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portifolio Crônica em busca das minhas brincadeiras

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
RESGATE DOS JOGOS E BRINCADEIRAS DAS DIFERENTES GERAÇÕES DA MINHA REGIÃO.
Resumo
As brincadeiras são sinônimo de alegria e saúde, pois com toda certeza trazem muita vivacidade para todos. Fazem parte do mundo das crianças e, sendo assim, todos devem fazer de sua infância uma verdadeira brincadeira, pois nesta fase da vida não há nada mais gostoso do que brincar. Naturalmente, os hábitos das brincadeiras também obtiveram suas alterações e o que antigamente era ligado às ruas atualmente não é mais, pois fatores como o perigo das cidades e o consumismo ajudaram a fazer com que as crianças passassem a brincar cada vez mais com inventos tecnológicos, como: vídeo-game, jogos de computador e brinquedos eletrônicos.
Portanto, os anos vão se passando e de forma natural os costumes das pessoas e também das crianças vão se modificando, assim como as suas brincadeiras. Não importando de qual forma as crianças brinquem, o mais aconselhável é que elas nunca percam esse costume, essencial na formação de sua infância.
Palavra chave: Crianças. Brincadeiras. Cidades.
1.INTRODUÇÃO 
Este trabalho vai abordar sobre a crônica do resgate das brincadeiras antigas, de como faz bem para o condicionamento físico da criança brincar, atualmente as crianças brincam muito pouco. Na minha singela opinião, a modernidade tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis.
 Ao longo da história e para diferentes classes sociais foram construídas diversas concepções de infância. Porém, hoje, ao se entender a criança como sujeito imerso na cultura, não se pode deixar de pensar no tempo e no espaço da brincadeira como a própria forma de a criança conhecer e transformar o mundo em que vive. 
 O brinquedo e a brincadeira são de um aspecto muito importante na interação da criança com o adulto, com o outro, através da brincadeira em grupo que acontece a socialização compreensão de regras, aprendendo a lidar com os 
sentimentos, interação, a resolver conflitos, desenvolve a imaginação e a criatividade para resolver problemas.
 A criança tem um conhecimento atribuído na convivência do ambiente familiar e na interação sócio cultural, é importante que professores conheçam esse saber, adotando na sua prática pedagógica as brincadeiras, com o objetivo de contribuir para que se desenvolvam, que construam, adquirindo conhecimentos.
 Para que isso aconteça se faz necessário que os educadores resgatem as brincadeiras e os brinquedos que eram passados pelos seus pais e avós, e os que as próprias crianças criam. Dessa maneira elas terão uma vivência muito rica e importante, que estimulará sua criatividade, sua coordenação, ajudando para que ela tenha uma boa aquisição na aprendizagem da escrita e leitura. Sendo necessário conhecer o significado de brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, fazendo uma análise na primeira parte referente neste processo lúdico, que é fundamental e ainda, os benefícios que o brincar proporciona na vida da criança.
2. CRÔNICA EM BUSCA DAS MINHAS BRINCADEIRAS 
Não sei se é porque hoje sou adulta, e adulta não enxerga as coisas com olhos de crianças, mas o fato é que não vejo graça nenhuma nessas brincadeiras de hoje.
 Quem de nós nunca brincou verdadeiramente de brincadeira de criança. Falo aqui das brincadeiras de rodas, das cantigas /pega fulano e joga na lata do lixo, “Passarás, passarás quem não for há de ficar/quem for passe a diante que não for fica pra trás/trás, trás…”.
E aquela, “Terezinha de Jesus/de uma queda foi ao chão/Acudiram três cavalheiros todos de chapéu na mão” como também “Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré, maré/Eu sou pobre, pobre, pobre de marré gepê” e ainda mais “A canoa virou e tornou a virar, foi por causa de fulana que não soube navegar”.
Toda vez que relembro fico a cantarolar muitas vezes sozinha, aquelas canções que encantavam a meninada.
Outras brincadeiras de infância, popularmente chamada, cobra cega, passa o anel, bola gude, pipa ou papagaio, bonecas feitas de pano. Os mais afoitos gostavam de brincadeiras mais resistentes onde correr era o exercício desejado. Você já brincou? Esconde-esconde, polícia e ladrão? Quem nunca pelo menos uma vez na vida, não brincou de casinha com direito a cozinhar.
Outro dia minha mãe lembrou e comentou comigo que está bem viva em sua memória as cenas de meu pai quando confeccionava vários móveis como mesas, cadeiras, guarda-roupa, banquinhas e outros tantos com tábuas de madeira para que eu e minha irmã pudéssemos passar parte do tempo brincando dentro de casa.
 Minha irmã lembra que quando adolescente se juntava com as amigas e a febre do momento era trocar papel de cartas coloridas. Cada garotinha tinha a sua coleção. Com coisas simples elas davam asas à imaginação. Ela recordou ainda de brincadeiras como, “Jogo de pedras nas calçadas”. Na brincadeira das pedras chegavam a formar círculos com vários jogadores.
Girar o bambolê, fazendo malabarismo desde o pescoço até o pé, passando de um braço para o outro. Adoleta em que os participantes batem as mãos velozmente e cantarolam canções. Deve estar se perguntando o porquê desse assunto. Digo é que hoje, em conversa com meus sobrinhos fiz comentários sobre as brincadeiras do passado. Eles ficaram curiosos e até entusiasmados para brincar, querendo até brincar.
Perguntei a todos eles sem exceção, qual seria a brincadeira preferida? As minhas sobrinhas foram enfáticas e citaram as suas brincadeiras preferidas. Olha só como elas são evoluídas.
 Falaram-me que curtem Playstation, vasculham a internet nas redes sociais, digo Orkut, Facebook, msn, Twitter, E-mail e Jogos. Elas também têm o sonho de possuir o tal do “tablet”, iPhone, iPod, mp3 e mp4. Que coisa maluca, mas fazer o que, enquanto eu que curti um dia quando criança e adolescente, aquelas brincadeiras que já não existem nos dias atuais. Diante disso posso afirmar que soube ser feliz, pois tive uma infância sadia e inocente. Ó quantas recordações boas!
Tanto e que destaco a crônica feita por CLARICE PACHECO.
 Meus brinquedos
De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos 
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo buscou relatar em forma de crônica sobre a importância das brincadeiras antigas na vida de uma criança, para que depois ao longo de sua vida ela possa ter recordações positivas de sua infância. A medida que a criança amplia suas experiências, seu corpo já não lhe basta para as brincadeiras. Á medida que a criança cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, em que os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprende a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como o lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma vida coletiva.
Neste estudo de ensino o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida, uma função, um significado diferente e especial para quem dela participa.
Esse processo de ensino me fez compreender que o olhar do professor, precisa ser curioso, atento, compreender as manifestações diversas do seu grupo.
Por isso que a formação continuada fortalece o trabalho do professor, sendo assim o educador tem como papel de ser um facilitador das brincadeiras sendo necessário mesclar momentos onde ele dirige, orienta o processo ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS 
SILVA, Mônica Caetano Vieira da; URBANETZ, Sandra Terezinha (Orgs.). O estágio no curso de Pedagogia. Curitiba: Ibpex, 2009. v. 1.
CARTAXO, Simone Regina Manosso, Pressupostosda educação infantil / Simone Regina Manosso, - Curitiba: Inter Saberes, 2013, - (Série Fundamentos da Educação).
CLARICE PACHECO: Meus brinquedos de repente. Ao lembrar do
https://pensador.uol.com.br › autores › Clarice Pacheco

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