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QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS(ASILO) QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO. ● ● Qualidade de vida (QV) é a preservação do prazer em todos os aspectos, o prazer de ter um corpo saudável aceitando os seus limites, o prazer de interagir com a sociedade e o prazer de compartilhar e de aprender. Hoje o mais importante é poder melhorar a qualidade de vida de nossos idosos, proporcionando bem estar, saúde e equilíbrio. A palavra quantidade para o idoso não tem muito significado, o que é importante para eles é a qualidade, pois só assim eles podem expor suas potencialidades, de produzir mudanças, de alterar valores e enfatizar os aspectos positivos do envelhecimento, e desmistificar que o idoso é dependente, inativo, que não serve mais pra nada, e que a sociedade insiste em estabelecer. Qualidade de vida é compromisso em aperfeiçoar a arte de viver e de conviver. Qualidade de vida é também um conceito que deve ser aplicado a todas as idades do ser humano, e não apenas associado ao idoso. (MOREIRA, 2001: 25) . Se tivermos uma boa qualidade de vida podemos conseguir prolongar nossos dias. Muitas pessoas se preocupam com essa qualidade, se soubermos fazer bom uso da vida como: cuidar do corpo, da saúde, ter um bom relacionamento familiar pode acreditar que a vida será longa. Agora se gastarmos de forma extravagante, com certeza que ela será bem curta. E esse prolongamento da vida somente ocorrerá se cada um possuir uma boa saúde, tanto no aspecto físico quanto no psíquico. Neste início de milênio se fala em qualidade de vida aliada à obtenção de saúde, melhores condições de trabalho, aperfeiçoamento da moradia, boa alimentação, uma educação satisfatória, liberdade política, proteção contra a violência, usufruir as horas de lazer, participar de atividades motoras e esportivas, necessidades de conviver com o outro ou então almejar uma vida longa, saudável e satisfatória. Muitos apresentam uma aceitação asilar referindo considerar os colegas como família. Com o crescimento da população idosa, a institucionalização também Cresce. Hoje a proporção de idosos com idade avançada e perdas funcionais, demência e doenças crônico-degenerativas, são as causas de internamentos em asilos. Por vezes, pela ausência da família, conflitos familiares, ou porque o cuidado em casa torna-se penoso tudo mais difícil, a opção pelo asilo é a melhor. As perdas de autonomia importa muitas vezes, pelos filhos que consideram seus idosos incapazes de ir e vir, impondo limites a eles, a luta pela perda de laços afetivos, hospitalização ou a obrigação de permanência em asilos, faz com que o idoso enfrente um nível de ansiedade gerando um grau de tensão constante, impotência, angustia, fragilidade emocional levando-os a incapacidade de realizar tarefas simples de atividades da vida diária (AVDI) e a sentimentos depressivos (FIGUEREDO ET. Al, 2002). . Amar, cuidar, proteger, respeitar. ● Princípios básicos que deveriam partir de todo e qualquer ser humano. Assim como na fase inicial da vida, que o bebê requer todo tipo de atenção dos pais, em outra fase da vida, os papéis se invertem. Os pais é que precisam do cuidado dos filhos, pois com a idade mais avançada o idoso requer atenção especial dobrada. Seria bom se essa inversão fosse senso comum, mas infelizmente não é. Uma realidade, no caso dos idosos, dura de aceitar. ● Relegados a asilos e casas de repousos, muitos deles são vítimas do abandono de familiares .Percebe-se então que a qualidade de vida no meio familiar não existe para esses idosos. HISTORIA DE VIDA DE Sr.RAIMUNDO Historia de vida Sr Raimundo. Seu Raimundo ficou viúvo há nove anos. Natural de Miguel Alves, no Piauí, se criou em Pio XII, mas morava em Zé Doca e trabalhava como vendedor de roupas. Depois que a mulher Maria faleceu, foi morar com o filho, o neto e a nora em Santa Luzia do Paruá. Mas lá os desentendimentos começaram. Ele e a nora não se davam bem e o filho tomou partido da esposa. “Resultado: ela disse que não dava mais certo eu morar com eles. Aí eu saí de lá, fui pra rua e vivia de favor aos cuidados da Prefeitura, comendo o que os outros me davam, até que me trouxeram para cá. Nunca mais eles me viram, também não quis saber deles. Ele não confiou em mim, acreditou nela, que traía ele. Ficou com minha casa, minha moto, mas tudo bem, aqui estou bem”, conta com aspereza na voz. Ele ainda tem outros três filhos que moram em São Paulo, Belém e Zé Doca, e cerca de 11 netos (não sabe precisar direito), mas diz que não tem contato com nenhum deles faz muito tempo. Há três anos está no Solar do Outono. “Os meus filhos nunca vêm me ver. E eu também não sei deles”, diz emocionado. “Eu mesmo vim para o asilo” ● CONCLUIMOS QUE : ●Conversando com seu Raimundo percebemos um misto de raiva,tristeza, amargura, decepção. Em alguns momentos, ele fala como se estivesse desabafando. , sentimos como se seu Raimundo fizesse questão de contar o porquê de estar ali. Por minutos deixa escapar uma expressão emotiva no olhar, que logo se confunde com a rudeza no falar. confessa que está melhor agora. “Tenho cama, comida, me tratam bem”, ● resume. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9
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