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Aprendizagem e Desenvolvimento Motor Prof. Ms. FABRÍCIO RAMALHO DA COSTA PLANO DE ENSINO • DISCIPLINA: Aprendizagem e Desenvolvimento Motor • CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula • EMENTA: Caracterização da área de aprendizagem e desenvolvimento motor no contexto profissional e acadêmico, identificando o conjunto de mudanças no desenvolvimento e os processos e mecanismos que levam a aquisição de novas habilidades. • OBJETIVOS: Oferecer ao aluno noções de teorias da aprendizagem e desenvolvimento motor, bem como suas aplicações na formação e aperfeiçoamento do repertorio motor. 2018/01 PLANO DE ENSINO • CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E AULAS: 1. Definições: desenvolvimento, aprendizagem, adaptação, habilidades, capacidades e performance; 2. Teorias do Desenvolvimento Motor; 3. Modelos de Desenvolvimento Motor; 4. Estágio Reflexivo; 5. Estágio Rudimentar; 6. Estágio Fundamental e Especializado; 7. Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos; 8. Elaboração de vídeos para identificação de habilidades e estágios do desenvolvimento motor ao longo da vida; 9. Elaboração de vídeos para identificação de habilidades e estágios do desenvolvimento motor ao longo da vida; 2018/01 PLANO DE ENSINO • CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E AULAS: 10. Teoria do Processamento da Informação; 11. Fases da Aprendizagem Motora; 12. Planejamento da Prática; 13. Feedback e Modelos para a Aprendizagem – demonstração e instrução; 14. Estabelecimento de Metas – Testes de Aprendizagem e Retenção; 15. Prática como componente curricular; 16. Prática como componente curricular; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho PLANO DE ENSINO • ESTRATÉGIA DE TRABALHO: • Aulas Teóricas expositivas com recursos áudio visuais semanais; • Trabalhos de pesquisa de campo com coleta de dados e apresentação de resultados bimestrais; • Leitura e discussão de textos. • AVALIAÇÃO: • Provas escritas bimestrais – 7,0 pontos; • Fichamento – 1,0 ponto; • Trabalhos de pesquisa de campo com coleta e apresentação de resultados bimestrais – 2,0 pontos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2018/1 PLANO DE ENSINO • Bibliografia Básica • GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. • TANI, G. (ed). Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005 • SCHIMIDT, R. A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios à prática. São Paulo: Movimento, 1993. • Bibliografia Complementar • BARREIROS, J.; GODINHO, M.; MELO, F.; NETO, C. (eds). Desenvolvimento e aprendizagem: perspectivas cruzadas. Lisboa: FMH Edições, 2004. • SCHIMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. • SHEPHARD, R. J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 2018/01 DEFINIÇÕES E CONCEITOS DESENVOLVIMENTO ? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1 - Ato ou efeito de desenvolver. • 2 - Aumento, progresso. • 3 - Ampliação. • 4 - Explanação. • 5 - Minuciosidade. • 6 - Incremento. • 7 - Propagação. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • O desenvolvimento biológico descreve a reprodução e diferenciação de células e tecidos em órgãos para formar uma planta, fungo ou animal. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • A noção de DESENVOLVIMENTO está atrelada a um contínuo de evolução, em que nós caminharíamos ao longo de todo o ciclo vital. • Essa evolução, nem sempre linear, se dá em diversos campos da existência, tais como afetivo, cognitivo, social e motor. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • DESENVOLVIMENTO é um processo que envolve emergência, aquisição e aperfeiçoamento de funções e habilidades a partir de um script que vai sendo escrito ao longo da experiência (GO TANI, 2008). • DESENVOLVIMENTO é um processo permanente que se inicia na concepção e cessa somente na morte (GALLAHUE, 2005). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Classificações Etárias Do Desenvolvimento: níveis de desenvolvimento podem ser classificados de diversas maneiras para analisar a Idade biológica (índice de progresso em direção a maturidade). • Idade Morfológica; (altura e peso) 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Idade óssea; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Idade dental; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Idade sexual; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Idade cronológica; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS APRENDIZAGEM ? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1 - Ato ou efeito de aprender. • 2 - Tempo durante o qual se aprende. • 3 - Experiência que tem quem aprendeu. • Wikipédia: Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. • Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • APRENDIZAGEM é um processo interno que produz alterações consistentes no comportamento individual em decorrência da interação da experiência, da educação e do treinamento com processos biológicos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • A APRENDIZAGEM tem fortes vínculos com o estado de desenvolvimento de um indivíduo, relacionando-se diretamente com a prática, ou seja, o aprendizado é um fenômeno no qual a experiência é pré-requisito; o desenvolvimento, em oposição, é um processo que pode ocorrer independentemente da experiência. (GALLAHUE, 2005). E a Aprendizagem Motora? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • APRENDIZAGEM MOTORA corresponde apenas a um aspecto no qual o movimento desempenha parte principal, significando uma alteração relativamente constante no comportamento motor em função da prática ou de experiências. (GALLAHUE, 2005). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS HABILIDADES ? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1 - Qualidade daquele que é hábil. • 2 - Capacidade, inteligência. • 3 - Destreza. • 4 - Astúcia, manha. • 5 - Aptidão, engenho. • 6 - Exercícios ginásticos de agilidade e destreza. • Wikipédia: Habilidade (do latim habilitate) é o grau de competência de um sujeito concreto frente a um determinado objetivo. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Para Magil (2000), habilidade se refere a uma tarefa com uma finalidade específica a ser atingida. • E Habilidade Motora? – É uma habilidade que exige movimentos voluntários do corpo e/ou dos membros para atingir um objetivo. • Classificações das Habilidades Motoras. • Modelos Unidimensionais e Bidimensionais. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 2018/01 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Habilidades motoras: 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 2018/01 DEFINIÇÕES E CONCEITOS ADAPTAÇÃO ? 2018/01 Prof.Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1. Ação ou efeito de adaptar(-se). • 2. Processo pelo qual um indivíduo, ou uma espécie, sofre modificações em sua estrutura ou em seus hábitos, de modo a ajustar-se às condições do meio ambiente. • 3. Uso de utensílio, objeto, peça, etc., para um fim diverso daquele ao qual se destinava. • Wikipédia: Adaptação é um processo que permite que os seres vivos desenvolvam uma certa harmonia com o ambiente, ajustando-se, assim, para a sua sobrevivência em um determinado local. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Para Go Tani (2008), a adaptação não é uma capacidade, mas uma necessidade, e é vista como o processo pelo qual um animal ajusta-se ao seu ambiente. • Adaptação significa que há características que possibilitam ao indivíduo agir de forma eficaz no ambiente, possibilitando-lhe uma aptidão ótima. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS CAPACIDADES ? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1. Volume interior de um recipiente; continência. • 2. Número de pessoas ou unidades outras que podem ser acomodadas num recinto, num recipiente, num veículo, etc. • 3. Qualidade que uma pessoa ou coisa tem de possuir para um determinado fim. • Para Schmidt (2010), capacidades são as características dos indivíduos que são sujeitas a mudanças como resultado da prática e que embasam o desempenho de várias tarefas. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • São traços estáveis e duradouros que, na sua maioria, são geneticamente determinados e que subjazem à habilidade de uma pessoa em uma variedade de tarefas. • As pessoas diferem em relação a seus padrões de capacidades fortes e fracas, o que resulta em diferenças em seus níveis de habilidade. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Exemplos de Capacidades: • Capacidades perceptivo- motoras: • Coordenação multimembros, • precisão de controle, • orientação de resposta, • tempo de reação, • controle de velocidade, • destreza manual, • destreza de dedos, • estabilidade de mão e braço, • velocidade de punho e dedo, • pontaria. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Capacidades de proficiência física: • Força explosiva, • força estática, • força dinâmica, • força de tronco, • flexibilidade de extensão, • flexibilidade dinâmica, • equilíbrio corporal amplo, • equilíbrio com dicas visuais, • velocidade de movimento de membros, • coordenação corporal ampla, • resistência, • controle de força. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS PERFORMANCE ? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • Dicionário Aurélio: • 1. Atuação, desempenho. • 2. Espetáculo no qual o artista fala e age por conta própria. • 3. O desempenho de um desportista em cada uma de suas exibições. • Performance Motora: • é a produção observável de ações voluntárias ou uma habilidade motora. O nível de performance de uma pessoa é suscetível a flutuações em fatores temporários, tais como motivação, ativação, fadiga e condição física. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS • A busca por uma melhor performance requer? (Schmidt, 2010), • Máxima certeza de alcance de meta; • Mínimo gasto energético; • Mínimo tempo de movimento; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor • O desenvolvimento motor pode ser estudado a partir de uma variedade de estruturas teóricas, as quais tem implicações para o desenvolvimento motor e para a educação motora de bebês, crianças, adolescentes e adultos. • Algumas teorias do desenvolvimento motor: • Teoria Maturacional; • Teoria Psicossocial; • Teoria Cognitivista; • Teoria Ambiental; • Teoria dos Sistemas Dinâmicos (Ecológica); 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA MATURACIONAL • Arnold Lucius Gesell (1880-1961) - Psicólogo, professor médico. • Gesell e seus colegas construíram um conjunto de normas comportamentais que ilustram padrões seqüenciais e previsíveis de crescimento e desenvolvimento. • Enfatiza a maturação do sistema nervoso como o principal condutor dos aspectos físicos e motores do comportamento humano. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA MATURACIONAL • Para Arnold Gesell, um dos pioneiros acerca da teoria maturacional, o desenvolvimento é um desdobramento natural de um plano biológico, em que a experiência não interessa. • Sem ajuda dos adultos, comportamentos como falar, brincar e raciocinar surgiriam com a naturalidade da idade. • Principais contribuições: estudos normativos, nos quais o ritmo e as sequências previsíveis do desenvolvimento infantil eram caracterizados. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA MATURACIONAL -Faixas etárias • Primeiro trimestre do 1º ano: ultrapassados os riscos do período pós-natal, adquire o domínio dos seus 12 músculos óculo-motores. • Segundo trimestre (16 às 28 semanas): adquire o domínio dos músculos que sustentam a cabeça e movem os braços. Quer agarrar coisas. • Terceiro trimestre (28 às 40 semanas): adquire o domínio do tronco e das mãos. Senta-se. Agarra objetos, muda-os de lugar, manuseia-os. • Quarto trimestre (40 às 52 semanas): alarga o seu domínio às pernas e aos pés, e aos polegares e indicadores. Empurra e arranca coisas. • Ao final do 2º ano: anda e corre; articula palavras e frases; adquire o controle do intestino e da bexiga; ganha um sentido rudimentar de identidade pessoal. • Aos 3 anos: exprime-se por frases completas; utiliza palavras como instrumentos do pensamento; revela uma propensão positiva para compreender o seu ambiente e para corresponder às exigências da cultura. • Aos 4 anos: faz inúmeras perguntas, apreende analogias e manifesta uma tendência ativa para conceitualizar e generalizar. Nas rotinas da vida doméstica, está quase só dependente de si própria. • Aos 5 anos: tem o seu domínio motor bem amadurecido; fala sem articulação infantil; conta uma longa história. Prefere as brincadeiras coletivas. Sente-se orgulhosa das suas roupas e das suas proezas. É, no seu pequeno mundo, um cidadão bem integrado e seguro de si 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA MATURACIONAL • A base do desenvolvimento é biológica, maturacional. • O processo de desenvolvimento ocorre de forma ordenada e de acordo com determinados padrões gerais. • Crianças normais progridem em uma mesma seqüência, sendo que o desenvolvimento se processa no sentido da cabeça para os pés (Céfalo-caudal); e do tronco para os membros (Próximo-distal). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA PSICOSSOCIAL • Erick Erickson (1902-1994) – psicanalista. • São os fatores sociais e ambientais, e não a hereditariedade, os propiciadores de alterações no indivíduo. • A bagagem de experiências do indivíduo tem papel primordial no desenvolvimento motor. • As experiências motoras orientadas para o sucesso é um meio de harmonizar as crises de desenvolvimento que todo indivíduo enfrenta. • Descreve o desenvolvimento humano em oito estágios. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor 2018/01 Prof. Mtdo. FabrícioRamalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor ESTÁGIOS CARACTERÍSTICAS Confiança X Desconfiança A confiança é conseguida por ter as necessidades básicas satisfeitas por protetores responsáveis e sensíveis. Autonomia X Dúvida Vergonha A autonomia é desenvolvida quando se permite à criança pequena afirmar sua vontade e estabelecer um rudimentar senso de independência. Iniciativa x Culpa A iniciativa é estabelecida no início da infância, quando as crianças são desafiadas a adotar comportamentos socializados mais objetivos e responsáveis. Atividade x Inferioridade A atividade é maximizada nos anos exuberantes da infância, quando as crianças dirigem suas energias para dominar as novas habilidades físicas e cognitivas do seu mundo, rapidamente em expansão. Identidade x Confusão De Papéis A identidade é atingida pelos adolescentes quando estes descobrem quem são e o significado de suas vidas, e exploram soluções alternativas para os problemas da vida. Intimidade x Isolamento A intimidade é alcançada no início da idade adulta pela formação de laços pessoais, íntimos e duradouros com pessoas significativas. Produtividade x Auto- Absorção O adulto maduro, ao atingir a produtividade, está genuinamente interessado em ajudar os outros, especialmente a geração mais jovem que leva vida produtiva. Os que estão preocupados mais com seus próprios desejos e necessidades do que com as vontades e as necessidades dos outros são auto centrados. Integridade x Desespero Adultos mais velhos que olham para a sua vida passada e avaliam positivamente o que fizeram são indivíduos com integridade. Os que lamentam o passado e as decisões de sua vida o fazem com desespero. 2018/01 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA PSICOSSOCIAL O desenvolvimento psicossocial do indivíduo é influenciado pelo seu desenvolvimento motor e por sua educação motora ao longo da vida. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA COGNITIVISTA (marco desenvolvimentista) • Jean William Fritz Piaget (1896-1980) – biólogo e psicólogo suíço. • Uma das teorias mais populares na área do desenvolvimento infantil, por causa da sua clareza, visão e compreensão do desenvolvimento da cognição. • O desenvolvimento cognitivo ocorre pelo processo de adaptação, que requer que o indivíduo faça ajustes às condições ambientais e intelectualize esses ajustes através da acomodação e assimilação. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA COGNITIVISTA • Acomodação – é a adaptação que a criança faz ao ambiente quando informações novas e incongruentes são acrescentadas ao seu repertório de reações possíveis. • Assimilação – interpretação de novas informações. Envolve a retirada de informações do ambiente e a incorporação às estruturas cognitivas existentes no indivíduo. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA AMBIENTAL (da tarefa desenvolvimentista) • Robert James Havighurst (1890-1991) – físico, professor, especialista em envelhecimento. • Se baseia no conceito de que a realização bem sucedida de tarefas desenvolvimentistas leva à felicidade e ao êxito em tarefas posteriores, e o fracasso leva à infelicidade, à desaprovação social e à dificuldade em tarefas posteriores. • As tarefas derivam de três aspectos: •Maturação física •Pressões culturais e sociais •Motivações individuais 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor Período de Desenvolvimento Tarefa Desenvolvimentista Período Neonatal e 1º infância (do nascimento aos 5 anos) Caminhar, ingerir alimentos sólidos, falar, controle de resíduos corporais, diferenças sexuais, linguagem, leitura, certo e errado, desenvolvimento da consciência. Média infância (de 6 a 12 anos) Habilidades físicas, relacionar-se com mesma idade, papel sexual, habilidades leitura, cálculo e escrita, moralidade, valores, independência pessoal, atitudes sociais aceitáveis Adolescência (de 13 a 18 anos) Relações maduras com ambos sexos, aceitar próprio físico, independência emocional, prep casamento, carreira econômica, valores éticos, comp. Responsável. Início da idade adulta (de 19 a 29 anos) Escolha de parceiro, aprender a viver com companheiro, iniciar família, criar filhos, administrar uma casa, responsabilidade cívica. Média idade adulta (de 30 a 60 anos) Formação dos filhos, resp adulta, realização profissional, lazer adulto, aceitação mudanças fisiológicas, aux pais. Maturidade posterior (mais de 60 anos) Ajuste ao declínio motor, aposentadoria e redução de renda, viúvez, relacionamento sociais no grupo etário. 2018/01 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS (Ecológica) • Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos em interação. • Unidade complexa constituída de subunidades componentes que cooperam sistematicamente, preservam sua configuração íntegra de estrutura e comportamento e tende a restabelecer-se após perturbação não destrutiva (Go tani, 2008). • O Sistema Dinâmico prevê constantes trocas com o meio ambiente, estando sujeito a constantes perturbações que podem quebrar sua estabilidade. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS (Ecológica) • A Teoria dos Sistemas Dinâmicos acredita que o desenvolvimento motor é não linear e descontínua. • O desenvolvimento não envolve necessariamente mover-se em direção a níveis superiores de complexidade e de competência no sistema motor. • O organismo humano é auto-organizado e composto por vários sistemas, e por sua própria natureza, tendem a lutar pelo controle motor e pela competência motora. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor Teoria dos Sistemas Dinâmicos (Ecológica) • A dinâmica da alteração ocorre de maneira altamente individual, sendo influenciada por inúmeros fatores críticos intrínsecos ao sistema – Recursos e Limitadores de desempenho. • Recursos – tendem a promover ou encorajar a alteração desenvolvimentista. • Limitadores de desempenho – são obstáculos que impedem ou retardam o desenvolvimento. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS (Ecológica) • Os sistemas derivados da tarefa, do indivíduo e do meio ambiente operam separadamente e em conjunto para determinar o nível, a sequência e a extensão do desenvolvimento. • A coordenação e o controle do movimento são o resultado final de vários sistemas que trabalham dinamicamente. • Nenhum fator é mais importante do que o outro. Todos os sistemas interagem de maneira a fazer com que o comportamento motor surja independentemente de qualquer sistema 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS (Ecológica) • Padrões de comportamento motor são o resultado da interação mais eficiente de sistemas e da mínima quantidade de energia necessária. • Os padrões podem se modificar quando as exigências do sistemas determinam as alterações. • A transição de um padrão de movimento para outro é chamado de “mudança de fase”. Ex: rolar – engatinhar; engatinhar – caminhar. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Teorias do desenvolvimento motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor Considerações sobre Modelos Teóricos • As teorias de desenvolvimentotomam os fatos existentes sobre o organismo e fornecem um modelo desenvolvimentista congruente com os fatos. • A formulação de teorias serve como base para testar os fatos e vice- versa. Método indutivo x Método dedutivo 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor Método indutivo: • Reunião de fatos para tentar encontrar uma estrutura conceitual, a partir da qual se possa organizá-los e explicá-los. Método dedutivo: • Se baseia na inferência e se alicerça em três pressupostos: • Integração de fatos existentes; • Formulação de hipóteses estáveis; • Teste das hipóteses para apoiar a teoria. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor 2018/01 Modelo de Desenvolvimento Motor Considerações sobre Modelos Teóricos •Até pouco tempo os estudos do desenvolvimento motor estavam centrados basicamente em descrever e catalogar dados. • Tais trabalhos contribuíram para a formação da base de conhecimento da área, entretanto, pouco contribuiu para responder o que realmente está na base do processo do desenvolvimento motor e como o processo ocorre. • A primeira função de um modelo teórico de desenvolvimento motor deveria ser a integração dos fatos existentes englobados pela área de estudo. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor Considerações sobre Modelos Teóricos • Todos estamos envolvidos no processo permanente de aprender e mover-se com controle e competência. • O movimento observável pode ser agrupado em três categorias: •Movimentos estabilizadores; •Movimentos locomotores; •Movimentos manipulativos; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Movimentos Estabilizadores: • Movimento não-manipulativo e não locomotor. • Todo movimento corporal com o objetivo de obter e manter o equilíbrio em relação à gravidade. • Movimentos axiais, posturas invertidas, rolamentos corporais. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Movimentos Locomotores: • Movimentos com mudanças do corpo em relação à um ponto fixo na superfície na superfície. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Movimentos Manipulativos: • Manipulação motora rudimentar se refere a aplicação de forças sobre objetos ou receber força deles (chutar, apanhar, prender, rebater); • Manipulação motora refinada se refere ao uso complexo dos músculos da mão e do punho (costurar, digitar, pintar, escrever, parafusar). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Movimentos Manipulativos: 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor MODELO DA AMPULHETA – GALLAHUE Fases do Desenvolvimento Motor O processo de desenvolvimento motor pode ser considerado sob o aspecto de fases e sob o aspecto de estágios. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase motora Reflexa • Movimentos involuntário; • Primeiros movimentos realizado pelo feto; • Os reflexos são movimentos involuntários, controlados no subcórtex, que formam a base do desenvolvimento motor. • As ações são reações provocadas ao toque, à luz, a sons e a alterações na pressão; • A ação motora reflexiva aliada a crescente sofisticação cortical nos meses iniciais de vida auxiliam a criança a aprender mais sobre seu corpo e o mundo exterior. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase motora Reflexa • Reflexos primitivos: • podem ser classificados como agrupadores de informações, caçadores de alimentação e de reações protetoras; • Evidências filogenéticas por natureza; • Reflexo de sugar e procurar pelo olfato é um mecanismo de sobrevivência; • A sobrevivência seria impossível sem os mesmo; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase motora Reflexa • Reflexos posturais: • São movimentos similares à ações voluntárias posteriores, entretanto são involuntários; • Servem como teste neuromotor para mecanismos estabilizadores, locomotores e manipulativos; • Arrastarengatinharcaminhar; • Reflexo palmar de agarraragarrar e soltar; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase motora Reflexa – Dois estágios • Estágio de codificação de informações; • Atividade motora involuntária o período fetal até aproximadamente 4º mês de vida; • Região subcortical do cérebro é mais desenvolvida do que o córtex motor; • Servem de forma primária para reunir informações, busca de alimentos e proteção através do movimento; • Estágio de decodificação de informações; • Processamento das informações e gradual inibição de vários reflexos; • Início da transferência do controle dos movimentos do subcórtex para região motora do córtex cerebral; • Substituição da atividade sensório-motora para percetivo-motora. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Rudimentares • Primeira forma de movimentos voluntários, observados do nascimento até, aprox. 2 anos; • Determinados pela maturação, e possuem uma sequência altamente previsível; • O ritmo de desenvolvimento depende de fatores biológicos, ambientais e da tarefa; • Envolve movimentos estabilizadores (controle da cabeça, pescoço e tronco), manipulativos (alcançar, agarrar e soltar) e locomotores (arrastar, engatinhar e caminhar) 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Rudimentares – Dois estágios: • Estágio de Inibição de Reflexos: • O desenvolvimento do córtex e a diminuição de restrições do ambiente faz com que o reflexo seja inibido gradualmente; • Movimentos intencionais, porém parecem descontrolados e grosseiros, pois o aparato neuromotor ainda é rudimentar; • Estágio de Pré-controle: • Maior diferenciação dos sistemas sensorial e motor acontece; • Rápido desenvolvimento dos processos cognitivos superiores e rápidos ganhos nas habilidades motora rudimentares; • Obtenção e manutenção do equilibrio corporal, manipulação de objetos e locomoção com bom grau de proficiência. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Fundamentais • As habilidade motoras fundamentais da primeira infância são consequências da fase de movimentos rudimentares do período neonatal; • As crianças se encontram ativamente envolvida na exploração das capacidades motoras de seus corpos; • Descoberta de como desempenhar uma variedade de movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativos; • Desenvolvimento de padrões fundamentais de movimento, aprendendo a reagir com controle e competência motora à vários estímulos, para desempenhar movimentos discretos, em série e contínuos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Fundamentais • Os padrões de movimento fundamentais são padrões básicos de comportamentos observáveis; • Embora a maturação realmente desempenhe papel básico no desenvolvimento destes padrões, não deve ser considerada como a ÚNICA influência; • A fase de movimentos fundamentais é dividida em três estágios separados, mas frequentemente sobrepostos: • Estágio Inicial;• Estágio Elementar; • Estágio Maduro. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Fundamentais • Estágio Inicial: • Representa as primeiras tentativas da criança da criança orientadas para o objetivo de desempenhar uma habilidade fundamental; • Movimento caracterizado por elementos que faltam ou com sequência imprópria; • Uso limitado ou exagerado do corpo; • Fluxo rítmico e coordenação deficientes; • Crianças com 2 anos de idade, tipicamente se encontram com no estágio inicial, porém algumas podem estar além deste nível. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Fundamentais • Estágio Elementar: • Envolve maior controle e melhor coordenação rítmica dos movimentos fundamentais; • Aprimora-se a sincronização dos elementos temporais e espaciais do movimento; • Embora mais coordenados, os padrões de movimento ainda são limitados e restritos; • Crianças de 3 ou 4 anos, normalmente revelam inúmeros movimentos fundamentais no estágio elementar; • Muitos indivíduos, inclusiva adultos, não vão além do estágio elementar em muitos padrões de movimento; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Fundamentais • Estágio Maduro: • Caracterizado por desempenhos mecanicamente eficientes, coordenados e controlados; • A maior parte dos referenciais teóricos sugerem que as crianças podem e devem atingir o estágio maduro entre os 5 e 6 anos; • Habilidades manipulativas que requerem acompanhamento e interceptação de objetos desenvolvem-se mais tarde devido às exigências visuais e motoras sofisticadas; • A grande maioria das crianças precisa de oportunidades para a prática, o encorajamento e a instrução em ambiente que promova o aprendizado;2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Especializados • O movimento torna-se ferramenta de atividades motoras complexas presentes nas AVD, na recreação e nos objetos esportivos; • Refinamentos das habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas; • O aparecimento e extensão destes movimentos dependem dos fatores da tarefa, individuais e ambientais; • O desempenho deste movimentos dependem de inúmeros fatores, como: tempo de reação, velocidade do movimento, coordenação, tipo de corpo, altura, peso, pressão social, estrutura emocional, entre outros. • Esta fase apresenta três estágios: • Estágio Transitório; • Estágio de Aplicação; • Estágio de Utilização Permanente; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Especializados • Estágio Transitório; • Início da combinação de habilidades motoras fundamentais ao desempenho de habilidades especializadas no esporte e em ambientes recreacionais; • São simplesmente aplicações de padrões de movimentos fundamentais em formas mais específicas e complexas; • Fase extremamente rica em descobertas e combinações de numerosos padrões motores; • Neste estágio deve-se ajudar as crianças a aumentar o controle motor e a competência motora em inúmeras atividades, tomando o cuidado para não restringir certas atividades e especializar em demasia outras, o que prejudicará as fases subsequentes. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Especializados • Estágio de Aplicação: • No estágio anterior, as habilidades cognitivas limitadas da criança, as habilidades afetivas e as experiências, a partir da interferência dos adultos, fizeram que o foco sobre o movimento fosse amplo e generalizado; • No estágio de aplicação, devido à sofisticação cognitiva crescente e certa base de experiência, o indivíduo começa a tomar decisões conscientes sobre a participação em certas atividades; • Fatores inerentes à tarefa aumentam ou inibem a adesão; • Auto-exame de forças e fraquezas limita as escolhas; • Refinamento e utilização de habilidades mais complexas em jogos avançados;2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Fase de Movimentos Especializados • Estágio de Utilização Permanente: • Auge do processo de desenvolvimento motor; • Começa por volta dos 14 anos de idade; • Uso do repertório motor adquirido por toda a vida; • Refinamento do desenvolvimento de estágios anteriores e aplicação em atividades diárias, recreativas e esportivas; • São limitadores deste estágio fatores como tempo, dinheiro, equipamentos, instalações, limitações físicas; • Deve ser considerado uma continuação de um processo permanente; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Modelo de Desenvolvimento Motor • Modelo da Ampulheta: • As faixas etárias para cada fase do desenvolvimento motor servem como orientações gerais; • Um mesmo indivíduo pode estar em fases e estágios diferentes para movimentos diversos; • O modelo teórico da Ampulheta Heurística proposto por Gallahue é útil para conceituar e explicar o processo de desenvolvimento motor; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Ampulheta 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa CONSIDERAÇÕES INICIAIS • Os movimentos reflexos estão presentes em todos os fetos, neonatos e bebês. • A maioria dos reflexos são subcortical, assim como processos involuntários de conservação da vida, como a respiração. • O controle motor voluntário é função do córtex cerebral, em maturação. • Muitos reflexos precoces estão relacionados à sobrevivência infantil (reflexos primitivos de sobrevivência , e outros são precursores do movimentos vindouros (reflexos primitivos posturais). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa • Do 4º mês de gestação até o 4º mês da primeira infância, os movimentos são reflexos. • Os estímulos e as reações reflexas formam servem como uma forma de “banco de dados” (primário) para se armazenarem no córtex cerebral em desenvolvimento. • Este estágio é conhecido como estágio de codificação. • À medida que o bebê apresenta maior controle sensório motor, através dos centros cerebrais superiores, ele é capaz de processar as informações recebidas de forma mais eficaz. • Este estágio é conhecido como estágio de decodificação. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa COMPORTAMENTO REFLEXO X MOVIMENTO VOLUNTÁRIO Existe conexão entre comportamentos reflexos precoces e movimentos voluntários posteriores? • Teoria Maturacional • Teoria dos Sistemas Dinâmicos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa DESORDENS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • O comportamento reflexo infantil pode ser usado como ferramenta de diagnóstico efetivo para avaliação da integridade do sistema nervoso central. • Ex: ausência de reação de levantamento da cabeça nas das primeiras semanas de vida pode indicar anomalias neurológicas. • Da mesma forma, reflexos que se perduram além dos prazos esperados podem indicar desordens do SNC. • Reflexos assimétricos, forte e/ou fraco demais também podem indicar evidências de lesão. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa DESORDENS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • Resumindo, pode-se suspeitar de disfunção neurológica quando algum destas condições aparecem: 1. Preservação de um reflexo além da idade esperada; 2. Completa ausência de um reflexo; 3. Reações reflexas bilaterais desiguais; 4. Reações muito fraca e/ou forte. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa REFLEXOS PRIMITIVOS • Estão intimamente ligados à obtenção de alimento e proteção do bebê. • Aparecem primeiramente na vida fetal epersistem durante o primeiro ano de vida. • Apresentam estimativas de aparecimento e inibição. São eles: • Reflexo de Moro; • Reflexo de Choque (Susto); • Reflexo de Busca; • Reflexo de Sucção; • Reflexo Palmar-mandibular; • Reflexo Palmar-mental; • Reflexo de Preensão Palmar; • Reflexo de Babinski e Preensão plantar; • Reflexos Tônicos do Pescoço. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 FASE MOTORA REFLEXA 2018/01 Fase Motora Reflexa Reflexo De Moro • Pode ser produzido a partir de uma insegurança quanto ao apoio, ou até mesmo reação a um barulho alto, ou pela própria tosse ou espirro. • Também pode ser produzido ao colocar o bebê em decúbito dorsal e bater levemente no abdômen. • Caracteriza-se pela repentina distensão e flexão dos braços e expansão dos dedos. As pernas e dedos dos pés realizam as mesmas ações, só que menos vigorosos. • Está presente do nascimento ao 6º mês de vida. • É utilizado para o exame neurológico nas primeiras semanas da vida neonatal. assimetria e/ou persistência após o 6º mês de vida2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo De Moro 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo De Choque (Susto) • É idêntico ao Reflexo de Moro, exceto pelo fato de não existir distensão prévia dos membros. • Aparece provavelmente no 7º mês e é inibido por volta do 10º mês de vida. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo De Busca • Permite ao recém-nascido obter alimento de sua mãe. • A estimulação da área em ao redor da boca faz o bebê direcionar a cabeça em direção à fonte de estímulo. • É mais forte nas três primeiras semanas de vida, mas se estende até aproximadamente ao 11° mês. • É obtido mais facilmente quando o bebê está dormindo, com fome ou em posição de amamentação. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo De Sucção • É provocado pela estimulação dos lábios, gengivas, língua ou palato duro, na tentativa de engolir o alimento. • Normalmente é uma ação ritmicamente repetitiva. • A sucção enquanto reflexo dura até aproximadamente o final do 3° mês. • O reflexo de sucção tem duas fases: • Fase expressiva – o mamilo é pressionado entre a língua e o palato. • Fase de sucção – pressão negativa na cavidade bucal. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo Palmar-Mental • É provocado pelo ato de coçar a base da palma da mão do bebê, causando contração dos músculos que erguem o queixo para cima. • É observado em recém-nascidos, mas desaparecem relativamente cedo, por volta do final do 2° mês de vida. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo Palmar-Mandibular • É causado pela aplicação de pressão às palmas de ambas as mãos, como reação, o bebê normalmente abre a boca, fecha os olhos e inclina a cabeça para frente. • Normalmente se encerra ao final do 3º mês de vida. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo De Preensão palmar • Ao estimular a palma, a mão vai se fechar fortemente sobre o objeto, sem o uso do polegar. • Esta preensão é tão forte que é capas de suportar o peso do bebê. • Este reflexo persiste até aproximadamente o 4° mes. • Aperto fraco ou persistência demasiada deste reflexo pode indicar retardo no desenvolvimento motor. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos De Babinski e Preensão Plantar • O Reflexo de Babinski e provocado por uma batida sola do pé, causando uma distensão dos dedos. • É substituído pelo Reflexo Plantar por volta do 4º mês, onde após estímulo existe a contração dos dedos dos pés, e pode persistir até o 12° mês. • A persistência do Reflexo de Babinski além do 6° mês pode indicar falha no desenvolvimento. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo Tônico Assimétrico do Pescoço • Bebê em decúbito dorsal, com o pescoço virado para um dos lados, o braço e perna do lado que a cabeça está virada assume posição estendidas e do lado contrário flexionadas. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo Tônico Simétrico do Pescoço • Pode ser provocada em uma posição apoiada e sentada. • A extensão do pescoço e dos cotovelos provocará a flexão dos joelho. • A flexão do pescoço e dos cotovelos provocará a extensão dos joelhos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa REFLEXOS POSTURAIS • Fazem lembrar movimentos voluntários posteriores. • Oferecem, automaticamente, a manutenção de uma posição ereta em relação ao seu ambiente. • Podem permanecer até o final do primeiro ano de vida. São eles: • Reflexo Corretivo Labiríntico; • Reflexo Corretivo Visual; • Reflexo de Levantamento; • Reflexo de Amortecimento e Apoio; • Reflexo Corretivo do pescoço e do corpo; • Reflexo de Engatinhar; • Reflexo Primário de Caminhar; • Reflexo de Nadar; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos Corretivos Labirínticos e Visuais • Podem ser provocados quando se segura o bebê em posição ereta e inclina-o para frente, ou para trás ou para o lado a criança reage tentando manter a cabeça ereta. • Move-se a cabeça em sentido oposto ao deslocamento do tronco. • O Reflexo Corretivo Visual é igual ao Labiríntico, exceto pelo fato de que os olhos podem acompanhar a direção da cabeça. • Ambos reflexos auxiliam o bebê a manter cabeça ereta e a postura corporal. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos Corretivos Labirínticos e Visuais 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo de levantamento • É uma tentativa involuntária do bebê de se manter na posição ereta. • Sentado em posição ereta e seguro pelas mãos, o mesmo flexionará os cotovelos a fim de permanecer ereto. • Surge a partir do 3º mês e continua no 1º ano de vida. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos de Amortecimento e apoio • São movimentos protetores dos membros em direção da força que o movimenta. Acontecem em reação a forças súbitas ou perda do equilíbrio. • Depende do estímulo visual, então não podem acontecer com ausência de luz. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos Corretivos do pescoço e do corpo • O Reflexo Corretivo do Pescoço pode ser observado quando o bebê, em decúbito dorsal, e coloca-se a cabeça dele voltada para um lado (0-6 meses). • O restante do corpo move-se para a mesma direção. • No Reflexo Corretivo do Corpo acontece o contrário, quando o corpo do bebê em determinada direção, a cabeça do bebê esse moverá reflexamente na mesma posição (6-18 meses). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo de Engatinhar • O Reflexo de Engatinhar pode ser observado quando o bebê é colocado em decúbito ventral e aplica-se pressão à sola de um dos seus pés, ele reagirá de forma reflexa usando membros superiores e inferiores. • 0-4 mês, entretanto o ato de engatinhar como ação voluntária surge por volta do 7° mês. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexos Primário de Caminhar • Quando o bebê é colocado de forma ereta em superfície plana, ele reage caminhando para frente. • (0-4 meses). • Envolve apenas membros inferiores. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Reflexa Reflexo de Nadar • Quando o bebê é colocado imerso na água, ou no nível dela, exibe movimentos rítmicos extensores e flexoresde MMII e MMSS. • Dos reflexos locomotores é o mais bem organizado e avançado. (0-4 meses) 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar CONSIDERAÇÕES INICIAIS • O domínio das habilidades motoras rudimentares da primeira infância é reflexo do controle motor e da competência motora crescentes, proporcionadas por fatores intrínsecos da tarefa, ao ambiente e ao indivíduo. • Os bebês são capazes de processar muito mais informações do que podemos imaginar e cada criança reagirá de uma forma única a cada situação. • Dois estágios estão presentes na Fase Motora Rudimentar: • Estágio de Inibição dos Reflexos; • Estágio de Pré-controle. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar • Estágio de Inibição dos Reflexos: • Nesta fase o movimento é mal definido, controlado de forma deficiente, e os reflexos são gradualmente inibidos. (aproximadamente até o 1° aniversário) • À medida que os reflexos primitivos e posturais começam a desaparecer, o córtex cerebral assume várias das funções músculo-esqueléticas. • A criança recém-nascida é bombardeada e estímulos sensoriais, e a tarefa é trazer ordem aos mesmos. • Estágio de Pré-controle: • Neste período o bebê começa a controlar os seus próprios movimentos. (entre o 1° e 2° ano de vida) • A diferenciação e a integração dos processos sensorial e motor tornam-se altamente desenvolvidos. • Um ambiente abundante em oportunidades e encorajamento positivo pode vir a ser benéfico, podendo acelerar o desenvolvimento de tarefas rudimentares. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar • O bebê desde o nascimento está em constante luta para dominar o ambiente e poder sobreviver nele. • O bebê deve começar a dominar as três categorias básicas de movimento para sobreviver, e para interagir, de modo efetivo e eficiente, com o mundo. • Estabilidade – estabelecer e manter certa relação do corpo com a força da gravidade. • Locomoção – habilidade de movimentar-se pelo ambiente. • Manipulação – habilidades rudimentares de alcançar, segurar e soltar a fim de fazer contatos significativos com os objetos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade • Luta constante do bebê para atingir e manter a postura ereta. • O controle da musculatura em oposição à gravidade obedece uma sequência previsível em todos os bebês - princípio céfalo-caudal de desenvolvimento. • A estabilidade é a mais básica das três categorias de movimento, pois todo movimento voluntário exige um elemento de estabilidade. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade – sequencia de desenvolvimento 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade – Controle da Cabeça e do Pescoço • 1º mês o bebê adquire controle sobre a musculatura responsável pela sustentação da cabeça ereta sobre o pescoço. • No final do 1º mês, quando deitado em decúbito ventral, ele deve ser capaz de levantar o queixo do travesseiro, quando deitado. • Em torno do 5º mês deve ser capaz de levantar a cabeça do travesseiro, no berço, quando deitado na posição supina (decúbito dorsal). 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade – Controle do Tronco • Começa em torno do 2º mês. • Começa a realizar ajustes posturais necessários a manutenção da posição ereta. • No final do 2º mês ele deve ser capaz de elevar o peito do chão quando deitado em decúbito ventral. • Por volta do 6º mês, começa o movimento de elevação de joelhos em direção ao peito e depois empurrá-los subitamente. • Mudanças de posições: Decúbito ventral Decúbito Dorsal 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade – Sentado • Com 3 meses é capaz de sentar sobre a região lombar – Controle sobre a parte superior do tronco, mas não na inferior, adquiridos posteriormente. • Gradualmente desenvolve a capacidade de sentar ereto com quantidade de apoios limitados. • Em torno do oitavo mês o bebê é capaz de sentar sem apoio. • Já possui controle sobre a parte inferior do corpo. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Estabilidade – Ficar em pé • Por volta do 9º/10º mês são capazes de ficarem em pé, com apoio e sustentar o seu próprio peso. • 11º/12º meses a força de apoio em objetos diminui, tendo momentos de equilíbrio sem nenhum apoio. Em seguida aprende a empurrar o próprio corpo para ficar em pé, primeiro colocando os joelho, depois empurrando as pernas enquanto os braços estendidos forçam para cima. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Locomoção • O desenvolvimento de capacidades locomotoras rudimentares fornecem ao bebê recursos para a exploração de um mundo em rápida expansão. • A locomoção não se desenvolve independente da estabilidade • O bebê só se locomoverá livremente se apresentar maestria nas tarefas rudimentares de estabilização. • Também apresenta um padrão em seu desenvolvimento. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Locomoção - sequencia de desenvolvimento 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Locomoção – rastejar • São as primeiras tentativas de locomoção do bebê. • Evolui a medida que adquire controle dos músculos da cabeça, pescoço e tronco. • Padrão Homolateral= Para alcançar um objeto a sua frente, tirando a cabeça e peito do chão, ao voltar, os braços estendidos o empurram de volta a direção dos pés. • As pernas geralmente não são utilizadas nas primeira tentativas de rastejar. • Se manifesta por volta do 6º mês, mas pode aparecer em trono no 4º mês. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Locomoção – engatinhar • Evolução do rastejar, e muitas vezes uma forma muito eficiente de locomoção do bebê. • Braços e pernas são usado em “oposição”. • Inicialmente os movimentos são deliberados de um membro de cada vez, em seguida se tornam sincronizados e rápidos. • Padrão Contralateral= Braço esquerdo, perna direita • Indícios sugerem que bebês que pularam o rastejar e passaram para o engatinhar eram menos eficientes no movimento do engatinhar. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Locomoção – marcha ereta • Controlar o corpo na posição em pé, antes de manejar as mudanças posturais dinâmicas necessárias para a locomoção. • As primeiras tentativa (por volta do 10º e 15º mês), são caracterizados por uma base de apoio, pés virados para fora e leve flexão de joelhos • Não é um movimento sincronizado e fluído. São irregulares, hesitantes e desacompanhados de movimentos dos MMSS. • Ativação da musculatura agonista e antagonista ao mesmo, na tentativa de manter a estabilidade do corpo. • Maturação do sistema nervoso central é extremamente importante • Elasticidade muscular, anatomia dos ossos, energia • Fatores ambientais (estímulos, assistência dos pais, disponibilidade de móveis)2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Manipulação • A emergência das capacidades de manipulação rudimentar possibilita ao bebê em desenvolvimento o primeiro contato com objetos no ambiente imediato. • Evoluem ao longo de uma série de estágios • Podem ser suscetíveis a surgimento precoce, embora o processo seja bastante influenciado pela maturação. • Quando esta pronta em termos de maturação, a criança se beneficia de oportunidades iniciais para praticar e aperfeiçoar as capacidades de manipulação rudimentar. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Manipulação – Alcançar • Durante os 4 primeiros meses,o bebê não faz movimentos de alcançar em relação ao objeto. • Por volta do 4º mês ele começa a fazer ajustes finos dos olhos e das mãos, necessários ao contato com o objeto. Movimentos lentos, que envolvem principalmente cotovelo e ombros. Mais tarde punho e mão envolvem-se de forma mais direta. • No final do 5º mês o objetivo da criança é quase perfeito e ele já é capaz de alcançar objetos no ambiente e de fazer contato com eles. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Manipulação – Preensão • Ocorre quando o sistema e o mecanismo sensório-motor esteja desenvolvido a ponto e permitir a preensão e contato significativo. • A progressão desenvolvimental de alcançar e pegar é complexa. • 1. Localização visual do objeto à tentativa de alcançar. • 2. Coordenação simples olho-mão à independência progressão de esforços visuais. • 3. Envolvimento inicial da musculatura do corpo ao envolvimento mínimo e à maior economia de esforço. • 4. Musculatura grande dos MMSS até a atividade da musculatura distal fina dos dedos. • 5. Movimentos brutos na manipulação à movimento de precisão de pinça. • 6. Manipulação bilateral ao uso preferencial da mão 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Rudimentar Manipulação – Soltar • Aos 6 meses o bebê ainda não é capaz de soltar objetos. • Aos 14 meses, a criança tem controle dos elementos rudimentares de soltar objetos após de tê-los segurados. • Aos 18 meses a criança tem um controle bem coordenado de todos os aspectos do alcançar, pegar e soltar. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental • O Foco da infância deve ser o desenvolvimento da competência motora básica e de mecanismos corporais eficientes em uma ampla variedade de habilidades e situações de movimento. • Quando começa a jornada da INFÂNCIA, a criança da início ao desenvolvimento dos padrões do movimento fundamental. • As crianças são capazes: • Explorar o potencial de seus corpos quando se movimentam no espaço • Maior controle sobre a sua própria musculatura em oposição a gravidade • Dispõem de crescente habilidade no estabelecimento de contatos controlados e preciso com objetos do seu ambiente 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental • Não é importante nesta fase a ênfase em graus elevados de habilidade em um número limitado de situações de movimentos (especialização). • O foco da infância deve ser o desenvolvimento da competência motora básica e de uma mecânica corporal eficiente em uma AMPLA variedade de habilidades e situações de movimentos. • Capacidade de atender demandas específicas. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental • O desenvolvimento das Habilidades de Movimentos Fundamentais é essencial para o alcance da proficiência (refinamento e destreza) em vários esportes, jogos e danças de uma cultura. • São apresentadas em blocos básicos para um movimento eficiente e efetivo. • Oferecem para às crianças modos de explorar os seus ambientes. • Adquirir novos conhecimentos sobre o mundo ao seu redor. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental • O desenvolvimento das Habilidades de Movimentos Fundamentais é essencial para o alcance da proficiência (refinamento e destreza) em vários esportes, jogos e danças de uma cultura. • São apresentadas em blocos básicos para um movimento eficiente e efetivo. • Oferecem para às crianças modos de explorar os seus ambientes. • Adquirir novos conhecimentos sobre o mundo ao seu redor. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – importância • O desenvolvimento motor, a capacidade de movimentar-se com facilidade,combinando várias habilidades de movimentos fundamentais fica comprometida quando a criança não adquire a competência motora básica durante os primeiros anos. • “O desenvolvimento da competência motora no inicio da infância é importante para o engajamento em atividade física e para a formação de percepções positivas da competência motora ao longo da infância e da adolescência” 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – importância • Em resumo, é a fase em que as crianças mais novas estão ativamente envolvidas nas explorações e experimentação do potencial de movimento de seus corpos. • Descoberta de modo de execução de uma série de movimentos de manipulação, locomoção e estabilidade. • Primeiramente isolados e depois em combinação com outros. • Maior controle e Performance. • As condições do ambiente, a saber, a oportunidade de prática, incentivo, instrução e ecologia (contexto) do ambiente. • Utilidade e componente importante na vida adulta e de crianças. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental • A Fase do movimento Fundamental é composto de três estágios: • 1. Estágio Inicial • 2. Estágio Elementar • 3. Estágio Maduro 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – Estágio Inicial • Representa as primeiras tentativas infantis orientadas para o OBJETIVO de executar uma habilidade fundamental. • Movimento caracterizado: • Ausência de Determinadas partes • Pelo uso Acentuado ,restrito ou exagerado do corpo • Sequência inapropriada • Por uma má coordenação • Fluxo rítmico • Integração espacial e temporal do movimento é insatisfatória • Ocorre por volta dos 2 à 3 anos de idade. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – Estágio Elementar • Podem ocorrer vários e envolvem a aquisição de MAIOR controle e coordenação rítmica. • A sincronização dos elementos temporais e espaciais do movimento melhora. • Os padrões do movimento durante esse estágio ainda são em geral RESTRITOS e EXAGERADOS, apesar de estar mais coordenados. • Muito indivíduos, tanto adultos como crianças, não conseguem avançar além desse estágio em uma ou mais habilidades de movimento fundamental. • Ocorre por volta dos 3 à 5 anos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – Estágio Maduro • Caracteriza-se pela performance: • Mecanicamente eficiente • Coordenada • Controlada • São movimentos maduros nestes três aspectos. • No entanto, com oportunidade contínuas de prática, estímulo e instrução, elas melhoram cada vez mais em termos dos componentes do produto: • Distância • Rapidez • Quantidade • Precisão 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Fundamental – Estágio Maduro • Embora algumas crianças possam alcançar esse estágio sobretudo por maturação e com um mínimo de influência do ambiente, a maioria REQUER certa combinação entre: • 1. Oportunidade de Prática • 2. Incentivo • 3. Instrução • 4. Ambiente que promova o aprendizado • As habilidades motoras fundamentais fornecem o “campo base” para a montanha que leva à plenitude das habilidades motoras. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Estabilizadores • Equilíbrio dinâmico • Equilíbrio estático • Movimentos axiais Locomotores • Andar • Correr • Saltar • Saltito Manipulativos • Alcançar, segurar e soltar • Lançar • Receber • Chutar 2018/01Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada • Padrões motores fundamentais maduros que foram refinados e combinados para formar habilidades esportivas e outras habilidades motoras específicas e complexas. • Movimentos fundamentais que foram adaptados às necessidades específicas de uma atividade esportiva, recreativa ou cotidiana. • Habilidades Motoras Especializadas são específicas à demanda da tarefa e as Fundamentais não. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada • Aos 6 anos a criança já tem potencial para alcançar o padrão proficiente na maioria das habilidades fundamentais e iniciar a fase motora especializada. • Em função de aspectos neurais, antropométricos, fisiológicos e desenvolvimento de capacidades perceptivo-motoras. • Por que alguns adolescentes e adultos não apresentam padrões maduros ou a facilidade no desempenho de habilidades motoras especializadas? 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada • Quando os padrões motores estão em níveis inferiores ao proficiente a habilidade especializada será prejudicada. • Habilidades Motoras Fundamentais compõem as habilidades especializadas. • No padrão proficiente, a habilidade muda pouco em sua forma. • As melhoras do padrão são mais evidentes em função de avanços nas capacidades físicas. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada – Estágio de Transição • Ocorre a primeira tentativa de refinar e combinar padrões teoricamente no estágio proficiente. • A criança teria interesse pelo esporte e compara seu desempenho com outros. • Entre os 7 e os 8 anos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada – Estágio de Aplicação • Escolhas mais seletivas nas atividades esportivas em função do conhecimento de seu desenvolvimento físico e cognitivo, e das limitações motoras. • Entre os 11 aos 13 anos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Fase Motora Fundamental e Especializada Fase Motora Especializada – Estágio de Utilização Permanente • Escolha de atividades regulares competitivas, recreativas ou da vida diária. • Maiores refinamentos das habilidades. • Atividades permanentes escolhidas com base nos interesses pessoais, habilidades, ambições, disponibilidade e experiências anteriores. • A partir dos 14 anos. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Durante a vida adulta, alterações nos sistemas fisiológicos podem influenciar o desempenho motor e podem representar um mecanismo do processo de envelhecimento. • Embora muitas alterações relacionadas à idade reflitam tendências gerais, as características individuais desempenham um papel importante para determinar se uma pessoa segue essas tendências. • O desempenho de uma tarefa motora experimentado por um adulto dependem das: • Características individuais. • Exigências da tarefa. • Circunstâncias ambientais. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • O envelhecimento de diferentes sistemas fisiológicos varia entre os adultos e individualmente. • Mas afinal, por que envelhecemos? • Inúmeras teorias – simples desgaste através das AVD. • Corpo Máquina – desgaste linear, será? • Desaceleração da deterioração através do exercício e da AF. • Capacidade de reprodução celular limitada, e possivelmente este programa é genético. • Teoria dos radicais livres. • Diminuição da eficiência do sistema imunológico. • Falha na manutenção da homeostasia. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema músculoesquelético: • Qual sua Função? • Esqueleto: • Encolhimento – discos intervertebrais, má postura. • Osteoporose – perda do conteúdo mineral ósseo. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema músculoesquelético: • Músculos: • Sarcopenia – causas? • Nível de atividade física. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema músculoesquelético: • Articulações: • Menos flexíveis. • Perda de água no tecido conjuntivo. • Artrite, artrose. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema Nervoso Central: • Cérebro e medula espinhal – unidade básica neurônio. • Neurônio – corpo celular, axônio e dendrito – 100 bilhões. • Perda constante de neurônios e sem substituição. • Plasticidade cerebral – Capacidade de adaptação às mortes de neurônios. • Marcos etários : • Emaranhados neurofibrilares; • Placas senis; • Lipofuscina. • Hipóxia. 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema Nervoso Central: 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema Nervoso Central: 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistema Circulatório e Respiratório: • Funções destes sistemas; • Arteriosclerose – diminuição da elasticidade das artérias – resultado do envelhecimento; • Aterosclerose – doença cardiovascular – depósito de gordura dentro das artérias; • Alterações das válvulas cardíacas – mais espessas e menos elásticas. • Diminuição da capacidade pulmonar – perda de força dos músculos auxiliares; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1 Desenvolvimento Motor em Adultos e Idosos Alterações Fisiológicas em Adultos • Sistemas Sensoriais: • Visual: • Diminuição da precisão do processo refratário; • Diminuição da reação a alterações da intensidade da luz; • Cataratas – embaçamento dos cristalinos; • Diminuição da força dos músculos visuais. • Autidito: • Diminuição da flexibilidade dos órgãos dos ouvidos; • Perda de células do nervo auditivo; • Diminuição do fluxo sanguíneo no ouvido; • Aumento do acúmulo de cerume; 2018/01 Prof. Mtdo. Fabrício Ramalho2017/1
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