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20/08/2014 DIREITO ROMANO O direito das gentes criou a escravidão, mas também, paralelemente criou a manumissão. 20/08/2014 DIREITO DAS GENTES A liberdade primitiva deixa de existir em Roma graças à generosidade de um Imperador. Assim, posteriormente acontece uma flexibilização. ** Acredita-se que Jesus Cristo cometeu além do crime de heresia – pela difusão de valores divergentes daqueles partilhados por Roma – o crime de “Lesa Majestade”. (***) Deditícios: povo de uma cidade tomada pelos exércitos romanos que resistiam ao domínio românico. Escravos que apresentavam mau comportamento eram comparados aos Deditícios, sendo submetidos à baixa liberdade, pois, afinal de contas, eram pouco confiáveis aos olhos de Roma. Segundo o Direito Romano a concessão de liberdade implica na concessão de cidadania. O procedimento da mancipacio admitia a venda da propriedade de um escravo somente entre cidadãos romanos, no entanto, as vendas ocorriam normalmente sem as formalidades da mancipacio. OS QUE NÃO PODEM MANUMITIR E POR QUAIS MOTIVOS Aquele que manumite em fraude de credores age de modo nulo, porque a Lei Aelia Sentia impede a dação de liberdade. Se o devedor se desfaz de um bem a título gratuito pressupõe-se que a Lei Aelia Sentia impede que ele se desfaça desse bem, no caso, impede a manumissão. No âmbito do Direito Romano o herdeiro respondia pelas dívidas dos parentes ascendentes. Um meio do Pater insolvente (falido, endividado) livrar sua prole das dívidas, instituindo o escravo como herdeiro – herdeiro das dívidas apenas, quer dize, de um patrimônio negativo. A instituição de um escravo na qualidade de herdeiro consiste em um ato falho, pois não foi referida a concessão de liberdade. Inicialmente, exigia-se um formalismo excessivo durante o período Arcaico e Republicano. *** Na Roma Antiga, acredita-se que não havia a égide da primogenitude. *** Não havia distinção entre filhos adotivos e os filhos biológicos. *** Solvente: o indivíduo respondeu pelas suas dívidas, quer dizer, não cometeu nenhuma fraude a credores. Ab-rogação (anular totalmente uma lei) da lei Fúfia Canínia que estabelecia o número de escravos a serem libertados por testamento. Dessa forma, anteriormente, vigorava um sistema regido pela lei Fúfia Canínia no qual admitia-se a liberdade a determinadas parcelas do número total de escravos, a título de exemplo, quanto maior o número de escravos de uma pessoa, menor a parcela que poderia ser libertada. Finalmente, com a ab-rogação dessa lei, é possível libertar todos os escravos que estão em sua posse. Sui iuris: são as pessoas que não estão sob o poder de outrem, na sociedade romana seria o – Pater familiaris -- Alieni iuris: são as pessoas submetidas ao poder de outras, o alieni iuris é alguém que está sujeito a potestas de outro, tais como os filhos de um pater, a esposa desse senhor. Contudo, o Pater tem poder de morte sobre seus filhos e sobre sua esposa em certos casos excepcionais. O escravo: é uma mera propriedade, a qual o senhor (pater) tem poder de vida e de morte, no entanto não é um alieni iuris. De modo genérico, o rigor excessivo dos senhores de escravos também era passível de uma medida disciplinar ou uma punição que force, por exemplo, o senhor a vender o escravo. Portanto, o senhor mantinha seu poder de vida e de morte sobre o escravo, mas para ceifar a vida do escravo era preciso apresentar um ou mais motivos razoáveis. Contudo, o que processava-se na realidade factual não seria necessariamente atestado para resultar em eventuais punições a um senhor de escravos por exemplo. DO PÁTRIO PODER O filho oriundo do casamento válido estava na condição de alieni iuris, mas aqueles que nasciam fora do matrimônio oficial era considerado sui iuris. A condição de sui iuris para um romano era socioeconomicamente terrível. PATER POTESTAS: Quando o homem, cidadão romano, pode exercer poder sobre seus filhos bem como sobre sua mulher. Ademais, o Pater também detinha a Pater potestas sobre todos os seus descendentes – filhos, netos, bisnetos, à exceção de suas filhas, as quais ficavam sobre a pater potestas do seu sogro ou marido. Somente os herdeiros que estão sob a pater potestas do pater familiaris são admissíveis. DO CASAMENTO Somente homens púberes que obtêm a autorização do seu pai, uma vez que ele está submetido ao pater potestas do seu próprio pai. A filha ou a filha do louco estavam sujeitos a pater potestas do louco, nesse caso admitia-se a irrelevância do pater poder do louco. Surgem alguns impedimentos matrimoniais, ainda que ledos à consolidação do casamento: núpcias entre as pessoas que estão em condição de ascendentes, detém laços sanguíneos muito estreitos – de 1º grau.
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