians.... 
Caso Liana - Champinha 
Ele não quer receber consultas, diz Estado sobre Champinha 
 (28/03/2011 - 14h03 | do BOL) 
 
A Secretaria de Estado da Saúde negou, 
 
por meio de nota, que 
 
 Champinha, tenha deixado de passar 
 
 por exames psiquiátricos desde 2008.Caso Liana - Champinha 
‘The Sound Of Silence’ 
 
- "Não há registro desse tipo de ocorrência na 
 
unidade experimental [de Saúde]“; 
 
 
- A pasta ainda negou que Champinha 
 
e seus companheiros de custódia 
 
não tenham nenhuma ocupação na unidade; 
 
Caso Liana - Champinha 
‘The Sound Of Silence’ 
 
- "Há horários preestabelecidos para as atividades. 
 
 
- Por razões de segurança e pelo fato de 
 
os processos correrem em segredo de Justiça, 
 
não podemos fornecer detalhes.“ 
Caso Liana - Champinha 
‘The Sound Of Silence’ 
 
- a juíza do caso, por imposição legal, 
 
é impedida de falar sobre o processo 
 
e seus desdobramentos. 
 
Caso Liana - Champinha 
 
‘The Sound Of Silence’ 
 
- A assessoria de imprensa do Ministério Público 
 
afirmou que a promotora que atua no processo 
 
está de férias. 
 
-a SAP (Secretaria de Estado da 
 
Administração Penitenciária) não se manifestou. 
Caso Liana - Champinha 
Psicopatologia Forense 
Isabella Emoção. Paixão. 
Psicopatologia Forense 
Isabella 
Achar a terceira pessoa... 
O casal foi condenado por 
 
homicídio triplamente qualificado 
e 
fraude processual. 
 
Para ele, a pena foi 
31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão; 
 
Para ela, 
26 anos e 8 meses. 
Casal Nardoni 
Ao ler a condenação 
 
-que era comemorada do lado de fora do 
Fórum de Santana, zona norte de São Paulo, 
com fogos e aplausos – 
 
o magistrado citou que o crime foi praticado em 
29 de março de 2008 com 
 
"FRIEZA EMOCIONAL, 
DE FORMA INSENSÍVEL 
E 
COVARDE." 
Casal Nardoni 
No caso do pai, a pena foi maior porque 
se trata de 
homicídio contra descendente, 
um agravante. 
 
Os fatos de a vítima ter 
 
menos de 14 anos 
e ter sido asfixiada 
 
também fizeram a pena aumentar. 
 
Casal Nardoni 
O casal chorou 
 
no anúncio da sentença, principalmente 
 
Anna Jatobá, 
 
que 
 
limpava as lágrimas com as algemas. 
Casal Nardoni 
Ela ficará 
detida em regime fechado 
 
pelos próximos 9 anos, 
 
quando terá cumprido dois quintos da pena 
 
e 
 
poderá pedir 
 
o semiaberto. 
Casal Nardoni 
 
Nardoni terá de cumprir 
 
11 anos de prisão 
 
antes de poder 
 
requerer o mesmo benefício. 
. 
Casal Nardoni 
Psicopatologia Forense 
-Maníaco normal do Parque - 
Psicopatologia Forense 
- Ossada de uma Vítima- 
 
Psicopatologia Forense 
- Ossada de uma Vítima Queimada- 
 
Psicopatologia Forense 
- Vítimas - 
Psicopatologia Forense 
- Vítima - 
Mordida 
Posição 
 Psicopatologia Forense 
 - Vítima – Períneo mordido 
 Psicopatologia Forense 
 mamilo mordido - Vítima – 
 Psicopatologia Forense 
 
 
 
 
atenção 
 
 
 Laudo 
Necroscópico 
 de 
 Vítima 
 
 Psicopatologia Forense 
 
 Laudo Necroscópico da Vítima 
 detalhe 
 Psicopatologia 
 Forense 
 
 
 
 Laudo 
 Necroscópico 
 da 
 Vítima 
 
 
 
 Mordidas e contusões 
Livraria Cultura 
Psicopatologia Forense 
 
 PSICOLOGIA JURIDICA 
 
 - Especificidade e tipicidade delitiva 
 
 quanto 
 MAIS 
ABERRANTE 
 Livraria Cultura 
‘ESTAMOS CHOCADOS’, 
 
diz tia de agredido 
com taco de beisebol 
 
 Justiça 
considerou agressor inimputável 
 
e determinou sua internação. 
 
 
Psicopatologia Forense A juíza determinou a aplicação de 
 
 ‘medida de segurança’ 
 consistente em 
 internação em hospital de custódia 
 pelo prazo mínimo de um ano, 
 até que seja constatada 
 cessação de sua periculosidade, 
 
e. 'resguardar a integridade física do acusado, 
bem como dos demais detentos recolhidos 
no estabelecimento prisional' 
O laudo pericial concluiu que o réu é portador de 
 
 transtorno delirante persistente, 
 
o que o torna 
 
totalmente incapaz de entender 
 
o caráter ilícito de sua conduta e de 
 
se determinar 
segundo esse entendimento. 
Psicopatologia Forense 
 “Estamos chocados. 
 
 Achávamos que iríamos contar com a justiça”, 
 
 disse tia de H. 
 
 “A família está indignada. 
 
 Acredito que não foi feita justiça. 
 
No mínimo, teria que falar: ele (o agressor) tem problema, 
 
 mas vamos fazer justiça”, 
 completou. 
Psicopatologia Forense 
 
 Para ela, a decisão da Justiça 
 
 deverá contribuir 
 
 para que atos deste tipo 
 
 “virem moda”. 
 
 “É a minha opinião. 
 
 O cara é considerado louco e está tudo bem”, 
 
 ilustrou. 
Esta foi a terceira vez que o personal trainer foi preso. 
 
 Em 2007, ele foi processado por danos materiais. 
 
Em abril do ano passado, ele acabou detido 
após 
 destruir, com um taco de beisebol, 
 a vitrine de vidro da mesma loja. 
 
Entretanto, foi liberado após 
assinar termo circunstanciado. 
 
 
Psicopatologia Forense 
A 
invenção 
de 
‘modas’ 
 
 
Periculosidade? 
Psicopatologia Forense 
Psicopatologia Forense 
Psicopatologia Forense 
Atenção ! 
Atenção ! 
Atenção ! 
Psicopatologia Forense 
Psicopatologia Forense 
Matador De Realengo 
Matador De Realengo 
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Atenção ! 
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Matador De Realengo 
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Matador De Realengo 
Matador De Realengo 
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Caso Yoki 
Psicopatologia Forense 
Caso Bruno 
Psicopatologia Forense 
Caso Bruno 
Prof. Antonio José Eça 
 - Psiquiatria Forense - 
- Psicoterapia - 
- Medicina Legal - 
Contatos: 
Av. Bem Te Vi, 333, 
conj. 134. Tel.: 
(11) - 5533-8066. 
 e-mail: 
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