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Aula 01 Ética, bioética e deontologia

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Ética, Bioética e Deontologia 
Aula: Ética, Bioética e Deontologia 
 
1. Teoria em tópicos + esquemas; 
2. Questões comentadas ao longo do texto; 
3. Lista das questões gabaritadas; 
4. Referências bibliográficas. 
 
 
Prof. Ana Carolina Frazão 
 
Ana Carolina Neves Frazão de Freitas, 
fisioterapeuta, Especialista em Docência do Ensino 
Superior pela Unifacs. Curso de formação em 
Ortopedia pela UFBA. Graduada pela FSBA – 
Faculdade Social da Bahia – em 2012. 
Sou uma das autoras do Livro 500 Questões 
Comentadas em Fisioterapia e autora e 
organizadora do Livro Preparatório para Residência 
em Fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
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Nesta aula exploraremos os principais tópicos da ética, bioética e deontologia abordados nas 
provas de residência, bem como o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia. 
 
1. ÉTICA E BIOÉTICA 
 
1.1 ÉTICA 
 
Vamos começar explorando o conceito de ética e suas vertentes, para em seguida, 
entrarmos na ética aplicada à saúde. O estudo da ética começou na Grécia antiga e perdura 
até os tempos atuais, sendo esta caracterizada pelos filósofos modernos como transcultural, 
ou seja, universal mesmo que originária de uma determinada cultura. No sentido lato, a ética é 
definida como um conjunto de normas, regras ou princípios que prescrevem como os seres 
humanos devem viver juntos, se relacionar com a natureza, com os animais e com o meio 
ambiente. Como podemos perceber, esse conceito aproxima a ética da moral, e para 
diferenciá-las podemos afirmar que a ética fundamenta-se em 3 requisitos: 
 
 Percepção dos conflitos: consciência; 
 Autonomia: se colocar entre a emoção e a razão, de forma ativa e autônoma; 
 Coerência. 
Existem vários tipos de ética, como podemos ver abaixo: 
 
 Ética descritiva: estuda a origem dos costumes, a forma como se desenvolvem e 
desaparecem, o conhecimento dos diferentes pensamentos e normas éticas dos 
povos contemporâneos e do passado; 
 Ética analítica ou meta-ética: se caracteriza como uma análise filosófica dos termos 
e conceitos éticos como o bem e o mal, justiça e injustiça, dever e obrigação; 
 Ética normativa: é responsável pelo estudo do conjunto de normas que regulam ou 
norteiam condutas humanas; 
 Ética aplicada: seu campo de estudo são os aspectos éticos de um problema 
pessoal ou social. É responsável pela deliberação a respeito dos aspectos éticos 
com repercussão individual ou coletiva no cotidiano da humanidade. Consiste em 
uma parte da filosofia prática que visa considerar e avaliar a conduta por meio de 
 
 
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regras, princípios, valores, ideais, razões e sentimentos e refletir no sentido do “agir 
correto” em relação a um tema importante para o bem estar ou sobrevivência da 
humanidade ou de um grupo social determinado. Caracteriza-se, portanto, como 
uma ética setorial que pode ser aplicada a saúde, meio ambiente, comunicação, 
política, entre outros. 
Uma das aplicações da ética é a ética aplicada à saúde, onde predomina a aplicação 
de princípios éticos como: autonomia, paternalismo genuíno, não-maleficência, justiça, 
vulnerabilidade e beneficência. 
 
 
 
 
A palavra ética deriva do termo grego ethos, que significa “modo de ser” ou caráter. 
 
1.2 BIOÉTICA 
A bioética se constitui como uma disciplina acadêmica e um movimento cultural fruto de 
repercussões sociopolíticas e culturais do desenvolvimento técnico, científico, político e social 
na segunda metade do século XX. Nesse período começaram a surgir as éticas aplicadas, 
dentre elas a bioética. O termo foi criado pelo oncologista Van Ressenlaer Potter no livro 
intitulado Bioethics: Bridge to the future, de 1971. 
O desenvolvimento da bioética se deu em quatro momentos: 
 Fundação: ocorreu nos anos 70 quando os primeiros autores estabeleceram suas 
bases conceituais; 
 Expansão e consolidação: se deu nos anos 80, com a expansão da bioética por 
todos os continentes através de eventos, livros e revistas científicas, especialmente, 
a partir do principialismo, uma corrente bioética americana; 
 Revisão crítica: refere-se ao período posterior à década de 1990 até o século XXI 
onde ocorreram dois movimentos: o primeiro está relacionado ao surgimento de 
críticas ao principialismo, com consequente ampliação do seu campo de atuação, e 
o segundo surgiu em decorrência da necessidade de enfrentar as questões sociais e 
sanitárias mais básicas de forma ética e concreta. 
 
 
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 Ampliação conceitual: após a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos 
Humanos da UNESCO, de 2005, o conceito de bioética foi ampliado englobando os 
temas biomédicos, biotecnológicos, questões sociais, sanitárias e ambientais. Além 
disso, a declaração afirma o caráter pluralista e multi-interdisciplinar da bioética. 
A bioética pode ser definida como o estudo sistemático das dimensões morais incluindo 
visão moral, decisões, políticas e condutas das ciências da vida e dos cuidados em saúde, 
empregando uma diversidade de metodologias éticas em um ambiente interdisciplinar. Sua 
abordagem, portanto, é multidisciplinar e interdisciplinar pautada na colaboração e interação 
da diversidade das ciências biológicas, sociais e humanas. 
Apesar de incorporar a ética biomédica, não se limita a ela, ampliando seu conceito 
para além dos limites dos problemas deontológicos advindos das relações entre os 
profissionais da saúde e seus pacientes. Sua base de sustentação conceitual é o respeito ao 
pluralismo moral, incorporando a legitimidade das tomadas de decisão diante de conflitos 
éticos em detrimento de posturas jurídico-moralistas ou decisões baseadas em morais 
religiosas. 
Apresenta uma perspectiva autônoma e humanista enxergando o homem em sua 
globalidade. Portanto, seu objetivo é humanizar as ações e serviços de saúde visando garantir 
a dignidade humana e os direitos dos cidadãos enquanto usuários dos serviços. 
 
1.2.1. Bioética Principialista 
A ética principialista surgiu a partir do Relatório Belmont e foi explicitada no livro 
Principles of Biomedical Ethics de Beauchamp e Childress publicado em 1979. Ela tomou 
como fundamento os princípios da autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Na 
prática, a autonomia acabou se transformando em um “superprincípio”, enquanto, a justiça se 
tornou coadjuvante. Vamos discorrer um pouco a respeito de cada um desses princípios: 
Beneficência Em seu sentido filosófico moral, significa “fazer o bem”. A regra norteadora 
da prática dos profissionais é o bem do paciente, seu bem estar e 
interesses, segundo os critérios do bem fornecidos pela prática profissional. 
De acordo com o Relatório de Belmont, deve ser compreendida como uma 
via de mão dupla visando não causar danos e, ao mesmo tempo, maximizar 
os possíveis benefícios e minimizar os prejuízos. No entanto, Beauchamp e 
Childress discordam em relação a não causar danos, colocando que isso 
está relacionado a outro princípio. 
 
 
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Portanto, ela está relacionada com a excelência profissional, sendo assim, 
o profissional de saúde deve agir para o benefício do outro fazendo o que é 
melhor para o paciente do ponto de vista técnico, assistencial e ético. O 
profissional deve promover ações para prevenir e remover o mal ou dano e 
atuar pensando na saúde física, emocional e mental do paciente. 
Não-
maleficência 
Está relacionado com a obrigação de não causar mal ou danos de forma 
intencional ou prevenir danos. Caracteriza-se como um mínimo ético do 
dever profissional, que quando não é cumprido, coloca o profissional da 
saúde em uma situação de má-práticaou negligência. O risco é inseparável 
da ação ou procedimento indicado, portanto, quanto maior o risco de causar 
dano, mais justificável deve ser o emprego do procedimento para que ele 
seja considerado um ato correto do ponto de vista ético. 
Autonomia Consiste na capacidade da pessoa decidir, fazer ou buscar o que julga ser 
melhor para si. O exercício dessa autodeterminação perpassa por duas 
condições fundamentais: a capacidade de agir intencionalmente, 
pressupondo compreensão, razão e deliberação para decidir de forma 
coerente entre as alternativas apresentadas e; a liberdade, para que 
nenhuma influência controladora interfira na tomada de decisão. 
O princípio do respeito à autonomia está relacionado com o respeito às 
pessoas, aceitando que elas são autônomas nas suas escolhas e nos seus 
atos, ou seja, se autogovernam. Portanto, a vontade do paciente ou do seu 
representante, seus valores morais e crenças devem ser respeitados pelo 
profissional da saúde. 
Esse princípio, portanto, se fundamenta na dignidade humana, no respeito 
a autodeterminação. A aliança terapêutica entre o profissional e o paciente 
e o consentimento para a realização de diagnósticos, procedimentos e 
tratamentos se baseia nesse princípio, obrigando o profissional a dar ao 
paciente informações completas para que ele possa compreender sua 
condição e tomar uma decisão. Isso se configura como a essência do 
consentimento informado. 
Justiça Esse princípio exige equidade na distribuição dos bens e benefícios no que 
concerne o exercício profissional na área da saúde. Está relacionado, 
principalmente, com as relações entre grupos sociais objetivando um modo 
justo, apropriado e equitativo de tratar as pessoas em razão de algo que é 
merecido ou devido a eles. 
Fundamenta-se na premissa de que todos têm direito a um mínimo decente 
de cuidados com a sua saúde, incluindo a garantia de igualdade de direitos, 
equidade na distribuição de bens, riscos e benefícios, respeito às 
diferenças individuais e a busca por alternativas para atendê-las, liberdade 
de expressão e igual consideração dos interesses que fazem parte das 
relações do sistema de saúde, dos profissionais e dos usuários. 
 
 
 
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A partir dos anos 1990, a bioética principialista começou a receber 
fortes críticas, no entanto, seus princípios são um assunto recorrente 
abordado pelos certames, por isso, é importante, estudá-los e 
compreendê-los. 
 
1.2.2 Bioética Global 
 
A bioética começou a se afastar do principialismo, a partir do IV Congresso Mundial de 
Bioética, em 1988, seguindo em direção à Bioética Global, que considera a ética da vida, a 
partir do seu sentido mais amplo incorporando conceitos biotecnológicos, ambientais e os 
relacionados com o ecossistema planetário. Assim, seu campo de estudo se expande para 
além das questões individuais, abarcando os temas coletivos relacionados com a qualidade 
de vida humana, exclusão social, equidade, racismo, vulnerabilidade, finitude dos recursos 
planetários e o equilíbrio do ecossistema. 
Além disso, buscando o exercício de uma bioética comprometida com os mais 
vulneráveis, com a saúde pública e o equilíbrio ambiental e planetário, outros estudiosos, ao 
longo dos anos, acrescentaram novos referenciais e critérios aos quatro princípios do 
principialismo: responsabilidade, cuidado, solidariedade, empoderamento, libertação, 
comprometimento, alteridade, tolerância, prevenção contra possíveis danos, proteção dos 
mais frágeis, prudência nos avanços e precaução perante o desconhecido (os últimos 
conhecidos com os quatro Ps). 
 
1.2.3 Bioética e Saúde Pública 
A cada dia vêm surgindo distorções relacionadas com a inacessibilidade dos mais 
pobres aos benefícios do desenvolvimento científico e tecnológico, como por exemplo, a bens 
básicos de consumo sanitário indispensáveis. Assim, a bioética contribui com a procura por 
respostas equilibradas diante desses conflitos a partir de abordagens pluralistas e 
transdisciplinares e interpretações complexas no sentido da totalidade concreta. Dentro desse 
contexto, a bioética é possui dois campos de atuação: 
 
 
 
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 Bioética das situações emergentes: guarda relação com as situações que emergiram 
historicamente nas últimas décadas decorrentes do desenvolvimento científico e 
tecnológico. Podemos citar como exemplos: o projeto genoma humano, a medicina 
preditiva, o uso de células-tronco, doações e transplantes de órgãos e tecidos 
humanos, saúde reprodutiva, biossegurança e pesquisas envolvendo seres humanos 
e seu controle ético. 
 Bioética de situações persistentes: se ocupa das situações historicamente 
persistentes durante a evolução da humanidade que continuam se repetindo. 
Envolve questões relacionadas a: exclusão social; discriminação de gênero, raça, 
sexualidade; equidade; universalidade; alocação, distribuição e controle dos recursos 
econômicos em saúde; atenção a saúde das crianças e idosos; direitos humanos e 
democracia e a repercussão na saúde e na vida das pessoas e comunidades; aborto 
e eutanásia. 
Ainda no campo da bioética e saúde pública, surgiu a bioética sanitária que se 
apresenta como uma interpretação da bioética que prioriza temas públicos e coletivos em 
detrimento de questões específicas, privadas e individuais. Ela defende aspectos relacionados 
aos campos: 
 Público e coletivo: como a priorização de políticas e tomadas de decisão que 
privilegiam a maioria da população pelo maior espaço de tempo, resultando nas 
melhores consequências mesmo em prejuízo de determinadas situações 
individuais; 
 Privado e individual: envolve a busca por soluções viáveis e práticas para 
conflitos no contexto onde ocorrem e uma nova análise de diferentes dilemas 
como a autonomia x justiça/equidade, benefícios individuais x benefícios 
coletivos, individualismo x solidariedade, omissão x participação, mudanças 
superficiais x transformações concretas e permanentes. 
 
1.3 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA COM SERES HUMANOS 
 
Agora que já vimos pontos importantes a respeito da ética e da bioética, vamos falar 
um pouco a respeito da ética na pesquisa envolvendo seres humanos. A experimentação com 
seres humanos não é algo novo, ela já vem sendo realizada ao longo dos séculos, sendo 
 
 
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empregados distintos padrões de ética e de qualidade no mundo inteiro. A experimentação é 
importante para assegurar a aplicabilidade de conhecimentos novos, no entanto, é 
fundamental que sejam desenvolvidos mecanismos para evitar abusos durante essa prática. 
Essa necessidade se tornou latente, especialmente, após os abusos cometidos nos 
campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar disso, somente em 
1947, o primeiro Código de Ética voltado para experimentações com seres humanos, o 
Código de Nuremberg, foi elaborado. No entanto, ele não foi suficiente para impedir essas 
infrações éticas, de forma que, em 1964, a Assembléia Médica Mundial, ocorrida na Finlândia, 
promulgou a Declaração de Helsinque I, objetivando minimizar esses abusos cometidos nas 
pesquisas. Ela foi dividida em três eixos temáticos: 
 Princípios básicos; 
 Pesquisa médica combinada com cuidados profissionais; 
 Pesquisa médica não-terapêutica envolvendo seres humanos. 
Em 1975, a 29º Assembléia Médica Mundial em Tóquio revisou a declaração anterior 
que sofreu modificações, resultando na Declaração de Helsinque II. Várias outras revisões 
foram feitas ao longo dos anos, sendo a última em 2013. 
Os novos desafios advindos do amplo avanço científico e tecnológico a partir da 
década de 70 fizeram com que a OMS junto com o Conselho de Organizações Internacionaisde Ciências Médicas criasse as Diretrizes Internacionais Propostas para a Pesquisa 
Biomédica em Seres Humanos, em 1981 (revisado em 1993). Em 1985, o Ministério da Saúde 
traduziu e editou esse documento. 
No Brasil, em 1988, foi promulgada a Resolução nº 1, pelo Conselho Nacional da 
Saúde, estabelecendo com detalhes as normas para pesquisa em saúde. A mais recente 
resolução do Conselho Nacional de Saúde, estabelecendo diretrizes e normas 
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos é a resolução nº 466 de 12 de 
dezembro de 2012. 
 
 
Vale a pena dar uma olhada na Declaração de Helsinque e na resolução 
nº 466 de 12 de dezembro de 2012, pois são assuntos cobrados em 
diversos concursos de residência. 
 
 
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1. (Hospital Santa Marcelina, 2014/Residência Multiprofissional em 
Saúde Da Família) A Declaração de Helsinque 
A) Tem sido considerada ultrapassada no tocante à bioética. 
B) É um conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa com seres 
humanos. 
C) Foi redigida por um comitê de médicos norte-americanos. 
D) Trouxe muitos problemas para pesquisas revolucionárias. 
E) Ignora totalmente as condições dos animais. 
 
Comentários: 
 
Alternativa A: INCORRETA. A Declaração de Helsinque foi aprovada pela 
Associação Médica Mundial em 1964, constituindo-se como um marco na 
história da ética. Ainda hoje, continua sendo um dos principais documentos 
internacionais de ética em pesquisas com seres humanos. A declaração foi 
revisada varias vezes ao longo dos anos, o que lhe impede de se tornar 
absoleta, pois as revisões permitem que ela se atualize e possa responder às 
novas questões bioéticas, que surgem com o avanço da área biomédica, 
biotecnológica, social, sanitária e ambiental. A revisão mais recente foi em 
2013. 
Alternativa B: CORRETA. A Declaração de Helsinque foi criada no intuito de 
estabelecer princípios éticos para orientar pesquisas envolvendo seres 
humanos. Inicialmente ela foi dividida em três eixos temáticos: princípios 
básicos, pesquisa médica combinada com cuidados profissionais e pesquisa 
biomédica não-terapêutica envolvendo seres humanos. 
Alternativa C: INCORRETA. Foi criada pela Associação Médica Mundial que 
é uma confederação internacional. 
Alternativa D: INCORRETA. A Declaração de Helsinque foi criada visando 
minimizar os abusos éticos cometidos nas pesquisas e é frequentemente 
revisada para se adequar às novas realidades e tecnologias. Portanto, não 
deve se constituir como um problema para pesquisas revolucionárias, mas 
sim, como um norte em relação aos princípios éticos na pesquisa com seres 
humanos incluindo pesquisa em materiais e dados humanos identificáveis. 
Alternativa E: INCORRETA. A Declaração de Helsinque de 2013 traz que a 
pesquisa em seres humanos deve estar de acordo com os princípios 
científicos aceitos, se basear em um minucioso conhecimento da literatura 
científica e outras fontes de informação consideradas relevantes e em uma 
adequada experimentação laboratorial que pode, se apropriado, envolver 
animais. No entanto, destaca que o bem-estar dos animais envolvidos em 
pesquisas deve ser respeitado, portanto ela não ignora totalmente as 
condições dos animais. 
 
 
 
 
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2 ÉTICA PROFISSIONAL 
 
2.1 DEONTOLOGIA 
 
A palavra deontologia é de origem grega formada pela junção de déon, deontos que 
significa dever com logia que quer dizer tratado, descrição, estudo. A palavra foi criada por 
Jeremy Bentham em 1834, no sentido de ciência da moral. No entanto, ela logo foi ligada ao 
exercício profissional de profissões liberais, como a medicina. 
A deontologia ou ética profissional é um dos componentes mais importantes da ética 
aplicada, seu campo de estudo são os problemas éticos relacionados à prática ou exercício 
profissional. Portanto, ela funciona como um tratado sobre o dever ou a obrigação moral, por 
conseguinte, seguir a deontologia significa agir pela causa do bem em si, compelido pela força 
da consciência moral ou imperativo categórico, seguindo o dever unicamente por amor a ele. 
Além de designar o conjunto de deveres relacionados ao exercício de uma profissão, 
ela também engloba a reflexão a respeito dessas regras, sua justificativa e fundamento, ou 
seja, todas as exigências éticas vinculadas ao exercício profissional. Os frutos dessas 
reflexões dão origem aos códigos de deontologia ou de ética e deontologia das profissões. 
 
2.2 CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA 
Os códigos de ética e deontologia representam a consolidação dos princípios éticos 
assumidos por uma sociedade. Eles se constituem como um conjunto de normas éticas, 
morais e regras administrativas cuja finalidade é assegurar a qualidade do exercício da 
profissão e o renome da corporação. 
A função de criar esses códigos cabe as entidades responsáveis pelas profissões, 
estabelecendo normas a serem respeitadas pelos profissionais. Eles são oficialmente 
adotados pelo corpo profissional e possuem como características principais: 
 Reúnem um amplo consenso dos membros; 
 Devem ser aprovados pelas autoridades; 
 Se impõem aos membros sob pena de sanção; 
 São pautados em bases conceituais idênticas, abordando o respeito à privacidade, 
livre escolha do profissional pelo paciente e; consentimento informado. 
 
 
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A atualização e os ajustes dos códigos devem ser feitos regularmente 
frente as novas situações advindas das evoluções científicas e 
tecnológicas que se apresentam. Por isso, eles são mutáveis. 
 
2.3 CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA DA FISIOTERAPIA 
 
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) é o órgão 
responsável por exercer a função normativa e o controle ético, científico e social do exercício 
da Fisioterapia e Terapia Ocupacional em todo o território nacional. Portanto, o COFFITO é o 
responsável pelas resoluções que estabelecem o Código de Ética e Deontologia da 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 
O primeiro Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi 
aprovado pela Resolução COFFITO nº 10, de 3 de julho de 1978, publicada no Diário Oficial 
da União nº 182 de 22 de setembro de 1978, seção I, parte II, páginas 5265-68. 
Em 2013, o COFFITO estabeleceu Códigos de Ética e Deontologia exclusivos para a 
Fisioterapia e a Terapia Ocupacional, de forma que: 
 A resolução nº 424 de 8 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 
147 em 1º de agosto de 2013, estabelece o Código de Ética e Deontologia da 
Fisioterapia 
 A resolução nº 425 de 8 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 
147 em 1º de agosto de 2013, estabelece o Código de Ética e Deontologia da 
Terapia Ocupacional. 
 
 
Na tabela abaixo, ressaltamos os principais pontos do Código de Ética e 
Deontologia da Fisioterapia de 2013: 
Capítulo II 
“Das 
Responsabilid
ades 
Fundamentais
” 
-Art. 4º O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano nos planos 
individual e coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de 
agravos, tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, 
tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de qualquer forma 
ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil. 
-Art. 6º O fisioterapeuta protege o cliente/paciente/usuário e a 
 
 
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instituição/programa em que trabalha contra danos advindos de imperícia, 
negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de 
saúde, advertindo o profissional faltoso. 
-Art 9º São deveres e obrigações fundamentais do fisioterapeuta: 
-Assumir responsabilidade técnica por serviço de fisioterapia, em caráter 
deurgência, quando designado ou quando for o único profissional do 
setor, atendendo a resolução específica; 
-Exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro obedecendo aos 
preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, 
preservando a honra, prestígio e tradições de sua profissão; 
-Utilizar todos os conhecimentos técnico-científicos a seu alcance e 
aprimorá-los de forma contínua e permanente, promovendo saúde e 
prevenindo condições que impliquem em perda da qualidade da vida do 
ser humano; 
-Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em 
decorrência da sua atividade profissional e exigir o mesmo 
comportamento do pessoal sob sua direção, salvo em situações previstas 
em lei; 
-Colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso 
de guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem 
pessoal incompatível com o princípio de bioética de justiça; 
-Oferecer ou divulgar serviços profissionais de forma compatível com a 
dignidade da profissão e a leal concorrência. 
-Cumprir os Parâmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de 
Procedimentos Fisioterapêuticos normatizados pelo COFFITO. 
-Cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos no Código, independente 
da função ou cargo ocupado, e levar ao conhecimento do CREFITO o ato 
atentatório a qualquer de seus dispositivos, exceto em situações previstas 
em legislação específica. 
-Art. 10 É proibido ao fisioterapeuta: 
-Negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de 
indubitável urgência; 
-Recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, 
quando: desnecessário; 
proibido por lei ou pela ética profissional; atentatório à moral ou à saúde 
do cliente/paciente/usuário; praticado sem o consentimento formal do 
cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal ou responsável, 
quando se tratar de menor ou incapaz. 
-Praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo COFFITO. 
-Autorizar o uso ou não, mesmo que gratuitamente, de seu nome ou de 
sociedade que seja sócio, para atos de mercantilização da saúde e da 
Fisioterapia em detrimento da responsabilidade social e sócio-ambiental. 
-Divulgar, visando autopromoção, declaração, atestado, imagem ou carta 
de agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário ou familiar, em 
razão de serviço profissional prestado; 
-Não atender a convocação do CREFITO à que pertencer ou do 
 
 
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COFFITO. 
-Usar da profissão para corromper a moral e os costumes, cometer ou 
favorecer contravenções e crimes e adotar atos que caracterizem assédio 
moral ou sexual; 
-Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas 
quando no exercício de suas funções profissionais. 
-Não comunicar ao CREFITO recusa demissão ou exoneração de cargo, 
função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os legítimos 
interesses de sua profissão. 
Capítulo II “Do 
Relacionament
o com o 
Cliente/Pacient
e 
/Usuário” 
-Art. 14 São deveres fundamentais dos fisioterapeutas relacionados à 
assistência ao cliente/paciente/usuário: 
-Respeitar a vida humana da concepção até a morte, jamais cooperando 
em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em 
risco a integridade física, psíquica, moral, cultural e social do ser humano; 
-Prestar assistência ao ser humano, respeitados a sua dignidade e os 
direitos humanos de forma que a prioridade no atendimento obedeça a 
razões de urgência, independente de qualquer consideração relativa à 
raça, etnia, nacionalidade, credo sociopolítico, gênero, religião, cultura, 
condições socioeconômicas; orientação sexual e qualquer outra forma de 
preconceito, sempre em defesa da vida; 
-Respeitar o pudor e a intimidade do cliente/paciente/usuário; 
-Respeitar o princípio bioético de autonomia, beneficência e não 
maleficência do cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua pessoa e 
seu bem estar; 
-Informar ao cliente/paciente/usuário ou responsável quanto à consulta, 
diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos, objetivos do tratamento, 
condutas e procedimentos a serem adotados; 
-Prestar assistência fisioterapêutica respeitando os princípios da bioética. 
-Art. 15 Ao fisioterapeuta é proibido: 
-Abandonar o cliente/paciente/usuário em meio a tratamento, sem garantir 
a continuidade de assistência, exceto quando por motivo relevante; 
-Consultar ou prescrever tratamento fisioterapêutico de forma não 
presencial, salvo em casos regulamentados pelo COFITO; 
-Divulgar e prometer terapia infalível, secreta ou descoberta cuja eficácia 
não seja comprovada; 
-Prescrever tratamento fisioterapêutico sem realizar consulta, exceto em 
caso de indubitável urgência; 
-Incorporar em anúncio ou divulgação profissional ou expor em seu local 
de atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereço, fotografia, 
inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e posteriores ao 
tratamento realizado, ou qualquer outra referência que possibilite a 
identificação de cliente/paciente/usuário, salvo para divulgação em 
comunicações e eventos de cunho acadêmico científico, com a 
autorização formal prévia do cliente/paciente/usuário ou do responsável 
legal. 
Capítulo IV -Art. 18 A responsabilidade do fisioterapeuta por erro cometido em sua 
 
 
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“Do 
Relacionament
o com a 
Equipe” 
atuação profissional, não é diminuída, quando o erro é cometido na 
coletividade de uma instituição ou equipe, e será apurada na medida de 
sua culpabilidade. 
-Art. 22 O fisioterapeuta solicitado para cooperar em diagnóstico ou 
orientar em tratamento considera o cliente/paciente/usuário como 
permanecendo sob os cuidados do solicitante. 
-Art. 23 O fisioterapeuta que solicita para cliente/paciente/usuário sob sua 
assistência os serviços especializados de colega, não deve indicar a 
conduta profissional. 
-Art. 24 O fisioterapeuta que recebe o cliente/paciente/usuário de colega, 
devido a impedimento eventual deste, deve reencaminhar o 
cliente/paciente/usuário ao colega uma vez cessado o impedimento. 
-Art. 25 - É proibido ao fisioterapeuta: 
-Concorrer para que outrem pratique crime, contravenção penal ou ato 
que infrinja postulado ético profissional; 
-Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega e praticar ato de 
concorrência desleal ou que acarrete danos ao desempenho profissional 
de colega, ou aos legítimos interesses da profissão; 
-Utilizar-se de sua posição hierárquica para induzir ou persuadir colegas 
subordinados a executar condutas ou atos que firam princípios éticos ou 
sua autonomia profissional, bem como, para impedir, prejudicar ou 
dificultar que seus subordinados realizem seus trabalhos ou atuem dentro 
dos princípios éticos; 
-Concorrer para que outrem exerça ilegalmente atividade própria do 
fisioterapeuta; 
-Permitir, mesmo de forma gratuita, que seu nome conste do quadro de 
pessoal de hospital, casa de saúde, ambulatório, consultório, clínica, 
policlínica, escola, curso, entidade desportiva ou qualquer outra 
instituição, pública ou privada, ou estabelecimento congênere, similar ou 
análogo, sem nele exercer as atividades de fisioterapeuta; 
-Permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional e 
assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado; 
-Angariar ou captar serviço ou cliente/paciente/usuário, com ou sem a 
intervenção de terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade 
da profissão ou que implique em concorrência desleal; 
-Desviar de maneira antiética para outro serviço, para si ou para outrem, 
cliente/paciente/usuário que esteja em atendimento fisioterapêutico em 
instituição ou ainda, desviar para si ou para outrem 
cliente/paciente/usuário de colega; 
-Atender a cliente/paciente/usuário que saiba estar em tratamento com 
colega, ressalvadas asseguintes hipóteses: a pedido do colega; em caso 
de indubitável urgência e; quando procurado espontaneamente pelo 
cliente/paciente/usuário; 
Capítulo V 
“Das 
Responsabilid
-Art. 26 O fisioterapeuta deve atuar em consonância à política nacional de 
saúde, promovendo os preceitos da saúde coletiva no desempenho das 
suas funções, cargos e cidadania, independente de exercer a profissão no 
 
 
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ades no 
Exercício da 
Fisioterapia” 
setor público ou privado. 
-Art 27 O fisioterapeuta deve se empenhar em melhorar as condições da 
assistência fisioterapêutica e os padrões de qualidade dos serviços de 
fisioterapia, no que concerne às políticas públicas, à educação sanitária e 
às respectivas legislações. 
-Art. 30 É proibido ao fisioterapeuta: 
-Promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que não 
esteja de acordo com as normas reguladoras da ética em pesquisa; 
-Divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa comprovar 
ou de especialista profissional que não atenda às regulamentações 
específicas editadas pelo COFFITO; 
-Usar para fins de identificação profissional titulações que não sejam 
aquelas reconhecidas pelo COFFITO, salvo titulação acadêmica strictu 
sensu, ou omitir sua titulação profissional sempre que se anunciar em 
eventos científicos, anúncio profissional e outros; 
-Substituir a titulação de fisioterapeuta por expressões genéricas, como: 
terapeuta corporal, terapeuta de mão, terapeuta funcional, terapeuta 
morfoanalista, terapeuta holístico, rpegista, quiropraxista, osteopata, 
pilatista, bobatiano, esteticista, entre outros; 
-Exigir de forma antiética, de instituição ou cliente/paciente/usuário outras 
vantagens além do que lhe é devido em decorrência de contrato, 
honorários ou exercício de cargo, função ou emprego, e também receber, 
de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração, benefício ou 
vantagem por encaminhamento de cliente/paciente/usuário ou que não 
corresponda a serviço efetivamente prestado; 
-Não comunicar formalmente ao CREFITO da região recusa do registro 
por parte de instituição ou serviços obrigados a tal registro; 
-Não comunicar formalmente à instituição onde trabalha da necessidade 
de registro no CREFITO da circunscrição, exceto nos casos das 
empresas legalmente desobrigadas de tal registro; 
-Trabalhar ou colaborador com entidade onde sejam desrespeitados 
princípios éticos, bioéticos e a autonomia profissional, bem como 
condições de adequada assistência ao cliente/paciente/usuário; 
-Promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa na qual direito 
inalienável do ser humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de 
dano a sua saúde, respeitando as normas éticas, bioéticas e legais em 
vigor; 
-Usar equipamentos terapêuticos que não sejam reconhecidos pelo 
COFFITO de acordo com resolução específica; 
-Utilizar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar 
fatos verificados em serviço privado; 
-A transmissão de conhecimento e ensinar procedimentos próprios da 
fisioterapia visando à formação profissional de outrem que não seja 
acadêmico ou profissional de fisioterapia. 
Capítulo VI 
“Do Sigilo 
-Art. 32 É proibido ao fisioterapeuta: 
-Revelar fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício 
 
 
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Profissional” de sua profissão sem justa causa; 
-Negligenciar na orientação de seus colaboradores, quanto ao sigilo 
profissional; 
-Referenciar casos clínicos identificáveis, exibir cliente/paciente/usuário 
ou sua imagem em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos 
fisioterapêuticos em qualquer meio de comunicação, exceto quando 
autorizado pelo cliente/paciente/usuário ou seu responsável legal. 
Capítulo VIII 
“Dos 
Honorários” 
-Art. 37 O fisioterapeuta, na fixação de seus honorários, deve considerar 
como parâmetro básico o Referencial Nacional de Procedimentos 
Fisioterapêuticos. 
-Art. 40 É proibido ao fisioterapeuta: 
-Afixar valor de honorários fora do local da assistência fisioterapêutica ou 
promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade da 
profissão ou que implique em concorrência desleal; 
-Cobrar honorários de cliente/paciente/usuário em instituição destinada à 
prestação de serviços públicos ou receber remuneração de 
cliente/paciente/usuário como complemento de salário ou de honorário; 
-Obter vantagem por encaminhamento de procedimentos, 
comercialização de órteses ou produtos de qualquer natureza, cuja 
compra decorra da influência direta em virtude de sua atividade 
profissional. 
Capítulo IX 
“Da Docência, 
Preceptoria, 
Pesquisa e 
Publicação” 
-Art. 41 No exercício da docência, preceptoria, pesquisa e produção 
científica, o fisioterapeuta deverá nortear sua prática nos princípios 
deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana. 
-Art. 42 Cabe ao fisioterapeuta na pesquisa, cumprir as normas dos 
órgãos competentes e a legislação específica, considerando a segurança 
da pessoa, família ou coletividade e do meio ambiente acima do interesse 
da ciência. Deve obter por escrito o consentimento livre e esclarecido dos 
participantes ou responsáveis legais, informando sobre a natureza, riscos 
e benefícios da pesquisa, disponibilizando, posteriormente, a critério do 
autor, os resultados à comunidade científica e à sociedade. 
-Art. 43 É proibido ao fisioterapeuta exercer a atividade de docência e 
pesquisa sem estar devidamente registrado no CREFITO de sua 
circunscrição, sempre que estas atividades envolverem assistência ao 
cliente/paciente/usuário ou prática profissional. 
-Art. 45 Na publicação e divulgação de trabalhos científicos o 
fisioterapeuta deve garantir a veracidade dos dados e informações, em 
benefício da ciência. 
Capítulo X “Da 
Divulgação 
Profissional” 
-Art. 46 Ao promover publicamente os seus serviços, em qualquer meio 
de comunicação, o fisioterapeuta deve fazê-lo com exatidão e dignidade, 
observando os preceitos do Código, bem como as normas do COFFITO. 
-Art. 48 Em anúncios, placas e impressos e na divulgação em meio 
eletrônico, devem constar o nome do profissional, a profissão e o número 
de inscrição no Conselho Regional. 
-Art. 49 É permitido ao fisioterapeuta atuante em serviço multiprofissional 
divulgar sua atividade profissional em anúncio coletivo, observando os 
 
 
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preceitos do código e a dignidade da profissão. 
 
 
Apesar do Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional aprovado pela Resolução COFFITO nº 10, de 3 de julho de 
1978 estar ultrapassado, ele ainda é cobrado por alguns certames, 
portanto, é importante dar uma olhar com atenção nele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE PROVA RESIDÊNCIAS ANTERIORES 
 
1. (HOSPITAL SANTA MARCELINA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM 
SAÚDE DA FAMÍLIA) Segundo a Declaração de Helsinque: 
A) O uso de placebos é terminantemente proibido, pois impede o acesso de pessoas a 
benefícios. 
B) As populações vulneráveis não têm tratamento diferenciado das demais populações. 
C) Após o término de um estudo, os participantes têm direito de ser informados sobre o 
resultado obtido e desfrutar de quaisquer benefícios que resultem dele. 
D) A participação de um paciente em um estudo pode ocorrer depois de sua autorização 
expressa ou da autorização de um parente próximo. 
E) Embora a confidencialidade de informações pessoais seja importante, não é um aspecto a 
ser observado em estudos. 
 
2. (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM 
TERAPIA INTENSIVA) ________________“é o estudo sistemático das dimensões morais 
- incluindovisão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção 
à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário 
interdisciplinar” (REICH, 1995, XXI). 
A alternativa que melhor preenche a lacuna apresentada 
no texto é: 
A) Utopia 
B) Bioética 
C) Deontologia 
D) Tecnociência 
E) Ética em saúde 
 
3. (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA DA PESSOA E DA 
FAMÍLIA) A partir das informações apresentadas e com base nas matérias que versam 
sobre o assunto, os quatro princípios da Bioética são: 
 
 
 
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A) Condução, decisão, normatização e visão. 
B) Benevolência, equidade, ética e heteronomia. 
C) Autonomia, beneficência, justiça e não maleficência. 
D) Impessoalidade, legalidade, neutralidade e racionalidade. 
E) Interdisciplinaridade, liberdade, moralidade e razoabilidade. 
 
4. (UFMA, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Dentro 
da teoria principialista da Bioética, para que uma pessoa possa exercer a 
autodeterminação, são necessárias duas condições fundamentais: 
A) Capacidade para agir intencionalmente, com compreensão, razão e deliberação para 
decidir coerentemente entre as opções que lhe são apresentadas e liberdade, no sentido de 
estar livre de qualquer influência controladora para essa tomada de decisão. 
B) Liberdade parcial, em função de que, por ser paciente, precisa ser controlado em suas 
ações, para que essa tomada de decisão seja efetiva e capacidade para agir 
intencionalmente, com compreensão, razão e deliberação para decidir coerentemente entre 
as opções que lhe são apresentadas. 
C) Capacidade para agir intencionalmente, desde que não rejeite as prescrições ou 
recomendações terapêuticas que foram elaboradas por profissionais com formação específica 
e liberdade para realizar escolhas dentro do plano estabelecido para sua pronta recuperação. 
 
 
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D) Liberdade condicional em função das dificuldades de conhecimento das práticas de saúde, 
considerando que o profissional detém a informação qualificada e a capacidade para agir com 
relativa compreensão e decidir entre as opções que lhe são apresentadas. 
E) Capacidade para agir com relativa moderação e liberdade, no sentido de estar livre até 
determinada ordem, pois os profissionais devem controlar os pacientes para escolhas 
corretas. 
 
5. (UFMA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Certo 
pesquisador decidiu realizar um estudo retrospectivo sobre hanseníase utilizando um 
banco de dados de unidades de saúde de determinada área, em um município X. Como 
não ia tratar diretamente com seres humanos, ficou na dúvida se seria necessário ou 
não submeter seu projeto a um Comitê de Ética em Pesquisa - CEP. Nesse caso, 
assinale a alternativa correta. 
A) O pesquisador não deve submeter o protocolo de pesquisa ao CEP, pois a investigação 
será referente a dados indiretos dos participantes da pesquisa. 
B) Para evitar acúmulos de processo nos CEP, é recomendado não enviar projetos de 
pesquisa com dados indiretos dos participantes. 
C) O pesquisador não deve submeter o protocolo de pesquisa ao CEP, pois, além de dados 
secundários, não há riscos para os participantes. 
D) O pesquisador deve submeter o protocolo de pesquisa ao CEP se a pesquisa envolver 
seres humanos, de forma direta ou indireta, individual ou coletivamente. 
E) O pesquisador deve submeter o protocolo de pesquisa ao CEP se apenas considerar que 
há riscos para os participantes. 
 
6. (UFTM, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO INTEGRAL E 
HUMANIZADA EM SAÚDE) Leia as afirmações a seguir sobre a ética das profissões e 
classifique cada uma delas como V (verdadeira) ou F (falsa). 
( ) A tecnificação do exercício profissional permite a resolução objetiva dos problemas éticos. 
( ) A ética do profissional individual e do grupo profissional é a maior e mais confiável fonte de 
reconhecimento e valorização social das pessoas em geral e dos profissionais em particular. 
 
 
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( ) O profissional, para ser um verdadeiro profissional, precisa assumir os compromissos que 
divide com seus colegas de profissão, os compromissos de procurar realizar, com 
competência e responsabilidade, as atividades e os serviços específicos, atendendo aos 
padrões de excelência que, em cada contexto, são esperados de cada tipo de serviço 
profissional. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta, de cima para baixo. 
A) F, V, V. 
B) F, F, F. 
C) F, V, F. 
D) V, V, F. 
E) V, V, V. 
 
7. (AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM 
SAÚDE E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE/FISIOTERAPIA) A Resolução nº 
424/2013 estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia. Segundo essa 
resolução, quanto a responsabilidades no exercício da fisioterapia, assinale a 
alternativa correta. 
A) O fisioterapeuta deve atuar em consonância à política nacional de saúde, promovendo os 
preceitos da saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania somente 
quando exercer a profissão no setor público. 
B) O fisioterapeuta pode substituir a titulação de fisioterapia por expressões genéricas, que 
estejam no seu ramo de atuação, tais como: terapeuta corporal, terapeuta de mão, terapeuta 
funcional, terapeuta holístico, entre outros. 
C) Quanto à divulgação profissional, somente anúncios, placas e impressos devem seguir os 
preceitos do código de ética, estando a Internet livre para a divulgação, sem seguir o código. 
D) Quanto ao sigilo profissional, é proibido ao fisioterapeuta fazer referência a casos clínicos 
identificáveis, salvo quando autorizado pelo cliente/paciente/usuário ou seu responsável legal. 
 
8. (HOSPITAL SANTA MARCELINA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM 
SAÚDE DA FAMÍLIA) Com relação ao Código de Ética Profissional de Fisioterapia e 
 
 
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Terapia Ocupacional, no que diz respeito aos colegas e demais membros da equipe de 
saúde, leia as afirmações a seguir, classificando-as como (V) verdadeira ou (F) falsa. 
( ) O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que solicita para cliente, sob sua assistência, 
os serviços especializados de colega, deve indicar a este a conduta profissional a observar. 
( ) O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que recebe cliente confiado por colega, em 
razão de impedimento eventual deste, reencaminha o cliente ao colega, uma vez cessado o 
impedimento. 
( ) O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional solicitado para cooperar em diagnóstico ou 
orientar em tratamento considera o cliente como permanecendo sob os cuidados do 
solicitante. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta, de cima para baixo. 
A) V, V, V. 
B) V, V, F. 
C) F, V, V. 
D) F, V, F. 
E) F, F, V. 
 
9. (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM 
TERAPIA INTENSIVA) Em relação à bioética em fisioterapia, é correto afirmar que 
A) O fisioterapeuta deve empenhar-se na melhoria das condições da assistência 
fisioterapêutica e nos padrões de qualidade dos serviços de Fisioterapia, mas não 
necessariamente se envolver com as políticas públicas, educação sanitária e as respectivas 
legislações. 
B) Os fisioterapeutas devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de 
qualidade e dos princípios da ética e da bioética, com responsabilidade de atenção e 
resolução do problema de saúde tanto coletivo como individual. 
C) O sigilo dos casos clínicos e identificação de seus pacientes é um princípio da bioética do 
fisioterapeuta, a não ser para exemplificar situaçõesclínicas ou administrativas, como 
instituições de ensino. 
 
 
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D) O fisioterapeuta, no exercício da docência, preceptoria, pesquisa e produção científica, 
deverá nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios deontológicos, 
éticos e bioéticos da profissão e da vida humana, observando que a crítica a teorias, métodos 
ou técnicas seja de forma pessoal, visando ao autor. 
E) O fisioterapeuta, que atua em serviço multiprofissional não tem como princípio bioético 
divulgar sua atividade profissional em anúncio coletivo, observando, assim os preceitos desse 
código e a dignidade da profissão. 
 
10. (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA DA PESSOA E 
DA FAMÍLIA) De acordo com a resolução COFFITO nº 424, de 08 de julho de 2013, que 
estabelece o código de ética e deontologia da fisioterapia, são proibidos ao 
fisioterapeuta algumas condutas. 
Sobre as condutas proibidas ao fisioterapeuta, analise as assertivas e assinale com V 
as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) Inserir, em anúncio ou divulgação profissional, fotografias de pacientes que comparam 
quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado. 
( ) Prescrever tratamento de forma não presencial, salvo em casos regulamentados pelo 
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). 
( ) Abandonar o cliente/paciente/usuário, em meio a tratamento, sem a garantia de 
continuidade de assistência, salvo por motivo relevante. 
 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é: 
A) V V V; 
B) V F V; 
C) V F F; 
D) F V V; 
E) F V F. 
 
11. (UPE, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA COM 
ÊNFASE NA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CAMPO/CUIDADOS PALIATIVOS EM SAÚDE) 
A 
 
 
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alternativa que NÃO pertence ao Código de Ética Profissional da Fisioterapia é a 
A) A responsabilidade do fisioterapeuta por erro cometido em sua atuação profissional é 
diminuída, quando cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma equipe. 
B) O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional prestam assistência ao homem, participando da 
promoção, do tratamento e da recuperação de sua saúde. 
C) São deveres do fisioterapeuta prestar assistência ao indivíduo, respeitados a dignidade e 
os direitos da pessoa humana, independentemente de qualquer consideração relativa à etnia, 
nacionalidade, credo político, religião, sexo e condições socioeconômica e cultural. 
D) O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional tratam os colegas e outros profissionais com 
respeito e urbanidade, não prescindindo de igual tratamento e de suas prerrogativas. 
E) É proibido ao fisioterapeuta desviar, para clínica particular, cliente que tenha atendimento 
em razão do exercício de cargo, função ou emprego. 
 
12. (SESAB/EESP, 2017/Residência Integrada Multiprofissional em Saúde - Fisioterapia) 
A Bioética é uma área do conhecimento que visa indicar os limites e as finalidades da 
intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente 
propostos e denunciar os riscos das possíveis aplicações (LEONE; PRIVITERA; 
CUNHA, 2001). 
Sobre a aplicação dos princípios que norteiam o enfrentamento de questões éticas no 
campo da assistência e da pesquisa em saúde, é correto afirmar que 
A) o princípio da autonomia deve ser considerado em primeiro lugar. 
B) o princípio de justiça diz respeito unicamente à igualdade de tratamento. 
C) o principio de beneficência tem prioridade em relação ao princípio da autonomia. 
D) os indivíduos que têm limitação de autonomia estão inaptos para serem incorporados a 
qualquer processo de tomada de decisão. 
E) o principio de justiça fragiliza a chamada “objeção de consciência”, que representa a 
decisão de um profissional de se recusar a realizar um procedimento, mesmo que aceito pelo 
paciente. 
 
13. (AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL 
EM SAÚDE E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE/FISIOTERAPIA) A interpretação 
 
 
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bioética que prioriza temas públicos e coletivos em detrimento das questões 
específicas, privadas e individuais seria o conceito de bioética 
A) de situações emergentes. 
B) de situações persistentes. 
C) ampliada. 
D) sanitária. 
 
GABARITO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - C 2 - B 3 - C 4 - C 5 - D 6 - A 
7 - D 8 - C 9 - B 10 - A 11 - A 12 - C 
13 - D 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
ALONSO, A.H. Ética das profissões. São Paulo: Loyola, 2006. 
 
 
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http://www.ufrgs.br/bioetica/helsin1.htm>. Acesso em: 17 jul 2017. 
 
 
ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL. Declaração de Helsinque. Disponível em: <http:// 
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/declaracao_de_helsinque.pdf>. Acesso em: 
17 jul 2017. 
 
 
ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL. Declaração de Helsinque. 2013. Disponível em:< 
http://www.amb.org.br/_arquivos/_downloads/491535001395167888_DoHBrazilianPortuguese
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CONSELHO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE CIÊNCIAS MÉDICAS. Diretrizes 
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BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº 424 de 8 de 
julho de 2013. Estabelece o código de ética e deontologia da fisioterapia. Diário Oficial da 
União 1º ago 2013; Seção 1. 
 
 
BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº 10, de 3 de 
julho de 1978. Aprova o código de ética da fisioterapia e terapia ocupacional. Diário Oficial 
da União, Brasília 3 jul 1978; Seção 1. 
 
 
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Sobre o COFFITO 
[acesso em 13 set 2015]. Disponível em: 
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui 
diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em Fisioterapia. Diário Oficial da 
União 4 mar 2002; Seção 1. 
 
 
 
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BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº. 466, de 12 de dezembro de 2012. 
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