Arte, Educação e Novas Tecnologias

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Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino da Arte
PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES 
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AULA 6 
O Ensino da Arte e as Novas Tecnologias
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Objetivos:
refletir sobre a influência das novas tecnologias no mundo contemporâneo;
 reconhecer as contribuições das novas tecnologias para o processo de ensino-aprendizagem de Artes;
 distinguir os diferentes paradigmas que caracterizam o processo de produção de imagens ao longo da história.
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Educação, Sociedade e Novas Tecnologias 
A infraestrutura econômica e de informação e a presença da informática, dos computadores e das redes de telecomunicação. 
O cenário cultural contemporâneo e as novas potencialidades no universo de representação por imagens através das tecnologias digitais. 
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Arte e Novas Tecnologias
As novas tecnologias incorporadas ao processo de criação/produção artística e a criatividade estética que alia sensibilidade e técnica. 
As tecnologias como veículos para a produção de sentido e de novas configurações sensíveis.
Os artistas se abrem às possibilidades criativas que as tecnologias da imagem passam a oferecer.
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Arte/Educação e Novas tecnologias
Educadores e educandos são desafiados a explorar os novos meios e as diferentes mediações que esses meios podem favorecer no processo educativo.
São motivados a superar o programa inicialmente inscrito nas memórias tecnológicas criando outros arranjos.
A experiência do tempo da foto e na foto 
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 “As imagens caracterizadas segundo os três paradigmas pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico convivem e se inter-relacionam no mundo contemporâneo definindo padrões imagéticos na “civilização da imagem”.
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Paradigmas de produção de imagens
Paradigma pré-fotográfico: imagens produzidas artesanalmente e que dependem fundamentalmente da habilidade manual do homem em criar formas visíveis, tais como, o desenho, a pintura, gravura e escultura. 
Paradigma fotográfico: imagens que dependem da intermediação de uma máquina de registro que capta e fixa a imagem do mundo real e visível. 
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Paradigma pós-fotográfico: imagens sintéticas ou infográficas, inteiramente calculadas por computação. São a transformação de uma matriz de números em pontos elementares (os pixels) visualizados sobre uma tela de vídeo ou uma impressora.
Lucia Santaella
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Como a fotografia digital foi incorporada na vida cotidiana?
 Como a possibilidade de produção de imagens através de vários meios como, por exemplo, câmeras fotografias digitais e celulares, influencia nas interações sociais, na construção de conhecimentos, na produção artística e na constituição de subjetividades?
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A produção de imagens através das câmeras digitais determina mudanças no ato fotográfico.
Após a incorporação deste meio como instrumento de trabalho e de produção de imagens, o homem redefine não só o processo de produção de imagens como, também, a forma de armazená-las e divulgá-las. 
Em foco:
a tecnologia digital e a fotografia
a câmera digital e a experiência do olhar compartilhado
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Como educadores inseridos no mundo contemporâneo, nosso desafio é nos aproximarmos das novas tecnologias e dos meios de comunicação (televisão, vídeo, fotografia, computador, videogame, internet etc.), que também fazem parte da grande maioria das crianças e jovens, explorando a possibilidade de ampliação dos saberes mediados por essas tecnologias.
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No contato com as produções veiculadas pelo cinema, televisão, computadores e outros meios, o educando pode ser estimulado a trabalhar sua imaginação, a fantasia e o domínio dos sistemas simbólicos e a leitura crítica dos meios culturais.
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“Com a fotografia o homem inaugura a era da reprodutibilidade técnica da imagem;
 com a invenção do cinema, o homem conquista a automatização do movimento;
 com a televisão ele consegue a transmissão instantânea da imagem;
com o vídeo o recurso que viabiliza seu armazenamento em fita magnética.
 Juntando-se a estas tecnologias chega a informática que vem ampliar essas possibilidades permitindo a manipulação digital da imagem em tempo real, produzindo a realidade virtual.”
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As novas tecnologias apontam para diferentes horizontes lógicos e poéticos e chamam para uma renovação de temas, conteúdos e vias de criação.
O artista contemporâneo incorpora no seu processo de criação os recursos e as mediações oferecidas pelas novas tecnologias nos diversos campos da linguagem artística.
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